CAPITAL SOCIAL: UM
ENTENDIMENTO
CONCEITUAL PRELIMINAR
Capital social: origem e evolução
• O capital social é um conceito novo com um crescimento
rápido nas Ciências Sociais nos anos 90.
• Há dificuldade na definição – não é um conceito
homogêneo.
• O entendimento conceitual continua a se desenvolver.
Capital social: origem e evolução
• O “espírito” do capital social vem da teoria social clássica
do século XIX:
– Teóricos como Tocqueville, Stuart Mill, Durkheim, Simmel
e Kornhauser enfatizaram longamente a importância da
sociedade civil e associações voluntárias como vitais para
a consolidação da democracia
• Os “escritos” sobre capital social:
– Início do século XX: Reformador na Educação (Hanifan)
– Meio do século XX: ativista urbano (Jacobs)
– Fim do século XX: Cientistas Politicos (Coleman, Putnam)
Capital social: áreas de abrangência
• Sociologia
– Bourdieu (1981)
– Coleman (1988; 1990)
• Ciências Politicas
– Putnam (1993)
• Debate sobre o desenvolvimento
– Banco Mundial (depois de 1995)
Fonte: http://www.ird.sn/activites/c3edoa/cr_rdesjardins.ppt
Capital social : um conceito heterogêneo
• “Estruturas sociais” (Coleman)
– “obrigações recíprocas”
– “canais de informações”
– “normas sociais”
• “Ordenamento das organizações sociais” (Putnam)
– “confiança, normas e redes”, engajamento civico e
comunitário.
• “bonding”, “bridging”, “linking” (Banco Mundial)
•
Fonte: http://www.ird.sn/activites/c3edoa/cr_rdesjardins.ppt
Em busca de uma definição
• A expressão capital social ainda carece de uma definição
clara. O termo capital nos remete a um recurso
econômico, porém, o foco da problematização está
centrado nas relações sociais. Apesar de controverso e
contraditório, trata-se de um paradigma emergente, rico
em conceitos aplicáveis em realidades sociais que
demandam programas promotores do aumento da
participação e da superação da pobreza. (Carlos Renato
Mota)
TEÓRICOS
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HANIFAN (1916)
Jane Jacobs (1961)
Pierre Bourdieu (1983)
James S. Coleman (1988;1990)
Robert D. Putnam (1993; 2000)
Fukuyama (1995, 1999)
Kliksberg (2001)
Bertolini e Bravo (1999)
Cohen e Prusak (2001)
Banco Mundial (1999)
Woolcock (2000)
Bandeira (2003)
Baquero (1999, 2003)
Capital social: primeiras referências
• A literatura registra que as primeiras referências ao termo
"capital social", no sentido geral em que é atualmente
utilizado – ou seja, para designar a fonte dos benefícios
individuais ou coletivos derivados da participação em
redes sociais – ocorreu em um trabalho publicado em
1916, de autoria de Lyda Judson Hanifan, intitulado The
Rural School Community Center BANDEIRA (2003)
Capital social: primeira definição
• esses ativos tangíveis que contam para a maioria das
pessoas na vivência diária: isto é confiança,
companheirismo, simpatia, e relacionamento social entre
os indivíduos e famílias que compõem uma unidade
social. (L. J. Hanifan, 1916)
•
Fran
Baum
http://192.94.208.240/Crc/General/EdandTraining/documents/Seminar%207%2
0Fran.ppt
Pierre Bourdieu
• No contexto europeu, a expressão “capital social”
apareceu com destaque na obra de Pierre Bourdieu, que
estendeu a noção de capital para além dos seus limites
tradicionais, aplicando-a a dimensões não-materiais e
simbólicas, distinguindo múltiplas formas de capital, entre
as quais a econômica, a cultural e a social.
