Unidade 5:
Escolha do Teste de HIV
#3-0-1
Questões de Aquecimento:
Instruções

Durante os próximos cinco minutos, responda às
questões de aquecimento da unidade 5 do seu
manual

Por favor, não compare as suas respostas com as
dos demais participantes

As respostas não serão recolhidas nem avaliadas

As respostas serão revistas no final da unidade
#3-5-2
Conteúdo da Unidade
No final da unidade, deverá estar apto(a) a:

descrever as vantagens e as desvantagens das
diferentes opções de testes de HIV

identificar as fases do processo de testagem e que
programas de controlo de qualidade e de garantia de
qualidade devem ser implementados em cada fase
#3-5-3
Conteúdo da Unidade , Cont.
No final da unidade, deverá estar apto(a) a:

descrever como se escolhe uma estratégia de
testagem de HIV

compreender as diferenças entre a sensibilidade e
a especificidade de um teste laboratorial
#3-5-4
Selecção de um Teste de
Anticorpos para HIV

Atualmente, uma diversidade de testes de
anticorpos para HIV está disponível,
incluindo:

Ensaio imunoenzimático convencional (EIA)

Testes rápidos
#3-5-5
Tabela 5.1. Selecção dos Algoritmos de
Testagem para Vigilância
EIA
Testes Rápidos
Tempo para o
resultado
>60 minutos
10-30 minutos
Volume de
testagem
Adequado para grande
volume e testagens em
bloco.
Adequado para pequenos e
grandes volumes.
Equipa
necessária
Equipa técnica muito
capacitada.
Menor capacitação da
equipa exigida.
Equipamentos
necessários
Necessidade de
equipamentos complexos e
manutenção.
Sem necessidade de
equipamentos ou com
necessidade mínima.
Armazenamento Os kits dos testes exigem
refrigeração.
A maioria dos kits dos
testes pode ser
armazenada em
temperatura ambiente.
#3-5-6
Selecção de um Algoritmo de
Testagem de HIV

A ONUSIDA e a OMS recomendam três
critérios para a escolha de um algoritmo de
testagem de HIV:

O objectivo do teste (vigilância, rastreio, etc.)

A sensibilidade e a especificidade do(s) teste(s) a
ser(em) utilizado(s)

A prevalência de HIV na população a ser testada
#3-5-7
Tabela 5.2. Selecção dos Algoritmos
de Testagem para Vigilância
Resultado
positivo de teste
Resultado
negativo de
teste
Paciente tem a
doença
Paciente não
tem a doença
Verdadeiro
positivo
Falso positivo
Falso negativo
Verdadeiro
negativo
#3-5-8
Sensibilidade e Especificidade

A sensibilidade se refere à habilidade do
teste para detectar todas as pessoas que
têm uma doença:
pessoas com teste positivo
todas as pessoas que têm a doença

A especificidade se refere à habilidade do
teste de detectar todas as pessoas que não
têm uma doença:
pessoas com teste negativo
todas as pessoas que não têm a doença
#3-5-9
Valor Preditivo Positivo e Negativo

Valor preditivo positivo: proporção de testes
positivos que identificam pessoas que
realmente têm a doença


Quanto mais frequente for uma doença na
população, maior será o valor preditivo positivo
Valor preditivo negativo: proporção de testes
negativos que identificam pessoas que
realmente não têm a doença
#3-5-10
Tabela 5.3. Orientações para o
Cálculo da Sensibilidade e
Especificidade
Doença
Total
Resultado
do teste
Presente
Ausente
Positivo
a
b
a+b
Negativo
c
d
c+d
a+c
b+d
a+b+c+d
Total
#3-5-11
Estratégia de Testagem I

Requer um teste

Usada para diagnóstico em populações com
prevalência de HIV >30% em pessoas com
sinais clínicos ou sintomas de infecção pelo
HIV

Usada para triagem, para todas as
populações, independentemente da
estimativa de prevalência da população a ser
testada
#3-5-12
Estratégia de Testagem I, Cont.

