FUNDAÇÃO HUMBERTO DELGADO Projecto Informática e Multimédia (PrIM) Apresentado no âmbito do Programa Operacional Sociedade da Informação(POSI) MEDIDA 2.2 – “CONTEÚDOS” EIXO PRIORITÁRIO N° 2 “PORTUGAL DIGITAL” General Humberto Delgado (15 Maio 1906 – 13 Fevereiro 1965) General Humberto Delgado Centenário do Nascimento 15 de Maio de 1906 15 de Maio de 2006 40º Ano do Assassinato 13 de Fevereiro de 1965 13 de Fevereiro de 2005 50º Aniversário das Eleições Presidenciais 8 de Junho de 1958 8 de Junho de 2008 Notas Biográficas - I Humberto Delgado nasceu a 15 de Maio de 1906 em Boquilobo, Torres Novas. Frequentou o Colégio Militar e a Escola do Exército onde se formou em Artilharia em 1925. Participou no golpe militar de 28 de Maio de 1926 que depôs o regime republicano. Em 1928 optou pela carreira da Aeronáutica obtendo o curso de oficial piloto aviador. Em 1936 conclui o curso de Estado Maior. Em 1942 foi nomeado representante do Ar para as negociações com a Inglaterra para a cedência de bases nos Açores. Devido à eficiência demonstrada, o governo inglês outorgou-lhe a Ordem do Império Britânico (CBE). Em 1944 é nomeado director-geral do Secretariado de Aviação Civil. Em 1945 funda os Transportes Aéreos Portugueses (TAP). Em 1952 é nomeado adido militar na Embaixada de Portugal em Washington e membro do comité dos representantes militares da NATO. Promovido a general com 47 anos é o mais novo oficial daquela patente. Em 1956 o Governo Americano concedeu-lhe o grau de oficial da Ordem de Mérito. Notas Biográficas - II Em 1958, acedendo ao convite da oposição democrática, apresentou-se como candidato independente às eleições presidenciais. A 12 de Junho de 1958, no rescaldo das eleições, o governo demitiu Humberto Delgado das funções de Director-geral da Aeronáutica Civil. A 12 de Janeiro de 1959, avisado de que estava preparada uma falsa manifestação de apoio em frente da sua residência, com elementos da PIDE e da Legião, com intuitos de o assassinarem, refugiou-se na Embaixada do Brasil. A 21 de Abril de 1959, após demoradas negociações diplomáticas, partiu para o Brasil. A 13 de Fevereiro de 1965, numa cilada, montada pela PIDE, é atraído a Badajoz, tendo sido dado como 'desaparecido' desde essa data. A 24 de Abril de 1965, perto de Villanueva del Fresno, é descoberto o seu corpo. Em 1990 Humberto Delgado foi promovido a título póstumo a marechal da Força Aérea, e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional. www.humbertodelgado.pt PROJECTO de INFORMÁTICA e MULTIMÉDIA (PrIM) DESENVOLVIMENTO do PROJECTO I – Estudo de oportunidade Responsável Científico Prof. Doutor Luís Nuno Rodrigues Parecer (§ 1) O General Humberto Delgado é uma das figuras mais marcantes do século XX português, constituindo objecto permanente de pesquisa histórica e de interesse do público. A extensa documentação a ele referente encontrase actualmente dispersa em vários arquivos nacionais e estrangeiros, o que denota o profundo impacto das Eleições de 1958, bem como as repercussões nacionais e internacionais da sua luta no exílio e do seu assassinato pela PIDE em 1965. Fazer o levantamento dessa documentação de valor histórico incalculável, salvaguardála por meio de digitalização e torná-la acessível on-line a todos quantos defendem o direito à memória e ao conhecimento da História contemporânea, eis os objectivos centrais do projecto do Arquivo Histórico Humberto Delgado. Parecer (conclusão) O responsável científico pelo projecto, após auscultação e aprovação do Conselho Científico da Fundação Humberto Delgado, constituído pelos Excelentíssimos Senhores Prof. Doutor Jorge Miranda Prof. Doutor Luís Reis Torgal Prof. Doutor Fernando Rosas Prof. Doutor Agostinho Reis Monteiro Prof. Engenheiro António Brotas Professor Douglas Wheeler Professor Juan Carlos Jimenez Doutor David Raby Doutor Manuel Loff Prof. Doutor Luís Nuno Rodrigues, entende que os grupos e sub-grupos da estrutura temática do Arquivo Histórico Humberto Delgado devem ter como base o percurso militar e político de Humberto Delgado. A componente histórica subjacente à elaboração do plano de classificação é assumida pelo responsável científico. DESENVOLVIMENTO do PROJECTO II – Levantamento