UFRJ DOR NO IDOSO Vera Mannarino CDCP-HUCFF-UFRJ Janeiro-2010 Dor no idoso ENVELHECIMENTO O termo envelhecimento é frequentemente empregado para descrever as mudanças morfofuncionais ao longo da vida, que ocorrem após a maturação sexual e que, progressivamente comprometem a capacidade de resposta dos indivíduos ao estresse ambiental e à manutenção da homeostase O envelhecimento é complexo e multifatorial Dor no idoso 1980: população brasileira dividia-se, igualmente, entre os que tinham acima ou abaixo de 20,2 anos 2050 essa idade mediana será de exatos 40 anos 2000: 30% dos brasileiros tinha de zero a 14 anos, e os maiores de 65 representavam 5% da população 2050: esses dois grupos etários se igualarão: cada um deles representará 18% da população brasileira www.ibge.gov.br/ Dor no idoso IDADE CRONOLÓGICA Idoso conforme o país: -desenvolvido: 65 anos -em desenvolvimento: 60 anos Dor no idoso Particularidades do envelhecimento Perdas Dor no idoso Paradoxos do envelhecimento Envelhecimento bem sucedido Dor no idoso Paradoxos do envelhecimento Idoso frágil Dor no idoso Particularidades do envelhecimento -Independência -Autonomia Dor no idoso Abordagem da dor no idoso -O envelhecimento cronológico difere do biológico -O envelhecimento acarreta modificações: sociais, psíquicas, comportamentais e funcionais -A interação de fatores genéticos e ambientais é determinante no envelhecimento -Mudanças nos órgãos, na digestão, no apetite, na absorção e metabolismo -Uso prolongado de medicações Dor no idoso Dor -Cirurgias -Condições médicas -Trauma físico Dor no idoso Prevalência da dor persistente -Asilados: 45-80% -Comunidade: 25-50% subavaliada e subtratada Questão ética Dor no idoso Dificuldades -Relutância -“A dor é normal no idoso e no câncer” -Medo das consequências e do uso do opióide -Mais esta queixa e menor relato -Prejuízo sensorial e cognitivo -Comunicação -Múltiplas comorbidades Dor no idoso Consequências Física/funcional Cognitiva Emocional Social Prejuízo Caminhar Apetite Sono Qualidade de vida Dor no idoso Identificar -Causa -Mudanças na característica e intensidade da dor -Condição psicossocial: recreação, condições financeiras, ambiente -Humor, cognição e comportamento -Funcionamento físico (mobilidade, sono e apetite) -Crenças e linguagem -Comorbidades, passado, cirurgias -Deficiência visual, auditiva -Medicamentos -Álcool, drogas ilícitas e tabaco Dor no idoso Avaliar -Atividades de vida diária (AVDs)Katz Banho Vestir Toalete Transferência Continência Alimentar-se -Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs)Lawton Telefone Chegar a locais distantes Compras Preparar comida Pequenos reparos Serviços da casa (limpeza) Lavanderia Controlar medicamentos Gerenciar dinheiro 3= sem ajuda 2= alguma ajuda 1= incapaz Máximo: 27 pontos Dor no idoso Farmacocinética : efeito do processo fisiológico na disposição da droga no sítio de ação Farmacodinâmica: efeito clínico como resultado do uso da droga- receptor British J Clinl Pharmac Vol 57 (1) 2004 Dor no idoso Farmacocinética -Absorção -Distribuição água corporal total, ligação PTNs % de gordura fluxo sanguíneo, massa muscular -Metabolismo hepático -Excreção função renal Clin Geriatr Med 24 (2008) 213–236 Dor no idoso Função renal Clearance de creatinina (Cockcroft-Gault) 140-idade x peso (Kg) 72 x creatinina plasmática (mg/dl) x 0,85 (sexo feminino) Dor no idoso Farmacodinâmica Receptor e homeostase Dor no idoso Medicamentos -Necessidade de ajuste das doses de analgésicos insuficiência renal ou hepática -Interação droga-droga e droga-doença Dor no idoso Reservas fisiológicas /homeostase Água corporal total Massa muscular, óssea e proteínas Densidade do receptor mu Taxa de filtração glomerular Gordura subcutânea Gordura no tronco (acúmulo nos órgãos) Dor no idoso Sistemas -Digestório -Hormônios -Circulatório -Pulmonar -Renal -Hematológico Dor no idoso ABORDAGEM DO IDOSO COM DOR Dor no idoso Determinar presença e causa da dor Presença de comorbidades Medicamentos em uso Procedimentos