A contrução do conhecimento com os cidadãos para o progresso da sociedade na coresponsabilidade para o bem estar de todos Samuel Thirion, Administrador da Divisão I&A Coesão Social do Conselho da Europa Coloquio Internacional Cidadania na Sociedade do Conhecimento, Lisboa, 3 e 4 de Dezembro 2012 Plano da conferência I. O quadro conceptual e político II. O Plano de Acção para a coesão social do Conselho da Europa III. A metodologia SPIRAL para a sua aplicação IV. A construção dos conhecimentos com os cidadãos nos diversos ciclos de SPIRAL 1- O quadro conceptual e político Origem: o conceito de coesão social o conceito de coesão social foi introduzido por Durkeim no século XIX. Referia-se aos laços sociais e o sentimento de pertença a uma mesma comunidade (conceito sociológico) o Conceito é retomado nos anos 1980 com um sentido político, primeiro pela Commissão Europeia (coesão economica e social para os fundos estructurais) e depois pelo Conselho da Europa a partir de 1997. Desde então entrou em muitas políticas governamentais Porque o CoE a introduziu este conceito 1949: Criação do Conselho da Europa sobre a base de 3 valores fundamentais: direitos do homem, democracia e Estado de Direito progressos realizados em termos políticos mas dificuldades em assegurar os direitos sociais a partir dos anos 1970 nao é possivel atingir o direitos do homens somente com os governos, é um problema de sociedade 1997:Segunda Cimeira do Conselho da Europa: introdução do objectivo de coesão social 2000: Estratégia de Coesão social primeira versão, revista en 2004, puis 2007 e 2010. a definição proposta pelo Conselho da Europa Capacidade partilhada (coresponsabilidade ou RSP) a coesão social é a capacidade da sociedade em assegurar o bem estar de todos os seus membros Incluindo as gerações futuras Assegurar no sentido de evitar as tendências as disparidades na sociedade Incluindo o accesso equitativo aos recursos disponíveis, o respeito da dignidade na diversidade, a autonomia personal e colectiva e a participação responsavel As componentes da coesão social três componentes da coesão social: A arvor da coesão social Siuação das pessoas (bemestar/ mal-estar) actores et acções Comp de base Laços Conhecimentos Valores Confiancia/ Desconfiança a coesão social comme objectivo bem-estar de todos, gerações futuras incluidas Primeiro objectivo : o bem-estar de todos (gerações futuras incluidas) Segundo objectivo : a capacidade dos actores em assegurar o bem-estar de todos sem pesar sobre o bem estar das gerações futuras Capacidad em actuar conjuntam ente para este Conhecimentos objectivo Condição para os atingir : a coresponsabilidade /RSP partilhados: visão comum, métodos Valores comums: solidarieda de, ética Laços transversais Confiança Convergência com os debate sobre o progresso Convergência com os debates sobre progresso da sociedade frente ao limites do PIB Anos 1970: o problema é posto pelo Club de Rome e outras ONG En 2004 A OCDE lança o projecto global «medir o progresso da sociedade» Desde fin 2007 a Commissão Europeia lançou um programa específico « para além do PIB » En 2008 o governo françês constitui uma comissão com 2 premios Nobel (Stiglitz e Sen). A seguir outros países lançam processos similaires: Reino Unido, Alemanha, Italia, etc. Os conclusões são as mesmas: o PIB não é suficiente e o progresso tem que ser repensado em relação ao bem-estar dos humanos e da terra em geral. o bem-estar tem que ser definido pelos cidadãos Cambiar de visão do progresso De uma visão de um mundo com recursos ilimitados a uma de um mundo com recursos limitados : Consequência : o crescimento dos mais ricos torna impossível o dos mais pobres (inverso do paradigmo de Rostow). necessidade de repensar o progresso da sociedade em termos de reducção das desigualdades em termos de crescimento, não das riquezas produzidas (medidas pelo PIB) mas de crescimento da capacidade em assegurar o bem-estar de todos com o minimum de pressão sobre os recursos naturais e, em todos os casos, sem pesar sobre o bem-estar dos gerações futuras). objectivo 1 do progresso : o