Português ÍNDICE Interpretação de Textos.......................... 03 Conceito de Redação .............................. 06 INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Ler o texto com atenção. O texto é o fundamento, a base de todas as respostas. Portanto, a coisa mais importante a fazer é lê-lo com muita atenção. Recomendam-se duas leituras. 1 LEITURA DE RECONHECIMENTO É o primeiro contato com o texto e visa a investigar não somente o texto, mas também o que dele é questionado. Faz-se necessário o reconhecimento do assunto e o direcionamento que deve ser imprimido para se chegar com êxito à resolução correta. 2 LEITURA PROFUNDA É mais dirigida, deve-se argumentar (se possível, com o próprio texto) a resposta correta. Assim, se a questão refere-se ao primeiro parágrafo, tenta-se encontrar lá, no primeiro parágrafo, a justificativa para a resposta apresentada. 3 ALGUNS EXEMPLOS (FUVEST) Questões de 1 a 4. Fantasmas Primitivos e Superstições Cibernéticas O Brasil é um país de contrastes. Enquanto diplomatas do Itamaraty pretendiam explicar aos americanos do Departamento de Estado como funciona a reserva de mercado para fabricantes brasileiros de equipamentos de informática, políticos ilustres – entre os quais um governador, um ministro de Estado, um prefeito e dois candidatos ao governo de um grande Estado da Federação – reuniram-se num ato público impressionante: o enterro de Mãe Menininha do Gantois. Mãe Menininha do Gantois era a mais famosa sacerdotisa de cultos espíritas de origem africana no Brasil. Sua morte foi pranteada por compositores de rock, romancistas cotados para o Prêmio Nobel, artistas plásticos respeitados, cantores de música popular, boêmios notórios e notáveis do poder das repúblicas Nova e Velha. Seu enterro parou a vida de uma das Português 122 3 maiores cidades do país, Salvador, capital da Bahia, ao som dos atabaques e sob os olhares comovidos de milhares de pessoas que se enfileiraram nas calçadas das ruas do centro da cidade, por onde o cortejo passou. Diante do cortejo imenso e da importância política que presenças ilustres deram ao ato, resta-nos raciocinar sobre o imenso esforço de educação que é necessário para que o Brasil se transforme numa nação moderna, em condições de competir com os maiores países do mundo. A importância exagerada dada a uma sacerdotisa de cultos afro-brasileiros é a evidência mais chocante de que não basta ao Brasil ser catalogado como a oitava maior economia do mundo, se o país ainda está preso a hábitos culturais arraigadamente tribais. Na era do chip, no tempo da desenfreada competição tecnológica, no momento em que a tecnologia desenvolvida pelo homem torna a competição de mercados uma guerra sem quartel pelas inteligências mais argutas e pelas competências mais especializadas, o Brasil, infelizmente, exibe a face tosca de limitações inatas, muito dificilmente corrigíveis por processos normais de educação a curto prazo. Enquanto o mundo lá fora desperta para o futuro, continuamos aqui presos a conceitos culturais que datam de antes da existência da civilização. (O Estado de S. Paulo) 1. De acordo com o texto: a) a reserva de mercado de equipamentos de informática pertence a políticos ilustres. b) o ato público impressionou os políticos ilustres. c) Mãe Menininha do Gantois era uma política ilustre. d) o Itamaraty explicou que o Brasil é um país de contrastes. e) o enterro de Mãe Menininha do Gantois foi um ato público. 