dolorosos Crenças, atitudes e expectativas Dor no idoso Avaliação física Geral: -Visual e auditiva -CV, respiratório e gastrintestinal, motor Na região da dor: -Deformidade articular, inflamação, trofismo, alterações vasculares Exame musculoesquelético/ neurológico Marcha, equilíbrio e mobilidade → Instabilidade postural Dor no idoso Abordagem da dor Escalas multidimensionais de dor no idoso •F-MPQ •Functional Pain Scale (FPS) •Pain Disability Index (PDI) •BPI and-Short Form •GPM •Multidimensional Pain Inventory (MPI) •Structured Pain Interview (SPI) •Western Ontario and McMaster •Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) •Arthritis Impact Measurement Scale (AIMS) An Interdisciplinary Expert Consensus Statement on Assessment of Pain in Older Persons Dor no idoso Abordagem da dor Escalas multidimensionais de dor no idoso Functional Pain Scale (FPS) 0-Sem dor 1 Tolerável (não impede atividades) 2 Tolerável (mas impede algumas atividades) 3 Intolerável (mas possibilita uso de telefone, assistir TV, ou ler) 4 Intolerável (impossibilita uso de telefone, assistir TV, ou ler) 5 Intolerável (incapaz de comunicação verbal por causa da dor) J Am Med Dir Assoc. 2001;2(3):110-114 Dor no idoso Percepção da dor no idoso Dor no idoso Alteram a percepção da dor no idoso -Coexistência de doenças -Drogas concomitantes -Deficiência cognitiva -Mudanças hormonais Dor no idoso Percepção da dor no idoso Mudanças morfológicas e funcionais SNP fibras mielínicas e amielínicas atrofia axonal condução nervosa fluxo sanguíneo endoneural regeneração neural Capacidade / velocidade nociceptiva fibras C e A delta condução nervosa Clin Geriatr Med 24 (2008) 203–211 Dor no idoso Percepção da dor no idoso Mudanças morfológicas e funcionais SNC conteúdo de beta-endorfina serotonina e noradrenalina síntese de GABA no tálamo concentração de GABA Clin Geriatr Med 24 (2008) 203–211 Dor no idoso Percepção da dor no idoso Experimentos em ratos idosos Gânglio raíz dorsal mRNA tirosina e galamina CGRP, substância P e somastotatina Serotonina e noradrenalina Supra espinhal neurotransmissores Clin Geriatr Med 24 (2008) 203–211 Dor no idoso Percepção da dor no idoso Mudanças morfológicas e funcionais - Limiar de dor: vísceras, cutâneas - Tolerância para dores extremas Clin Geriatr Med 24 (2008) 203–211 Dor no idoso Percepção da dor no idoso Diferenças na neuroanatomia, fisiologia e bioquímica dos nociceptores contribuem para a alteração da percepçãp da dor no idoso Clin Geriatr Med 24 (2008) 203–211 Dor no idoso Manifestações atípicas da dor no idoso Depressão Isolamento social Prejuízo funcional/deambulação Diminuição da mobilidade Distúrbio do sono Declínio cognitivo Dor no idoso PRINCIPAIS PATOLOGIAS DE DOR NO IDOSO Dor no idoso Causas comuns de dor no idoso Musculoesqueléticas, cutânes e doenças sistêmicas Osteoartrite, gota Doença discal degenerativa Osteoporose e fratura Ulcerações cutâneo-mucosas DCV Malignidade Neuropáticas Neuropatia Diabética, pós-herpética, N trigeminal Tumores, radioterapia, QT amputação Dor central pós-AVC Dor radicular secundária a doença degenerativa da coluna Condições reumatológicas AR Polimialgia reumática Fibromialgia Dor no idoso Dor osteomuscular e articular Dor no idoso Neuralgia Pós-Herpética(NPH) Vírus varicela-zoster Dor persistente Dor no idoso Neuropatia Diabética Polineuropatia simétrica distal Causa: isquemia do nervo + hiperglicemia -Forma aguda -Forma crônica -SNS Dor no idoso Outras causas de Polineuropatia Hipotireoidismo Insuficiência renal crônica Alcoolismo SIDA Quimioterapia Dor no idoso Dor lombar Aguda: fratura -Osteoporose -Mieloma múltiplo -Câncer -Aneurisma aorta Início lento: degenerativas -Estenose de canal vertebral lombar Claudicação neurogência intermitente Dor no idoso Dor no amputado Sensação fantasma Dor fantasma Dor no coto Dor no idoso Dor Central -Lesão vascular (infarto, hemorragia e má formação vascular) -Esclerose múltipla -Tumor -Doença de Parkinson -Trauma Dor no idoso Dor Central Pós-AVC (8 a 22%) Principalmente