NEWSLETTER LICINIA DE CAMPOS SEMANA 50 ALIMENTOS CRUS, ENZIMAS E SAÚDE Virtualmente, todos os seres vivos, incluindo aqueles que cozemos e consumimos, contêm enzimas. As enzimas agem como a faísca inicial para a grande maioria das reações químicas que tornam a vida possível, são “sine qua non” para a vida. Embora a maioria dos alimentos consumidos seja cozida, o que inativa as enzimas contidas neles, todos os alimentos vegetais e animais são derivados de insumos abundantes em enzimas, quando vivos. São encontrados mais de 2500 tipos de enzimas nos seres vivos. Todas as enzimas são proteínas, tipos especiais de proteínas que atuam como catalistas. As enzimas dão ao organismo químico sua vitalidade, literalmente proporcionando um salto inicial ao metabolismo. Mais, as moléculas que quebram nossos alimentos, exercem papel crítico dentro do sistema digestivo. As enzimas da saliva ajudam a quebrar os amidos. As enzimas no estômago ajudam a quebrar as proteínas. As enzimas no intestino ajudam a quebrar gorduras, proteínas e carboidratos de todos os tipos. Quando se consome alimentos crus, frescos, estes alimentos podem ainda conter enzimas ativas. Ao mastigar uma folha de alface récem-apanhada, quebra-se as células da folha, liberando seus nutrientes, incluindo as enzimas. Elas não são automaticamente destruídas pelos ácidos ou temperaturas do trato digestivo. As enzimas no estômago – chamadas de enzimas gástricas – são especialmente destinadas para fazer o estômago funcionar em condições extremamente ácidas e são críticas à nossa saúde. O organismo humano pode se aquecer com a febre, exercícios extremos ou calor de verão, mas não alcançam temperaturas que evitem as enzimas internas de continuarem a funcionar. Nosso trato digestivo têm áreas especializadas para a absorção de moléculas grandes, incluindo enzimas (que são proteínas), retirando-as dos alimentos para a corrente sanguínea. Estas áreas alojam as células M. Estas células são especializadas em liberar seletivamente grandes moléculas para o intestino dentro das nossas células e da corrente sanguínea. A passagem das enzimas de uma mãe para o recém-nascido na amamentação é um bom exemplo de como a célula M funciona. O leite materno contém açúcar do leite, lactose. Uma enzima chamada lactase é necessária para digerir a lactose, mas o corpo infantil ainda não é capaz de produzir enzimas. Assim, a mãe envia lactase junto com seu leite, e desta maneira permite que o bebe faça a digestão e absorva sua lactose. De maneira comum, cozemos os alimentos a temperaturas no mínimo duas vezes mais que a temperatura corporal. Por este motivo, alimentos crus, frescos, vegetais, são nossa fonte primária em enzimas alimentares. A maioria dos alimentos de origem animal representam risco potencial ao serem consumidos crus, devido ao alto potencial em contaminação bacterial. Embora não haja estudos controlados em grande escala para documentar o impacto dos alimentos crus, frescos, contendo enzimas na digestão e saúde, os especialistas no campo da medicina complementar, natural e funcional vêm utilizando suplementação com enzimas com sucesso para tratar vários tipos de problemas de saúde e vêm defendendo a inclusão de alimentos vegetais frescos, orgânicos, crus na dieta. Enzimas digestivas: os alimentos vegetais contêm muitas das mesmas enzimas que os humanos usam para metabolizar diferentes tipos de macronutrientes. Proteases e peptidases, que ajudam a digerir a proteína; lipases, que ajudam a digerir a gordura; e celulases e sacaridases, que ajudam a digerir amidos e açúcares, são exemplos dos tipos de enzimas digestivas que normalmente são secretadas no nosso trato digestivo ou em órgãos próximos como o pâncreas ou fígado. Enzimas antioxidantes: como os humanos, as