Morfologia e Sintaxe
Charlotte Galves e
Flaviane Romani Fernandes
Discente: Flávia Orci Fernandes
Disciplina: Teoria da Linguagem
Docente: Prof. Dr. Roberto
Gomes Camacho
Introdução
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O texto de Galves e Fernandes está organizado em torno das
questões levantadas pelo estudo da linguagem:
1.
Como a lingüística moderna formula as questões levantadas pela
definição tradicional de frase;
2.
Definição de “gramática” à luz da dicotomia Língua Interna/Língua
Externa, a partir da comparação entre o PB e o PE;
3.
Abordagem dos universais da linguagem e os parâmetros de
variação entre as línguas;
4.
Questão da variação intra-lingüística e sua relação com a
mudança
5.
Focalização da palavra e o lugar da morfologia na arquitetura
geral da gramática
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Diomedo:
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O discurso é uma composição de palavras
que completa um pensamento e significa
uma realidade completa. ... O discurso é
produzido pela boca e a pronúncia é
organizada em palavras.
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Palavra: “um som articulado com alguma
significação.”
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Noção de palavra nas gramáticas escolares:
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Cunha (1972, p. 54): “uma PALAVRA é constituída de
elementos materiais (vogais, consoantes, semivogais,
sílabas, acento tônico) a que se dá um sentido e que se
presta a uma classificação.”
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Abaurre et al. (2003, p. 156): “Palavra é uma unidade
lingüística de som e significado que entra na
composição dos enunciados da língua.”
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Noção de frase nas gramáticas escolares:
Cunha (1972, p. 85): “enunciações de sentido completo, as
verdadeiras unidades da fala e das quais nos servimos quando
expressamos nossos pensamentos e sentimentos.”
Abaurre et al. (2003, p. 156): “um enunciado lingüístico que,
independente de sua estrutura ou extensão, traduz um sentido
completo em uma situação de comunicação. Outra
característica da frase é que adotamos uma entoação específica
que marca seu início e seu fim.”
Cegalla (1998): “frase é todo enunciado capaz de transmitir, a
quem nos ouve ou lê, tudo o que pensamos, queremos ou
sentimos. Pode revestir as mais variadas formas, desde a
simples palavra até o período complexo, elaborado segundo os
padrões sintáticos do idioma.”
“O que diferencia as teorias é a relação que se
estabelece na descrição e explicação dos fenômenos
entre a forma da frase e o seu sentido (...)” (p. 78)
A frase no discurso
Forma e função
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Debate
FORMA  FUNÇÃO
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GF: sintaxe = reflexo das funções comunicativas
veiculadas pela frase (forma e uso são
indissociáveis): “O objetivo último das análises é,
assim, para os lingüistas funcionalistas, encontrar
na forma dos enunciados o reflexo da função
comunicativa/discursiva que eles veiculam” (p. 79)
GG: sintaxe = componente autônomo, com
princípios próprios que independem do uso
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Halliday (Explorations in functions of language,
1973, p. 7; apud Givón 2001)
“Uma abordagem funcional da linguagem significa,
antes de tudo, investigar como a linguagem é
usada: tentar encontrar para que propósitos a
linguagem nos serve, e como nós somos capazes
de realizar estes propósitos, falando e ouvindo,
lendo e escrevendo. Mas também significa mais que
isto. Significa buscar explicar a natureza da
linguagem em termos funcionais: vendo se a própria
linguagem tem sido moldada pelo uso, e se sim, de
quais modos – como a forma da linguagem tem sido
determinada pela função a que ela serve”
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(1) O gato comeu o rato.
(2) O rato foi comido pelo gato.
(3) Foi o gato que comeu o rato (e não o cachorro).
(4) Foi o rato que o gato comeu (e não a lagartixa).
