Profa. Ms. Eliana Melcher Martins Profa. Lina Sue Matsumoto MODIFICANDO CRENÇAS CENTRAIS E SUBJACENTES IMPORTANTE SABER: As crenças são ideias e não verdades absolutas. Embora se acredite fortemente nelas e ainda a “sintamos” como verdadeiras, elas são parcial ou totalmente não verdadeiras. Por ser uma ideia, pode ser testada. Essas ideias são enraizadas a partir de eventos na infância e podem não ter sido verdadeiras na ocasião em que foram construídas. MODIFICANDO CRENÇAS CENTRAIS E SUBJACENTES Elas continuam se mantendo por meio de esquemas cognitivos, os quais retiram da experiência de vida os dados que confirmam as crenças, ao mesmo tempo em que não levam em conta dados que as desconfirmam. Tais ideias, que foram aprendidas, podem ser “desaprendidas”, ao mesmo tempo em que novas crenças mais realistas e funcionais, podem ser aprendidas MODIFICANDO CRENÇAS CENTRAIS E SUBJACENTES A exploração e modificação dos pressupostos e das crenças centrais devem ser trabalhadas após razoável confiança do paciente em sua capacidade de identificar e modificar pensamentos automáticos disfuncionais. A maioria das técnicas usadas na identificação e modificação de pensamentos automáticos disfuncionais também se aplica na identificação e modificação de crenças subjacentes e centrais MODIFICANDO CRENÇAS CENTRAIS E SUBJACENTES A exploração e modificação dos pressupostos e das crenças centrais devem ser trabalhadas após razoável confiança do paciente em sua capacidade de identificar e modificar pensamentos automáticos disfuncionais. A maioria das técnicas usadas na identificação e modificação de pensamentos automáticos disfuncionais também se aplica na identificação e modificação de crenças subjacentes e centrais FLECHA DESCENDENTE FLECHA DESCENDENTE Uma vez identificado o pensamento automático com forte carga emocional (COGNIÇÃO QUENTE), o processo de desvendar camadas de cognições mais profundas para chegar aos pressupostos (“Se..., então...”) e às regras (“tenho que”) dá-se por meio de uma série de perguntas, buscando o significado que os pensamentos mais manifestos tem para o paciente (Beck et al., 1993) FLECHA DESCENDENTE Judith Beck (1995) pondera que perguntar o que um pensamento SIGNIFICA PARA o paciente evoca crenças intermediárias (pressupostos e regras), enquanto perguntar a ele o que um pensamento SIGNIFICA SOBRE ele, evoca crenças nucleares. FLECHA DESCENDENTE Identificar Crenças Centrais e Intermediárias PENSAMENTO AUTOMÁTICO: Acho que a Marcia não gosta de mim (O que há de tão mau nisso?) ▼ Sempre que me aproximo, as pessoas acabam não gostando de mim (O que isso diz a meu respeito?) ▼ Nunca terei um relacionamento íntimo. (O que isso diz a meu respeito?) ▼ Sou desagradável Situação: Vitor e seus PENSAMENTO colegas receberam novas AUTOMÁTICO: metas de venda Todos conseguirão atingir estas metas, menos eu. (O que isso significa ou diz a respeito de outras pessoas?) ▼ - Elas são capazes de fazer o trabalho com mais facilidade do que eu. (O que isso significa ou diz sobre elas?) ▼ - Elas são competentes PENSAMENTO AUTOMÁTICO: Cometi esse erro novamente. Ele vai me despedir. (O que isso significa ou diz a respeito do mundo e de como ele funciona?) ▼ Coisas ruins estão sempre acontecendo comigo. (O que isso significa ou diz a respeito do mundo e de como ele funciona?) ▼ O mundo é difícil e punitivo. (O que isso significa ou diz sobre o mundo?) ▼ O mundo funciona contra mim FILME FLECHA DESCENDENTE vídeo 17 Wright J.H. Aprendendo a Terapia Cognitivo Comportamental DESCOBERTA GUIADA Através de perguntas simples, como: “O que poderia acontecer, então?” “E, então? Qual o significado disto?”, O terapeuta vai guiando o paciente para a evocação e identificação não só de pensamentos disfuncionais, bem como de pressupostos e