Nº Candidatura: Data de Receção: INSTITUIÇÃO CANDIDATA DESIGNAÇÃO SOCIAL: Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria NATUREZA JURÍDICA: Associação sem fins lucrativos (Secção da NIF: 500987696 Sociedade Portuguesa de Pediatria) MORADA: Serviço de Neonatologia, Hospital de Braga COD. POSTAL: 4701-243 Braga LOCALIDADE: Sete Fontes, São Victor CONCELHO: Braga DISTRITO: Braga TELEFONE: E.MAIL: [email protected] ÂMBITO DE INTERVENÇÃO [local, regional, nacional]: Nacional MISSÃO/PROPÓSITO: "Criação do Grupo e do Programa Português de Reanimação Neonatal" IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL DO PROJETO RESPONSÁVEL DO PROJETO: Almerinda Barroso Pereira CARGO/FUNÇÃO: Presidente da Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria TELEFONE: 253027334 TELEMÓVEL: 915303837 E.MAIL: [email protected] CONTACTO ALTERNATIVO: Bruno Miguel Cardoso CARGO/FUNÇÃO: Assistente Hospitalar de Pediatria, Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Hospital de Santo Espirito da Ilha Terceira TELEFONE: TELEMÓVEL: 966290711 E.MAIL: [email protected] 1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO NOME DO PROJETO "Criação do Grupo e do Programa Português de Reanimação Neonatal " ENQUADRAMENTO De acordo com o Instituto Nacional de Estatística , em 2011, o número nados vivos em Portugal foi de 96.856, sendo que mais de 99% ocorreram em ambiente hospitalar (unidades de saúde públicas ou privadas). Em 2011 a mortalidade infantil foi de 3,1/1000 nados vivos, a mortalidade neonatal de 2,4/1000 nados vivos e a mortalidade perinatal de 3,9/1000 nados vivos. No ano de 1991 e na Zona Centro (dados publicados referentes a este paramêtro) a asfixia perinatal foi responsável por 31,2% dos óbitos neonatais. Ainda em relação à asfixia, no ano 2011, foram internados para hipotermia terapêutica, nos dois hospitais portugueses (Hospital de Santa Maria e Maternidade Dr. Alfredo da Costa) que disponiblizavamm esta opção terapêutica para as situações de asfixia grave/encefalopatia hipóxico-isquémica cerca de 40 recém-nascidos (RN) (0,04% dos nados vivos). Algumas estatísticas internacionais referem que ao nascimento: 1. Um em cada 10 RN necessita de ventilação com pressão positiva para iniciar e/ou manter movimentos respiratórios regulares; 2. Um em cada 100 necessita de entubação e/ou compressões torácicas; 3. Um em cada 1.000 necessita de entubação, compressões torácicas e fármacos, desde que a ventilação seja aplicada adequadamente. 4. A necessidade de manobras de reanimação é maior quanto menor a idade gestacional e/ou peso ao nascer. Sabe-se que a maioria dos RN nasce com boa vitalidade, no entanto, em muitas das situações não é possivel antecipar quais necessitarão de manobras de reanimação, sendo portanto essencial o conhecimento científico actualizado e o treino periódico em reanimação neonatal de todos os profissionais que assistem o RN na sala de partos ou em outros ambientes (ex. parto fora da sala de partos, na ambulância por bombeiro). Estima-se, extrapolando os dados internacionais que em Portugal anualmente, cerca de 10.000 RN necessitam de ajuda para iniciar e manter a respiração ao nascer. Das diferentes estratégicas que poderão ser implementadas para diminuir a mortalidade de crianças até 5 anos de idade, a reanimação ao nascer tem papel de destaque, estimando-se que a sua aplicação 2 adequada possa prevenir, em todo o mundo e anualmente a morte de 359.000 RN. Além disso, a reanimação neonatal atempada e efetiva pode, nos sobreviventes, reduzir a incidência de sequelas neurológicas, que acarretam prejuízos para a qualidade de vida da criança e da sua família, além de elevados custos econômicos para a sociedade, incluindo os gastos com a saúde e a produtividade do indivíduo afetado e da sua família. O treino dos profissionais de saúde em reanimação é uma estratégia relativamente simples e com impacto considerável na diminuição da mortalidade neonatal. O aperfeiçoamento do conhecimento