2. Segundo o texto: a) reserva de mercado é bom para políticos ilustres. b) Mãe Menininha do Gantois era africana. c) alguns romancistas foram cortados do Prêmio Nobel. d) milhares de pessoas assistiram ao enterro. e) Salvador é a maior cidade do país. 3. Conforme o texto: a) presenças ilustres deram importância política ao enterro. b) a guerra pelo mercado se desenvolve nos quartéis. c) os hábitos culturais do Brasil fazem dele a oitava maior economia do mundo. d) com a informática, os processos de educação serão corrigidos a curto prazo. e) para que o Brasil se transforme em nação moderna, precisa competir com os maiores países do mundo. 4 122 Português 4. Pelo texto, o Brasil “está preso a hábitos culturais arraigadamente tribais” porque: a) ainda faz reserva de mercado para fabricantes brasileiros de equipamentos de informática. b) seus políticos vão a funerais de todas as figuras públicas do país. c) continuamos presos a valores culturais anteriores à civilização. d) os diplomatas insistem em explicar aos americanos o funcionamento da reserva de mercado de equipamentos de informática. e) os políticos tiram proveito das cerimônias fúnebres. RESPOSTAS 1. e “... – reuniram-se num ato público impressionante: o enterro de Mãe Menininha do Gantois.” 2. d “Seu enterro parou a vida de uma das maiores cidades do país, (...) sob os olhares comovidos de milhares de pessoas...” 3. a “Diante do cortejo imenso e da importância política que presenças ilustres deram ao ato, ...” 4. c “... continuamos aqui presos a conceitos culturais que datam de antes da existência da civilização.” Português 122 5 CONCEITO DE REDAÇÃO Do latim redactione, redação é o ato ou efeito de redigir. É o processo pelo qual sistematizamos, na língua escrita, as idéias resultantes das nossas observações e reflexões sobre os seres ou sobre os fatos que nos impressionam. Como se sabe, o ato de redigir exige insistência e reflexão, bem como certo preparo intelectual e compreensão dos problemas do homem, tornando-se indispensáveis leituras criteriosas e informações seguras. Revistas informativas, jornais e bons livros – tanto de literatura, quanto de divulgação científica – são boas leituras e contribuem para a perfeita formação do conteúdo. A mente aberta é receptiva a todos os tipos de informações e a mesma mente, quando corretamente orientada, saberá selecionar argumentos segundo sua própria necessidade. 1 NORMAS TÉCNICAS DA REDAÇÃO Quanto à forma ou apresentação gráfica da redação, convém conhecermos algumas normas técnicas indispensáveis, tais como: Título O título deverá ser centralizado. Se for uma citação, coloque-o entre aspas. Não deve ser muito longo e procure fazê-lo significativo, de modo a torná-lo atraente e incentivar o leitor a querer ler seu texto. Estética Esteticamente, a redação deve ser limpa, manter uma margem uniforme. A cada início de parágrafo, deixar a mesma distância. Evite rasuras. Letra Procure ter letra legível. O que se escreve é o veículo da comunicação. Se a letra for muito ruim, dificulta a leitura e, dessa maneira, a compreensão torna-se truncada. Quando a letra for muito ruim, não existem problemas na utilização da letra de forma, desde que haja distinção entre maiúsculas e minúsculas. 6 122 Português Tinta Azul ou preta. Não faça a redação a lápis. Também não é conveniente utilizar outras cores de tinta. 