PROCESSOS DE PLANEJAMENTO
Ana Claudia de Oliveira Machado.
Geraldo Magela Campos Reis
Patrícia Vitorino da Cruz
Rafaela Oliveira de Souza
Tatiana Santos Costa
“Não basta saber, é preciso aplicar. Não basta querer é preciso fazer”.
Goethe
RESUMO
Este artigo analisa a importância dos processos de planejamento nas empresas.
Introdução.
Planejar é ao mesmo tempo um processo, uma habilidade e uma atitude. Assim
como o contrário de eficiência é o desperdício, o contrário de planejamento é
improvisação. O planejamento é a mais importante das funções gerenciais.
Índice.
Introdução. .................................................................................................................................... 1
1.
PROCESSO DE PLANEJAMENTO. ..................................................................................... 3
A Importância do Planejamento. ..................................................................................... 4
Preparação de planos. ...................................................................................................... 5
Tipos de Planos................................................................................................................ 6
Nível de Planejamento Organizacional. ..........................Erro! Indicador não definido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 7
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
1. PROCESSO DE PLANEJAMENTO.
A administração é o processo ativo de determinação e orientação do caminho
seguido por uma organização para a realização dos seus objetivos. Por ser um processo,
está apoiada em um conjunto muito amplo de atividades, compreendendo análises,
decisões, comunicação, liderança, motivação, avaliação e controle. Dentre estas
atividades, a tomada de decisão, destaca-se como sendo de fundamental importância para
uma administração bem sucedida[1].
O processo decisório, que representa a seleção efetiva dentre alternativas
possíveis, é o principal vetor de inter-relação e interdependência entre os processos de
administração e planejamento. Decisões formuladas explícita, ou implicitamente,
precedem toda e qualquer ação e são também consideradas como a própria essência do
processo de planejar[2].
Sob esta perspectiva, considera-se o planejamento como um processo, que dá
suporte a estrutura decisória da instituição, composta de decisões relacionadas aos
diferentes níveis da organização: estratégico, gerencial e operacional. O ato de planejar
deve ser, portanto, um processo participativo, desenvolvido para o alcance de uma
situação desejada de um modo mais eficiente e efetivo, com a melhor concentração de
esforços e recursos de uma organização[3].
O desenvolvimento de um planejamento participativo, garante maior eficiência ao
processo decisório, estimula o envolvimento do nível gerencial, facilita a integração de
informações, possibilita a formação de um espírito de equipe, permite coordenação de
esforços e estimula a produção de idéias. Além disso, o processo de planejar age como um
catalisador de mudanças na organização.
O planejamento é um processo que, uma vez adotado, demanda continuidade,
devendo desta forma ser incorporado como prática permanente na organização. Entendêlo como um processo é requisito para se obter eficácia na sua implementação. É através
das avaliações, revisões periódicas e reformulações que o planejamento tornar-se-á um
processo cíclico, aberto e flexível, responsável pelo direcionamento constante dos
esforços e alocação efetiva dos recursos da organização.
Planejar é pensar e agir em relação ao futuro, é a essência do processo de
planejamento, é tomar decisões sobre o futuro, é definir objetivos ou resultados
alcançados, é buscar mudar a situação conhecida para uma outra situação desejada, dentro
de um intervalo definido de tempo, é imaginar e trabalhar para construir uma situação
nova que não seria apenas um resultado da simples evolução dos fatos presentes[4]..
1.1. A Importância do Planejamento.
Poderíamos argumentar que se deve fazer planejamento porque não fazer é expor-se
por demais às incertezas do futuro. Profundas mudanças econômicas, sociais e
tecnológicas pronunciam-se, e, quanto maior a incerteza, maior é a necessidade de
planejamento. Portanto, deve-se fazer planejamento estratégico porque este:[5]
9
Visa preparar a organização para adaptá-la aos novos contextos ambientais (inovação
tecnológica, novos modelos de gestão, novos desafios do setor público, decisão mais
participativa, transparência administrativa).
9
Repensar o que está sendo feito,
9
definir novas diretrizes para o futuro,
9
traçar novos programas ou eliminar linhas de ação superadas.
Além de envolver questões de tomada de decisões e de competência intelectual,
planejar é também uma questão de atitude, ou seja, planejar é o resultado de atitudes
favoráveis a mudanças que reconheçam a necessidade de alterações e transformações de
ações para que essa mudança ocorra e seja concretizada.