plantas devem se proteger contra o dano relacionado com a oxidação, e dependem das enzimas para ajudá-las. Um broto recém-germinado, por exemplo, começa a gerar muitas enzimas oxidativas novas em preparação para sua jornada através do solo e para o ar aberto. A dismutase superóxida (SOD) e a catalase (CAT) são exemplos de enzimas oxidativas que acontecem em maiores concentrações nos brotos de plantas jovens. A peroxidase glutationa (GPO) é outro exemplo de uma enzima importante encontrada no corpo humano e nas plantas consumidas. Como funciona Desentoxicação O nosso sistema pode ser limpo pelo consumo de frutas e hortaliças crus, integrais ou em sucos. Como o suco fresco é cheio de enzimas, pode ser digerido sem a ajuda do organismo, assim a energia é poupada para ser liberada para tarefas críticas como cura e rejuvenescimento. Sucos frescos são plenos em enzimas – suas moléculas vivas trabalham com as vitaminas e minerais, acelerando reações necessárias ao organismo humano para funcionar. Os sucos frescos de frutas contêm enzimas que ajudam a quebrar os alimentos no trato digestivo, economizando portanto o trabalho do sistema digestivo. Esta ação economizadora é conhecida como lei da secreção adaptativa das enzimas digestivas. De acordo com essa lei, alguns tipos de alimentos são digeridos por enzimas do próprio alimento, assim o organismo secreta menos de suas enzimas. Isto permite que a energia do organismo seja alavancada para outras funções como reparo e rejuvenescimento. Digestão Vc sente vontade de adormecer após o almoço? No preparo da refeição, as temperaturas excedem facilmente os 40 graus C. Assim, as enzimas de ocorrência natural são destruídas e o organismo precisa produzir suas próprias enzimas digestivas para recolocá-las. Enquanto o organismo estiver ocupado com esta tarefa, há falta de energia para criar enzimas para outras tarefas como limpar, curar e construir células. Esta queda de energia nos torna sonolentos e letárgicos. O consumo de enzimas mortas nos alimentos onera o pâncreas e outros órgãos, partes essenciais na digestão. Alimentos crus, como cenouras e bananas, liberam poderosas enzimas e dão ao sistema metabólico o combustível necessário para quebrá-las eficientemente e absorverem as refeições ingeridas. Esta eficiência otimizada permite que os alimentos crus passem através do trato digestivo em 1/3 a ½ do tempo dos alimentos cozidos. Nutrição Vc sabia que a cocção retira até 80% dos aminoácidos, fibras e vitaminas importantes dos alimentos? Este é o motivo porque consumir alimentos crus é tão importante! Pode-se ver os benefícios saudáveis dos alimentos crus, observando a mudança positiva na pele, pois reflete a condição do resto do organismo. Quando os órgãos e sangue obtém a nutrição necessária, otimizam a aparência da pele. Duas das melhores maneiras de consumir alimentos crus é através de brotos e sucos. Os brotos possuem todos os elementos que uma planta necessita para a vida e desenvolvimento, pois o endosperma das sementes é um depósito de carboidratos, proteínas e gorduras. Esta força viva está cheia de energia, e pode criar novas células e retardar o processo de envelhecimento. Brotos também contêm grandes quantidades de hormônios femininos e masculinos na sua forma mais facilmente absorvível e são ricos em vitaminas. Sucos de frutas e hortaliças são também boas fontes de vitaminas essenciais. Frutas cítricas fornecem dose saudável de vitamina C, suco de cenoura possui altos níveis em vitamina A e muitos sucos verdes contêm grandes quantidades de vitamina E. Os sucos de frutas também são ricos em minerais essenciais como ferro, cobre, potássio, sódio, iodo e magnésio. Estes minerais estão ligados nas plantas na forma mais biodisponível para digestão. Este