Universidade de Pernambuco – UPE Mestrado em Gestão de Desenvolvimento Local Sustentável - GDLS Disciplina: Empreendedorismo e Inovação Professores: Emanuel Leite e Ericê Correia Livro: O Fenômeno do Empreendedorismo Capítulo 17: Universidade Empreendedora Mestranda: Micilvânia Araújo Recife, novembro de 2014 Universidade de Pernambuco – UPE Mestrado em Gestão de Desenvolvimento Local Sustentável - GDLS Unidade Tradicional Produção de conhecimento Formação de Especialista Universidade Empreendedora Produção de conhecimento Formação de Especialista Inovação Tecnologia Formação de Empreendedores Universidade de Pernambuco – UPE Mestrado em Gestão de Desenvolvimento Local Sustentável - GDLS As principais experiências das universidades podem ser sintetizadas em: • Curso de graduação • Cursos de pós-graduação • Cursos de extensão • Pesquisa (informação tecnológica, hospitais universitários, empresas de consultoria formadas por docentes, empresas de consultoria júnior, estágio integrado, etc.) Universidade de Pernambuco – UPE Mestrado em Gestão de Desenvolvimento Local Sustentável - GDLS Perspectiva de uma universidade empreendedora: • Parque tecnológico; • Centro de alta tecnologia; • Escola de empreendedores; • Incubadoras de empresas, etc. O Empreendedorismo e a Universidade Empreendedora O empreendedor é qualquer indivíduo com as seguintes características: • Capacidade de iniciativa • Poder de persuasão • Correr risco calculado • Flexível • Criativo • Inovador • Independente/autônomo • Alta capacidade de resolver problemas • Imaginação • Pretende controlar seu próprio destino • Trabalha duro • Liderança Missão da Universidade Empreendedora Possibilitar a criação de novos empreendimentos, a partir de “know-how” gerado nos programas de ensino, extensão e pesquisa das universidades, com o fim de aumentar a competitividade do Brasil. Objetivos da Universidade Empreendedora Geral: Aumentar a geração de novos empreendimentos através da interligação, coordenação entre a capacidade de ensino e pesquisa das universidades com as necessidades da Sociedade e das Empresas. Específicos: • Disseminar o pensamento empreendedor; • Aumentar a competitividade das universidades; • Promoção de empreendimentos que sirvam de modelo para outros empreendedores; • Fortalecer e enriquecer a educação superior, através do ensino, pesquisa, e extensão voltados para a realidade regional; • Transformar inovações em oportunidades de negócios. Organizações Envolvidas • • • • • • • • • Universidades Governo Federal Governos Estaduais Governos Municipais Sistema de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Federação das Indústrias Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES Conselho Nacional de Pesquisas – CNPq Financiadora Nacional de Estudos e Pesquisas - FINEP Fatores Estratégicos de Sucesso da Universidade Empreendedora • • • • • • Criatividade, Inovação – Polos de Conhecimento; Incubação de Empresas; Recursos Humanos; Recursos Financeiros; Criação de uma Rede de Teletrabalho; Formação de Formadores de Empreendedores A Antiga Escola Dizia Não pense muito acerca empreendimento. Execute-o. A Nova Escola Diz do Empreendedores bem-sucedidos são pensadores críticos, bem como orientados para a ação. Encontre qualquer oportunidade. Não Construa e confie na experiência pessoal importa qual seja. Agarre-a. Coloque-a em atividades industriais, nos em prática. conhecimentos técnicos anteriormente adquiridos. Isto contribui para a formação da “experiência empreendedora”. Espere você ter no mínimo 35 anos. Qualquer idade pode ser a idade certa, porém as carreiras singulares mostram que se deve começar o mais cedo possível. Fazer primeiro o plano de negócios. Planos de negócios tomam muito tempo e não são apropriados para muitos empreendimentos. Fazer um criativo “venture feasibility analysis”e escapar cair na tentação de desperzar sua concepção inicial prematuramente. A Antiga Escola Dizia A Nova Escola Diz Focalizar exclusivamente a “venture “Empreendedorismo” é uma carreira, start-up”, quase sempre o composta mais frequente que nunca, de empreendimento inicial. múltiplas “ventures”. Como tal, outras iniciativas “empreendedoras” existem Valorizar de forma exagerada todas as junto às janelas de oportunidades que sugestões que lhes são feitas. se abrem para o primeiro empreendimento. Empreendedores bem-sucedidos filtram com bastante cuidado as sugestões que recebem. Pouco ou quase nada se discute sobre questões éticas. Na melhor das hipóteses dedicam umas horas de reflexão sobre o tema, e não certamente como um princípio do curso. O respeito pela ética é um fator crítico para o sucesso a longo prazo para o empreendedor. As questões ligadas à ética são fundamentais do programa do curso. A formação empreendedora não pode ficar limitada ao ensino universitário. Essa formação deve ser iniciada em escolas de todos os níveis, do mais elementar, passando pelos intermediários, chegando à universidade. Essa formação empreendedora será uma das alternativas para vencer a crise da falta de emprego que vem castigando todo o mundo. Conclusão O comportamento empreendedor implica disseminar ideias. A universidade empreendedora não aposenta a tradicional, ela funciona como uma fina camada que recobre, dando-lhe uma nova feição. Nunca podemos esquecer que a percepção de universidade empreendedora tornou-se inseparável das ideias de formação, reflexão, criação e crítica. Universidade de Pernambuco – UPE Mestrado em Gestão de Desenvolvimento Local Sustentável - GDLS Obrigada!