bem-estar de todos. objectivo 2 do progresso: a capacidade em o assegurar sem pesar sobre as gerações futuras. Os objectivos 1 e 2 são estreitamente ligados Conceito chave de coresponsabilidade para o bem-estar de todos e de procura da melhor efficiencia global para o bem-estar de todos o bem-estar de todos o bem-estar, por oposição ao mal-estar /sufrimento, é a expressão universal das aspirações de todo ser humano. O bem-estar de todos é portanto o objectivo ultimo da sociedade. a definição do bem-estar de todos, na sua diversidade e multi-dimensionalidade, é dos cicadões: questão chave de democratia o bem-estar de todos entende-se sem exclusão, inluindo as gerações futures: uma parte da humanidade não pode viver no bem-estar si outros estoa no mal-estar ou si consegue pesando sobre as gerações futures bem-estar individual e colectivo são indissociaveis o objectivo de bem-estar de todos, gerações futuras incluidas, implica de dar prioridade 1) as situações de malestar (exclusão, pobreza, vulnerabilidade) e 2) a melhor utilização dos recursos existantes CONVERGENCIA COM OS OBJECTIVOS 2020 da UE, NOMEADAMENTE DE LUTA CONTRA A POBREZA Mutlidimensionalidade do bem-estar, exprimido pelos cidadãos (resultado de uma base de dados de mais de 100.000 critérios exprimdos em 17 paises) F- EQUILÍBRIOS PESSOAIS F00 - Equilíbrios pessoais em geral F01 - Equilíbrio físico e saúde F02 - Autonomia, liberdade F03- Utilização do tempo e equilíbrio entre as actividades F04 - Equilíbrio mental/emocional F05- Espiritualidade e religião F06 - Equilíbrio nas relações à sociedade F07 - Desenvolvimento pessoal G- SENTIMENTOS DE MAL-ESTAR/BEM-ESTAR G00 - Sentimentos de mal-estar/bem-estar em geral G01 - Autoestima/vergonha G02 - Satisfação/frustração G03 - Serenidade/medo G04 - Stress / Tranquilidade G05 - Alegria/tristeza H- ATITUDES E INICIATIVAS E- EQUILÍBRIOS SOCIETAIS E00- Equilíbrios societais em geral E01 - Afirmação e trasnmissão valores e identidades E02 - Cortesia, respeito e tolerancia E03 - Solidariedade, partilha e transmissão dos saberes e dos recursos E04 - Co-habitação social E05 - Equilíbrios económicos E06- Equilíbrios demográficos E07 - Equidade e mobilidade social E08 - Inclusão/exclusão E09- Violência e paz E10 - Relações entre sociedade e o meio ambiente E11- Progresso técnico e científico H00 - Atitudes e iniciativas em geral H01 - Trabalho sobre si/Respeito de si próprio H02 - Actividades e iniciativas privadas H03- Atitudes/ ser sociável H04 - Encontrar/ouvir, ser solidário H05 - Responsabilidade H06 - Comprometer-se na sociedade H07 - Dinâmica, vontade colectiva D- RELAÇÕES PESSOAIS D00 - Relações pessoais em geral D01 - Casal/relações sexuais e/ou sentimentais D02 - Vida de família/relações familiares D03 - Amizade/amigos D04 - Relações de vizinhança D05 - Relações no lugares de actividade (trabalho, escola, ...) D06- Ligações com animais C- RELAÇÕES COM E ENTRE AS ORGANIZAÇÕES A- ACESSO AOS MEIOS DE SUBSISTÊNCIA A00 - Acesso aos meios de subsistência em geral A01 - Alimentação A02 - Cuidados e medicamentos A03 - Alojamento A04 - Vestuário A05 - Educação/Formação A06 - Emprego/trabalho/actividade A08 - Poder de compra/acessos às finanças A09 - Serviços à pessoa A10 – Mobilidade A11- Informações/ intercâmbios C00- Relações com e com as organizações C01 - Direitos fundamentais/reconhecimento C02 - Funcionamento da justiça C03 - Concertação/democracia C04 - Transparência/comunicação C05 - Organização, gestão finanças C06 - Acesso, informações e contactos B- QUADRO DE VIDA B00 – Quadro de vida em geral B01 - Salubridade/poluição/ruido B02 - Infra-estruturas, equipementos e redes B03 - Serviços e comércios de proximidade B04 - Espaços de vida social B05 - Méteorologia e fenomenos naturais B06 - Ambiente e paisagem B07- Quadro de produção e trabalho a coresponsabilidade Entende-se por coresponsabilidade (ou responsabilidade social partilhada) o facto, para cidadãos e instituções publicas e privadas de acordar-se sobre objectivos, nomeadamente o do bem-estar de todos, gerações futuras incluidas e de actuar conjuntamente para os