lesão do tálamo Dor no idoso Neuralgia do Trigêmeo +Maxilar +Mandibular Oftálmico Dor no idoso Arterite de células gigantes Dor no idoso Dor pelo Câncer Invasão tumoral Tratamento Herpes zoster Dor no idoso Dor pela úlcera de pressão Dor no idoso Dor na doença de Parkinson Classificação etiológica da dor na DP Dor musculoesquelética Dor: rigidez, acinesia, cãimbras Dor: reumatológica Dor: deformidade esquelética Dor: ombro, face, queixo, mandíbula Dor radicular ou neuropática Dor pela distonia Período off (inclui distonia matutina) Dor: distonia de início de dose, de pico e de final de dose Dor Central Dor período off Dor: início, pico e final de dose Acatisia Acatisia no período off Drogas induzindo acatisia S Pernas inquietas Dor no idoso Dor na doença de Parkinson -Fisiopatologia da dor na D Parkinson -Menor limiar Dor no idoso Dor na osteoporose Doença esquelética sistêmica Diminuição da massa óssea Deterioração da microarquitetura Aumento de sua fragilidade/fratura Dor no idoso Dor na osteoporose O substrato é sempre a fratura Dor crônica postural: Aumento da cifose dorsal +hiperlordose lombar diminuição da estatura Dor secundária a fraturas: Macro(dor aguda) e microfraturas (dor crônica) Fraturas por compressão(aguda-colapso vertebral) Dor por compressão radicular Dor no idoso Dor na osteoporose Dor radicular Perda da altura do disco intervertebral com redução das dimensões verticais do forame intervertebral + compressão da raiz nervosa Dor radicular torácica ou lombar superior Dor no idoso Tratamento Dor no idoso Tratamento medicamentoso da dor no idoso -Iniciar sempre com doses baixas -Medicamentos combinados (atenção) -Prever efeitos colaterais -Polifarmácia Clin Geriatr Med 24 (2008) 275–298 Tratamento medicamentoso -Acetaminofen: doença hepática, renal, má nutrição -Dipirona Dor no idoso Tratamento medicamentoso -AINEs não-seletivo -CV, sangramentos, hepático, renal -COX 2 -menor chance sangramento, se de uso curto -AAS Clin Geriatr Med 24 (2008) 275–298 Dor no idoso Opióides -Codeína (CP450 e 2D6) -Tramadol -Morfina (metabólitos) -Metadona -Fentanil -Oxicodona -Meperidina (metabólito: normeperidina) (NUNCA) Clin Geriatr Med 24 (2008) 275–298 Dor no idoso Opióides -Morfina (metabólitos) -Metadona -Fentanil -Oxicodona -Meperidina (metabólito: normeperidina) (NUNCA) Clin Geriatr Med 24 (2008) 275–298 Dor no idoso Opióides Preconceitos Do próprio paciente ou da família, principalmente se há história de adicção Dor no idoso Opióides -constipação -náusea/vômito -retenção urinária -depressão respiratória Dor no idoso Antidepressivos -ISRS -Tricíclicos: amitriptilina imipramina nortriptilina -Combinação Dor no idoso Tricíclicos Contra-indicações relativas – Hipertrofia prostática com prostatismo – Glaucoma de ângulo fechado Contra-indicações absolutas – Fase aguda do IAM – Bloqueios de ramos bi ou trifascicular Dor no idoso Tricíclicos Amitriptilina- iniciar com 12,5mg Imipramina- iniciar com 10 mg Nortriptilina- iniciar com 10- 25 mg Dor no idoso ISRS fluoxetina: 10-80 mg sertralina: 25-200 mg citalopran: 10-60 mg escitalopran: 5-30 mg paroxetina: 10-60 mg fluvoxamina: 50-150 mg Metabolização hepática, excreção renal Fluoxetina: meia-vida 84 h Dor no idoso ISRS -Nervosismo, ansiedade, insônia, tremor, cefaléia -Náusea, dispepsia, diarréia -Disfunção sexual -Hiponatremia -Fenômenos extra piramidais Dor no idoso Outros antidepressivos bupropiona (IRND): 150-300 mg mirtazapina: 7,5-45 mg venlafaxina (IRNS): duloxetina (CYP 2D6): 60-120 mg Dor no idoso Anticonvulsivantes carbamazepina/ oxicarbamazepina gabapentina ácido valproico topiramato pregabalina Dor no idoso DOR EM PACIENTES COM DEMÊNCIA E OUTROS DISTÚRBIOS QUE ALTERAM A COMUNICAÇÃO Depressão, fase final de vida, delirium, coma, entubação orotraqueal Dor no idoso Sistema nervoso central Envelhecimento cerebral • Alterações morfofuncionais • Neurotransmissores • Depósitos • Plasticidade Dor no idoso Cognição “Aquisição de um conhecimento” Aurélio “Capacidade de entender o mundo, raciocínio, memória e decisões” (Blazer D - Epidemiologia dos Transtornos Psiquiátricos no Idoso, em: Busse EW, Blazer DG - Psiquiatria Geriátrica. 