TELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800 - 704 2080 DIODOS O estudo dos Diodos constitui o verdadeiro alicerce, já que este componente baseado em semicondutores é na verdade o pai dos transistores integrados e dos mais avançados chips. Para que possa “conduzir” ou permitir a passagem dos elétrons, um material qualquer deve apresentar elétrons livres, ou seja: uma estrutura atômica relativamente frouxa (caso dos metais, por exemplo). Elétron Núcleo Atômico Diodo Na sua essência, um diodo é um componente muito simples, cuja única (aparente) habilidade é permitir a passagem da corrente elétrica num sentido, vedando a passagem (quase completamente...) no sentido oposto. O símbolo adotado para representar o DIODO nos diagramas de circuitos “diz” muito dessa sua habilidade ou propriedade: uma seta, dando a nítida idéia da “mão única” que o componente oferece ou permite à corrente (a seta do símbolo indica o “sentido convencional” e NÃO o sentido eletrônico real da corrente). Seus terminais são denominados ANÔDO (A) e CATODO (K) e diversas codificações são adotadas pelos fabricantes para indicar claramente esses terminais. O “modelo” mais comum é aquele no qual, uma pequena faixa ou anel, em cor contrastante, indica sobre o corpo cilíndrico do componente, a posição do terminal de catodo. A corrente elétrica é uma espécie de fluxo ou deslocamento dos elétrons (partículas negativamente carregadas, que compõem o átomo). Esse fluxo (vindo de onde os elétrons “sobram” e indo onde eles “faltam”...) se desenvolve através de qualquer condutor ou componente, através de um circuito. Já os chamados materiais semicondutores apresentam características físicas especiais (que permitem o desenvolvimento de toda a moderna indústria eletrônica...). O Germânio e o Silicio são semicondutores dos mais usados em eletrônica. Em estado natural, esses elementos são quase isolantes (péssimos condutores), principalmente sob temperaturas “normais” ou ambientes. Entretanto, se aquecidos, ou se submetidos a “impurezas” artificialmente adicionadas à sua estrutura atômica, esses elementos permitem ou não a passagem da corrente com mais ou menos facilidade! Esqueçamos, por enquanto, o fenômeno da condutibilidade termicamente induzida nos semicondutores. Vamos Entender... Adicionando industrialmente determinadas impurezas à estrutura do Germânio ou do Silício, é possível, por exemplo, fazer com que esses materiais passem a conduzir a corrente como um metal, através de elétrons livres. Esses semicondutores, com essas impurezas, são chamados de tipo “N” (porque conduzem através de “portadores” Negativos...). TELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800 - 704 2080 Já com outro tipo de impurezas, esse semicondutores também conduzem a corrente, porém o fazem através não de elétrons livres, mas sim via “cargas” positivas, denominadas lacunas (é como se fosse uma “vaga” onde deveria haver um elétron na estrutura do material, porém não há, devido justamente à ação da “impureza”). Nessa condição, o semi-condutor é chamado de tipo “P” já que é uma “partícula” Positiva que trabalha como “portadora” da corrente. Esse tipo de fenômeno, inclusive (condução da corrente por lacunas...) apenas pode ocorrer na estrutura cristalina pura dos semicondutores. O que é???? “P” “N” Os materiais do tipo “N” levam a corrente de maneira semelhante à feita pelos condutores comuns (metais, por exemplo...), porém em menor grau. Eles têm elétrons livres (cargas negativas) que podem facilmente mover-se dentro da estrutura do material, atraídos ou repelidos pelas polaridades da fonte de tensão a eles aplicada (baterias, por exemplo...). Num material “N”, os elétrons livres procuram “fugir” da região do semicondutor ligado ao pólo negativo das pilhas (cargas de idêntica polaridade se repelem...), e também são “atraídos” pela região ligada ao pólo positivo. Quando explicamos brevemente a ação da corrente contínua gerada por um pilha, dissemos que o pólo negativo desta apresenta “sobra” de elétrons (nesse caso, “não há lugar” no pólo negativo, para se instalarem os elétrons livres do material “N”). Por outro lado, o pólo positivo da bateria, com “carência” de elétrons, é um bom “receptor” para os elétrons livres de material. Assim se configura o fluxo da corrente, via elétrons livres, dentro da estrutura de um material semicondutor tipo “N”. No material tipo “P” o fluxo da corrente é proporcionado por um fenômeno diferente: já que o material não apresenta elétrons livres, estes não podem ser usados como “portadores” da corrente elétrica. Entretanto, esses materiais (devido às especiais impurezas a eles adicionadas...) mostram, na sua estrutura, “lacunas” ou BURACOS (“lugar onde devia estar um elétron, mas onde o elétron não está...”). Essas lacunas podem ser consideradas como “cargas livres positivas”, obviamente atraídas (cargas de polaridades opostas se atraem...) pela região do semicondutor ligada ao pólo negativo das baterias e ao mesmo tempo, “repelidas” pelo pólo positivo. Fique Ligado!!!