crenças centrais, permitindo, assim, a descoberta dos significados idiossincráticos que o paciente dá às situações. DESCOBERTA GUIADA Exemplo: T: “O que aconteceria se você fosse falar com Lucia? P: “Eu não conseguiria fazer isso.” T: “Por quê?” P: “Ela iria rir da minha cara.” T: “E, então?” P: “Ela iria pensar que sou um idiota.” T: “E você, o que iria pensar nesta situação?” P: “Eu penso que ela jamais daria bola para um idiota como eu.” T: “E você pensa isso de você: “Eu sou um idiota”. P: “É isso mesmo, eu sou um idiota.” OUTRAS FORMAS DE GUIAR O PACIENTE “O que isso significa?” “O que isso quer dizer de você?” “De sua vida?” “De seu futuro?” “ O que quer dizer isso que (fulano) pensa/sente a seu respeito?” “O que isso quer dizer sobre as outras pessoas em relação a você? Análise A – B – C (Albert Ellis) A Ativador Evento ou situação ativadora (Gatilhos) B Beliefs Pensamentos Automáticos Pressupostos, Regras, Crenças (Esquemas) C Consequências Emocionais Comportamentais Físicas DESTACAR E PERGUNTAR DIRETAMENTE OS PRESSUPOSTOS E AS REGRAS Afirmações do tipo “se..., então”, “devo” e “tenho que” são pressupostos e regras com mandamento imperativo rígido e absoluto, não permitindo a flexibilização quando tais padrões não são satisfeitos, resultando em comportamentos e humores mal adaptativos. Ao examinar colaborativamente com o paciente seus pressupostos e regras, pode-se dizer: José, se eu entendi direito o que você falou, o que está dizendo a seu respeito é: “Se alguém não gosta de mim, então é porque eu sou incapaz de ser amado?” IDENTIFICAR TEMÁTICAS RECORRENTES Identificar o padrão idiossincrático de crenças do paciente durante os diálogos realizados em terapia: “Você tem ressaltado a dificuldade que está tendo na relação com seu chefe, que ele não gosta de você e por isso está pegando no seu pé, dizendo o que você deve ou não fazer”. “Outro dia você brigou com seu filho porque ele não estava se comportando como um filho deve se comportar.” “Agora há pouco, na sessão, falou que sempre se aborrece quando precisa combinar algo com sua esposa, pois ela ‘deveria saber’ o que você precisa. Você acha que há alguma relação, alguma coisa comum, entre esses três assuntos? “ EXPERIMENTOS COMPORTAMENTAIS Um paciente com a distorção cognitiva “eu serei rejeitado” pode durante a semana, fazer contato com 10 pessoas e verificar o resultado. Evidentemente, a dupla paciente e terapeuta, na sessão anterior, treinará para que o paciente na sua profecia autoconfirmatória, não aborde as pessoas de forma a ser rejeitado. E, possivelmente, já terá treinado habilidades sociais em sessões anteriores. LISTA DE VANTAGENS E DESVANTAGENS Quais as vantagens e desvantagens de manter um pressuposto? Por exemplo: “Se eu não agradar alguém, então eu não tenho valor.” Essa frase é colocada no alto de uma folha de papel e através do questionamento socrático, o paciente vai escrevendo todas as vantagens e desvantagens de sempre agradar aos outros. “Quais os custos de dar menos importância ao que os outros pensam/sentem a seu respeito? “E quais os benefícios de dar menos importância ao que os outros pensam/sentem a seu respeito? “O que você seria capaz de fazer, pensar, sentir e comunicar se desse menos importância ao fato de os outros gostarem de você? DESENVOLVER PRESSUPOSTOS E REGRAS ADAPTATIVAS Levar o paciente a decidir pelos benefícios de ser mais flexível em seus padrões e comportamentos. Após examinar a LISTA DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS do pressuposto disfuncional, o paciente constrói novos pressupostos. “Você poderia pensar em pressupostos que fossem menos negativos e mais pragmáticos?” “Se alguém não gosta de mim, talvez essa pessoa tenha estilos, gostos e padrões diferentes dos meus” “É bom ser diferente