Usada em testagens de vigilância quando a
prevalência for maior do que 10% (p. ex., em
testagens anónimas não-vinculadas para
vigilância de mulheres grávidas das CPN,
num país cuja prevalência de HIV está acima
de 10%)

Os resultados não são oferecidos
#3-5-13
Estratégia de Testagem II

Requer até dois testes

Usada para diagnóstico em populações com
prevalência de HIV ≤ 30% em pessoas com
sinais ou sintomas de infecção pelo HIV, ou
>10% em pessoas sem sinais ou sintomas
#3-5-14
Estratégia de Testagem II, Cont.

Usada para a testagem de vigilância quando
a prevalência de HIV for menor ou igual a
10% (p. ex., testagem anónima nãovinculada para vigilância de mulheres
grávidas dos CPN ou pacientes dos centros
das DTS/ITS)

Os resultados não são oferecidos
#3-5-15
Figuras 5.1 e 5.2. Estratégias para
Testagem de HIV
Estratégia 1
Estratégia 2
PRIMEIRO TESTE (A1)
PRIMEIRO TESTE (A1)
A1+
A1 (+)
Positivo
A1 (-)
Negativo
A1Negativo
SEGUNDO TESTE (A2)
A1+ A2+
Positivo
A1+ A2Negativo
#3-5-16
Selecção de Tecnologias de
Testagem de HIV

Decidir quanto à forma de testagem:




um imunoensaio enzimático vinculado (EIA)
teste rápido EIA
a combinação dos dois
Condições a serem consideradas incluem:



infra-estructura laboratorial
disponibilidade de equipa laboratorial habilitada
presença de medidas de garantia e controlo de
qualidade
#3-5-17
Testagem Laboratorial

Os testes laboratoriais em uso têm sensibilidade
e especificidade de 99% ou mais

Na África Subsahariana, o teste de HIV utilizado
deve ser capaz de detectar a presença tanto do
HIV-1 como do HIV-2

É necessário um teste adicional para a distinção
entre o HIV-1 e o HIV-2
#3-5-18
Controlo de Qualidade

Controlo de qualidade: envolve o processamento de
amostras (como o uso de controlos positivos e
negativos), feito no próprio laboratório

Para verificar se os aparelhos de testagem estão
exactos, devem ser testados controlos externos
positivos e negativos

O fabricante dos kits dos testes ou um laboratório de
referência podem fornecer esses controlos


Controlos positivos: amostras que se sabe serem positivas
Controlos negativos: amostras que se sabe serem negativas
#3-5-19
Garantia de Qualidade

Garantia de qualidade: avalia os processos do
laboratório para a obtenção dos resultados, comparando o
resultado de uma amostra específica com os outros testes
conduzidos na mesma amostra. Feita no próprio
laboratório ou num laboratório de referência

Os laboratórios devem ser monitorados de forma rotineira
durante as três fases do processo de testagem:



pré-analítica: actividades que ocorrem antes de a amostra ser de
facto testada
analítica: a testagem está a ocorrer de facto
pós-analítica: actividades feitas após a testagem da amostra
#3-5-20
Tabela 5.5. Garantia de Qualidade:
Fase Pré-Analítica





Treinamento
Segurança do laboratório
Número de pessoas capacitadas para a
realização da testagem de HIV
Condições de colecta, identificação e
transporte de amostras
Decisões quanto ao manejo das amostras
antes da testagem
#3-5-21
Tabela 5.5. Garantia de Qualidade:
Fase Pré-Analítica, Cont.

Decisões quanto às fontes e os tipos de amostras a serem
testadas

Decisão quanto ao número de amostras a serem testadas
Selecção dos kits dos testes


Datas de expiração dos kits. Os kits devem ser usados
antes das datas de expiração. Os kits mais antigos devem
ser usados antes dos mais novos

Reagentes dos testes. Os reagentes devem ser
armazenados sob certa temperatura, conforme
especificações dos fabricantes
#3-5-22
Tabela 5.5. Garantia de Qualidade:
Fase Analítica








Processamento e armazenagem das amostras
Escritura do manual de procedimentos
Preparação dos reagentes
Realização do teste
Desempenho e manutenção dos equipamentos
Uso correcto de reagentes
Inclusão de controlos de qualidade internos nos
kits
Procedimentos de monitorização do controlo de
qualidade
#3-5-23
Tabela 5.5. Garantia de Qualidade:
Fase Pós-Analítica





