Ficando pronto p/ estimar o tamanho da amostra: Hipóteses e
princípios subjacentes
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O planejamento do tamanho da amostra é uma importante parte do desenho de ambos
estudos analíticos e descritivos. O tamanho da amostra deve ser estimada cedo no
processo de desenvolvimento do desenho da pesquisa, quando modificações podem ser
feitas.
Notas de um humilde epidemiologista
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Eduardo Maranhão
Fundação JPM
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1 O planejamento do tamanho da amostra é uma importante parte do desenho de ambos
estudos analíticos e descritivos. O tamanho da amostra deve ser estimada cedo no processo de
desenvolvimento do desenho da pesquisa, quando modificações podem ser feitas.
•
2 Os estudos analíticos e experimentais necessitam uma hipótese que especifica, o propósito
de subseqüentes testes de significância, a associação antecipada entre as variáveis preditoras e
de resultado. Estudos puramente descritivos, onde falta a estratégia de comparação, não
necessita de hipóteses.
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3 boas hipóteses são específicas ( sobre como a população será amostrada e as variáveis
medidas), simples (existe somente uma variável preditora e uma variável de resultado) e é
formulada com antecipação.
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4 A hipótese nula, que propor~e que a variável preditora e a variável de resultado não estão
associadas é a base para testes estatísticos de significância. A hipótese alternativa propõe que
ela estão associadas. Os testes estatísticos tentam rejeitar a hipótese nula [de que não existe
associação] a favor da hipótese alternativa[de que existe uma associação]
ESPM
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5  Uma hipótese alternativa é unicaudal(quando somente uma direção da associação será
testada) ou bicaudal (ambas as direções serão testadas). A hipótese unicaudal pode ser usada
quando somente uma direção da associação tem probabilidade ou é biologicamente significativa;
ela oferece + força p/ um número dado de indivíduos[sujeitos].
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6 Para estudos analíticos e experimentais, o tamanho da amostra é uma estimativa do número
de indivíduos requeridos p/ detectar uma associação de um dado efeito de tamanho numa
probabilidade de ocorrer um erro do Tipo I [ falso positivo ] e um erro Tipo II [ falso negativo ].A
máxima probabilidade de fazer um erro Tipo I é chamada alfa ; e de fazer o erro Tipo II, beta.A
quantidade (1-beta) é o poder [força] , que é a chance de se observar uma associação em uma
amostra de uma dado tamanho ou grandeza se o fator está atualmente presente na população.
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7 Para alguns cálculos de tamanho de amostra, o investigador deve determinar a variabilidade
do efeito de tamanho, selecionar a unidade amostral,apropriada, ajustar a perda p/ o seguimento,
e / ou considerar o efeito das variáveis de confusão.
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8 Quanto maior o número de hipóteses num estudo maior será a probabilidade que uma
alcance significância estatística baseado somente na chance. Para maximizar a informação que
o estudo fornece é desejável estabelecer antecipadamente muitas hipóteses que tenham
sentido. Para minimizar os problemas de interpretação é vantajoso especificar uma destas como
hipótese primária. Hipóteses não antecipadas que emergem dos dados são valiosas como fontes
de novas questões.
ESPM
Referência
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Designing clinical research.1.Clinical trials-Tecnique.2.medicine-ResearchMethodology.3.Biological chemistry –Research-Methodology.I.Hulley,Stephen
B.II.Cummings,Steven R.[DNLM:1.Epidemiologic Methods.2.Research Design.
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