Pierre Bourdieu
Distinção múltiplas formas do capital social:
• Econômica
• Cultural
• Social
- Indivíduos e grupos utilizam-se desse processo de
conversão para assegurar a reprodução de seu capital
total
Bourdieu define o capital social nos seguintes
termos:
• Para Bourdieu, o volume de capital social possuído por um
determinado indivíduo depende do tamanho da rede de contatos
que ele pode mobilizar de forma efetiva, bem como do volume de
capital (econômico, cultural ou simbólico) possuído pelos demais
indivíduos aos quais ele está conectado através de rede. Bourdieu
(1980), p.2
• A definição de CS utilizado por Bourdieu enfatiza o papel das redes
sociais como meio de acesso a recursos. A conseqüência esperada
da posse de capital social é, em última análise, a obtenção de
recursos econômicos. O capital social é, pois um meio de obter o
acesso a recursos econômicos, intensamente desejados nas
sociedades capitalistas, por meio de conexões sociais. Bandeira
(2003), p.19.
James Coleman
• Sua primeira contribuição relacionada com o tema data
de 1988, através de um artigo intitulado Social Capital in
the Creation of Human Capital – considerado por muitos
como um dos textos fundadores da literatura sobre este
tema.
• Para Coleman, o CS diferencia-se de outros capitais como
o capital físico e o capital humano. O capital social está
incorporado à estrutura das relações existentes entre as
pessoas, não estando alojado, nem nas pessoas nem nos
instrumentos de produção.
Bourdieu e Coleman
• Bourdieu (1985, p. 20) e Coleman (1990, p. 30) fazem
referências ao capital social a partir de referências de
grupos sociais, coletivos e comunitários. Segundo esses
autores, o estudo do capital social está imerso na
comunidade, não fazendo parte de nenhuma aplicação de
recursos de forma privada nem ser alienado a partir de
um valor de mercado. Trata-se de um valor da
comunidade gerador de bens públicos, onde todos se
beneficiam.
Putnam apoiou-se no modelo de
associação voluntária de Tocqueville
Igualdade
Associação
cívica
Associação
política
Democracia
Robert Putnam
• A popularidade do conceito é atribuída à repercussão do
trabalho de Robert Putnam, cientista político da Universidade de
Harvard.
• Obras: Making Democracy Work: Civic Traditions in Modern
Italy (publicado em 1993), (Comunidade e Democracia: a
experiência da Itália moderna 1996). Putnam estudou
detalhadamente as diferenças de desempenho institucional
verificadas entre as administrações regionais italianas, ao longo
dos vinte anos que se seguiram à sua implantação, ocorrida em
1970.
• Depois de constatar, através de uma minuciosa análise empírica,
que as administrações das regiões localizadas no Centro e no
Norte da Itália haviam apresentado um desempenho melhor
que as do Sul, Putnam buscou identificar as causas dessas
diferenças. Bandeira (2003)
Diferença entre o Norte e o Sul da Itália
Norte: maior tradições cívicas, que teriam contribuído para
acumular um maior estoque de capital social nessas regiões,
constituído por uma densa malha de formas de associação
caracterizadas por padrões horizontais de relações sociais.
Sul:
- tradição cultural autoritária que fez com que nela viessem a
predominar relações sociais de tipo vertical, hierárquicas,
gerando um campo pouco fértil para o cultivo do espírito
participativo e comunitário
- Nessas sociedades, os indivíduos tendem a concentrar suas
lealdades e sua confiança em círculos mais fechados, unidos
por laços familiares (máfia Siciliana). Bandeira (2003)
Capital social: repercussões
• A principal contribuição de Putnam para a popularidade do
conceito de capital social, talvez esteja relacionada com outro
artigo seu, publicado em 1995, intitulado Bowling Alone: America’s
Declining Social Capital. Esse texto despertou a atenção dos meios
de comunicação, gerou ampla controvérsia e teve grande impacto
junto à opinião pública. A repercussão do tema alcançou a própria
administração norte-americana, no período Clinton, que
incorporou ao seu discurso alguns dos temas centrais da análise de
Putnam. Nesse artigo, e em outros trabalhos que o seguiram,
Putnam desenvolveu a tese de que, devido a mudanças de hábitos
ocorridas nas últimas décadas, o estoque de capital social da
sociedade americana estaria sendo reduzido. Bandeira (2003)
As hipóteses de Putnam – estudos nos EUA
• O capital social está decaindo na América
• Evidência: diminuição da participação de grupos
tradicionais (e.g. boliche, associações e grupos de Igreja.