2 GÊNEROS REDACIONAIS: DESCRIÇÃO – NARRAÇÃO – DISSERTAÇÃO Quando nos dispomos a escrever sobre o universo que nos rodeia, a nossa expressão assume três aspectos básicos: descritivo, narrativo e dissertativo. É importante salientarmos que pode haver especificidade de cada um, isto é, uma exposição de caráter apenas descritivo, narrativo, ou dissertativo, como pode ocorrer, também, simultaneidade desses aspectos ou gêneros, sendo possível o predomínio de um gênero sobre o outro ou outros. A. Descrição É a representação de quadros ou cenas, a partir da perspectiva do observador (autor). O autor cuja observação, à semelhança de uma câmera fotográfica, fixa apenas um determinado momento ou posição ou situação dos seres, vai-nos descortinando as diversas cenas ou quadros, através de um ângulo pessoal, particular. Por conseguinte, é indispensável o recurso sistemático da observação para que, depois de uma apreensão da realidade observada, o autor possa selecionar e coordenar os aspectos mais importantes, sem menosprezar particularidades significativas. Embora possa apresentar verbos de ação, o gênero descritivo caracteriza-se por um predomínio de substantivos e adjetivos, o que lhe confere certa estaticidade. Exemplo: “No pé da serra do Araticum ficava a propriedade do velho Bento Vieira. Aquelas terras vinham dos antigos da família. A casa pobre de taipa, o curral de pedra, o cerrado de pau-a-pique diziam bem a idade de tudo. O lugar era triste. Nada nos horizontes extensos, de uma vista que enchesse de gozo o espectador. Um buraco, como diziam. Mas era que ali embaixo passava o córrego, nasciam águas que só deixavam de correr nas secas violentas. Procuraram o pé da serra por estas facilidades. Português 122 7 Podiam ter construído a casa-grande no alto, lá em cima donde se avistava a caatinga se sumindo, se estendendo nos seus relevos, subindo e baixando como um mar. Quiseram fincar mesmo no pé da serra a casa-grande. O gado não precisaria de grandes caminhadas para o bebedouro e o povo encontraria ao alcance da mão a água de beber, que era tudo por aquelas bandas. O povo de Araticum nunca quisera muita coisa do destino. Dessem-lhe de beber, que o mais se arranjava sem muitos cuidados. As terras do velho Bento Vieira recebiam gados de todo o mundo. Não eram extensas, não dispunham de um mundo como outras fazendas vizinhas. Mas tinham do melhor, do que havia de mais fresco pelo sertão.” (José Lins do Rego, Pedra Bonita.) B. Narração É uma seqüência de fatos ou episódios. Na técnica narrativa, há um acontecimento que é narrado, um público que ouve ou lê o que se narra, e um narrador, intermediário a ambos. Este último, representado pelo autor, pode ocultar-se atrás de uma personagem, na boca da qual põe a narração. Ao contrário da descrição, o que caracteriza a narração é o predomínio de verbos e circunstâncias verbais, o que confere ao gênero narrativo certa dinamicidade. Por outro lado, podemos surpreender uma preocupação, da parte do autor, em coordenar os fatos narrados, atribuindo-lhes uma relação de causalidade. Exemplo: “Há muito, muito tempo, num reino bem distante, num clima de fausto e alegria, viviam o Rei Reinaldo e Bob, seu bobo. Reinaldo tivera vários bobos, prendados e alegres, serviçais e prontos, mas a nenhum dedicara estima igual à que dedicava a Bob. Porém, havia nessa estima um fundamento, uma motivação: Bob era um verdadeiro alter-ego do monarca, chorava com seu pranto, sofria com suas dores, preocupações, etcétera. De modo que, na medida do possível de uma felicidade, o rei era feliz. Com seu bobo. E o bobo feliz. Com seu rei. Eu disse que era um reino antigo e longínquo. Esqueci-me de dizer que era um reino atrasado. Longe estavam por vir os tempos dos feudos, o tempo da burguesia, do capitalismo e do triunfante proletariado em marcha acelerada para o esputinique. Nesse reino, retrógrado e obsoleto, chegou um dia Marco Pólo trazendo novidades: o ouro, o incenso, a