atingir, no quadro de compromissos mutuais tomados por consenso, no respeito da diversidade. a mais-valia da coresponsabilidade Partindo do esquema geral recursos actividadesbem-estar de todos A coresponsabilidade para o bem-estar de todos permite de: recursos - naturais - equipamentos, infraestructuras - Tempo - métodos /métodos bem-estar DE todos : 2- Desenvolver a - material 1- Melhor (emprego, multidimenutilização sionalitdades do alojamento, recursos educação, etc) ACTIVIDAD impacto das existentes - Quadro de ES (uma a actividades no (mais uma ou bem-estar de todos vida valorizado, - relaçional como e 3- Reduzir em mutualizados) - Eq societal conjunto) prioridade as e melhor situações de mal- - Eq.pessoal preservação, - sentimentos estar dos mais transmissão -attitudes, desfavoridos O que implica a coresponsabilidade a coresponsabilidade implica a partilha: dos objectivos: bem-estar de todos assegurando a transmissão dos recursos e riquezas as gerações futuras dos conhecimentos sobre a situação presente em relação a estes objectivos dos conhecimentos sobre o impacto das actividades das reflexões sobre as escolhas, dos recursos (direito ao accesso equitativo aos recursos) revisão dos modos de produção dos conhecimentos e das acções 2- o plano de acção para a coesão social do Conselho da Europa O processo desde 2005 2005: Inicio do primeiro processo piloto em Mulhouse (França) bases metodologicas para o processo de coesão social a nível local 2006: Primeiras aplicações em estruturas e instituições (empresas, escolas, serviços publicos) . A partir de 2007: Extensão em outras regiões da Europa (Timisoara–Romenia, Rovereto - Italia, Paris – France) eAfrica sistematização da abordagem (dimensões universais do bem estar, software para construir indicadores a partir dos criterios de mal-bem estar A partir de 2009: Parceiria com a região Wallonia na Bélgica para a construção de indicadores a nível regional A partir de 2008: Intercambios com expêriencias similares a nível mundial 2010: Publicação do segundo guia metodologico e lançamento do Plano de Acção para a Coesão Social A Plano de acção para a coesão social O Plano de Acção para a coesão social do Conselho da Europa baseia-se sobre o cruzamento entre dois tipos de abordagens: 1. 2. Uma ascendente partindo dos processos de construção da coresponsabilidade para o bem estar de todos com os cidadãos a nível local para elaborar objectivos e indicadores de bem estar aos níveis regional, nacional e europeu Uma descendente consistindo em reanalisar as políticas e os instrumentos jurídicos a nível nacional e europeu a partir destes objectivos e indicadores para os tornar mais adequados as expectativas dos cicadãos e permitir a sua apropriação a nível local Evolução do plano de acção CS o plano de acção para a coesão social foi lançado em Outubro 2010 em Skopje (Macedonia) Ponto da situação fim-2012: 15 Estados Membros participam : Bélgica, França, Romenia, Portugal, Italia, Grecia, Letonia, Polonia, Sueda, Luxemburgo, Russia, Turquia, Bulgaria, Espanha, Malta, Alemanha + 2 paises africanos (Cabo Verde, Gabão) O plano de acção do CoE em Portugal Realizados: Um protocolo de acordo a nível nacional 2 regiões pilotos (Grande Lisboa e Norte Littoral) Em curso: Alargamento progressivo a todas as redes sociais do paises através uma rede de « dinamizadores SPIRAL ») 4- A metodologia S.P.I.R.A.L. (Societal Progress Indicators for the Responsibility of All) S.P.I.R.AL Concebida inicialmente para concretizar a estratégia e o plano de acção para a coesao social do Conseilho da Europa, SPIRAL é hoje: uma metodologia co-construida de progresso (comunidade de 200 municipios e actores colectivos de 17 paises) para a capacidade da sociedade em assegurar o bem-estar de todos, gerações futuras incluidas pelo desenvolvimento da coresponsabilidade. Construir a coresponsabilidade para o bem-estar de todos Construir a coresponsabilidade para o bemestar de todos em diversos espaços de vida: 1) territoriais (cidade, bairro, aldeia), 2) institucionais (empresas, escolas, hospitais, etc.), criação de un grupo