é o motivo dos sucos representarem maneira fácil de adicionar alimentos crus à dieta diária. Os sucos elaborados com frutas de cor vivas como roxo, vermelho e azul (uvas, cranberries, romã e blueberries) são ricos em antocianinas, e possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A casca de qualquer fruta é onde se encontra a maior concentração das propriedades benéficas. Ao adquirir sucos prontos, procure no rótulo se diz 100% de suco, o que significa também que não é uma bebida adoçada. A única exceção é para o suco de cranberry, que é muito ácido para ingerir puro, mas mesmo assim, há graus de adoçamento. É verdade que muitas plantas exóticas apresentam uma boa variedade de antioxidantes e polissacarídeos, mas TODAS as plantas e sucos de frutas também os possuem. Para cada teste realizado demonstrando o benefício químico do mangosteen ou do aloé ou sei lá do que, pode-se demonstrar o MESMO efeito em estudos de extratos de plantas normais e sucos (suco de uva, suco de laranja, suco de cranberry, suco de tomate, etc). O mais interessante é que os sucos podem fazer parte de um estilo de vida saudável, quando for inconveniente ou impraticável consumir a fruta inteira. Mas a ingestão não se traduz em mais benefícios em saúde, assim limite seu suco a 1 porção por dia. Se quiser fracionar por todo o dia, dilua a porção com água gaseificada. Certifique-se de se manter hidratado com outras bebidas como água, café ou chá (estes últimos 2 também possuem propriedades antioxidantes) e não cometa o erro de achar que um copo de suco pode tomar o lugar de uma dieta balanceada e estilo de vida saudável. Sintomas de deficiências Não há pesquisas nos sintomas de deficiências de enzimas alimentares. A experiência clínica de muitos especialistas da área de saúde sugere que os sintomas relacionados à dispepsia (indigestão), inclusive azia, flatulência, arrotos e a aparição de alimentos não digeridos nas fezes, pode sugerir deficiência em enzimas, pois estes sintomas podem ser causados pela digestão imprópria do alimento, o que ocorre com a deficiência de enzimas digestivas. Toxicidade Não há pesquisa a respeito. As enzimas na forma de suplementos podem causar reações alérgicas devido à introdução de proteínas novas, o que otimiza o risco de reações antigênicas, particularmente em indivíduos imuno-comprometidos. Além disso, a bromelina pode causar reações alergênicas, pois já se demonstrou que promove certos tipos de reações mediadas pelos anticorpos. Impacto da cocção, armazenamento e processamento O cozimento de alimentos em todas as temperaturas padronizadas desnatura as enzimas, destruindo seu funcionamento. A maioria das técnicas de processamento utilizadas pelos manipuladores de alimentos destrói as enzimas naturais encontradas nos alimentos. Os efeitos do armazenamento na integridade das enzimas varia muito, dependendo da temperatura e duração. Quanto mais alta a temperatura e quanto mais longo for o armazenamento, maior propensão de qualquer enzima contida ser desnaturada. Interações medicamentos- nutrientes A bromelina, a enzima encontrada no abacaxi, parece aumentar a absorção de antibióticos, notadamente a amoxicilina e a tetraciclina. Além disso, como a bromelina e a papaína (encontrada no mamão) agem como afinadores do sangue, sugere-se que possam incrementar o efeito da varfarina, aspirina e outros medicamentos anticoagulantes. Interações com os nutrientes Há pesquisas limitadas na interação entre enzimas e nutrientes, embora alguns minerais sirvam como cofator para certas enzimas produzidas endogenamente. Os estudos sugerem que a suplementação pancreática pode reduzir a absorção de ácido fólico. Condições em saúde aconselháveis para o consumo de enzimas. Aumentar a ingestão dietética