mirra, a pólvora, o papel, o macarrão e, maravilha das maravilhas, o espelho. Com o espelho, 8 122 Português Marco Pólo trouxe, naturalmente, o fascínio da autocontemplação e sua conseqüente amargura. Pois ninguém é herói para o seu criado de quarto nem tão belo quanto pretende. Depois que Marco Pólo se foi, o rei, que mal e mal se tinha olhado no espelho, escondendo e dominando seu espanto e terror, fechou-se a sós com o bobo num quarto e contemplou-se longamente. E, ao contemplar-se, seus olhos se marejaram de lágrimas, se encheram de água, transbordaram de pranto. O bobo Bob perguntou imediatamente – ‘Por que choras, meu rei?’ ‘Choro’ – explicou o rei, sem relutância – ‘porque acabo de descobrir, horrorizado, que sou o homem mais feio da Terra.’ Diante dessa explicação, o bobo também começou a chorar, acompanhando o monarca. Três horas depois, cansado e lavado, o rei parou de chorar. Mas o bobo continuou chorando pela tarde afora e pela noite adentro. Afinal, não conseguindo detê-lo, o rei perguntou – ‘Bobo Bob, porque você continua a chorar dessa maneira?’ ‘É natural, senhor’ – explicou o bobo –, ‘se o senhor, apenas porque se contemplou no espelho um minuto, chorou três horas, eu, que devo olhá-lo sempre, tenho que chorar a vida inteira.’ Moral: Quem ama o feio, leva cada susto!” (Millôr Fernandes, Fábulas Fabulosas.) C. Dissertação É uma seqüência de opiniões que podem ser pessoais ou alheias. A dissertação é a exposição metódica de opiniões e idéias de cunho social, cultural, político, econômico, científico, filosófico, etc., valendo-se, sistematicamente, da reflexão e da argumentação, vazadas numa linguagem sóbria e apropriada. A dissertação deve ser clara, com rigor de definições, e ser lógica na exposição, com argumentos metodicamente coordenados. Talvez, por essas características, a dissertação seja o gênero mais solicitado nos concursos, vestibulares e exames e provas em geral. Exemplo: “O conteúdo da arte, da religião e da filosofia é muito mais rico e a sua estrutura muito mais opaca do que os das ciências naturais e das matemáticas; é assim, mesmo quando comparado com os de Direito e os de Estado, nos quais as condições econômicas são enunciadas mais diretamente, isto é, de uma forma menos sublimada. Mas o fato de as condições características de um certo sistema econômico serem enunciadas mais diretamente em disposições legais em vigor e em instituições políticas do que nas tendências contemporâneas da filosofia ou da arte, não significa que a arte e a filosofia sejam mais independentes do Português 122 9 que o pensamento jurídico ou político das verdadeiras condições de vida. De fato, continuam a usar a realidade sócio-histórica imediata numa maior extensão do que o Direito com suas leis codificadas ou o Estado com suas instituições estereotipadas. No caso da arte e da filosofia, o mecanismo da causação social pode estar oculto, mas não é menos decisivo nem de menor alcance do que noutros campos culturais.” (Arnold Hauser, Teoria da Arte.) 10 122 Português Matemática ÍNDICE Tópicos Pedidos e Exemplos ................... 