de Coordenação local representativo de todos os actores do espaço de vida (primeira etapa do processo) (Em Portugal: as redes sociais) Esquema geral dos processos a nível local Esquema geral dos processos a nível local 1- Constituição do Grupo de Coordenação Esquema geral dos processos a nível local 1- Constituição do 2- Definição dos Grupo de Coordenação objectivos do progresso (critérios e indicadores) Esquema geral dos processos a nível local 1- Constituição do Grupo 2- Definição dos de Coordenação objectivos do progresso (critérios e indicadores) 3- Medições/ avaliações Esquema geral dos processos a nível local 1- Constituição do Grupo 2- Definição dos de Coordenação objectivos do progresso (critérios e indicadores) 3- Medições/ avaliações 4Projeções / comparações Esquema geral dos processos a nível local 1- Constituição do Grupo 2- Definição dos de Coordenação objectivos do progresso (critérios e indicadores) 3- Medições/ avaliações 4Projeções / comparações 5- decisões/contratos Esquema geral dos processos a nível local 1- Constituição do Grupo 2- Definição dos de Coordenação objectivos do progresso (critérios e indicadores) 3- Medições/ avaliações 6Realização das acções e dos planos de acção 4Projeções / comparações 5- decisões/contratos Esquema geral dos processos a nível local 1- Constituição do Grupo 2- Definição dos de Coordenação objectivos do progresso (critérios e indicadores) 3- Medições/ avaliações 7 – avaliações ex post 6Realização das acções e dos planos de acção 4Projeções / comparações 5- decisões/contratos Esquema geral dos processos a nível local 1- Constituição do Grupo 2- Definição dos de Coordenação objectivos do progresso (critérios e indicadores) 3- Medições/ avaliações 7 – avaliações ex post 6Realização das acções e dos planos de acção CICLO DE PROGRESSO 5- decisões/contratos 4Projeções / comparações Esquema geral dos processos a nível local 2- Definição dos objectivos do progresso (critérios e indicadores) 1- Constituição do Grupo de Coordenação 8-review / capitalizing 3- Medições/ avaliações 7 – avaliações ex post 6Realização das acções e dos planos de acção CICLO DE PROGRESSO 5- decisões/contratos 4Projeções / comparações Esquema geral dos processos a nível local 2- Definição dos objectivos do progresso (critérios e indicadores) 1- Constituição do Grupo de Coordenação CICLO DE CONCERTAÇÃO 8-review / capitalizing 3- Medições/ avaliações 7 – avaliações ex post 6Realização das acções e dos planos de acção CICLO DE PROGRESSO 5- decisões/contratos 4Projeções / comparações Os três ciclos de progresso 8- Fazer o balanço do ciclo e preparar o seguinte 7- Co-avaliar ex-post 1- mobilizar /organizar 2- Co-definir o objectivo de progresso (Bem-estar de todos) 3Co-avaliar ex-ante 6- Realizar 5- Co-decidir/ comprometer-se 4- Projetar/comparar Os três ciclos de progresso 8- Fazer o balanço do ciclo e preparar o seguinte 1- mobilizar /organizar 2- Co-definir o objectivo de progresso 7- Co-avaliar ex-post (Bem-estar de todos) ciclo 1 3Co-avaliar ex-ante 6- Realizar 5- Co-decidir/ comprometer-se 4- Projetar/comparar Os três ciclos de progresso 8- Fazer o balanço do ciclo e preparar o seguinte 1- mobilizar /organizar 2- Co-definir o objectivo de progresso 7- Co-avaliar ex-post (Bem-estar de todos) ciclo 1 ciclo 2 3Co-avaliar ex-ante 6- Realizar 5- Co-decidir/ comprometer-se 4- Projetar/comparar Os três ciclos de progresso 8- Fazer o balanço do ciclo e preparar o seguinte 1- mobilizar /organizar 2- Co-definir o objectivo de progresso 7- Co-avaliar ex-post (Bem-estar de todos) ciclo 1 ciclo 2 ciclo 3 3Co-avaliar ex-ante 6- Realizar 5- Co-decidir/ comprometer-se 4- Projetar/comparar caracteristicas dos três ciclos ciclo 1: preparação do grupo de coordenação (rede social) ciclo 2: Mobilização dos cidadãos ciclo 3: Mobilizaço a de todos quem ? Novidade Rede social + Tomada em conta da multidimensiona lidade do bem estar Acções imediatas de luta contra a pobreza e melhora utilização dos recursos dispo - Conhecimento partilhado da situação do territorio e estratégia partilhada de mobilização Implicação forte dos