• Razões:
– Cinismo societal
– Maior participação da mulher na força de trabalho
– Menos casamento, mais divórcios, menos filhos
– Tecnologia: consumo individual de lazer
Ref.: Putnam
Putnam: conclusões
• Importância da reciprocidade para abastecer a confiança
social
• Construir confiança através de redes de clubes sociais,
coral, associações de bairro
• Crucial para instituições democráticas e desenvolvimento
econômico
• Forte capital social  maior desenvolvimento econômico
Putnam
• Nos trabalhos iniciais Putnam define CS como:
… características da vida social - redes, normas e confiança –
que possibilita os participante agir juntos mais
efetivamente para conseguir (almejar) objetivos futuros”.
• In “Bowling Alone” (2000) Putnam focalizou mais as redes
e subestimou o papel das normas e confianças…
OS DETERMINANTES DO CAPITAL SOCIAL
• Historia e cultura: vivência tradicional associativa e
vibrante no norte da Itália
• Estruturas sociais: estruturas hierárquicas são más
para o capital social
• A família: Cria normas e nós sociais
• Educação: Níveis mais altos de educação são
associados com maior confiança social etc .
• Sociedade civil. Associações voluntárias podem
ajudar a construir capital social e confiança mútua
OS DETERMINANTES DO CAPITAL SOCIAL
• Tendências do mercado de trabalho: Ex. O trabalho
intenso parece ter um efeito negativo no
engajamento social.
• Tecnologia e outras inovações: papel da televisão:
pode ser positivo ou negativo
• Desigualdades
econômicas:
desigualdades
econômicas podem reduzir a probabilidade de
associações sociais compartilhadas etc.
• valores individuais - desejo para maior autonomia
pessoal
CAPITAL SOCIAL – DEFINIÇÃO
“O capital Social é o envolvimento individual em
atividades coletivas, construção de redes de
confiança recíproca, construção de virtudes
cívicas que possibilitam o fortalecimento da
democracia”
Robert Putnam
Outras definições
• Capital Social: organização coletiva (confiança,
normas, redes) da qual facilitam ações coordenadas e
cooperação para benefício mútuo (1995).
• “…características da organização social, tal como
participação cívica, normas de reciprocidade e
confiança nos outros, que facilita cooperação para o
benefício mútuo.” (Kawachi et al)
• CS é um outro modo de descrever “comunidade”.
Mas a tradicional comunidade é justamente uma das
muitas formas de capital social.
Capital Social: Conceitos essenciais
• “Capital’ – usado para produtivos propósitos
• “Social” – deriva do latim (amigo, amizade):
recursos inerentes nos relacionamentos
• Parte de nossas propriedades
– terra: recursos naturais
– capital físico: ferramentas, teconologias, infraestrutura
– capital humano: idéias, habilidades, saúde
Capital Social pode ser usado para o
bem…
– Construindo espírito comunitário, participação e
cooperação
…ou para o mal
- 11/9: aviões + escola de vôo + redes (terrorismo, Ku
Klux Klan, Mafia, narcotráfico...)
CAPITAL SOCIAL: SUBSTITUTO OU COMPLEMENTO DE
OUTRAS FORMAS DE CAPITAL?
• O capital social pode ser uma alternativa às outras
formas de capital. Também é chamado de “o
capital dos pobres”
Fonte: http://www.ird.sn/activites/c3edoa/cr_rdesjardins.ppt
CAPITAIS DA COMUNIDADE
• Capital natural: ar, água, solo, biodiversidade –
animais, plantas – paisagens)
• Capital humano: cultura, conhecimento
• Capital material: bens móveis e imóveis
• Capital financeiro: recursos, dinheiro
• Capital
político:
organizações,
poder,
vóz/expressões, connections
• Capital social: redes, cooperação, associação,
confiaça
(CS. É mais um elemento agregador da comunidade)
CAPITAL DA COMUNIDADE
Capital Humano
Capital Social
Ecossistema saudável
Economia vital
Igualdade social
Capital Natural
Capital financeiro/
construções
http://gppop.dsu.nodak.edu/ppt/c/flora.ppt
UM CAPITAL PODE AUMENTAR OUTROS CAPITAIS?