As orações acima possuem o mesmo conteúdo
semântico proposicional, mas se diferenciam pela
maneira como o dizem – contextos discursivos
distintos
Efeitos do discurso sobre a forma dos enunciados:
centralidade ou marginalidade das teorias
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Givón: construções sintáticas = codificação
das funções pragmático-discursivas
Chomsky: pragmática faz parte do
desempenho
Programa Minimalista: a gramática é
representada como um sistema gerativo que
constrói objetos lingüísticos interpretados
como instruções para os sistemas de
desempenho
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GF: DISCURSO – SINTAXE – não nega que
a linguagem comporta a arbitrariedade: nem
tudo na língua pode ser explicado pela
função desempenhada no discurso (aspecto
icônico da gramática)
GG: SINTAXE – DISCURSO – admissão de
uma relação mais orgânica entre forma e
função da linguagem
Dois níveis de interpretação
semântica
Gramática de frase (sintagma)
X
gramática de discurso
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Modelo de interpretação semântica
(Chomsky: Reflexions on Language) – toda
a interpretação semântica das frases deve
ser codificada na Estrutura-D a elas
associada
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Fato gramatical x fato discursivo
(5) João sabe que ele é inteligente.
João: João sabe que João é inteligente
(6) Ele sabe que João é inteligente.
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Semântica interpretativa – a semântica
interpreta a sintaxe
Modelo em T
IS: Regras de interpretação semântica
IS-1: gramática da frase – dependentes da
estrutura
IS-2: outros sistemas em articulação com a
gramática da frase – dependem do contexto
discursivo
(7) A insinuação de que ele poderia perder o
emprego deixou o João muito abalado.
(6’) [ele [sabe que João é inteligente] ]
(7’) [ [a insinuação [de [que [ele poderia perder
o emprego] ]]] [deixou o João muito abalado] ]
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C-comando: princípio que restringe as
relações sintáticas fundamentais, definindo
as configurações possíveis nas quais dois
elementos da estrutura entram numa
determinada relação
Correferência: noção discursiva
“Esse bloqueio da interpretação de
identidade referencial entre o pronome e o
nome aponta para a precedência da
gramática sobre o discurso.” (p. 83)
Gramática de frase e
gramática de discurso
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Princípios de ligação: sensível à localidade –
um pronome não pode ser ligado por outra
expressão nominal na oração que o contém,
mas o pode fora dela
(8) *O Pedroi viu elei
(9) O Pedro sabe que a Maria viu ele.
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Coerência discursiva
(10) O Zé, o Pedro viu ele.
(11) O Zé, o Pedro sabe que a Maria viu ele.
(12) O Zé não pode vir amanhã. Ele tem um
compromisso importante em São Paulo.
(13) O João, imagina que o amigo dividiu com
ele os direitos de autor!
(14) *Imagina que o João, o amigo dividiu com
ele os direitos de autor!
(15) Ao teu amigo sabes se já lhe pagaram os
direitos de autor?
(16) Sabes se ao teu amigo já lhe pagaram os
direitos de autor?
(17) *Ao teu amigo, conheço um editor que
ainda não lhe pagou os direitos de autor.
(18) Eu acho que o povo brasileiro, ele tem
uma grave doença. (Duarte, 1995)
(19) Pedro pensa que essas crianças, a Maria
esqueceu de pegar elas na escola.
(Kato,1993)
(20) Esse país que o presidente, o povo não
acredita mais nele, parece que saiu do
marasmo.
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Kato mostra que o tópico pode ser encaixado
numa oração relativa
Diferentes línguas diferem em relação àquilo
que faz parte da gramática de frase.
PB: língua orientada para o tópico (Pontes)
A arquitetura da gramática
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Modelo de Princípios e
representação da gramática
Parâmetros
–
Léxico → Estrutura-D
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Estrutura-S
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Forma Lógica (FL)
Forma Fonológica (PF)
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Léxico: ponto de partida de toda a derivação
Seleção – estrutura argumental
Estrutura-D – projeção direta da estrutura
argumental
Estrutura-S – nível sobre o qual incidem regras
de interpretação fonológica e de interpretação
semântica (desempenho)
Forma lógica (Módulo Conceptual-Intencional)
Forma fonológica (Módulo ArticulatórioPerceptual)
Língua interna/Língua externa
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Língua-I: objeto mental, o saber que as
pessoas têm da língua e que lhes permite,
basicamente, falar e entender uma língua
Língua-E: “a totalidade dos enunciados que
podem ser produzidos por uma comunidade
de fala”
Dois enunciados superficialmente iguais
podem ter estruturas subjacentes diferentes
PB e PE são a mesma língua?