dos outros.” Esses novos pressupostos podem ser escritos em um CARTÃO DE ENFRENTAMENTO para que sejam lidos e lembrados, enquanto o paciente faz novos experimentos, para praticar suas crenças subjacentes mais adaptativas . FILME ENSAIANDO UM ESQUEMA MODIFICADO vídeo 19 Wright J.H. Aprendendo a Terapia Cognitivo Comportamental CARTÕES DE ENFRENTAMENTO CARTÕES - LEMBRETE O cérebro precisa “aprender” a pensar diferente. As regras disfuncionais, que guiaram o indivíduo ao longo de toda a sua vida, são a sua natureza, seu jeito de ser. Novos pressupostos e regras mais funcionais precisam ser constantemente lembrados e colocados no lugar dos antigos, até que agir em concordância com as novas regras torne-se sua nova natureza (Fennell, 1989). Sugere-se, aqui, escrever em um cartão a ideia principal que norteia a mudança de crenças intermediárias e até de crenças centrais. O paciente o tem à mão para lê-lo com frequência. ROLE-PLAY RACIONAL - EMOCIONAL “Ponto-Contraponto” (Young, 1990). Técnica utilizada para aqueles pacientes que entendem intelectualmente a falsidade ou inutilidade da crença, mas emocionalmente sentem-se ligados a ela. O paciente representa a parte “racional” da sua mente, enquanto o terapeuta dramatiza a parte “emocional” argumentar contra seu pensamento negativo. Ambos trocam de papéis em segmento posterior da sessão, para que o paciente também aprenda a ter um distanciamento emocional e a dar respostas “nãoemocionais” às suas crenças. ROLE-PLAY RACIONAL - EMOCIONAL Podem ser usadas variações desse role-play, representando como ponto-contraponto pessoas que tenham crenças disfuncionais semelhantes; o paciente dramatiza o que diria para alguém que tivesse o mesmo problema, tentando demonstrar a irracionalidade e a inutilidade da crença dessa pessoa (J.Beck, 1995). Dramatizações também podem ser feitas de forma que o “paciente adulto” fale com o “paciente criança”, mostrando a ele formas diferentes de interpretar e enfrentar situações de vida específicas. USO DA IMAGINAÇÃO Quando o paciente catastrofiza e pensa que o pior vai acontecer, ele nunca, de fato, vai além para saber o que irá acontecer caso não cumpra o pressuposto: “se não...” Guiado pelo terapeuta, ele pode usar a imaginação para “ver” o que de fato pode ocorrer (e não o que catastrofiza). Para surpresa de muitos pacientes, quando perdem o medo de “passar o filme”, dão-se conta de que o imaginado era muito mais catastrófico do que aquilo que acontece na vida real. “O que de pior irá acontecer?” Útil para que o paciente possa ir até o fim do filme. Fazer, também, experimentos comportamentais para por o medo em prática. DIFICULDADES As crenças nucleares disfuncionais não mudam facilmente. É necessário muito tempo de exercícios continuados para enfraquecer os esquemas disfuncionais e substituí-los pelos mais funcionais. Muitas vezes, não há mudança nas crenças nucleares mais rígidas e inflexíveis; o paciente irá aprender a conviver com e a adaptar-se às crenças de uma forma mais funcional. Padesky (1994) sugere 3 técnicas básicas para a mudança de esquema: uso de um continuum, registros de crenças nucleares e teste histórico dos esquemas. REGISTRO DE CRENÇAS NUCLEARES O paciente automonitora o que realmente acontece em sua vida, procurando ser objetivo e menos influenciado pela crença disfuncional. Como automaticamente descarta evidências desconfirmatórias, deverá ficar atento e registrar observações isentas de ideias pré-concebidas disfuncionais. REGISTRO DE EVIDÊNCIAS DA CRENÇA CENTRAL Crença Central_____________________________________________ Evidências ou experiências que sugerem que a crença central não é 100% verdadeira todo o tempo: 1.________________________________________________________ 2.________________________________________________________ 3.