Técnico em Radiologia Turma - 093 Noturno Módulo III Trabalho: ABDOMEN - PATOLOGIAS MAIS COMUNS PATOLOGIAS MEMBROS SUPERIORES PATOLOGIAS MEMBROS INFERIORES Orientadora: Profª Claudia Paredes Denise Colin Kátia Luisa da Luz Vanessa Batista de Moura PATOLOGIAS DE ABDOMEM PANCREATITE – causa intraperitonial de abdômen agudo – é a inflamação do pâncreas. Pancreatite aguda – causa: cálculos biliares, ou consumo de álcool Pancreatite crônica – de repetição: Consumo excessivo de álcool; pedras na vesícula;traumatismo abdominal; infecção viral, como a causada pela caxumba; picada de escorpião; ingestão inadequada de medicamentos; tumor; malformação genética. Sintomas de pancreatite: dor abdominal superior; náusea; vômitos; febre; choque Exames: rotina para abdômen agudo (AP DD; AP Ortostase; PA tórax) COLECISTITE causa: intraperitoneal de abdômen agudo É a inflamação da vesícula biliar (órgão acessório da digestão), uma das complicações mais comuns em emergências. A vesícula biliar não pode ser visualizada com técnicas radiográficas convencionais – sem auxílio de contrastes. A colecistite pode ser crônica ou aguda, e desenvolve-se como resultado de um obstáculo mecânico ao esvaziamento da vesícula biliar, representando, portanto, uma enfermidade de caráter obstrutivo. A colecistite aguda é uma emergência médica que se não tratada pode complicar levando à morte. CAUSA: na maioria dos casos, a colecistite é causada por cálculos biliares que bloqueiam o tubo que conduz a bile para fora de sua vesícula biliar. Isto resulta numa acumulação de bile que pode causar inflamação. Outras causas de colecistite incluem problemas das vias biliares e tumores. SINTOMAS: dor constante grave na parte superior direita do abdome; dor que irradia de seu abdômen para o ombro direito ou para as costas à direita; sensibilidade no seu abdômen quando ele é tocado; suor; náuseas e vômitos; febre e calafrios; distensão abdominal EXAMES: Hemograma, hepatograma, AP Abdômen ortostase; tomografia; ressonância magnética e ultrassonografia. ÍLEO PARALÍTICO causa intraperotonial de abdômen agudo O íleo paralítico, ou íleo adinâmico, é a situação em que os movimentos peristálticos cessam temporariamente e então os alimentos não conseguem ser propelidos normalmente através do seu lúmen. Os efeitos clínicos são semelhantes aos de uma obstrução intestinal mecânica, com a diferença de que enquanto nesta é de se esperar que possa haver perfuração intestinal, isso raramente acontece no íleo paralítico. CAUSAS: intra-abdominais: peritonite; isquemia intestinal; laparotomia; diverticulite; hemorragia intraperitonial; pancreatite; pielonefrite; pneumonia; infarto agudo do miocárdio. extra-abdominais: cirurgia abdominal; transtornos eletrolíticos; fraturas pélvicas e da coluna vertebral; fármacos PATOLOGIAS DE MEMBRO SUPERIOR BURSITE NO OMBRO é uma inflamação da bursa sinovial, pode ser causada pelo uso em excesso da articulação, especialmente em movimentos que elevam o braço acima da linha da cabeça, como ocorre na natação, por exemplo, ou pode surgir após movimentos bruscos, como levantar uma mala pesada, pancada direta ou cair no chão e apoiar-se com as mãos, havendo comprometimento articular, por exemplo. EXAMES SOLICITADOS: *As Incidências realizadas são Ap e lateral do ombro. BURSITE NO OMBRO Bursite é uma inflamação da bursa sinovial, um tecido que atua como uma pequena almofada localizada no interior de uma articulação, evitando o atrito entre o tendão e o osso. No caso da bursite no ombro, há dor localizada na parte superior e anterior do ombro e dificuldade no movimento. Seu tratamento consiste, basicamente, no uso de anti-inflamatórios, repouso articular e fisioterapia. CAUSAS: A bursite no ombro pode ser causada pelo uso em excesso da articulação, especialmente em movimentos que elevam o braço acima da linha da cabeça, como ocorre na natação, por exemplo. Atletas, pintores e faxineiras são indivíduos muito propensos a desenvolver a bursite no ombro, devido à prática repetitiva de movimentos. Mas a bursite no ombro pode surgir após movimentos bruscos, como levantar uma mala pesada, pancada direta ou cair no chão e apoiar-se com as mãos, havendo comprometimento articular, por exemplo. SINTOMAS: dor em todo o ombro, especialmente na parte superior; dificuldade em levantar o braço acima da cabeça, devido à dor; fraqueza muscular em todo o braço afetado; pode haver sensação de formigamento local que irradia por todo o braço. ARTROSE DE MÃO/PUNHO também chamada de osteoartrite, é uma doença que ataca as articulações promovendo, principalmente, o desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos, mas que também danifica outros componentes articulares como os ligamentos, a membrana sinovial e o líquido sinovial. A cartilagem articular tem por função promover o deslizamento, sem atrito, entre duas extremidades ósseas durante o movimento de uma articulação. Seu comprometimento pode gerar dor, inchaço e limitação funcional. Pode danificar qualquer junta do corpo, porém afeta mais comumente as articulações das mãos, da coluna, joelhos