(21) O João é difícil de pagar
(21a) É difícil pagar João (ele não aceita
dinheiro facilmente).
(21b) João paga dificilmente (ele não gosta de
pagar).
(21a’) Joãoi é difícil de cv pagar cvi
(21b’) Joãoi é difícil de cvi pagar cv
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Aceitabilidade x Agramaticalidade
(22) O relógio quebrou o ponteiro.
(22’) O relógioi quebrou o [ponteiro cvi]
(23) Quebrou o ponteiro do relógio.
(24) O João quebrou o vaso de flores.
(25) Essa bolsa cabe muitas coisas.
“Cabe muitas coisas nessa bolsa.”
(26) O João operou.
“Alguém operou o João.”
(27) A revista xerocou.
“Alguém xerocou a revista.”
(28) O João foi operado.
(29) A revista foi xerocada.
(30) Jean s’est fait opérer.
Jean SE Aux Caus operar
(26’) O Joãoi operou cvi
(26’’) O Joãoi operou cvj
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“(...)
as
estruturas
associadas
aos
enunciados, inclusive a enunciados idênticos,
pelos falantes de PB, são diferentes das
estruturas associadas pelos falantes de PE.
Em outros termos, a diferença não se limita
aos enunciados diferentes, mas perpassa
toda a língua.” (p. 91)
O igual e o diferente: gramática
universal e gramáticas particulares
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Gramática = competência que permite que
os falantes associem estruturas aos
enunciados
A duas línguas parecidas podem
corresponder gramáticas distintas
Línguas aparentemente diferentes na
verdade compartilham propriedades
fundamentais
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Teoria de Princípios e Parâmetros:
Formulação dos princípios gerais da Gramática
Universal
Identificação dos parâmetros de variação que
explicam as diferenças entre elas
Categorias lexicais x categorias funcionais
Princípio da Endocentricidade – todo sintagma deve
ter um núcleo da mesma categoria – as categorias
funcionais e lexicais obedecem ao mesmo princípio
de construção (Teoria X’)
Núcleo da frase: T+C
(32) John [ found [that letter] [under [the bed] ] ]
João achou essa carta debaixo da cama.
(33) [John [ [ [wowapi k’uhe] [oyuke ki] ohlate]
iyeye]
John letter that bed the under found
John carta essa cama a debaixo achou
Restrições sobre o estabelecimento de relações
entre elementos da estrutura:
(34) Leo venatorem occidit.
(35) O leão matou o caçador.
(36) Quando que o João disse por que a Maria foi
embora?
(36’) Quandoi que o João disse porquej a Maria foi
embora cvi?
(37) Quandoi que o João pensou que a Maria iria
embora cvi?
(38) O João disse por que a Maria foi embora
quando?
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Quando um item lexical é projetado numa derivação
sintática, as categorias que ele seleciona
semanticamente ou sintaticamente devem ser
projetadas também
(39) *John put on the table yesterday.
John pôs na mesa ontem.
(40) *Put the book on the table yesterday.
Pôs o livro na mesa ontem.
(39’) John pôs cvi na mesa ontem.
(40’) cvi pôs o livro na mesa ontem.
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Respeito ao princípio universal da projeção:
posições sujeito e objeto existem, apesar de
não serem visíveis.