cidadãos desenvolvimento da coresponsabilidade para lutar contra a pobreza o bem-estar de todos e a melhor utilização e preservação de recursos - plano de acção para o desenvolvimento da coresponsabilidade - Pacte territorial Integração de todas as políticas geralização da coresponsabilidade no território - projecto territorial de coresponsabilidade consultações Rede Social + cidadãos (grupos homogéneos) e actores colectivos interessados todos os cidadãos e actores do Prioridades Resultados esperados Tarefas de cada fase fases 1 2 1 Constituição grupo de coordinação Definição objectivos e primeira planificação do processo Diagnostico das situações de pobreza ciclo Constitução grupos homogéneos (GH) 1ère reu GH : Collecte critério s segundo reunião GH : Restitução, validação, 4ème questão, refleçãos sobre acções ciclo 3 Traitamentos no ESPOIR Tratamento/ sin tese 2 ciclo 4 5 6 7 8 Identific aação e contactos com criadores Elaboração de hipoteses de acçoes possiveis de coresponsailidade (Applicação) (Co-avaliação expost) plano de mobilização dos actores e cidadãos Applicação do plano Co-avaliação do plano de acção Elaboração e diffusão pacte territorial en vue de un projecto territorial Realisação do projecto territorial de coresponsabilidade Co-avaliação do projecto territorial de corseponsabilidade Preparação mutualisação com doutros territórios, voisins ou não processos efeitos multiplicadores procurados Reflexão estratégica 1ère esboço de plano mobilização dos actores colectivos Co-avaliações participativas Campagne assinatura pacte territorial por cidadãos Auto-inquéritos participatives sobre situação bem-estar e projectos de vida Construcção dos indicadores de progresso dans o BET e dos inquéritos 3 Alargamento do grupo de coordenação a todos os sectores e mutualisação dos objectivos e acções autour do bem-estar de todos sem utilização de recursos não renouvelabes Legenda : Reuniões, Encontros Acções multiactores no terreno Finalisação plano de acção para o desenvolvimento da coresponsabilidade e engagements com os cidadãos Confrontação e definição concertee dos modalida des de engagement Renco-tre presentação project o terrirorial Travaux dos facilitadores com l’appui do grupo de Coordinação individuais 4- Aconstrução dos conhecimentos com os cidadãos nos três ciclos successivos de SPIRAL Primeiro ciclo: Construir uma visão comum no Grupo de Coordenação (rede social no caso de Portugal) Construção de conhecimento partilhado no seio do Grupo de Coordenação: 1.Conhecimento partilhado das situaçoes de exclusao social, mal estar e pobreza no territorio, analisadas com os critérios dos cidadãos 2.Conhecimento partilhado dos recursos, inclusivamente recursos em iniciativas e potencial inovador interno e externo ao territorio 3.Conhecimento partilhado sobre as pistas essenciais a seguir para desenvolver a coresponsabilidade par o bem estar de todos, geraçoes futuras incluidas 4.Eventualmente primeiras experiências realizadas em comum 5.Estratégia de mobilização dos cidadãos elaborada e consensualizada Segundo ciclo: Construir uma visão comum com os cidadãos 10 caracteristicas fondamentais a procurar: Processos que: 1.visem a construcção de uma visão partihada, individual e colectiva (diferença fundamental com as abordagens individuais do bem-estar, por exemplo nas empresas) 2.Não impoem um ponto de visto a priori: processos abertos (diferênça fundamental com os inquéritos e estatísticas classicos) 3.não partem dos problemas/necessidades imediatos mas do « bem viver conjuntamente» (diférênça fundamental com abordagens participativas classicas) 4.assegurem um direito a palavra igual para todos; 5.Assegurem uma expressão direita dos interesses sem representação intermediário 6.Sejam inclusivos da diversidade dos pontos de vista; 7.Permitem a produção de sínteses pelos proprios participantes nas reuniões de confrontações (diferênça com a delegação da síntese ao relator) 8.Permitem uma elaboração facil de sínteses a diferentes níveis; 9.Vão directamente a acção concertada e a sua realização 10.sejam autoreproductíveis/auto-extensíveis