2ª Ed) Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo e outras condições Pacientes com demência/institucionalizados: dor [49-83%] Subavaliada e subtratada Causas: Artrite, fratura quadril prévia, osteoporose, úlcera pressão, depressão, quedas, andar instável O próprio relato da dor Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo e outras condições Linguagem, interpretação da dor e analgésicos -Doença de Alzheimer -Demência vascular -Demência frontotemporal Dor no idoso Cognição Mini exame do estado mental Teste do relógio Dor no idoso Mini-exame do estado mental (Folstein, 1975) Orientação temporal: ano; mês; dia do mês; dia da semana; hora aproximada Orientação espacial: local específico; local genérico; bairro ou rua próxima; cidade; estado Memória imediata: vaso; carro; tijolo Atenção e cálculo:100-7 (cinco pontos) alternativamente: soletrar mundo na ordem inversa Memória de evocação Linguagem: nomear relógio e caneta; repetir: nem aqui, nem ali, nem lá; seguir comando verbal em 3 etapas: "pegue a folha com a mão direita, dobre ao meio e coloque no chão“; Ler e seguir comando escrito "Feche os olhos“; escrever uma frase. Visuo-espacial:copiar um desenho Pontos de corte de acordo com escolaridade >8 anos: 26 pontos; 1-7=18 pontos; analfabeto-13 pontos Dor no idoso Teste do Desenho do Relógio (Sanderland et al.,1989) Desenhe um relógio com todos os números. Coloque os ponteiros marcando 2 h 45 min. Avaliação: 10-6: relógio e números estão corretos 10- hora certa 9- leve distúrbios nos ponteiros 8- distúrbios mais intensos nos ponteiros 7- ponteiros completamente errados 6- uso inapropriado Avaliação: 5-1desenhos dos relógios e dos números incorretos 5-números em ordem inversa ou concentrados em alguma parte do relógio 4-números faltando ou situados fora dos limites do relógio 3-números e relógio não estão conectados. Ausência de ponteiros 2-alguma evidência de ter entendido as instruções, mas o desenho apresenta vaga semelhança com um relógio 1-não tentou ou não conseguiu representar um relógio O Teste do Relógio cobre domínios como a compreensão, planeamento, memória visual, capacidade visuo-espacial, funções motora e executiva, pensamento abstracto e concentração Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo Aspectos da dor -Sensório-discriminativo Sistema lateral de dor (núcleos talâmicos) -Motivacional-afetivo Sistema medial de dor (giro cíngulo anterior e hipocampo) -Cognitivo-avaliativa Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo e outras condições limiar e tolerância -Demência vascular ( motivacional-afetiva: lesão -sensório-discriminativa (tálamo) -Doença de Alzheimer Dimensões da dor substância branca e desaferentação) -motivacional-afetiva (hipocampo e giro do cíngulo) -Demência frontotemporal ( motivacional-afetiva) -cognitivo-avaliativa Clin Geriatr Med 24 (2008) 237–262 Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo e outras condições Delirium Existe grande sobreposição das alterações comportamentais no paciente com delirium e das alterações comportamentais dos pacientes com dificuldade de se comunicar Dor Dor no idoso Delirium -Tipos -Não há teste diagnóstico para identificar a dor -Diagnóstico observacional Clin Geriatr Med 24 (2008) 237–262 Dor no idoso Delirium -Hipervigilância -Fala rápida e barulhenta ou lenta e espaçada -Irritabilidade/ Impaciência -Insultos -Risos -Não cooperação -Euforia/Raiva -Perambulação/ Agitação -Assustado -Resposta motora rápida -distratrilidade -Pesadelos -Pensamentos persistentes -Desatento -Diminuição estado alerta -Letargia/ Movimentos alentecidos/ Imobilidade / apatia Clin Geriatr Med 24 (2008) 237–262 Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo Sintomas Psicológicos e Comportamentais da Demência SPCD Psicológicos: entrevistas com os pacientes, familiares e cuidadores. Ansiedade, humor