Capital político
Capital Social
Capital humano
Liderança:
Capital
Natural
Reconhecendo
Oportunidades
& mobilizando recursos
para aumentar capitais
Capital Cultural
Construir
Capital
financeiro
Capital Humano
•
•
•
•
•
educação
dons, habilidades
saúde
valores
liderança
• A característica e potencial dos
indivíduos que são determinados
pela intercessão da natureza
(genética)
e
educação
(determinado por interações do
meio-ambiente)
Capital Natural
Sustentável, ecossistema saudável com
múltiplo benefícios comunitários
• Comunidades humanas e sistema natural
• Múltpilos benefícios comunitários
• Inventando território comum
Capital natural
Ar
Água
Solo
Biodiversidade (plantas &
animais)
• paisagem
•
•
•
•
Capital Financeiro
•
•
•
•
•
•
Débito capital
Igualdade capital
Taxas rentáveis
Poupanças
Taxas de abatimento
Concessões
Construir capital
•
•
•
•
•
•
•
moradias
rede de esgoto
Sistemas de água
Negócios
Cuidado centros
Estradas
Comunicação eletrônica
• Ifra-estrutura
usada
como instrumento para
produzir outros capitais
Capital político
•
•
•
•
Organização
Conecção
Vozes
Poder
• Capital político é a habilidade
de um grupo para influenciar a
distribuição de recursos dentro
de uma unidade social,
incluindo juda para colocar a
agenda de qual recursos estão
disponíveis.
Capital cultural
•
•
•
•
Símbolos
Modos de conhecimentos
Linguagem
Modos de representação
Capital Social
•
•
•
•
•
•
Construindo confiança mútua
Reciprocidade
Formação e colaboração entre grupos
Identidade coletiva
Senso de partilha futura
Trabalhando juntos
CAPITAL SOCIAL
– Espírito comunitário
– Voluntarismo
– Ajuda mútua e governança
– Participação em assuntos locais
– Organização civica
– Envolvimento na comunidade e atividades sociais
– Ajudando os vizinhos e as pessoas que estão com
necessidades
Capital Social é:
Fortalecer relações e comunicação
• participação
• comunicação
• relações
Segundo Durston (2000, p. 22), é possível listar uma série de
características institucionais e funcionais do capital social comunitário,
entre as quais podemos apontar:
• criação de confiança entre os membros de um grupo;
• mobilização e gestão de recursos comunitários;
• cooperação coordenada em tarefas que excedem as capacidades
de uma rede;
• resolução de conflitos por líderes ou por uma jurisprudência
institucionalizada;
• legitimação de líderes e executivos com funções de gestão e
administração;
• controle social através da imposição de normas compartilhadas
pelo grupo e a sanção por castigo de indivíduos transgressores.
TRÊS DIMENSÕES ESSENCIAIS DO CAPITAL
SOCIAL:
BONDING Aglutinadoras: Quando as pessoas se unem e interagem entre si;
Pessoas interligadas por laços fortes de amizade ou parentesco... Neste nível
prepondera o sentimento de solidariedade, amizade, entre membros de
famílias ou grupos étnicos dentro de um grupo específico... Conexões entre
as pessoas, (as pessoas se associam para poder sobreviver...)
BRIDGING Ponte: consiste na interação entre grupos sociais... Associações
com maior mobilidade onde as relações sociais são horizontais objetivando
bem comuns...
LINKING Conectoras: é a união entre as pessoas com o objetivo de alavancar
recursos junto às instituições estabelecidas, acesso a bancos, governo... “é
quando os pobres batem à porta do Estado para pedir recursos...”
Para esta discussão ver Putnam (1998); Narayan (1999); Woolcock (2000);
Banco Mundial (2002)
linking
bonding
bridging
Capital social é
Construir confiança mútua
Construir
um futuro
compartilhado
Fortalecer a
Identidade
coletiva
Formação de
grupos
Colaboração
entre grupos
Ausência de capital social
Capital
Social
Bonding
State
Market
Capital
Social
Bridging
Market
Civil
Society
State
DIMENSÕES BÁSICAS DO CAPITAL SOCIAL
SEGUNDO KLIKSBERG
• Clima de confiança no interior de uma sociedade
• Capacidade de associatividade
• Consciência Cívica
• Valores Éticos
CONCLUSÕES DE INVESTIGAÇÕES RECENTES
SOBRE OS IMPACTOS DO CAPITAL SOCIAL
(KLIKSBERG)
• Há fortes correlações entre o grau de confiança e o grau
de associatividade, de uma sociedade por um lado, e
crescimento econômico do outro.