e portanto a) attraientes, trazendo uma verdadeira mais-valia a quem participa e b) facilmente transmissíveis e reproductíveis. Segundo ciclo: primeira reuniao com os cidadãos Definição aberta do bem-estar com os cidadãos (segunda etapa do processo): 3 questões em pequenos grupos homogéneos de 7 a 12 pessoas produção de um grande numero de critérios de mal-estar/bem-estar Produção de sínteses utilizando a grelha Segundo ciclo :Segunda reunião com os cidadãos Segunda reunião de restituição e ligação a acção com 6 momentos: 1- Restituição e validação da síntese; 2- 4a questão; 3- Descoberta dos resultados estatísticos; 4- Propostas de acções de cada grupo homogéneos; 5- concretização das acções em grupos heterogéneos: primeiro esboco de um plano de acção 6- Definição de uma estratégia de demultiplicação dos grupos homogéneos 3° ciclo: repensar os indicadores em termos de indicadores de progresso, SPIRAL propoe varios saltos qualitativos: de um campo de valor quantitativo a um caminho de progresso com diversos niveis /escaloes Introducção de uma escala de significação transversal Indicadores que permitem de passar dos conhecimentos a acções repensar os indicadores 1 Situação muito insatisfactoria 2 Situação insatisfactoria 3Situação media 4 Situação boa 5Situação ideal Situação de risco de degradação em cadeia et/ou de irreversibilidade Situação não satisfactoria mas sem risco a curto prazo Situação satisfactoria mas sem ter atingido o objectivo do progresso o objectivo de progresso é atingido mas sem garantia da sua durabilidade o objectivo de progresso é atingido em aiant a garantia da sua durabilidade escalão (sentido commun) Significação Designação do Escala de significação transversal dos indicadores de progresso: 5 escalões o escala aplicavel ao progresso no bem estar de todos mas também ao progresso na pressão sobre os recursos e nos indicadores de progresso nos acções (seguimento da sua realização, avaliação de impacto). repensar os indicadores 1 Situação muito insatisfactoria escalão (sentido commun) Significação Designação do escala de significação transversal dos indicadores de progresso: 5 escaloes Situação de risco de degradação em cadeia et/ou de irreversibilidade 2 Situação insatisfactoria 3Situação media 4 Situação boa Fio verde da soutenabilidad a atingir Fio vermelho a não ultrapassar Situação não satisfactoria mas sem risco a curto prazo 5Situação ideal Situação satisfactoria mas sem ter atingido o objectivo do progresso o objectivo de progresso é atingido mas sem garantia da sua durabilidade o objectivo de progresso é atingido em aiant a garantia da sua durabilidade escala aplicavel ao progresso no bem estar de todos mas também ao progresso na pressão sobre os recursos e nos indicadores de progresso nos acções (seguimento da sua realização, avaliação de impacto). repensar os indicadores Applicação aos indicadores de progresso no bem-estar (um indicador para cada componente do bem-estar) Escaloes 1- situação muito insatisfactoria 2- Situação insatisfactoria 3Situação media 4Situação boa 5Situação ideal Expressão geral não ter e não ter a possibilidade de ter não ter mas ter a possibilidade de ter ter mas sem a qualidade requerida para estar bem ter com a qualidade requerida para estar bem mas sem certeza da sua durabilidade ter com a qualidade requerida para estar bem com uma certa certeza da sua durabilidade exemplo: componen te «emprego » não ter emprego e não poder ter (por ex. porque não ter emprego mas ter a sem formação de possibilidade base, discriminado, de ter ter um emprego mas insatisfactorio ter um emprego e estar satisfeito (por outras razoes,..) (por exemplo porque não reconhecido, mal pago, sem futuro profissional, outros,…) Idem com a certeza de poder o guardar ex. porque é reconhecido não mal pago, com futuro profissional, etc) mas sem certeza de poder o guardear repensar os indicadores Construcção de um indicador de progresso de bem-estar para uma componente do bem-estar Tomar todos os critérios de mal-estar/bem-estar correspondentes a uma componente Considerar que todo critério é