dos profissionais em reanimação neonatal (teórico e prático), é uma das abordagens mais eficazes e recomendada por variadas sociedades científicas internacionais, nomeadamente a ILCOR (International Liaison Commitee on Resuscitation) e a AAP (Academia Americana de Pediatria) cujas diretrizes tem vindo a ser adotadas por outras entidades da Europa, América e Oceania. Pretende-se com este projeto, implementar as recomendações e a certificação europeia (pelo European Resuscitation Council - ERC) nos cursos ministrados em Portugal sob a égide da Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria através do estabelecimento de um Programa Nacional de Reanimação Neonatal e da criação de um grupo nacional de formadores responsáveis pela formação contínua certificada dos profissionais de saúde (médicos - internos ou especialistas, enfermeiros, bombeiros) envolvidos na reanimação do RN de termo e prematuro . OBJETIVOS PRIMÁRIOS 1. CRIAÇÃO DO GRUPO PORTUGUÊS DE REANIMAÇÃO NEONATAL a. Certificação internacional da formação em reanimação neonatal em território português b. Aquisição do equipamento a utilizar na formação (Anexo 1 - Manequins; Anexo 2 - Mesa reanimação; Anexo 3 - Oxímetro de pulso; Outros equipamentos; Projetor multimédia, computador portátil, câmera de filmar, balão auto-insuflável, capnógrafo, máscara laríngea, tubos endotraqueias, adjuvantes da via aérea, dreno torácico, cateteres umbilicais, sondas de aspiração, material para cateterismo umbilical, laringoscopios, lâminas de laringoscópio, misturadora de oxigénio) c. Tradução e impressão dos manuais de reanimação a serem utilizados durante os cursos 2. IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE REANIMAÇÃO NEONATAL a. Elaboração de listagem do equipamento base de reanimação que deverá dotar as salas de partos portuguesas b. Publicação nas revistas científicas portuguesas e divulgação dos Consensos Nacionais "Reanimação do Recém-nascido de Termo na Sala de Parto" e "Particularidades da Reanimação do Recém-nascido com Idade Gestacional < a 32 semanas" (Anexo 4; Anexo 5) 3 c. Criação e distribuição, por todas as maternidades do país de Placards/Posters Informativos Reanimação Neonatal - Fluxograma, Reanimação Neonatal - Fármacos, Reanimação Neonatal Entubação Endotraqueal. (Anexo 6; Anexo 7; Anexo 8) d. Valorização no programa de formação do Internato Complementar de Pediatria da formação em reanimação neonatal certificada em Portugal e. Obrigatoriedade de formação contínua com periodicidade de 4/4 anos de todo o corpo clínico que dá apoio às salas de partos das maternidades portuguesas f. Criação do "Guia de Bolso Neonatal" g. Criação do sítio da internet e página de facebook do "Grupo Português de Reanimação Neonatal" SECUNDÁRIOS 1. Diminuição da taxa de mortalidade infantil / perinatal e neonatal 2. Diminuição da incidencia de asfixia/encefalopatia hipóxico-isquémica perinatal PÚBLICO ALVO / BENEFICIÁRIOS [identificação e quantificação] CORPO CLÍNICO que dá apoio às salas de partos das maternidades portuguesas passível de frequentar os cursos de formação 1. MÉDICOS (Pediatria/Neonatologia, Anestesia, Ginecologia Obstetrícia) . Especialistas (Pediatria - 225, Obstetrícia - 703) . Internos do Internato Complementar (Pediatria - 300, Ginecologia Obstetrícia - 200) 2. ENFERMEIROS (número total não quantificado) * Números aproximados (Comissão Nacional de Saúde Materna da Criança e do Adolescente - Carta Hospitalar Materna, da Criança e do Adolescente e www.acsm.min-saude.pt) RECÉM-NASCIDOS . Os dados estatísticos relativos ao ano 2011, indicam terem nascido 96.856 RN nados vivos . DESCRIÇÃO SUMÁRIA 4 1. CRIAÇÃO DO GRUPO PORTUGUÊS DE REANIMAÇÃO NEONATAL a. Certificação internacional da formação em reanimação neonatal em território português; O projeto visa a implementação do primeiro grupo português de reanimação neonatal, certificado por entidades internacionais, neste caso o ERC. Este grupo ficará apto a dar formação aos formandos