________________________________________________________ 4.________________________________________________________ 5.________________________________________________________ 6.________________________________________________________ 7.________________________________________________________ 8.________________________________________________________ 9.________________________________________________________ 10._______________________________________________________ REGISTRO DE CRENÇA CENTRAL ADAPTATIVA Crença Central_____________________________________________ Evidências ou experiências que apoiam a nova crença: 1.________________________________________________________ 2.________________________________________________________ 3.________________________________________________________ 4.________________________________________________________ 5.________________________________________________________ 6.________________________________________________________ 7.________________________________________________________ 8.________________________________________________________ 9.________________________________________________________ 10._______________________________________________________ CONTINUUM Crenças muito rígidas e absolutas sobre si, os outros e o mundo são polarizadas e precisam ser colocadas de uma forma mais realista. A ideia é estabelecer parâmetros de uma crença, em uma escala de 0 a 100% (em que 0 significa ausência absoluta daquela característica e 100% significa o mais alto grau possível), para que o paciente construa uma perspectiva mais realista de onde se encontra na linha do continuum. Pode ser útil o paciente comparar-se com alguém próximo ou apenas conhecido da mídia que é idealizado como tendo 100% de alguma característica desejável e/ou com uma pessoa considerada 0%, ou próximo disso, em alguma característica não desejável. EXEMPLO: Na primeira linha da folha coloque a nova crença central que você desenvolveu no exercício anterior. Coloque a data e classifique a nova crença central, colocando um X na escala, acima do número que mais combina com o quanto você acredita nesta nova crença. Para medir o seu progresso no fortalecimento da nova crença central, reavalie a nova crença a cada poucos meses. CLASSIFICANDO A CONFIANÇA EM UMA NOVA CRENÇA CENTRAL Nova Crença Central:____________________________________________________ Data:___________ _____________________________________________________________________ 0 25 50 75 100 Data:___________ _____________________________________________________________________ 0 25 50 75 100 Data:___________ _____________________________________________________________________ 0 25 50 75 100 Data:___________ _____________________________________________________________________ 0 25 50 75 100 Data:___________ _____________________________________________________________________ 0 25 50 75 100 REESTRUTURAR MEMÓRIAS Muitos pacientes percebem as mudanças desejadas “com a cabeça”, mas não com “o coração”. O role-play é uma técnica que pode ser usada para reestruturar memórias traumáticas, ou que estejam muito carregadas emocionalmente. Pode ser usada para dramatizar um evento ocorrido de forma que o paciente possa reinterpretar a experiência e, assim, promover a reestruturação do significado desse evento na memória. EXPERIMENTOS COMPORTAMENTAIS A modificação de distorções cognitivas se dá também por meio das técnicas comportamentais Segundo Padesky (1994), a forma mais eficaz de modificar principalmente pressupostos e regras subjacentes é por meio de experimentos comportamentais; o paciente experimenta na prática o que acontece quando ele se engaja em comportamentos que permitem examinar a veracidade e/ou utilidade dessas crenças subjacentes