pode ajudar na prevenção e/ou tratamento das seguintes condições de saúde: má digestão e má absorção; insuficiência pancreática; esteatorréia (diarréia devido à má absorção da gordura); doença celíaca; intolerância à lactose; doenças trombóticas; sinusite aguda; recuperação pós-operatória; injúrias por esportes; reações alimentares adversas. Fontes alimentares Virtualmente todos os alimentos de origem vegetal, frescos, organicamente plantados, e crus são fontes de enzimas. A bromelina é encontrada em abacaxis e a papaína está concentrada em papaias não maduros. Se quiser acessar uma boa tabela, listando todas as frutas e suas propriedades terapêuticas procure: http://www.todafruta.com.br/portal/icNoticiaAberta.asp?idNoticia=6293 Referências: Alternative Medicine Review. Monograph: Bromelain. Altern Med Rev. 1998 Aug;3(4):302-5. 1998. PMID:9727080. Barillas C and Solomons NW. Effective reduction of lactose maldigestion by direct addition of beta-galactosidases to milk at mealtime. Pediatr 79:766-772 1987. Bland J and Berquist B. Nutrient content of germinated seeds. J John Bastyr Coll Naturop Med 1980: 2(1):3-9 1980. Carroccio, A., Guarino, A., Zuin, G., Verghi, F., Berni Canani, R., Fontana, M. et al. Efficacy of oral pancreatic enzyme therapy for the treatment of fat malabsorption in HIV-infected patients. Aliment Pharmacol Ther. 2001 Oct; 15(10):1619-25. 2001. Gailhofer G, Wilders-Truschnig M, Smolle J, Ludvan M. Asthma caused by bromelain: an occupational allergy. Clin Allergy 1988 Sep;18(5):445-50 1988. PMID:3233722. Gardner, M. L. Gastrointestinal absorption of intact proteins. Annu Rev Nutr. 1988; 8:329-50 1988. Gardner, M. L.; Illingworth, K. M.; Kelleher, J., and Wood, D. Intestinal absorption of the intact peptide carnosine in man, and comparison with intestinal permeability to lactulose. J Physiol. 1991 Aug; 439:411-22 1991. Gaspani L, Limiroli E, Ferrario P et al. In vivo and in vitro effects of bromelain on PGE(2) and SP concentrations in the inflammatory exudate in rats. Pharmacology 2002 May;65(2):83-6 2002. Gerbert G. Physiologie. Physiologie. Schattauer Publishing Co., Stuttgart, Germany 1987. Griffin SM. Acid resistant lipase as replacement therapy in chronic pancreatic exocrine insufficiency: a study in dogs. Gut 1989;30:1012-1015 1989. Groff JL, Gropper SS, Hunt SM. Advanced Nutrition and Human Metabolism. West Publishing Company, New York, 1995 1995. Kerneis, S. and Pringault, E. Plasticity of the gastrointestinal epithelium: the M cell paradigm and opportunism of pathogenic microorganisms. Semin Immunol. 1999 Jun; 11(3):205-15 1999. O'Keefe S. The use of lactase enzyme in feeding malnourished lactose intolerant patients. XIII International Congress of Nutrition, Brighton, England 1985: 190 1985. Pizzorno J, Murray M. The Textbook of Natural Medicine. The Textbook of Natural Medicine 1998. Russell RM, Dutta SK, Oaks EV, Rosenberg IH, Giovetti AC. Impairment of folic acid absorption by oral pancreatic extracts. Dig Dis Sci 1980 May;25(5):369-73 1980. Shaw D, Leon C, Kolev S, et al. Traditional remedies and food supplements. A 5-year toxicological study (1991-1995). Drug Saf. 1997;17:342-356. 1997. Trier, JS. Structure and function of intestinal M cells. Gastroenterol Clin North Am. 1991 Sep; 20(3):531-47 1991. Dra Licinia de Campos Graduada em Nutrição (Universidade São Judas Tadeu) com formação autodidata em Gastronomia; pós-graduada em Gestão de Negócios de Serviços de Alimentação (SENAC); curso de especialização em Docência e Didática para Ensino Superior em Turismo e Hotelaria (SENAC); curso de Auditor Líder ISO 22000 (Food Design); ex-redatora do Suplemento Feminino do jornal “O Estado de SP” (1984- 1989); especialização em Antropologia Alimentar através de premiação para