Variação e mudança
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Teoria da Variação (Labov) – a variação é
inerente à língua
Várias formas competem para a mesma
função e fatores de natureza social
favorecem e realização de uma ou outra
forma
Tarallo e Kato (1989): “Socio-lingüística
paramétrica”
Distinção LI e LE permite articular gramática
e variação
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O desafio é “interpretar a Língua-E dos
textos históricos em relação à Língua-I dos
seus falantes” (Pintzuck, Soulas e Warner,
2000)
GG: Aquisição e mudança – a gramática
muda na aquisição quando crianças de uma
determinada geração escolhem uma
gramática diferente da geração anterior
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Origem da variação: as gramáticas produzem
variação de natureza sintática e as
comunidades lingüísticas não são
forçosamente homogêneas do ponto de vista
gramatical
Competição entre a gramática do vernacular
e a gramática, ou gramáticas, ou fragmentos
de gramáticas veiculados pela norma
Língua escrita e a escola
De volta à palavra
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am-a-re-mos
Chinês (língua isolante) – cada palavra
carrega apenas um significado
Kadiwéu: jotagangetagadomitiwaji (assumida
por seus falantes como palavra, mas carrega
significados traduzidos por frases no
português)
Palavra prosódica: elemento contendo
apenas um único acento principal
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“(...) consideraremos aqui que a ‘palavra’
pode ser definida como um elemento
formado por morfemas, que possuem
significado na estrutura interna das palavras,
mas que não podem aparecer isoladamente
carregando ‘significado’ em um enunciado.
Já as palavras carregam significação própria
dentro do enunciado.” (p. 100)
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Formação de palavras:
Cada componente da gramática deve
corresponder a um módulo independente,
governado por seus princípios particulares
Componente fonológico: Fonologia Lexical e
Fonologia Pós-Lexical (as regras fonológicas
são aplicadas depois da adição de cada
morfema)
Morfemas derivacionais: (extrato lexical I)
(41) hospital  hospitalizar
 Morfemas flexionais: (extrato lexical II)
(42) cant+a+re+mos
 Regras Pós-cíclicas:
(43) meninos  [mininus]
 Toda e qualquer operação lexical precede a sintaxe
(hipótese lexicalista)
 “Sintaxe não pode ser cega à Morflogia” (cf.
Anderson, 1982)
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(44) Puer magistram basiat.
menino professora beija
O menino beija a professora.
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“(...) a Morfologia não pode ser toda
processada em um léxico independente e
anterior à Sintaxe, posto que morfemas
flexionais, como os morfemas de caso,
remetem a estruturas sintáticas. (p. 103)
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“Em línguas como o português, que
apresentam flexão verbal, os morfemas
flexionais presentes nos verbos são alojados
em projeções sintáticas específicas na
derivação do componente sintático como
projeções de tempo e concordância
(respectivamente, T e Agr) (...).” (p. 103)
Ilustração do fato de que a sintaxe não pode
ser cega à morfologia.
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Onde estaria a morfologia na arquitetura da
gramática?
(i) considerar um sistema gramatical no qual
a morfologia é uma subteoria (Baker, 1988)
(ii) considerar que um único sistema
gramatical gerativo é capaz de gerar frases e
palavras (morfologia distribuída – MD)
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Baker: o mais importante efeito da Morfologia
na Sintaxe é filtrar certas informações
impossíveis na língua
MD: estrutura morfológica é sintática –
palavras e sintagmas são formados por um
único sistema gerativo
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Terminais sintáticos: morfemas - fonológicos
ou sintático-semânticos – raízes e morfemas
abstratos (categorias lexicais e funcionais)
Morfemas abstratos: compostos
exclusivamente de traços não-fonéticos [passado], [plural]
Raízes: traços fonéticos e conteúdo
semântico – dog, ox, mouse
Vocabulário: acessado na forma fonológica
(PF) – inserção vocabular
(47) plural de dog = dog[z]
plural de ox = oxen
plural de mouse = mice
 Enciclopédia: interpretação
PB: quebrar o gralho = ajudar
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Considerações finais
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Relação entre forma e sentido é
problematizada na lingüística moderna
Gramática da frase x gramática do discurso
Língua Interna x Língua Externa
Categorias vazias
Componentes x níveis de representação
Léxico x Sintaxe
Teorias recentes: aproximação de palavra e
frase
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