EXPERIMENTOS COMPORTAMENTAIS Aumenta o comportamento positivo e diminui o negativo (Leahy, 1996). Para um maior engajamento nestas atividades é necessário uma compreensão total do que será feito e qual o motivo, caso contrário o paciente não o fará. AUTOMONITORAMENTO Determinar qual comportamento, pensamento, emoção será monitorado. Feito numa planilha Efeitos benéficos: 1) Como o tempo é usado 2) Variação do humor associado ao pensamento 3) Aumenta a consciência do paciente sobre o que está fazendo, pensando ou sentindo 4) Esse aumento da consciência pode ampliar o autocontrole do paciente Planilha de Automonitoramento Monitorar ( ) Humor ( ) Pensamento ( ) Comportamento ( ) Previsão de prazer e habilidade ( ) Prazer e habilidade obtidos HORA 7-8 8-9 9-10 10-11 11-12 12-13 13-14 14-15 15-16 16-17 17-18 18-19 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO DOMINGO PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES A programação de atividades é útil em aumentar a autoeficácia do paciente e em encorajá-lo a buscar outras atividades que lhe deem prazer. T: “Você me falou que, diferente do que havia imaginado, se surpreendeu quando percebeu que estava feliz com seus netos. Que outras atividades a senhora poderia realizar que talvez lhe tragam satisfação?” (fez bolo para os netos) FILME TRATANDO SINTOMAS NEGATIVOS Vídeo 17 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1. Identificar e especificar o problema. 2. Gerar soluções possíveis para lidar com o problema. 3. Avaliar as consequências de cada uma das diferentes soluções encontradas. 4. Escolher e colocar em prática a solução escolhida para ser testada. 5. Avaliar os resultados obtidos com a solução selecionada. 6. Se necessário, promover modificações e colocá-las em prática novamente. TREINAMENTO DE ASSERTIVIDADE Instrução de como fazer afirmações e solicitações legítimas. O paciente pratica respostas e comportamentos assertivos fora da sessão, numa escala de comportamentos assertivos dos mais fáceis aos mais difíceis. O paciente deve, também, aprender a escutar e se interessar pelos outros, a elogiar e a gratificar. O treinamento de comunicação e escuta ativa pode fazer parte do aprendizado de habilidades sociais. TREINAMENTO DE COMUNICAÇÃO Instrução de como editar o que quer dizer de forma clara e objetiva, comunicando o que espera dos outros. Por exemplo, o terapeuta instrui o paciente a se comunicar de forma não-agressiva, com ênfase na edição de sua fala, com um discurso não-acusatório e afirmações do que prefere e quer dos outros. FILME TRATANDO O TRANSTORNO DO PENSAMENTO Vídeo do Daniel - vídeo 15 TREINAMENTO DE ESCUTA ATIVA São instruções para: Escutar – (Aprende a escutar). Perguntar – (Solicita mais informações acerca dos sentimentos e dos pensamentos dos outros). Refrasear – (“Você está dizendo que...”) Empatizar – (“Você está sentindo raiva?”) Validar – (“Posso entender por que você está dizendo isso, porque...”) COMENTÁRIOS FINAIS Aaron Beck diria que a TCC não é um punhado de técnicas; as técnicas servem apenas para abrir janelas para desenvolver o trabalho da psicoterapia. Um bom terapeuta precisa desenvolver a arte e a ciência de uma boa relação terapêutica. Todas as técnicas comportamentais e cognitivas que, agora, conhecemos não substituem o aprendizado, através da leitura e supervisão que o próprio profissional necessita desenvolver a fim de se tornar um bom Terapeuta Cognitivo-comportamental. Só se aprende fazer fazendo. BIBLIOGRAFIA TERAPIA COGNITIVA TEORIA E PRÁTICA. Judith Beck - Artmed APRENDENDO A TERAPIA COGNITIVOCOMPORTAMENTAL. Jesse H. Wright et al. Artmed A MENTE VENCENDO O HUMOR. Christine Padesky Artmed TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL NA PRÁTICA PSIQUIÁTRICA. Knapp P.et al. Artmed