portugueses, seguindo as orientações do ERC, o que implicará uma abordagem homogênea a nível nacional da reanimação do RN de termo e prematuro. Neste momento os formandos portugueses que pretendam realizar a sua formação pós graduada e atualizações contínuas em reanimação neonatal frequentam cursos realizados em portugal mas não certificados internacionalmente ou cursos realizados em outros países europeus, com custos adcionais para os próprios. Deslocar-se-ão assim 9 formadores europeus, que durante 3 dias darão formação a 20 futuros formadores/responsáveis portugueses do Grupo Português de Reanimação Neonatal. b. Aquisição do equipamento a utilizar na formação b1. Manequins/Simuladores (Anexo 1) Sem dúvida a tecnologia é a grande aliada da ciência e da medicina, não é de hoje que os grandes avanços salvam ou permitem uma melhor qualidade de vida a muitas pessoas. A simulação médica é, atualmente, uma poderosa ferramenta na formação dos profissionais de saúde. A utilização de simuladores permite uma aprendizagem eficaz dado que fornece uma simulação altamente realista de estabilização do RN, estimulando a prática do trabalho em equipa, liderança e estratégias de comunicação. Deste modo permite a formação de uma ampla gama de profissionais nos cuidados de saúde abrangendo todas as áreas de atendimento ao RN. O SimNewB® é um simulador interativo, concebido pela Laerdal e pela Academia Americana de Pediatria para satisfazer os requisitos de formação da Neonatal Reanimation Program. Com traços realísticos de RN e resposta clínica como na vida real, o SimNewB é ideal para formações específicas de reanimação do RN. Concebido para satisfazer os requisitos de medicina de emergência neonatal e cursos de reanimação, o simulador SimNewB permite o aperfeiçoamento das dinâmicas de grupo, desenvolver confiança e facilitar a prática num ambiente sem risco, permite ainda aos prestadores de cuidados médicos aprimorar a comunicação, melhorar as estratégias com pensamento crítico e, por último, auxiliar a melhorar os resultados na reanimação do RN. Representa um RN do sexo feminino, com 53 cm de comprimento, peso de 3500g, sem malformações, fruto de uma gestação de termo. Uma ampla diversidade de situações pode ser simulada desde um RN não vigoroso, com pele azulada e sem sinais vitais até um RN saudável que chora e se move vigorosamente. A via aérea permite o treino de ventilação por pressão positiva por máscara, colocação de tubos endotraqueais e de máscara laringea. O coto umbilical tem pulsação como na vida real, pode ser avaliado, cortado e ser alvo de colocação de cateter venoso. Cenários pré-programados fornecem ensino padronizado enquanto 5 cenários personalizados e o controle do instrutor em tempo real permitem a adaptação para satisfazer as necessidades individuais do formando. O ALS Baby e Neonatal Resuscitation Baby são os outros 2 manequins que irão ser adquiridos no âmbito deste projeto, mais simples do que o SimNewB serão utilizados para treino básico das manobras de reanimação neonatal sem uma simulação tao realista quanto o SimNewB. b2. Mesa de Reanimação CosyCot (Anexo 2) A utilização de uma mesa de reanimação nos cenários de reanimação neonatal é fundamental pois transmite uma imagem real ao cenário apresentado, para além de que apresenta uma série de componentes fundamentais na reanimação do RN nomeadamente o aquecedor com controle da temperatura, o aspirador, a misturadora de oxigénio com gás comprimido e o dispositivo de pressão controlada com peça em T. b3. Oxímetro de pulso (Anexo 3) As normas internacionais mais recentes, de Outubro de 2010, consideram obrigatória a colocação de um oxímetro de pulso durante a reanimação do RN, tal permite (pela utilização da misturadora de oxigénio) dosear a quantidade de oxigénio administrado reduzindo o risco de lesões associadas a excesso ou défice de oxigénio. b4. Equipamento multimédia Computador, para conexão e programação do simulador, e para as sessões