Interpretação dos resultados
Transcrição dos resultados, com registo dos
resultados com um código identificador
correcto
Entrada dos dados no sistema de registo
(computador ou papel)
Manutenção dos registos
Revisão do controlo de qualidade
#3-5-24
Garantia Interna de Qualidade

A garantia interna de qualidade permite que os
próprios técnicos do laboratório confiram o
desempenho:



Uma alíquota de cada vigésima amostra negativa e
de cada quinta amostra positiva é separada
Quando um número suficiente de amostras é atingido,
estas são testadas pela segunda vez
Os técnicos do laboratório podem, então, comparar
os resultados iniciais com os resultados do novo teste,
para monitorizar a confiabilidade de suas técnicas
#3-5-25
Garantia Externa de Qualidade

Os países devem recomendar que todos os
laboratórios, em todos os âmbitos, participem
em programas de garantia externa de
qualidade

Devem ser instituídos por laboratórios de
referência nacionais ou internacionais

A testagem de proficiência deve ser feita uma
ou duas vezes por ano
#3-5-26
Garantia Externa de Qualidade,
Cont.

Em áreas geográficas com infraestructura
laboratorial limitada, os laboratórios podem
preparar gotas secas de sangue em papel filtro
e enviar para o laboratório nacional

A garantia externa de qualidade deve ser
conduzida também nos laboratórios nacionais
de referência. Isso pode ser feito em conjunto
com um laboratório independente ou por um
programa de garantia de qualidade do
escritório regional da OMS
#3-5-27
Procedimentos para Garantia
Externa de Qualidade

Procedimentos:

O laboratório nacional de referência envia a todos os
laboratórios um painel de proficiência com
aproximadamente seis amostras para serem
identificadas como HIV+ ou HIV-

Os painéis são testados nos laboratórios locais da
mesma forma que todas as demais amostras
costumam ser testadas

Os laboratórios locais relatam os resultados ao
laboratório de referência, que confronta os resultados
e dá um retorno a cada laboratório local
#3-5-28
Revisão das Questões de
Aquecimento

Durante alguns minutos, volte às questões de
aquecimento do início da unidade

Faça as modificações que desejar

As questões serão discutidas em alguns
minutos
#3-5-29
Respostas às Questões de
Aquecimento
1. Quais dos seguintes factores estão
envolvidos nas estratégias de selecção de
testagem de HIV?
a. sensibilidade e especificidade do teste a ser
utilizado
b. objectivo do teste
c. prevalência de HIV na população a ser testada
d. todas as alternativas acima indicadas
#3-5-30
Respostas às Questões de
Aquecimento, Cont.
2. Preencha as componentes da testagem de HIV com a
sua fase correspondente:

_b_ pré-analítica

_c_ analítica

_a_ pós-analítica
a. Interpretação dos
resultados, digitação dos
dados no sistema, revisão
do controlo de qualidade
b. Treinamento, segurança do
laboratório, selecção dos
kits dos testes
c.
Processamento e
armazenamento das
amostras, análise do
desempenho do teste,
preparação dos reagentes
#3-5-31
Respostas às Questões de
Aquecimento, Cont.
3. O processo pelo qual as amostras de
referência são testadas externamente, para
garantir a exactidão no desempenho do
profissional técnico ou no laboratório, é
conhecido como:
a.
b.
c.
d.
garantia interna de qualidade
garantia externa de qualidade
desempenho de qualidade
nenhuma das alternativas acima mencionadas
#3-5-32
Discussão em Pequenos Grupos:
Instruções

Reúnam-se em pequenos grupos para
discutir as questões

Seleccionem um membro do grupo para
apresentar as respostas

Terão 15 minutos para o exercício
#3-5-33
Relatos dos Pequenos Grupos

O relator do grupo apresenta as respostas

Façam uma discussão com os demais
colegas
#3-5-34
Estudo de Caso: Instruções

Leia o estudo de caso individualmente

As respostas serão discutidas em aula
#3-5-35
Revisão do Estudo de Caso

Acompanhe a revisão do estudo de caso em
aula

Discuta as suas respostas com os colegas
#3-5-36
Verificação do Processo

Tem alguma dúvida quanto às informações
vistas até ao momento?

Está satisfeito(a) com a forma de trabalho da
unidade 5?

Gostaria de mudar alguma coisa, a fim de
beneficiar o grupo?
#3-5-37
Download

Garantia Externa de Qualidade