13 a 28 TÓPICOS PEDIDOS E EXEMPLOS Nota: em sua maior parte, os exercícios aqui apresentados admitem outras formas de resolução. Procuramos escolher, para cada caso, a maneira mais adequada à exemplificação, que não é necessariamente a forma mais usual. A – CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES I. Números Naturais e Inteiros. Operações; mmc e mdc Exemplos: a) −3 + 2 ⋅ ( −5 + 4) + 8 ⋅ [1 − ( −1)] = 11 b) mmc (42, 26) = 546 mdc (42, 26) = 2 II. Números Racionais. Operações Exemplos: 2 1 1⎞ 6 1 ⎛ a) − 4⋅ + 2 ⋅ ⎜1 − ⎟ = =1 ⎝ ⎠ 3 5 3 5 5 3 1 b) 0,333 ... = = 9 3 125 − 1 124 62 0,1252525 ... = 0,125 = = = 990 990 495 , − 3 ⋅ 0,01 0,3 ⋅ 15 c) = 1,68 0,25 2 2 2 d) = = = −2 1 1 1−2 1− 1− 1 1 1− 2 2 III. Números Irracionais. Operações Exemplos: a) Os números 2 , 5 , π são irracionais. b) 2 + c) 1 + 3 − 2 + 2 − 5 +3 + 3 = 2 3 5 = 4 + 2 d) O número ( 5 − 3 )( 5 + 3 ) é racional, pois ( 5 − 3 )( 5 + 3 ) = = ( 5 ) 2 − 3 2 = 5 − 9 = −4. Matemática 122 13 IV. Números Reais Exemplos: 3 a) Racionalizando o denominador da fração = 3 5 − 5 + ⋅ 2 2 5 + = 2 3( 5 + 5 − 2) 2 ( 5 ) − ( 2) = 2 3 , temos 5 − 2 3( 5 + 3 2) = 5 + 2 = 2. b) R + é o conjunto de todos os reais x tais que x ≥ 0. c) −4 não é um número real. B – POTÊNCIAS E RAÍZES: DEFINIÇÕES, PROPRIEDADES E OPERAÇÕES I. Definições: Potências com Expoentes Inteiros Exemplos: a) 2 0 = 1 b) ( −2) 3 = ( −2) ⋅ ( −2) ⋅ ( −2) = −8; − 23 = −2 ⋅ 2 ⋅ 2 = −8 c) −2 4 = −2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = −16; ( −2) 4 = ( −2)( −2)( −2)( −2) = 16 d) 2 −4 = 1 2 = 4 1 ⎛ 3⎞ ;⎜ ⎟ 16 ⎝ 5 ⎠ −2 ⎛5⎞ = ⎜ ⎟ ⎝ 3⎠ 2 = 52 3 = 2 25 9 II. Propriedades de Potências com Expoentes Inteiros Exemplos: a) 25 ⋅ 2 4 = 25 + 4 = 2 9 b) 210 2 3 4 c) (2 ) = 2 3⋅ 4 = 2 12 d) 23 8 4 = 210 − 8 = 22 = 2 (3 4 ) = 2 81 e) (2 ⋅ 5 ) 2 = 22 ⋅ 5 2 III. Raízes: Definições e Propriedades Exemplos: a) 4 = 2; 3 8 = 2; 3 b) 2 ⋅ 3 = 2⋅3 = c) 2 + 2+3 14 3 ≠ −1 = −1 6 122 Matemática IV. Expressões contendo Potências e Raízes Exemplos: −2 1 a) 25 + 23 − ⎛⎜ ⎞⎟ ⎝ 2⎠ ⎛ 1⎞ (0,2) 2 − ⎜ ⎟ ⎝5⎠ = c) d) 4 9 = = 0,04 − 5 0,444. . . b) =5 +8 − 4 = 9 −1 2 3 2 3 = = 1 124 −5 − 25 25 2 ⎛ 25 ⎞ 25 ⋅ ⎜− ⎟ = − 3 ⎝ 124 ⎠ 186 54 + 56 = 54 1 2 + 3 8 5 4 (1 + 5 2 ) = 26 54 1 = 2 + 3 2 2 = 2+3 2 2 = 5 2 2 = 5 2 2 ⋅ 2 2 = 5 2 4 C – CONJUNTOS: PERTINÊNCIA, INCLUSÃO E OPERAÇÕES (∪, ∩, −) I. Uso dos Símbolos ∈e ⊂ Exemplo: Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 3} e B = {2, 3}, temos, por exemplo, 1 ∈ A, 2 ∈ A, 2 ∈ B, B ⊂ A, A ⊄ B. II. ∪, ∩, − Exemplos: a) Sendo A = {2, 4, 6, 8}, B = {1, 3, 5}, C = {2, 4, 6}, temos A ∩ B = 0, A ∩ C = = {2, 4, 6} = C, A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 8}, A ∪ C = {2, 4, 6, 8} = A; A − C = {8}; C − A = 0; A − B = {2, 4, 6, 8} = A. b) Representando A, B e C através do diagrama de Venn, temos: Matemática 122 15 D – EQUAÇÕES DOS TIPOS ax + b = 0, ax 2 + bx + c = 0 (a, b, c ∈ R) I. ax + b = 0 Exemplos: x −3 = 5 no universo dos reais. 2 x −3 4x − 6 + x − 3 10 Temos 2x − 3 + =5 ⇔ = ⇔ 5x − 9 = 10 ⇔ 2 2 2 19 . ⇔ 5x = 19 ⇔ x = 5 ⎧ 19 ⎫ Logo V = ⎨ ⎬ (V: conjunto verdade). ⎩5 ⎭ 2x − 1 b) Resolver a equação − 3x = −2x + 3. 2 2x − 1 2x − 1 − 6x −4x + 6 Temos − 3x = −2x + 3 ⇔ = ⇔ 2 2 2 ⇔ −4x − 1 = −4x + 6 ⇔ 0x = 7. Logo V = 0. a) Resolver a equação 2x − 3 + II. ax 2 + bx + c = 0 (a ≠ 0 ) U = R ⎧ −b − Δ −b + Δ ⎫ Δ > 0 ⇒ V = ⎨ , ⎬ 2a 2a ⎩ ⎭ b⎫ Δ = 0 ⇒ V = ⎧⎨ − ⎬ 2a ⎩ ⎭ Δ < 0 ⇒ V = 0 b c e x1 ⋅ x2 = . Se existirem raízes x 1 e x 2 , então x 1 + x 2 = − a a Exemplos: Δ = b 2 − 4ac a) A equação x 2 − 2x − 5 = 0 tem V = {1 − 6, 1 + 6 }. b) A equação 2x 2 − 8x = 0 tem V = {0, 4}. c) A equação − x 2 + 9 = 0 tem V = { −3, 3}. d) A equação x 2 − 8x + 16 = 0 tem V = {4}. e) A equação x 2 + x + 1 = 0 tem V = 0. f) Na equação 2x 2 − 9x − 6 = 0, a soma das raízes é 9 e o produto das raízes 2 é −3. g) Determinar m na equação x 2 + 2(m + 1)x + 4m + 1 = 0 para que as raízes sejam iguais. 