PROMOÇÃO DA SAÚDE
DANNIELLA DAVIDSON CASTRO
HISTÓRICO
•
Hipócrates: equilíbrio entre indivíduo e ambiente
•
Século XIV peste na Europa
•
Cultura do horror no Ocidente
•
Renascimento
•
Avanços na física mecânica=homem como máquina
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Década de 70: saúde como ausência de doença
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Louis Pasteur teoria da unicausalidade
•
Etiologia
•
OMS
HISTÓRICO
Século XVIII urbanização acelerada
Industrialização
Impacto na produtividade
Impacto na qualidade de vida (desnutrição, alcoolismos, transtornos mentais, violência)
O CONCEITO DE SAÚDE
Saúde vem do alemão hale (saúde, vigor) e whole (completo, integral), ou seja, “integridade do
corpo”.
Nos campos de batalha da Idade Medieval, a perda da haleness, ou saúde, era devido a um grave
ferimento. (Straub, 2005).
Modelo Biomédico:”Saúde é o silêncio dos órgãos.”
A OMS (Organização Mundial de Saúde) define a saúde como “um estado de completo bemestar físico, mental e social e não simplesmente como a ausência de doenças ou
enfermidades.”
Saúde física+saúde psicológica+saúde social
O CONCEITO DE SAÚDE
A OMS (Organização Mundial de Saúde) define a saúde como “um
estado de completo bem-estar físico, mental e social e não
simplesmente como a ausência de doenças ou enfermidades.”
DOENÇA
•
Anterior à concepção de saúde
•
Mais imediatista
•
Fenômeno sobrenatural
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Influência de demônios
•
Teoria dos Miasmas
•
Modelo religioso/místico
•
Doença como pecado
•
O enfermo era responsável pelo seu sofrimento
DOENÇA
•
Fenômeno que inclui não apenas a participação individual, mas também a social.
•
Doença (disease): Processo fisiopatológico, que determina o estado disfuncional do
organismo;
•
Enfermidade (ilness):Estado subjetivo do indivíduo quanto à doença;
•
Anormalidade (sickness): disfunção
DOENÇA
Papel de doente (Sick role): Afeta o relacionamento com os demais indivíduos normais.Inclui
quatro aspectos:
*Irresponsabilidade do paciente pelo seu estado;
*Dependência em relação a outra instância social;
*Afastamento em diversos graus dos outros papéis sociais;
*Obrigação (compulsoriedade) de buscar saída para esta situação.
DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE
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O BINÔMIO SAÚDE-DOENÇA
“O binômio saúde-doença é um gradiente de
sanidade específico a cada indivíduo ou
comunidade, de equilíbrio entre os ecossistemas
físico, psicobiológico, socio-ecoômico-cultural e
topológico.”(Savastano, 1980)
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SAÚDE-DOENÇA
SAÚDE E BEM-ESTAR
MODELOS DE CRENÇAS EM SAÚDE
A adoção de comportamentos preventivos depende de quatro variáveis:

Percepção de Vulnerabilidade em relação a determinado agravo;

Percepção de Severidade, isto é, que o agravo pode trazer graves consequências à sua
saúde;

Percepção de Benefícios;isto é, o que os comportamentos preventivos podem ajudar;

Barreiras percebidas: obstáculos, desconforto, impedimentos ou qualquer aspecto
negativo que o impeça de adotar comportamentos de prevenção.
O QUE É ENTÃO A SAÚDE?
•
É um bem comum
•
Não é um bem de troca
•
É um direito social
•
Um exercício da cidadania
PROMOÇÃO DA SAÚDE
•
Conceito amplo
•
Não visa doença específica
•
Visa desenvolvimento de pessoas
•
Entendimento e controle da saúde e bem estar
•
Intersetorial
ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
•
São reconhecidos a partir da posição do observador
•
Vários significados
•
Questões metodológicas
•
Possibilidades de ação
•
Visão de mundo
•
Dimensões inter-relacionadas
•
Interface entre Estado e sociedade
•
Entre o público e o particular
•
Entre o individual e coletivo
IMPLICAÇÕES EM SAÚDE PÚBLICA
O ecossistema do binômio saúde-doença mostra que:

As equipes multiprofissionais são o elo para as soluções dos problemas

Os problemas de saúde/doença não podem ser vistos unilateralmente
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STRAUB.R.Psicologia da Saúde.Artmed, 2005.
SAVASTANO.H. Abordagem do binômio saúde-doença e do conceito de personalidade no
ecossistema:implicações em saúde pública. Rev.Saúde pública, São Paulo,14:37-
42,1980.
Dois mineiros, de cócoras, varas de pescar à mão, pitam e proseiam à beira do rio.De
repente, vêem um menino debatendo-se nas águas. Um entreolhar meteórico, ato contínuo
mergulham no rio e retiram o garoto. Retornam à sua prosa, agora entrecortada de momentos de
cisma. A velha binga acende os cigarros de palha, jogados no canto da boca. Passa meia hora e
novo menino aparece no meio do rio. Repetem o gesto, automaticamente, lançando-se na água e
salvando o segundo menino. Retomam os postos e a conversa. Proseiam, como gastar o tempo,
sobre a torpeza das árvores do cerrado. Rápido, um interrompe e observa: “É, cumpadre, hoje o
rio num ta pra peixe” e o outro completa: “Isquisito tá mais pra minino”. Um barulho estranho faz
com que levantem a vista e vejam, no meio do rio, um terceiro garoto, já quase desfalecido.
Imediato, um deles se joga na água. O outro fica de pé, mas não se atira no rio. O que se jogou
convoca: “Cumpadre vamo sarvá mais esse”. A resposta fulminante: “Esse ocê sarva sozinho qui
eu vô pros lado da cabeceira do rio, pegá quem ta jugando esses minino nágua”.
Moral da história: A Promoção da Saúde sempre vai até as causas, é sua vocação, seu
objetivo, seu sentido.
Fonte: Caso mineiro adaptado por E. V. Mendes,
Núcleo Cidades Saudáveis, Esmig, 1999.
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OBRIGADA.
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Promoção da saúde