e quadris. A artrose piora progressivamente com o tempo, e não existe cura. Mas os tratamentos podem retardar a progressão da doença, aliviar a dor e melhorar a função articular. SINTOMAS O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações afetadas, e geralmente piora ao final do dia; *Inchaço, calor, rangidos e limitação dos movimentos nas articulações afetadas também são sintomas comuns; *Rigidez articular também pode ocorrer após longos períodos de inatividade, por exemplo, quando o indivíduo permanece sentado em uma cadeira. A intensidade dos sintomas da artrose varia muito de paciente para paciente. Alguns pacientes podem ficar debilitados por seus sintomas. Outros, podem ter poucos sintomas, apesar da degeneração articular observada na radiografia. Os sintomas também podem ser intermitentes. Não é incomum para os pacientes com artrose das mãos e dos joelhos passarem anos sem apresentar sintomas. EXAMES SOLICITADOS PA/AP LATERAL E OBLÍQUA DA MÃO/PUNHO CAUSAS: A artrose pode ser primária ou secundária. A artrose primária ocorre principalmente devido ao uso excessivo de uma articulação, mas também devido ao envelhecimento natural do indivíduo. Artrose secundária é uma consequência de doenças ou condições que a pessoa tenha. Problemas que podem levar a artrose secundária incluem obesidade, trauma repetido ou cirurgia das estruturas articulares, articulações anormais no nascimento (anomalias congênitas), gota, artrite reumatóide, diabetes, e outros distúrbios hormonais. • TORCICOLO é uma torção do pescoço na qual a cabeça fica inclinada para um lado, enquanto o queixo fica virado para o outro. CAUSAS: não são exatamente conhecidas pelos médicos. Contudo, sabe-se que este problema se dá frequentemente após um traumatismo na coluna cervical ou nos músculos do pescoço e após contusões na coluna ou pescoço. Da mesma forma, um torcicolo pode também estar associado a outras condições médicas, a exemplo de infecções na área da cabeça ou do pescoço e doenças como disquinésias tardias, tumores do pescoço, infecções do sistema nervoso e hipertireoidismo. SINTOMAS: limitação dos movimentos de cabeça; dor de cabeça; tremor da cabeça; dor no pescoço;ombro mais alto de um lado do corpo; rigidez dos músculos do pescoço; inchaço dos músculos do pescoço. EXAMES: AP/PA EM C1 E C2 ESPECIAL - METODO DE FUCH AP/PA PATOLOGIAS - MEMBROS INFERIORES ARTRITE TARSOMETATARSO - A junta (TMT) tarsometatársica é suscetível a lesões de entorses, fraturas dos metatarsos e cuneiformes, osso cubóide, e o desgaste natural. A artrite Tarsometatársica muitas vezes provoca uma queda do arco podal, o que ocorre mais comumente com as articulações segundo e terceiro TMT. O diagnóstico é feito pelo exame clínico com achatamento, observado o arco, e o alargamento da área afetada. CAUSA: a dor é causada pela força de flexão do metatarso, da articulação em questão, e pela palpação da articulação afetada (s). Radiografias mostram estreitamento articular, superfícies irregulares com esclerose das bordas, e esporas nas bordas da articulação e achatamento do arco. Incidências: AP e Perfil TRAUMATISMOS DA PELVE 1. Traumatismos de baixa energia – são as lesões resultantes de pequenos traumatismos como quedas de altura do próprio corpo e em que as lesões mais frequentes são as fraturas dos ramos do ílio e isquiopúbicos. 2. Traumatismos de alta energia – podem causar sangramento intra-pélvico, lesões na uretra e na bexiga, nos nervos, vasos que vão à parte inferior do corpo; neste grupo estão as lesões resultantes de acidentes motorizados e as quedas superiores à altura do próprio corpo. Muitas vezes acontecem lesões torácicas associadas e podem ocorrer: ruptura da bexiga,lesões na uretra, lesões nos vasos ilíacos, lesões no reto e intestino grosso, lesões na vagina, lesões no períneo e nos nervos próximos. EXAMES: Em AP Incidência craneo-caudal (inclinação da ampola de Rx em 60° no sentido do crânio para a pelve, o que nos dá uma melhor visualização do anel pélvico) ou Caudocraneana (inclinação da ampola de 45° no sentido da bacia para o crânio permite uma melhor visualização quer da sínfise púbica, quer dos buracos obturados). JOANETE – HÁLUX VALGO Hálux valgo – popularmente conhecido como joanete, é um desvio lateral acentuado do primeiro pododáctilo, o hálux ou dedão do pé. A expressão latina hallux valgo significa literalmente "grande artelho que se desvia para fora"; hálux é a denominação científica do grande dedo dos pés. Os parâmetros clássicos de incidências são: - ângulos de valgismo do hálux, ângulo intermetatársico I-II, ângulo do valgismo interfalângico, ângulo articular tarsometatársico, grau de subluxação dos sesamóides e comprimento relativo dos metatársicos - continuam sendo as mais importantes incidências na avaliação radiológica.. Além disso, o formato da falange proximal do hálux, bem como a relação de suas superfícies articulares com seu eixo médio deve ser criteriosamente analisado antes de qualquer procedimento. Dessa observação surgem os ângulos articulares proximal e distal da falange proximal (AAPFP e AADFP).