teóricas. Projetor multimédia, para realização das palestras teóricas e para exibição dos filmes captados durante os cenários práticos dos formandos, para autoscopia crítica. Câmera de filmar: captação de imagens durante os cenários práticos para avaliação posterior. b5. Outros equipamentos (utilizados na reanimação do RN): Balão auto-insuflável, capnógrafo, máscara laríngea, tubos endotraqueias, tubos endotraqueais específicos para aspiração de mecónio, adjuvantes da via aérea, dreno torácico, cateteres umbilicais, sondas de aspiração, material para cateterismo umbilical, laringoscópios, lâminas de laringoscópio, misturadora de oxigénio, saco de polietileno. c. Tradução e impressão dos manuais de reanimação a serem utilizados durante os cursos Os manuais existentes a nível internacional, não estão disponíveis em língua portuguesa, motivo pela qual terão de ser traduzidos (com autorização dos autores - ERC), impressos e fornecidos aos formandos que realizarão os cursos ministrados pelo Grupo Português de Reanimação Neonatal. 6 2. IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE REANIMAÇÃO NEONATAL a. Elaboração de listagem do equipamento base de reanimação que deverá dotar as salas de partos portuguesas. Torna-se fundamental que todas as maternidades portuguesas possuam o equipamento recomendado para que a reanimação do RN seja mais eficaz e com menos complicações. b. Publicação nas revistas científicas portuguesas e divulgação dos Consensos Nacionais "Reanimação do Recém-nascido de Termo na Sala de Parto" e "Particularidades da Reanimação do Recém-nascido com Idade Gestacional < a 32 semanas" (Anexo 4; Anexo 5), tal permitirá a divulgação entre pares das normas portuguesas de reanimação. c. Criação e distribuição, por todas as maternidades do país de Placards/Posters Informativos Reanimação Neonatal - Fluxograma, Reanimação Neonatal - Fármacos, Reanimação Neonatal Entubação Endotraqueal. (Anexo 6; Anexo 7, Anexo 8) - Tal material permite um acesso fácil à informação teórica básica sobre como atuar, fármacos a utilizar e suas doses, menemônicas relativas à entubação endotraqueal. d. Valorização no programa de formação do Internato Complementar de Pediatria da formação em reanimação neonatal certificada em Portugal e. Formação contínua com periodicidade de 4/4 anos de todo o corpo clínico que dá apoio às salas de partos das maternidades portuguesas, tal obrigatoriedade resulta da existência de um número elevado de maternidades em Portugal, algumas com baixo número de partos o que implica uma pratica diária pouco frequente mas também pela mudança frequente de normas/recomendações sobre reanimação neonatal. f. Criação do "Guia de Bolso Neonatal" . Tal guia, a distribuir gratuitamente (formato impresso para consulta diária na bata, ou formato PDF para consulta diária nos dispositivos tipo iPad, iPhone, Blackberry) por todos os pediatras/neonatologistas apresenta informação básica, teórica, da área da neonatologia nomeadamente: sítios na internet que disponibilizam informação na área da neonatologia, critérios de fototerapia, acessos vasculares, fórmulas e correções, fármacos mais utilizados, sedação e analgesia e informação relativa à reanimação neonatal. g. Criação do sítio da internet e página de facebook do "Grupo Português de Reanimação Neonatal". A criação destas páginas na internet, permitirá a divulgação das datas e locais dos cursos e respectivos programas assim como a disponibilização dos ficheiros correspondentes a: Manual de reanimação, Guia de bolso neonatal, Consensos Nacionais de"Reanimação do Recém-nascido de Termo na Sala de Parto" e "Particularidades da Reanimação do Recém-nascido com Idade Gestacional < a 32 semanas" e posters/placards informativos - Reanimação Neonatal - Fluxograma, Reanimação Neonatal - Fármacos, Reanimação Neonatal - Entubação Endotraqueal. 7 EQUIPA TÉCNICA [identificação, descrição das competências e da experiência da equipa afeta ao projeto] 1. Graça Oliveira Médica. Pediatra/Neonatologista. Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital de Santa Maria. Formadora Certificada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional EDF 13530/2000 DL e pelo Conselho Científico e Pedagógico da Formação Contínua CCPFC/RFO 26706/098. Futura formadora do Grupo Português de Reanimação Neonatal. Colaboração técnico-científica. Co-autora dos Consensos Nacionais "Reanimação do RN de termo na sala de parto" e "Particularidades na reanimação do RN com idade gestacional < a 32 semanas". Co-autora do "Guia de Bolso Neonatal". 2. Eurico J. Gaspar Médico. Pediatra/Neonatologista. Diretor do Serviço de Pediatra. Hospital de São Pedro. Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro. Futuro formador do Grupo Português de Reanimação Neonatal. Colaboração técnico-científica. Co-autor dos Consensos Nacionais "Reanimação do RN de termo na sala de parto" e "Particularidades na reanimação do RN com idade gestacional < a 32 semanas" 3. Almerinda Barroso Pereira Médica. Pediatra/Neonatologista. Diretora do Serviço de Pediatria / Neonatologia do Hospital de Braga. Presidente da Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria. Futura formadora do Grupo Português de Reanimação Neonatal. Coordenação técnico-científica. 4. Ricardo Costa Médico. Pediatra/Neonatologista. Responsável pela Unidade de Neonatologia. Hospital da Cova da Beira. Futuro formador do Grupo Português de Reanimação Neonatal. Colaboração técnico-científica. Co-autor dos Consensos Nacionais "Reanimação do RN de termo na sala de partos" e "Particularidades na reanimação do RN com idade gestacional < a 32 semanas". Interligação entre o Grupo Português de Reanimação Neonatal e o ERC. 5. Bruno Miguel Cardoso Médico. Pediatra. Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca e Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira. Formador do Centro de Formação do Hospital de Santa Maria e do Hospital Prof. Doutor Fernando 8 Fonseca. Futuro formador do Grupo Português de Reanimação Neonatal. Colaboração técnicocientífica. Co-autor dos Consensos Nacionais "Reanimação do RN de termo na sala de parto" e "Particularidades na reanimação do RN com idade gestacional < a 32 semanas". Co-autor do "Guia de Bolso Neonatal". Responsável pela elaboração da Candidatura à Missão Sorriso 2012. 6. Grupo "European Resuscitation Council" CALENDARIZAÇÃO [data de início e de conclusão das principais fases do projeto] Fevereiro a Dezembro de 2013 1.Fevereiro a Junho 2013 Aquisição do equipamento Formação dos formadores portugueses, pela empresa fornecedora de equipamento (simuladores LAERDAL) na utilização dos manequins Formação pelo grupo de formação europeu dos formadores portugueses 2. Julho a Dezembro 2013 Realização do primeiro curso de reanimação neonatal português certificado pelo ERC Formação de mais formadores pelos formadores portugueses já certificados pelo ERC PARCERIAS [identificação das instituições parceiras e contributo de cada uma das partes] 1. ERC - Formação e certificação internacional do grupo inicial de formadores do Grupo Portugues de Reanimação Neonatal. 2. Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria - tradução e publicação dos manuais, divulgação dos cursos, realização e divulgação dos consensos nacionais, apoio técnico científico. 3. Hospital de Braga - cedência do espaço fisico para montagem do equipamento e realização dos cursos de reanimação ARTICULAÇÃO COM OUTROS PROJETOS DA INSTITUIÇÃO 9 RESULTADOS ESPERADOS [quantificar sempre que possível] Certificação Internacional dos cursos de reanimação neonatal portugueses Formação contínua do corpo clínico que apoia na sala de partos a transição do RN para a vida extrauterina Homogeneização da abordagem da reanimação do RN de termo e prematuro a nível nacional Diminuição da mortalidade infantil, perinatal e neonatal Diminuição da incidência de asfixia perinatal e encefalopatia hipóxico-isquémica Diminuição das co-morbilidades associadas