o Seminário: “Alimentation et hiérarchies sociales et culturelles” pelo IEHCA na Universidade de Tours, França; participante do programa “Com Sabor” da Rede Mulher por 3 anos; tradutora de diversos fascículos e livros para a Editora Globo; consultora gastronômica- nutricional do site www.sic.org.br (Serviço de Informação da Carne) e do site www.lacteabrasil.org.br; palestrante especializada em Gastronomia e Nutrição; redatora da revista NutriNews há mais de 10 anos com premio Destaque Food Service 2008; docente em vários cursos das unidades SENAC desde 1998; Coordenadora do curso de Gastronomia da Faculdade Paschoal Dantas; Consultora e Assessora Especializada em Gestão Operacional Administrativa de Unidades Alimentares; mestranda pela Universidade de Léon, Espanha do curso Master em Gerontologia – Ciência do Envelhecimento. Contatos comerciais p/ assessoria gastronômica e nutricional em Serviços de Alimentação; preparo de manuais e receituários p/ veiculação em internet, revistas, folhetos, etc; tradução de textos culinários e nutricionais; aulas, palestras e treinamentos em Higiene e Manipulação Alimentar, Cortes e Qualidades das carnes bovinas, suínas e ovinas, Adequação de Métodos de Procedimentos e Cozimentos em Unidades Alimentares, Características da Culinária Internacional por especificidade (européia, asiática, oriental, brasileira, etc). e-mail: [email protected]. Tel: (11) 97376596 EXEMPLO DE DIETA COM ALIMENTOS CRUS Café da manhã: 1 fruta (pêra, maçã, goiaba, figo); 1 fatia de pão integral com mix de grãos; 1 colher (sobremesa) de queijo cottage e ½ colher (sobremesa) de geléia de frutas sem açúcar ou adoçante; 1 xícara de chá verde Lanche da manhã: 1 copo de suco antioxidante (300ml): bata 1 maçã, 2 cenouras, 1 talo de salsão, 1 pedaço pequeno de gengibre com 1 copo de água mineral e coe. Almoço: frango com ervas aromáticas (segue receita), salada de folhas verdes (à vontade) temperada com azeite de oliva, sal e limão; ½ xícara de arroz integral Jantar: 1 prato raso de espaguete ao pesto de rúcula (segue receita); 1 prato de sobremesa de legumes refogados; 1 banana da terra assada em forno (pode ser microondas) com canela. RECEITAS Frango grelhado com ervas (6 porções) 2 colheres (sopa) de salsa picada – 2 colheres (chá) de alecrim fresco picado – 2 colheres (chá) de tomilho fresco picado – 1 colher (chá) de sálvia seca – 3 dentes de alho esmagados – ¼ xícara de azeite de oliva - ½ xícara de vinagre balsâmico – sal e pimenta do reino – 750g de filé de peito de frango Bata no liquidificador todas as ervas: salsa, alecrim, tomilho, sálvia, com o azeite, vinagre, sal e pimenta do reino. Coloque o frango em um refratário e derrame a marinada por cima. Cubra e refrigere por no mínimo 2 horas ou até 48h. Preaqueça a grelha em fogo médio. Retire o frango da marinada e grelhe por cerca de 6 a 7 minutos por lado, ou até que os filés estejam bem cozidos e sem traços rosados no interior. Informação nutricional: 221 kcal; gorduras totais 10,5g; colesterol 66mg. Pesto de rúcula (6 porções de 2 colheres de sopa cada) 2 xícaras de rúcula aparada (cerca de 60g) – 2 xícaras de folhas de espinafre fresco (cerca de 60g) – ¼ xícara (30g) de queijo parmesão ralado – 2 colheres (sopa) de castanhas de caju torrada – 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem – 1 dente de alho grande esmagado (1 colher de chá) – 1 colher (chá) de pimenta calabresa moída (opcional) – sal. Misture todos os ingredientes no processador e processe até ficar uniforme. Sirva misturado com o espaguete. Calcule cerca de 60g de espaguete cru por pessoa. Informação nutricional (do molho): 62 kcal; gorduras totais 5,4g; proteínas 2,1g; carboidratos 1,9g; fibras 0,7g; colesterol 3mg; ferro 0,6mg; sódio 163mg; cálcio 54mg.