dos arquivos a tratar Arquivos Nacionais Espólio - depositado pela família no IAN/TT Processos individuais do Arquivo da PIDE/DGS –IAN/TT Arquivo Oliveira Salazar - IAN/TT Histórico-Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros Arquivo Histórico Militar Arquivo Histórico da Força Aérea Academia Militar Colégio Militar Centro de Documentação 25 de Abril 2º Tribunal Militar Territorial de Lisboa Arquivos Estrangeiros Archivo General de la Administración (Espanha) Archivo del Ministerio de Asuntos Exteriores (Espanha) Archives du Ministère des Affaires Étrangères (França) Public Records Office (Inglaterra) Arquivo do Itamaraty (Brasil) DESENVOLVIMENTO do PROJECTO III – Elaboração da candidatura Gestora do Projecto Dr.ª Emília de Melo [email protected] Etapas da Candidatura - Definição do âmbito do projecto - Elaboração do caderno de encargos - Escolha da empresa responsável pelo desenvolvimento - Constituição das equipas que procederiam ao levantamento documental - Elaboração do orçamento - Estabelecimento de protocolos - Entrega da candidatura Etapas da Candidatura Definição do âmbito do projecto Criação do ARQUIVO DIGITAL HUMBERTO DELGADO Construção do site “humbertodelgado.pt” Construção do portal “Cidadania” Produção dos CD-Rom “O General sem Medo” “Portugal a Aventura da Liberdade” Divulgação Etapas da Candidatura Elaboração do caderno de encargos Escolha da empresa responsável pelo desenvolvimento Datinfor Etapas da Candidatura Constituição das equipas para procederem ao levantamento da documentação Coordenador – Dr. Frederico Rosa Etapas da Candidatura Estabelecimento de protocolos Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa Escola Secundária de Camões Quarteto Lacerda Aquila Audax - Orquestra Viana da Mota A4NUACTO DATINFOR Candidatura Aprovada Criação do ARQUIVO DIGITAL HUMBERTO DELGADO Construção do site “humbertodelgado.pt” Divulgação ARQUIVO DIGITAL OBJECTIVOS -sistematizar a documentação dispersa pelos diferentes arquivos; -criar uma biblioteca de endereços que permita localizar os documentos que não integrem o arquivo; -salvaguardar os documentos que se encontrem na posse de particulares. -disponibilizar o arquivo, para consulta, no site a desenvolver. ARQUIVO DIGITAL DESENVOLVIMENTO Identificação dos arquivos Levantamento da documentação: selecção, descrição e classificação dos documentos Tratamento dos documentos: digitalização, reconhecimento óptico de caracteres (OCR), tratamento de imagem (para fotografias), tratamento de texto (para documentos manuscritos) e indexação ARQUIVO DIGITAL FERRAMENTAS Gestor documental Easy Archive Produto de armazenamento on-line de documentos da plataforma Easyware que permite: -a definição de arquivos de documentos, com implementação configurável individualmente -a digitalização e/ou inclusão de documentos em diversos formatos comuns (TIFF, JPEG, GIF, etc.) -a visualização página a página e a pesquisa parametrizável pelos campos de indexação previamente definidos -a configuração da interface gráfica de utilização -a importação e exportação de documentos/arquivos -suporta autenticação e autorização de utilizadores ARQUIVO DIGITAL FERRAMENTAS Aplicações Complementares desenvolvidas à medida utilizando a API (application programming interface) Easy Link Objects permitem a indexação dos documentos do Arquivo de acordo com os requisitos específicos solicitados pela FHD a informação de indexação pode ser introduzida, consultada, modificada e eliminada independentemente do armazenamento do documento no gestor documental e é armazenada numa base de dados (em DB2 UDB - IBM DB2 Universal DataBase) posteriormente, é possível realizar a sincronização bi-direccional, parcelar ou total sendo produzidos relatórios de diferenças e de execução ARQUIVO DIGITAL EXPLORAÇÃO A indexação do Arquivo foi desenhada com o objectivo de permitir total liberdade ao utilizador para definir os critérios de busca. Teve-se em atenção o facto de o detentor do documento não autorizar a sua consulta on-line. A consulta do documento pode ser ou não reservada de acordo com o perfil do utilizador. Todos os documentos referem a identificação do detentor (se possível com o link para o respectivo