binario: pode ter semanticamente uma expressão negativa (para o mal-estar) e uma expressão positiva (para o bem-estar)* exemplo: não ter uma casa confortavel/ ter uma casa confortavel Todos os critérios estão exprimidos em cada um dos 5 escaloes mas a sua expressão evolue do negativo ao positivo entre escalões escalões Champ de valeurs 1- Situação muito 2- Situação insatisfactoria insatisfacto ria todos os critérios estão em a sua expressão negativa 3- Situação media 4- Siuação boa 5- Situação ideal todos os critérios estão em a sua expressão positiva *Attenção: bem distinguir a sintaxe e o sentido semantica do critério: uma expressão negativa na sintaxe pode corresponder a uma expressão semanticamente positiva (por exemplo “não estar no dessemprego « ) ou o inverso (por exemplo “estar discriminado”) repensar os indicadores As 4 categorias de critérios (P,O,Q,S) 1 Situação muito insa tisfactoria 2 Situação Insatisfac toria 3 Situação media 4 Situação boa 4Situação ideal 1- critérios de Possibilidade Expressão negativa Expressão positiva Expressão positiva Expressão positiva Expressão positiva 2- critérios de Obtenção Expressão negativa Expressão negativa Expressão positiva Expressão positiva Expressão positiva 3- critérios de Qualidade Expressão negativa Expressão negativa Expressão negativa Expressão positiva Expressão positiva 4- critérios de Soutenabilidade Expressão negativa Expressão negativa Expressão negativa Expressão negativa Expressão positiva Redacção de indicadores que seja adaptada a inquéritos individuais ou colectivos e permita agregações entre diferentes niveis territoriais repensar os indicadores Classificação dos critérios por categorias – exemplos de critérios para o indicador “emprego” critérios de Possibilidade critérios de Obtenção critérios de Qualidade não ter/ter de formação profissional Ëtre/não estar discriminado nos recrutamentos Etre/não estar invalido não ter/ter um emprego Estar/ não estar no desemprego não estar/estar reconhecido no seu trabalho não ter/ter boas relações com os seus colegas ter/não ter um trabalho duro não estar/estar correctamente pago não poder/ poder conciliar o seu trabalho com a sua vida familiar e de cidadão critérios de Durabilidade não ter/ter um CDI Ëtre/ não estar numa empresa fragil não ter/ter um ter um futuro profissional Note: Os critérios estão exprimidos aqui na sua forma binaria: expressão negativa/expressão positiva repensar os indicadores Redacção dos indicadores de progresso no bem-estar para os adaptar aos inquéritos individuais e permitir agregações entre niveis territoriais Transformar os critérios em proposições (do infinitivo a primeira pessoa do presente) : os critérios de possibilidade e de obtenção estão transformados em proposições negativas e os critérios de qualidade e de durabilidade em proposições positivas todos os critérios que têm o mesmo sentido estão transformados numa so e mesmo proposição para ter uma so proposição por ideia o software ESPOIR permite realizar facilemente estas operações e de construir automaticamente os indicadores. repensar os indicadores exemplo de indicador redigido para inquérito individual A03: alojamento Situação muito insatisfactoria Situação insatisfactoria Situação satisfactoria ou boa Nao tenho alojamento decente m e nao posso ter m porque: Nao posso pagar a renda Tenho um alojamento decente m Posso ter m mas: m Até agora nao encontrei Nao poderia tratar dele m As propostass de alojamento nao me convem Nao consigo viver sozinho m outros (completar) Nao existe alojamento que seja adaptado a minha infirmidade m outras razoes (completar): Situação ideal e: impor tante Etenho a certeza de o poder guardar porque: import ante m r Pertence-me e nao tenho mais dividas m r sufisamente grande para minha familia m r Esta bem situado (proximidade trabalho, amigos, familia, etc.) m r m Agradavel m r responde as nomas antisismicaq m r … m Luminoso m r outros: (completar) … m que escolhi m r outros: (completar) m … m … m … m … m Confortavel m r m r m r m r Obrigado pela vossa atenção! https://wikispiral.org [email protected]