16 122 Matemática Resolução: As raízes são iguais se, e somente se, Δ = 0. Temos: Δ = (2(m + 1)) 2 − 4 ⋅ 1 ⋅ (4m + 1) = 0 ⇔ 4m 2 − 8m = 0 ⇔ ⇔ 4m(m − 2) = 0 ⇔ m = 0 ou m = 2 E – OPERAÇÕES COM EXPRESSÕES ALGÉBRICAS I. Soma, Subtração, Multiplicação e Divisão de Polinômios Exemplos: a) a2 b + 3ab − 4a2 b + 5 − 3ab = −3a2 b + 5 b) (x 2 + 1) + (x 2 − x + 1) + (3x 2 + x − 2) = = x 2 + x 2 + 3x 2 − x + x + 1 + 1 − 2 = 5x 2 c) (x − 1) + (x 2 − x − 1) − (x 2 + 1) = −3 d) (x + 1) ⋅ (x 2 − 3x + 1) = x ⋅ (x 2 − 3x + 1) + 1 ⋅ (x 2 − 3x + 1) = = x 3 − 3x 2 + x + x 2 − 3x + 1 = x 3 − 2x 2 − 2x + 1 e) 5x 2 − 6x + 1 5x − 1 2 x −1 −5x + x quociente: x − 1 resto: 0 −5x + 1 +5x − 1 0 II. Valor Numérico de uma Expressão Algébrica Exemplo: O valor numérico da expressão: 3xy − 4x 2 y 3 para x = −1 e y = 1 1 1 é 3( −1) ⎛⎜ ⎞⎟ − 4( −1) 2 ⎛⎜ ⎞⎟ ⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠ 2 3 = −2. III. Produtos Notáveis, Fatoração Sendo a, b, x reais quaisquer, temos: (a + b)2 = a2 + 2ab + b 2 (a − b)2 = a2 − 2ab + b 2 (a − b)(a + b) = a2 − b 2 (x − a)(x − b) = x 2 − (a + b)x + ab Matemática 122 17 Exemplos: a) (x − 2) 2 = x 2 − 4x + 4 b) ( 2 + c) (5 − 3 )2 = ( 2 )2 + 2 ⋅ 3 )(5 + 2 ⋅ 3 + ( 3 )2 = 2 + 2 6 + 3 = 5 + 2 6 3 ) = 5 2 − ( 3 ) 2 = 25 − 3 = 22 d) (x − 2)(x − 3) = x 2 − 5x + 6 2x − 6 e) Simplificar a fração . 2 x − 5x + 6 Resolução: 2x − 6 2(x − 3) 2 Temos (para x ≠ 3 e x ≠ 2). = = 2 (x − 2)(x − 3) x −2 x − 5x + 6 f) Fatorar a expressão 6x − 3y + 2xy − 9. Resolução: 6x − 3y + 2xy − 9 = 6x + 2xy − 3y − 9 = 2x(3 + y) − 3(y + 3) = = (y + 3)(2x − 3) F – PROBLEMAS DO 1º E 2º GRAUS Para resolver esses problemas, devemos relacionar os dados do enunciado através de equações. A solução da equação é a solução do problema. Exemplos: 3 1 da população são mulheres e dos homens têm 15 anos ou 5 3 menos. Sabendo que há 45 000 homens com mais de 15 anos, calcule o número de habitantes da cidade. a) Numa cidade, Resolução: Seja x esse número. Temos, como número de homens: 3x 5x − 3x 2x x − = = ; 5 5 5 homens com 15 anos ou menos: 1 2x 1 2x 2x de = ⋅ = ; 3 5 3 5 15 homens com mais de 15 anos: 2x 2x 6x − 2x 4x . − = = 5 15 15 15 4x 15 ⋅ 45 000 Assim = 45 000 ⇔ x = ⇔ x = 168 750. 15 4 Concluímos que a cidade tem 168 750 18 habitantes. 122 Matemática b) O quadrado de um número inteiro é 3 unidades maior que a sua metade. Qual é esse número? Resolução: x 2 x = + 3 ⇔ 2x 2 = x + 6 ⇔ 2x 2 − x − 6 = 0 ⇔ 2 x = 2 ∨ x = − Como x é inteiro, então o número procurado é 3 2 2 . G – PORCENTAGEM E JUROS SIMPLES I. Porcentagens Para x, A ∈ R, temos: x x x% de A = x% = ⋅A 100 100 Exemplos: 20 a) 20% de 500 = ⋅ 500 = 100 100 b) x + 20% de x = x + 0,2x = (1 + 0,2)x = 1,2x c) Uma loja vende R$ 15.000,00 em janeiro. Aumenta suas vendas de 8% em fevereiro e 6% em março. Quanto vende em março? Resolução: 15 000 + 8% de 15 000 = 15 000 + 1 200 = 16 200 16 200 + 6% de 16 200 = 1,06 ⋅ 16 200 = 17 172 Resposta: Vende R$ 17.172,00 . II. Juros Simples O capital c, colocado à taxa i (dada em porcentagem) por período, durante t períodos, rende o juro j dado por j = c ⋅ i ⋅ t. Exemplos: a) Calcular o juro simples produzido por R$ 50.000,00, durante 8 meses, à taxa de 120% ao ano. Resolução: c = 50 000; i = 120% ao ano = 10% ao mês; t = 8 meses Assim: 50 000 ⋅ 10 ⋅ 8 j = 50 000 ⋅ 10% ⋅ 8 = = R$ 40.000,00 100 Matemática 122 19 b) Uma pessoa colocou um certo capital rendendo juros simples durante 2 anos e recebeu um montante igual a 3 vezes o capital inicial. Qual era a taxa de juros? Resolução: Sendo m o montante, temos m = c + j. Como m = 3 ⋅ c e j = c ⋅ i ⋅ 2, temos: 3 ⋅ c = c + c ⋅ i ⋅ 2 ⇔ 2 ⋅ c = 2 ⋅ c ⋅ i ⇔ i = 1 = 100% Resposta: A taxa era de 100% ao ano. H – PROPORÇÕES E REGRA DE TRÊS I. Proporções Exemplos: 2 4 é uma proporção, pois 2 ⋅ 6 = 3 ⋅ 4. = 3 6 x +1 2 , temos: b) Determinando x na proporção = x 3 a) A igualdade 3(x + 1) = 2x ⇔ 3x + 3 = 2x ⇔ c) Se x = −3 a c a+ b c +d . = , então = b d b d d) A soma de dois números é 60 e a razão entre eles é 2 . Determinar esses 3 números. Resolução: a 2 a+ b 2+3 60 5 b = 36 = = = ⇔ ⇔ ⇔ b 3 b 3 b 3 a = 24 a + b = 60 a + b = 60 a + b = 60 II. Regra de Três Simples Exemplos: a) Um motor gasta, a cada 5 dias, R$ 581,00 de combustível. Quanto gastará em 26 dias? Resolução: 581 x 20 5 26 x = 581 ⋅ 26 = R$ 3.021,20 5 122 Matemática b) 8 máquinas beneficiam 10 toneladas de arroz em 12 dias. Quantas máquinas serão necessárias para beneficiar a mesma quantidade de arroz em 4 dias? Resolução: 8 x 12 4 x = 8 ⋅ 12 = 24 máquinas 4 I – PROBLEMAS SIMPLES ENVOLVENDO GRANDEZAS FÍSICAS Exemplos: a) Um automóvel anda 2h30min com a velocidade constante de 80 km/h; aumentando a velocidade para 90 km/h, anda mais 1h20min. Qual é a distância percorrida pelo carro? Resolução: Sabendo que distância percorrida = velocidade x tempo, e que 1 5 2h30min = 2 h + h = h 2 2 20 1 4 1h20min = 1 h + h =1h + h = h, temos: 60 3 3 5 d 1 = 80 ⋅ = 200 km 2 4 d 2 = 90 ⋅ = 120 km 3 Logo a distância total percorrida é d = d 1 + d 2 = 320 km b) Uma torneira enche um tanque em 8 horas e outra torneira enche o mesmo tanque em 4 horas. Em quantas horas as duas torneiras juntas encherão o tanque? Resolução: 1 do tanque; a segunda, em uma hora, 8 1 1 1 3 do enche do tanque. As duas juntas, em uma hora, enchem + = 4 8 4 8 tanque. O tempo t necessário para as duas torneiras juntas encherem o tanque é 3 ⋅ t = 1. 8 8 2 Logo t = horas = 2 h + h = 2h40min 3 3 Em uma hora, a primeira torneira enche Matemática 122 21 J – GEOMETRIA PLANA I. Retas e Ângulos no Plano Exemplos: a) A reta r é perpendicular à reta s, que é perpendicular à reta t. Qual é a posição entre as retas r e t? Resposta: r é coincidente com t ou é paralela a t. b) Na figura ao lado, calcular x, sabendo que r//s. Resposta: x = 30 o c) Um ângulo mede o triplo de seu complemento. Qual é a sua medida? Resposta: Seja x a medida do complemento. A medida procurada é 3x. Temos: x + 3x = 90 o ⇔ 4x = 90 o ⇔ x = 22,5 o A medida procurada é 3x = 67,5 o = 67 o 30’ II. Triângulos: Congruência, Semelhança e Teorema de Pitágoras Exemplos: a) Na figura ao lado, os segmentos AR e BH interceptam-se nos seus pontos médios. Demonstrar que AB ≅ RH (≅ : congruente). 22 122 Matemática Demonstração: AR e BH interceptam-se no ponto F (ponto médio de AR e BH); logo, AF = RF e FB = FH (I). $ e RFH $ são opv, temos AFB $ ≅ RFH $ (II). Como AFB De (I) e (II), pelo caso LAL de congruência de triângulos, temos: ΔAFB ≅ ΔRFH. Logo AB ≅ RH b) Na figura a seguir, determinar x e y. Solução: Na figura ao lado, os triângulos ABC e A’B’C’ são semelhantes. 5 4 3 Logo, . = = 10 x y Portanto, x = 8 e y = 6. c) Na figura ao lado, o quadrilátero de vértices C, D, E, F é um quadrado. Sabendo que BC = 6 e AC = 3, calcular a medida do lado do quadrado. Solução: BC BC − DC . = AC ED Como DC = ED = x, BC = 6 e AC = 3, temos: 6 6 − x = ⇔ 6x = 18 − 3x ⇔ 9x = 18 ⇔ x = 2 3 x O lado do quadrado mede 2 . ΔABC ~ ΔEBD. Logo d) Teorema de Pitágoras d 1 ) No triângulo ao lado, qual é a relação entre as medidas a, b e c? Resposta: a2 = b 2 + c 2 (Teorema de Pitágoras) d 2 ) Na figura ao lado, o triângulo ABC é retângulo em B. Escrevendo-se: AB = b; BC = c; AC = a; AM = m; MC = n; BM = h e lembrando que ΔABC ~ ΔBMC ~ ~ ΔAMB, pode-se deduzir as relações métricas no triângulo retângulo. Por exemplo: ah = bc am = b 2 Matemática 122 an = c 2 23 d 3 ) No triângulo ao lado, PR = 6 e RQ = 8. Calcular