MAPAS CONCEITUAIS 2014 Maria Aparecida Moura Mapa mental Imaginar - formar imagem mental de algo não presente (Houaiss) Diagrama expositivo de um processo imaginado. Doodles Os doodles são desenhos livres, mais ou menos automáticos, que as pessoas realizam em situações corriqueiras, tais como durante uma reunião, fixação de conteúdos, situações tediosas, dentre outras. Em geral os elementos icônicos presentes nos doodles remetem ao universo semiótico de referência no qual o sujeito encontrava-se inserido ou fazem alusão ao tema que envolveu a conversação ou reflexão, por exemplo. até os anos 1920 os doodles foram pouco percebidos, mas com o surgimento do surrealismo evidenciou-se fortemente as suas marcas psicanalíticas por destacar o papel do inconsciente na representação verbal e imagética Mapas conceituais Os mapas conceituais (derivação conceitual) baseiam-se se na teoria da aprendizagem significativa, proposta por David Ausubel nos anos 60. Foram introduzidos na educação por Joseph Novak nos anos 70 com o objetivo de apoiar a compreensão do processo de organização do conhecimento. No contexto da organização da informação esses mapas têm sido muito utilizados no processo de recuperação informação contextualizada. Eles se apresentam como esboços totalizadores de um determinado tópico temático que visam estabelecer a formalização computacional e o arranjo visual presentes na interface. Para tanto, articulam em um arranjo gráfico uma visão de mundo classificadora e um esquema de visualização na forma de conceitos fundamentais interligados por seus relacionamentos. (MOURA: 2009) Mapa Conceitual “representações gráficas de uma estrutura de conhecimento demonstrada hierarquicamente, apresentando forma e representação condizentes com a maneira como os conceitos são relacionados, diferenciados e organizados”. Moreira e Buchweitz (1987, p.10) “uma forma de diagrama especificamente direcionado para fornecer uma linguagem visual parecida com as características da linguagem natural do texto, no sentido de que eles possam estar sujeitos às limitações sintática e semântica, e sua capacidade de representação pode variar de uma forma muito informal a uma forma extremamente formal.” Gaines e Shaw (1995, p.1) Técnica formal ou semi-formal de diagramação Conhecimento e mapa conceitual no mapa conceitual, o conhecimento é representado sob a forma de conceitos organizados de forma relacional e modular, em classes e subclasses em que os nós, arquétipos cognitivos ou protótipos integram os actantes e seus atributos. Desta forma, o protótipo é uma representação mental de um exemplar de uma categoria de estímulos que visa a representação de um exemplar genérico a um determinado grupo social. AMORETTI, M. S.M; TAROUCO, L.M. R (2000, p. 67) Vantagens para os profissionais da informação a análise de assunto entender e a lidar com uma estrutura de informações. apropriada para organizar e representar um domínio do conhecimento Pontos de partida Toma como referência o conhecimento que se quer representar. Pergunta articuladora Conjunto de conceitos ou palavras-chave, Definir a natureza das relações entre os conceitos para expressar o conhecimento Traduzir através de verbos de ligação características básicas do mapa conceitual São hierárquicos – conceitos gerais seguido dos mais específicos apresentam referências cruzadas que permitem verificar como é representada a relação dos conceitos no domínio do conhecimento Estrutura dos mapas conceituais Funções para gerar ideias por meio do processo de brain storming (tempestade de ideias), a partir do qual são feitas uma compilação e análise das informações e o estabelecimento de relacionamentos para formação de outros conceitos; para desenhar uma estrutura complexa de maneira mais amigável, facilitando a estruturação de textos, documentos, hipertextos/hipermídia e sites da Web; para estruturar e comunicar ideias, com a apresentação de informações na forma gráfica; para auxiliar no processo de aprendizagem, explicitando graficamente a integração de conhecimentos novos e antigos, por meio de comparação de conhecimentos já existentes com novos conhecimentos que vão sendo agregados a um determinado domínio do conhecimento, para auxiliar o entendimento ou diagnosticar uma má compreensão: através da forma gráfica é possível detectar e comparar ideias antagônicas. Etapas seleção: escolha do assunto e identificação das palavras-chave ou frases relacionada; ordenação: organização de conceitos do mais abstrato para o mais concreto; agrupamento: reunir conceitos em um mesmo nível de abstração e com forte inter-relacionamento; arranjo: organização de conceitos na forma de um diagrama; link e preposição: conexão de conceitos com linhas e nomeação de cada linha com uma proposição Tipologia - teia Estrutura em Teia, em que o tema central é colocado no meio do mapa Tipologia – estrutura hierárquica Estrutura hierárquica, que apresenta a informação em forma descendente de importância, sendo que a informação mais importante é colocada no início da cadeia hierárquica Tipologia – Estrutura conceitual Estrutura conceitual, que organiza as informações em formato parecido com um fluxograma, mas com a possibilidade de inserção e exclusão de novos conceitos Forma de apresentação - paisagem Mapa conceitual paisagem (Landscape picture): para ituações em que haja necessidade de apresentar a informação em contextos panorâmicos Mapa hiperbólico Vantagens manipulação de grandes hierarquias e sua visualização Forma de apresentação – multidimensional Mapa conceitual 3-D (multidimensional): que utiliza a profundidade (terceira dimensão) para representar relações entre os conceitos que não são atendidas pelos mapas em duas dimensões apenas Forma de apresentação – mandala Apresenta as informações em formatos geométricos, nos quais sua característica telescópica permite um efeito visual em que o foco da atenção busca representar formas do processo de pensamento do usuário Vantagens Estratégia de estudo, Apresentação de itens curriculares Pesquisa Mapeamento de um ideia criativa Integração de tópicos Traduzir esquemas mentais a definição de uma ideia central, através do posicionamento do assunto no centro do diagrama; a facilidade para encontrar os links entre as ideias-chave; a visão geral de toda a informação básica numa mesma página; revocação e revisão mais eficientes; a inserção de novas informações sem atrapalhar a estrutura informacional; a facilidade para acessar a informação em diferentes formatos e diferentes pontos de vista; a facilidade de compreensão da complexidade de relações entre as ideias; a facilidade para se verificar contradições, paradoxos e falhas no material organizado. Mapas conceituais Exemplos MAPAS CONCEITUAIS Mapear conceitualmente - softwares Xmind - http://www.xmind.net/ Cmaps - http://cmap.ihmc.us/ YEd Graph Editor http://www.yworks.com/en/index.html Mapear conceitualmente Filme ilha das flores https://www.youtube.com/watch?v=KAzhAXjUG28 Referências LIMA, Gercina Borém. Mapa Conceitual como ferramenta para organização do conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos. Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte, v.9 n.2, p. 134145, jul./dez. 2004. MOURA, Maria Aparecida. Informação, ferramentas ontológicas e redes sociais ad hoc. Inf. & Soc.:Est., João Pessoa, v.19, n.1, p. 59-73, jan./abr. 2009.