à asfixia perinatal e encefalopatia hipóxico-isquémica ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO [identificar métodos, instrumentos e indicadores] Avaliação dos formandos antes e após os cursos de reanimação neontal Avaliação da incidencia de asfixia neonatal e sequelas neuro-cognitivas ESTRATÉGIA DE DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS Meios de comunicação social nacionais Revistas científicas portuguesas Fórum Neonatal Português - lusoneo.portugueseforum.net/ Sítio da Secção de Neonatologia - www.lusoneonatologia.com CONSIDERAÇÕES ÉTICAS Não aplicável 10 ORÇAMENTAÇÃO DO PROJETO CUSTOS A FINANCIAR PELA MISSÃO SORRISO: DESIGNAÇÃO 1 Recursos Humanos Deslocações Formação Assistência Técnica e Consultoria Publicidade e Marketing Espaços (aquisição ou arrendamento) Espaços (outros custos, pe. água, energia) Equip. Informático e Audio-Visual Equip. Médico Técnico Equip. Mobiliário Viaturas (aquisição ou aluguer) Economato e material de papelaria Material médico e de enfermagem Alojamento formadores estrangeiros (9 formadores, 3 noites) Manequins (Anexo 1) Mesa de reanimação (Anexo 2) QUANT. CUSTO UNITÁRIO SUB-TOTAL IVA TOTAL 9 250 2.250 517 2.767 1.800 414 2.214 9 210 2.000 1.890 460 113 2.460 2.003 1 10.000 33.100 10.000 7.613 2.300 40.713 12.300 TOTAL 62.457 CUSTOS A FINANCIAR PELA ENTIDADE E/OU OUTROS PARCEIROS: DESIGNAÇÃO 2 Recursos Humanos Deslocações Formação Assistência Técnica e Consultoria Publicidade e Marketing Espaços (aquisição ou arrendamento) Espaços (outros custos, pe. água, energia) Equip. Informático e Audio-Visual Equip. Médico Técnico Equip. Mobiliário Viaturas (aquisição ou aluguer) Economato e material de papelaria Material médico e de enfermagem Tradução Manuais Composição e Publicação dos Manuais - 1.000 QUANT. CUSTO UNITÁRIO SUB-TOTAL IVA TOTAL 5.000 3.100 400 1.500 12.000 1 As categorias de despesas apresentadas na tabela são meramente ilustrativas. A Entidade Candidata deverá usar as que considerar ajustadas ao seu orçamento, adicionando categorias sempre que necessário. 2 As categorias de despesas apresentadas na tabela são meramente ilustrativas. A Entidade Candidata deverá usar as que considerar ajustadas ao seu orçamento, adicionando categorias sempre que necessário. 11 TOTAL 22.000 JUSTIFICAÇÃO DAS DESPESAS APRESENTADAS As despesas apresentadas tem 3 componentes principais: 1. Despesa associada à FORMAÇÃO dos formadores do Grupo Portugues de Reanimação Neonatal pelo grupo de formadores do ERC. Nove formadores estrangeiros, 2 cursos com 1 dia de duração, para 20 formandos portugueses a. Deslocação (formadores de diversos países europeus. Viagem: País de origem - Porto - regresso ao país de origem) b. Estadia (Hotel 4 estrelas, época baixa, cidade do Porto) c. Honorários Como visivel na tabela, os custos associados à alínea c. são suportados pela Secção de Neonatologia, enquanto que o das alíneas a. e b. são submetidos a financiamento pela Missão Sorriso. 2. Despesa associada à AQUISIÇÃO de equipamento para a formação: a. Manequins/simuladores b. Mesa de Reanimação c. Oxímetro de pulso d. Outros equipamentos médicos e. Equipamento multimédia (Projetor, computador, câmera de filmar) Como visivel na tabela, os custos associados à alínea d. são suportados pela Secção de Neonatologia, enquanto que o das alíneas a. b. c. e e. são submetidos a financiamento pela Missão Sorriso. 3. Despesa associada à PRODUÇÃO de manuais e posters a. Tradução inglês-português b. Produção e Impressão de manuais/posters c. Produção e Impresssão do "Guia de Bolso Neonatal" Como visivel na tabela, todos os custos associados a esta componente da despesa são suportados pela Secção de Neonatologia. 12 O projeto tem um orçamento previsto de oitenta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e sete euros (84.457 €), 26% serão suportados pela Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria e o restante (74%) é submetido a financiamento pela Missão Sorriso 2012. 13