A importância do planejamento está em proporcionar uma direção que permita a
coordenação dos esforços, reduzir o impacto da incerteza ambiental e preparar uma
mudança, minimizar a redundância e o desperdício, estabelecer objetivos e padrões que
podem ser posteriormente usados no controle do desempenho organizacional, permitir a
identificação de oportunidades e a antecipação de potenciais problemas.
1.2. Preparação de planos.
O resultado do processo de planejamento é a preparação de planos, um plano é o
registro das decisões resultantes dos processos dos dados de entrada, é um guia para ação
futura, estabelece qual situação será alcançada e o que será feito para alcançá-las e os
recursos que serão aplicados nesse esforço. :[6]
Uma palavra extremamente importante no vocabulário do administrador que indica
um conceito geral em administração, é objetivo. Um objetivo pode ser: :[7]
9
Uma situação ou estado futuro desejado,
9
A realização de um produto, físico ou conceitual,
9
A realização de um evento.
Sempre que possível, os objetivos devem ser quantitativos. Devem ser formados em
termos numéricos, associados a indicadores específicos de desempenhos, como
quantidade, data, nível de qualidade ou ordem de grandeza dos recursos empregados. São
chamados de meta. :[8]
Para a realização dos objetivos, é preciso definir um ou mais cursos de ação,
executar atividades e empregar recursos. Um plano deve conter definição dos cursos de
ação, das atividades operacionais e dos recursos necessários para realizar os objetivos.
Os recursos de ação como o próprio nome diz, define o caminho a se seguir.
9 As ações e atividades envolvem o dispêndio de energia física, intelectual e
social: fazer, elaborar, desenvolver, construir, realizar, alcançar, colaborar.
Em certos casos, as atividades cessam quando o objetivo é atingido.
9 As atividades são realizadas com a aplicação de recursos: tempo, espaço,
instalações, pessoas, equipamentos, e informações. No processo de
planejamento de objetivos, a definição dos meios de execução estabelece os
diferentes tipos de recursos que serão necessários, bem como o seu custo.
1.3. Tipos de Planos.
Os meios mais comuns de escrever os planos são:
Amplitude
de uso
Estrutura de
tempo
Especificidade
Freqüência
de uso
Estratégico
Longo Prazo
Direcional
Temporário
Tático PP
Curto Prazo
Específico
Permanente
Planos Temporários; também chamados de planos de finalidade singular, extinguem-se
quando os objetivos são realizados.
Planos Permanentes; contêm as decisões programadas, que devem ser usadas em situações
pré-definidas. Políticas, procedimentos e certos tipos de objetivos são planos permanentes.
9 Políticas: Uma política ou diretriz é umas orientações genéricas, que define em
linhas gerais o curso de ação a ser seguido quando determinado tipo de problema se
apresenta.
9 Procedimentos: Também chamados de rotinas ou normas, são descrições detalhadas
de seqüências de atividades, que devem ser realizadas para que um objetivo possa
ser cumprido.
9 Planos Específicos: Tem objetivos claramente definidos, não há ambigüidade,
requerem uma clareza e uma flexibilidade que geralmente não existem.
9 Planos Direcionais: São preferíveis quando a incerteza é alta e a gerencia precisa
manter a flexibilidade, proporcionam o foco, mas não travam os gerentes em
objetivos específicos.
9 Planos de Curto Prazo: Cobre menos de um ano, permite maior flexibilidade e se
ajustam mais as mudanças.
9 Planos de Longo prazo: Cobrem além de cinco anos.
Conclusão
.
Temos hoje o processo de planejamento como uma ferramenta de extrema importância na
administração moderna, não podendo em momento algum ser ignorado e ou desprezado,
correndo o risco se acaso acontecer, de prejuízos nas organizações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ANSOFF, Igor. Estratégia Empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1965
2. KOORITZ & O’DONNEL. Princípios de Administração. São Paulo: Pioneira, 11a Ed.,
1978, p.161
3. REBOUÇAS DE OLIVEIRA. Planejamento Estratégico. São Paulo: Atlas, 12a Ed.,
p.33.
4. MAXIMIANO, Antonio. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 6a. Ed. 2004,
p. 138..
5. ENAP. Curso de Planejamento Estratégico – Escola Nacional de Administração
Pública. Brasília, 1999, p. 35.
6. MAXIMIANO, Antonio. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 6a. Ed. 2004,
p. 143.
7. MAXIMIANO, Antonio. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 6a. Ed. 2004,
p. 145.
8. MAXIMIANO, Antonio. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 6a. Ed. 2004,
p. 146
9.
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