• O grau de associatividade incide fortemente no
rendimento econômico em pequenos produtores
agrícolas.
• Há significativa correlação entre o clima de confiança em
uma sociedade e fatores como a eficiência judicial, a
ausência de corrupção, a qualidade da burocracia e o
cumprimento com os impostos.
Temas da literatura do capital social
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Há um crescimento na literatura sobre o capital social, um
número de temas estão emergindo:
Participação em redes: interlocução entre as redes – relações
entre indivíduos e grupos – formação de associações
Reciprocidade: altruísmo, ajuda mútua, serviços e benefícios aos
outros. Na comunidade onde a reciprocidade é forte, as pessoas
são mais cuidadosas com os interesses dos outros
Confiança: indispensável para que aja capital social
Normas Sociais: controle social, normas, leis. Onde o capital
social é alto, há poucos crimes e pouca necessidade de
policiamento formal.
O bem-comum:
Pro-atividade: engajamento de todos os cidadãos, participação
na comunidade
CAPITAL SOCIAL
Robert Putnam
Francis Fukuyama
Redes, normas, e confiança
social que facilita a
coordenação e cooperação para
benfícios mútuos
Uma norma institucional
informal que promove
cooperação entre dois ou mais
indivíduos
Síntese
A confiança e a coesão social
que promove dádivas,
voluntarismo e participação na
sociedade civil
Evidência do capital social e mais
tangível do que capital social por ele
mesmo.
O que deve ser considerado para medir capital
social:
•
•
•
•
•
•
•
Participação política
Participação cívica
Participação religiosa
União e associações profissionais
Conexão social informal
Voluntarismo e filantropia
Confiança, honestidade, cooperação e reciprocidade
Recursos associativos que são
importantes para medir o capital social de
um grupo ou comunidade
• Confiança
• Reciprocidade
• Cooperação
Formação de capital social
• Perspectiva culturalista: Putnam em sua análise
sobre as regiões italianas, adota uma perspectiva
que pode ser caracterizada como "culturalista",
afirmando que o capital social resulta de uma
lenta acumulação histórica, sendo formado pela
reiteração de experiências coletivas que levam ao
surgimento e à consolidação de organizações,
redes, normas, costumes e atitudes que
favorecem a ação coletiva.
Peter Evans
• Neo-institucionalista: De outro, estão autores que,
adotando uma perspectiva que pode ser
caracterizada como “neo-institucionalista”, são
mais otimistas quanto à possibilidade de uma
formação bem mais rápida de capital social, desde
que seja proporcionado um ambiente institucional
propício ao desenvolvimento dos processos que
contribuem para a sua acumulação
Críticas ao conceito capital social
• Michael Woolcock apresenta algumas objeções críticas em relação
ao conceito capital social:
• Apenas veste idéias antigas com roupa nova, destacando-se mais
pelo estilo – e pelo "marketing" – do que pela substância;
• Constitui somente mais uma moda passageira nas ciências sociais;
• Caracteriza-se como uma manifestação de "imperialismo
conceitual" da teoria econômica, ao apresentar relações sociais
sob a designação de “capital”;
• Reforça ou legitima as políticas ortodoxas de desenvolvimento que
estão associadas ao “Consenso de Washington”;
• Ignora a importância das relações de poder;
• É um conceito ocidental (especialmente norte-americano) e
apoiado pela pesquisa ocidental, tendo pouca relevância em
outros contextos. Bandeira (2003)
UMA ANOTAÇÃO FINAL
“A diferença das outras formas de
capital que se consomem com seus
uso, o Capital Social é a única forma
de capital que quanto mais se usa
mais cresce”.
Albert Hirschman (Princeton)
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ATENÇÃO
Parte deste material foi coletado na internet e não foi possível
identificar a autoria. Este material se destina para fins de estudo
e não se encontra completamente atualizado.
FIM
• _________________Obrigado pela atenção!!
•
Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553
•
Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da
Conquista
•
Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado.
•
Bacharel em Teologia
•
Especialista em Direito Educacional - FTC
•
Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA
•
Mestrando em Filosofia - UFSC
Email: [email protected]
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