deprimido, alucinações e delírios Comportamentais International Psychogeriatric Association do International Psychogeriatric Association Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo Dor em pacientes com demência -Alterações padrão sono -Resmungos -Deambulação constante -Resistência à mobilização -Postura corporal rígida -Quedas -Aumento da agitação -Piora cognitiva -Diminuição capacidade funcional -Olhos e dentes apertados -Recusa alimentar -Comportamento inapropriado ou introvertido -Irritabilidade / Impaciência -Agressão física/verbal - da tensão muscular -Delirium / Alucinações -Fascies de medo e tristeza -“Tics” nervosos -Movimentos e falas repetitivos Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo Dor em pacientes com demência Movimentos corporais: - Incoordenados - Rítmicos - Imobilidade da região dolorida - Inquietude Dor no idoso Comportamentos de dor em distúrbio cognitivo -Expressão facial -Verbalização -Movimentos corporais -Alterações na interação interpessoal -Alterações nos padrões da rotina (sono, alimentação) -Mudanças no estado mental (American Geriatric Society Panel on Persistent Pain in Older Adult) Dor no idoso Abordagem da dor em pacientes cognitivamente comprometidos -Próprio relato da dor -Investigar patologias -Observar comportamento (horário, situação) -Relato de outra pessoa -Analgésico (The american society for Pain Management Nursing) Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo Dor em pacientes com demência Nem sempre os quadros são produtivos ou de agitação psicomotora Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo Dor em pacientes com demência • • • • • • • • • • Escalas com 10 itens ou menos Discomfort Scale (DS-DAT173) Checklist of Nonverbal Pain Indicators (CNPI174) Pain Assessment in Advanced Dementia (PAINAD175) Pain Assessment in the Communicatively Impaired (PACI) Patient’s Pain Assessment Instrument (NOPPAIN178) DOLOPLUS-2,179 Pain Assessment Tool in Confused Older Adults (PATCOA 180) Escalas extensas com mais de 10 itens Amy’s Guide,181 Simons and Malabar’s182 scale Pain Assessment in Dementing Elderly Scale (PADE183) Pain Assessment Checklist for Seniors with Limited Ability to Communicate (PACSLAC165) An Interdisciplinary Expert Consensus Statement on Assessment of Pain in Older Persons Dor no idoso Dor em pacientes com demência (PAINAD) 0 1 2 Respiração Normal Ocasionalmente trabalhosa ou hiperventilando Ruidosa, longo FR, CheyneStokes Vocalização Normal Geme ocasionalmente, murmúrio, lamento Grita e chama com frequência. Geme alto, chora Expressão facial Sorrindo, inexpressivo Triste, assustado, franze a testa Careta Postura corporal Relaxado Tenso, agitado, nervoso Rígido, punho cerrado, joelhos flexionados, combativo Necessidade de consolo Sem necessidade Distrai com consolo ou voz Inconsolável Pain Assessment in Advanced Dementia (PAINAD) Nota An Interdisciplinary Expert Consensus Statement on Assessment of Pain in Older Persons Dor no idoso Escala de dor não verbal para adultos em ventilação mecânica 0 1 2 Nota Expressão facial Sem expressão particular ou sorriso Careta ocasional ou lacrimeja ou franze testa Careta frequente ou choro ou enruga a testa Atividade corporal Deitado calmo ou posição normal Procura atenção, segue o examinador ou movimentos lentos e cuidadosos Inquieto, agitado ou reflexos de retirada Defesa Deitado calmo, sem localizar dor Restringe áreas do corpo, tenso Rígido, espástico Sinais vitais Estável últimas 4h Alteração nas últimas 4h: PA >21-30 mm Hg/ FC >21-25 bpm Alteração nas últimas 4h: PA >30 mm Hg/ FC >25 bpm Alteração respitatória Frequência respitatória e Sat O2 basal, confortável no respirador de 10irpm ou queda 5% na Sat O2, moderado discincronismo respiratório de 20irpm ou queda 10% na Sat O2, Severo discincronismo respiratório Strong Memorial Hospital, Univerity of Rochester Medical Center, 2004 Dor no idoso Dor em pacientes com distúrbio cognitivo Dor em pacientes com demência Respostas autonômicas Dor no idoso OBRIGADA [email protected]