site) ARQUIVO DIGITAL EXPLORAÇÃO Exemplos de critérios de busca: cota (total ou parcial) palavra chave data detentor, etc., combinações dos anteriores ARQUIVO DIGITAL EXPLORAÇÃO Reserva de consulta Os documentos que integram o Arquivo poderão não ser visualizados se: o detentor não o permitir o perfil do utilizador não contemplar esse privilégio Neste caso é apresentada, para além da descrição do documento, uma nota com a localização do detentor, horário de funcionamento e normas de consulta ARQUIVO DIGITAL EXPLORAÇÃO Perfis dos utilizadores: Tipo 0 - público em geral (mínimo de privilégios) Tipo 1- utilizadores com limite de consultas Tipo 2 - utilizadores com limite temporal de consulta Tipo 3 - utilizadores com privilégios especiais Arquivo Digital Arquitectura Arquivo Digital Arquitectura Ferramentas Servidor de recursos internos IBM Lotus Domino Servidor de colaboração assíncrona IBM Lotus Quickplace Servidor de colaboração em tempo-real IBM Lotus Sametime Servidor de conteúdos para e-learning IBM Lotus LearningSpace Ferramenta de gestão remota IBM Tivoli Remote Control Arquivo Digital Arquitectura Ferramentas Servidor de recursos internos IBM Lotus Domino Elemento central da plataforma de colaboração interna da Lotus e ao qual se podem agregar vários outros produtos especializados; executa aplicações Domino e permite o armazenamento, consulta e edição de documentos e dados em formatos comuns; inclui servidor de correio electrónico de news e de directório de utilizadores; actua como servidor de gestão pessoal (tarefas, notas, calendário, contactos, pastas partilhadas, etc.) cujo cliente mais comum é o Lotus Notes; permite a partilha das informações atrás referidas entre os utilizadores de uma ou mais redes internas; inclui diversos mecanismos de segurança na autenticação e autorização de utilizadores; permite integração simplificada com os restantes produtos da plataforma (alguns incluídos abaixo). Arquivo Digital Arquitectura Ferramentas Servidor de colaboração assíncrona IBM Lotus Quickplace É uma ferramenta para publicação/partilha de documentos/informação em ambiente Web, entre redes internas, externas ou públicas; suporta a criação, visualização, modificação e eliminação de documentos nos formatos mais comuns (incluindo os principais do Microsoft Office); permite a criação, orientada por guias, de sites para partilha de documentos; permite a definição e execução de circuitos/fluxos de trabalho básicos, bem como modelos para várias outras funcionalidades colaborativas (p.ex., fóruns de discussão, áreas de perguntas e respostas, notícias, etc.); inclui mecanismos de autenticação e autorização de utilizadores. Arquivo Digital Arquitectura Ferramentas Servidor de colaboração em tempo-real IBM Lotus Sametime É uma ferramenta de comunicação síncrona (em tempo-real); permite troca de texto, som e/ou imagem em tempo-real, incluindo modelos de implementação para várias funcionalidades colaborativas relacionadas. Foi escolhido, enquadrado na plataforma Lotus, para dar resposta directa às funcionalidades requeridas para área interactiva de perguntas e respostas, salas de conversação Arquivo Digital Arquitectura Ferramentas Servidor de conteúdos para e-learning IBM Lotus LearningSpace (ao abrigo do protocolo celebrado com a Datinfor) É uma ferramenta de publicação e monitorização da utilização de conteúdos de ensino baseado em computador; permite a definição parametrizável da organização e apresentação dos conteúdos, de acordo com normas reconhecidas; inclui mecanismos de avaliação da aprendizagem do aluno concebidos para auxiliar o tutor, bem como ferramentas de colaboração tutor/aluno para ultrapassar as dificuldades emergentes; possui mecanismos de controlo da utilização dos conteúdos educativos disponibilizados. Arquivo Digital Arquitectura Ferramentas Ferramenta de gestão remota IBM Tivoli Remote Control Permite a utilização remota de outro computador; funciona através de redes internas, externas ou públicas, utilizando mecanismos de segurança reconhecidos (como a encriptação de dados e a autenticação de utilizadores); também possui mecanismos de monitorização do estado (principais recursos) do computador remoto. .