PQ, PM, MQ, RM. Resposta: PQ = 62 + 82 = PM ⋅ 10 = 6 2 ⇔ 100 ⇔ PQ = 10 PM = 3,6 MQ = 10 − 3,6 = 6,4 MQ ⋅ 10 = 8 2 ⇔ (MQ poderia ser calculado também assim: MQ = 6,4 ) RM ⋅ 10 = 6 ⋅ 8 ⇔ RM = 4,8 III. Relações Trigonométricas Elementares no Triângulo Retângulo a) No triângulo retângulo a seguir, definimos: b) Mostre que tgα = senα = b c b ; cosα = ; tgα = a a c senβ = c b c ; cosβ = ; tgβ = a a b senα . cosα Solução: b b senα tgα = = a = c c cosα a c) Calcule senα, cosα e tgα no triângulo ABC, retângulo em B. Solução: Pelo Teorema de Pitágoras, AC = 5 2 . Assim: senα = cosα = tgα = 24 3 2 5 2 4 2 5 2 3 2 4 2 = = 3 = 0,6 5 = 4 = 0,8 5 3 = 0,75 4 122 Matemática d) Na figura ao lado, ABCD é um retângulo, CD = 20 e MN = MB. Calcule NB. Resolução: Sendo MN = MB = NC = x, temos: 3 x = tg 30 o = ⇔ 20 − x 3 ⇔ 3x = 20 3 − 3 x ⇔ (3 + 3 )x = 20 3 ⇔ x = MBCN é quadrado, temos NB = Como NB = 2 ⋅ 20 3 3 + 3 ⇔ NB = 20 6 3 + 20 3 3 + 3 2 x, isto é, . 3 Nota: se quisermos racionalizar o denominador da fração anterior, fazemos: 20 6 3 + 3 = 20 6 3 + 3 ⋅ 3 − 3 − 3 3 = 20 6 (3 − 3 2 − ( 3) 3) 2 = 60 6 − 60 2 = 6 = 10 6 − 10 2 = 10 2 ( 3 − 1) Logo NB = 10 2 ( 3 − 1) . IV. Circunferências a) Na circunferência desenhada ao lado, C é o centro e r, o raio. Note que d = 2r e que o comprimento da circunferência é 2πr ( π ≅ 3,14 ). Exemplo: b) Na figura a seguir AB = 5 e AP = 4. Sabendo que B’P = 12, calcule A’B’. Resolução: ΔABP ~ ΔB’A’P B’A’ AB , Logo = AP B’P e assim A’B’ 5 = ⇔ A’B’ = 15 4 12 Exemplo: c) Na circunferência anterior, se PB = 6, calcule PA’. Matemática 122 25 Resolução: B’P ⋅ PB = AP ⋅ PA’ Logo 12 ⋅ 6 = 4 ⋅ PA’ ⇔ PA’ = 18 . Exemplo: d) Calcular x na figura ao lado: Resolução: (4 + x) ⋅ x = 16 ⋅ 6 ⇔ x 2 + 4x − 96 = 0 Como x > 0, concluímos que x = 8 . Exemplo: e) Na circunferência ao lado, AC é um diâmetro. Calcule o valor de x, y e z. Resolução: Como o ΔABC é retângulo, pelas relações métricas no triângulo retângulo: (10 + 4) ⋅ 10 = x 2 ⇔ x = 2 35 (10 + 4) ⋅ 4 = y 2 ⇔ y = 2 14 (10 + 4) ⋅ z = xy ⇔ z = 2 10 V. Polígonos Regulares Exemplo: a) O polígono (regular) de 12 lados chama-se dodecágono (regular). Calcule quantas diagonais ele tem e a soma das medidas de seus ângulos internos. Resolução: O número de diagonais de um polígono convexo qualquer de n lados (n ≥ 3) é n(n − 3) e a soma das medidas de seus ângulos internos é I = (n − 2)180 o . N = 2 12(12 − 3 ) No caso, N = = 54 diagonais e I = 1 800 o . 2 Exemplo: b) Calcule a medida do lado do octógono regular inscrito na circunferência de raio 10. Resolução: Na figura a seguir, ΔABC é retângulo. 26 122 Matemática Logo l 2 = AM ⋅ AC. Mas AM = AO − OM = 10 2 = 10 − = 2 = 10 − 5 2 = 5(2 − 2 ). Portanto l 2 = 20 ⋅ 5(2 − l = 100(2 − 2 ), isto é, 2 ) = 10 2 − 2 VI. Cálculo de Alguns Perímetros e Áreas Exemplos: a) retângulo: perímetro: 30 m área: 50 m 2 b) triângulo: área: 25 cm 2 Como x + y = temos x + y = x 2 + y 2 + 2xy , x 2 + y 2 = 100 e xy = 50 100 + 100 = 10 2 . Logo o perímetro é 10 + 10 2 cm . c) trapézio: O perímetro é 36 + x e a área é x + 16 ⋅ y onde 2 3 y = 10 sen 60 o = 10 =5 3 e 2 x = 16 − 2 ⋅ 10 ⋅ cos 60 o = 6. Logo o perímetro é de 42 mm e a área é de 55 3 mm 2 . Matemática 122 27 d) setor circular: A área do círculo ao lado é πr 2 = 100 π. A área S do setor destacado é: S = 100 π ⋅ 60 o 360 o = 50 π 3 e) Calcular a área destacada na figura ao lado. Resolução: AO = 6 2 3 AO = ⋅ AM ⇔ AM = ⋅ AO = 9 3 2 3 temos: 2 2 18 ⋅ AM = = 6 3 3 3 Como AM = BC ⋅ BC = A área do ΔABC é 27 3 e a do círculo é 36π. A área da região destacada é 36π − 27 3 = 28 9( 4 π − 3 3 ) . 122 Matemática