Relatório de 7º ano As turmas do 7º ano foram organizadas do seguinte modo: Grupo ABC Turmas Professores titulares da turma Grupos formados Turmas Professores titulares da turma A Paula Ferraz B Paula Cohen + assessora Fátima Gomes C João Faria Grupo de alunos que revelam menos dificuldades Grupo de alunos com maiores dificuldades Grupo de nível intermédio D Paula Ferraz+ assessora Ana Abrantes Grupo de alunos com maiores dificuldades Grupo DEF E João Faria Grupo de nível Grupos intermédio formados *a turma do 7º G não foi abrangida pelo projecto. F Fátima Gomes Grupo de alunos que revelam menos dificuldades Os alunos iniciaram o ano nas turmas originais com os professores titulares da turma e aí permaneceram até 8/11/2010; simultaneamente os professores foram fazendo o diagnóstico das competências de cada aluno, tendo em conta os resultados dos dois anos anteriores (2º ciclo) / teste diagnóstico/ 1º teste/ observação directa nas aulas. Foram formados grupos de três níveis diferentes criando uma maior homogeneidade o que permite adequar as estratégias a cada grupo. O grupo de alunos que apresentam maior dificuldade beneficia da presença de um professor assessor de matemática, para um acompanhamento mais individualizado. Neste grupo de alunos decidiu-se, por um lado privilegiar o estímulo positivo e a relação professor – aluno e, por outro lado, prescindir de alguns aprofundamentos teóricos, recorrendo mais à exemplificação e à exercitação prática das regras. No entanto, é de salientar que esta cedência não pode confundir-se com diminuição de exigência, pois pretende-se recuperar estes alunos do nível onde eles efectivamente se encontravam para um adequado ao seu ano de escolaridade. Nos restantes grupos de nível a equipa decidiu pelo estímulo/desafio de modo a desenvolver-lhes o espírito crítico e permitir-lhes ainda melhores desempenhos. Semanalmente o grupo de docentes reúne à terça – feira das 15:10h às 16:40h, onde se realiza: Planificação das aulas e adequação de tarefas para cada grupo; Planificação e elaboração de instrumentos de avaliação (que são comuns às turmas de cada grupo); 1 Definição de critérios de correcção dos instrumentos de avaliação; Uniformização dos critérios aplicados na correcção dos testes e outras actividades; - Discussão dos resultados obtidos; - Definição e implementação de estratégias a aplicar em contexto de sala de aula (exemplo: a professora assessora é destacada para um apoio mais individualizado, noutra sala, com um pequeno grupo de alunos que evidenciam maior grau de indisciplina e / ou maiores dificuldades de concentração); - Criação de instrumentos para concentrar e agilizar a informação de todos os alunos de 7º ano; - Balanço dos resultados e redefinição dos grupos (8/11/2010 e 17/02/2011) - em anexo; Balanço dos resultados do primeiro período Turmas A+B+C Total Níveis 1 2 3 4 5 Nº alunos 0 24 27 18 0 35% 69 65% Total de alunos: 142; % de alunos com nível 2: Turmas D+E+F Total 1 2 3 4 5 0 19 34 12 8 26% 73 74% 30% Como se pode verificar pela tabela, o grupo de turmas ABC apresenta uma percentagem mais elevada de níveis inferiores a 3 do que as turmas DEF, e os professores verificaram que muitos dos alunos classificados com 3 revelaram dificuldades acrescidas, tendo obtido nível inferiores a 3 no último teste realizado. Assim, no segundo momento de mobilidade (17/02) a equipa deparou-se com dificuldades na redistribuição do primeiro grupo (ABC), não sendo possível a integração de todos eles no grupo de alunos com maiores dificuldades. Após análise e discussão com a Direcção da Escola, a equipa decidiu que a professora coadjuvante passaria a estar sozinha numa sala e acolher um pequeno grupo de alunos com maior grau de indisciplina e de desmotivação, permitindo aos outros professores um melhor trabalho (maior concentração, maior rendimento). Balanço do projecto Aspectos positivos : Permite adequar as práticas pedagógicas a grupos de alunos que apresentam dificuldade idêntico nas aprendizagens; Proporcionar um maior apoio nas dificuldades apresentadas; Permite potenciar as aprendizagens dos alunos com maior gosto pelo conhecimento. 2 um grau de Aspectos negativos: Obrigação da manutenção de um ritmo semelhante em todas as turmas (para que as trocas de alunos sejam feitas sem prejuízo de nenhum), e sendo que o ritmo é ditado pelo grupo que apresenta maior dificuldade (não foi cumprida integralmente a planificação do primeiro período); Ao criar grupos homogéneos, ao grupo de alunos com mais dificuldades, associam-se também os alunos com maior nível indisciplinar o que prejudica o normal desenvolvimento da aula e perturba a concentração dos restantes alunos; Dado que os diferentes grupos têm aulas em simultâneo, houve dificuldade na atribuição dos tempos para as aulas de matemática, o que deu origem a nível do horário da turma, aulas em dias seguidos (num dos grupos 2ª,3ª e 4ª) e ao último bloco da tarde, bloco este em que se torna muito difícil captar a atenção dos alunos. O Novo Programa de Matemática está a ser implementado nas sete turmas de 7º ano nas quais se tem privilegiado a realização de tarefas exploratórias e o ensino pela descoberta. Castelo da Maia , 17 de Fevereiro 2011 Fátima Gomes João Faria Paula Cohen Paula Ferraz 3