Revista Educare CEUNSP – Volume 1, Número 1 - 2013 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR SOBRE ASPECTOS DE SAÚDE: SEDENTARISMO The importance of education school of physical aspects of health: physical inactivity Natasha do Carmo; Cindy Gringer ¹; João Bento de Souza Neto ¹; José Correia França ²; Ricardo Victorino ²; Cynara Cristina Domingues Alves Pereira ². RESUMO O sedentarismo é considerado como principal fator de risco para desencadeamento das doenças crônico-degenerativas e eleva os custos da saúde pública a índices inconcebíveis. Um dos fatores que explica o alto índice de sedentarismo na população é a falta de informação adequada dos benefícios da prática de atividade física regular e os malefícios da falta dela durante a fase escolar. Sendo assim, a escola se apresenta como um relevante espaço de intervenção durante as aulas de educação física e o professor de Educação Física torna-se um profissional indispensável para a conscientização dos alunos em relação à adoção de estilos de vida ativo. O objetivo do presente estudo é apresentar evidências sobre a importância da Educação Física Escolar na formação de alunos críticos sobre aspectos de saúde, afim de que tenham consciência da importância da prática regular de atividade física para a manutenção da sua saúde e longevidade. Foram consultados artigos científicos que possuíam como descritores, sedentarismo, promoção da saúde, educação física escolar, em bases científicas como BIREME, SCIENSE DIRECT, publicados em um período médio de 10 anos. Dos artigos encontrados, foram estratificados 19 documentos que contribuíam para a tradução da evolução da Educação Física como ambiente promotor de saúde e que descreviam o comportamento do professor de educação física, além da receptividade dos alunos, para o alcance dos objetivos propostos sobre esta abordagem. Conclui-se que as aulas de educação física não podem ser negligenciadas por serem extremamente relevantes na formação de indivíduos saudáveis e autônomos. Desta maneira, as aulas de Educação Física devem ser dirigidas de forma a oportunizar aos estudantes a possibilidade de vivenciar os maiores números de manifestações culturais do movimento, além de construir conhecimentos sobre um estilo de vida fisicamente ativo, estimulando e reeducando os jovens para uma vida ativa. Palavras-chave: Sedentarismo. Atividade física. Educação Física escolar. ABSTRACT Physical inactivity is considered as the main risk factor for onset of chronic degenerative diseases and increases the cost of public health indices inconceivable. One factor that explains the high rate of inactivity in the population is the lack of adequate information of the benefits of regular physical activity and lack harm her during the school. Thus, the school presents itself as an important area of intervention during physical education classes and physical education teacher becomes an essential professional awareness of students regarding the adoption of active lifestyles. The aim of this study is to present evidence on the importance of physical education in the training of students on critical health issues, so that they are aware of the importance of regular physical activity to maintain their health and longevity. Were consulted scientific articles that had as descriptors, sedentary lifestyle, health promotion , physical education , in scientific as BIREME Sciense DIRECT , published in an average period of 10 years. Of articles found, 19 were stratified documents that contributed to the 21 Revista Educare CEUNSP – Volume 1, Número 1 - 2013 translation of the evolution of Physical Education as health promoting environment and describing the behavior of the physical education teacher, and receptiveness of the students, to achieve the proposed objectives of this approach. It is concluded that physical education cannot be neglected because they are extremely relevant in the formation of healthy subjects and autonomous. Thus, the physical education classes should be addressed in order to create opportunities to students the possibility to experience the highest number of cultural movement, and build knowledge about a physically active lifestyle, re-educating and encouraging young people to a life active. Keywords: Sedentary lifestyle. Physical activity. Scholar Physical Education. INTRODUÇÃO A Educação Física tem sido levada a romper padrões descompromissados com a formação de alunos especialmente sob o viés de promoção de saúde na escola. Desta maneira, a Educação Física deve assumir grandes desafios no mundo contemporâneo, ao criar condições diferenciadas a partir de atividades que visam o desenvolvimento humano (DARIDO, 2004). Nesse contexto, um dos importantes desafios da Educação Física Escolar é criar condições de autoconhecimento e desenvolvimento dos alunos nos domínios motores, cognitivos, afetivos e sociais, construindo assim uma vida ativa, saudável e produtiva, integrando de forma adequada e harmônica o corpo, mente e espírito por meio das vivências diferenciadas de atividade física na escola e fora dela (ALVES, 2003). A atividade física regular é um fator determinante na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e as práticas corporais são objeto direto da disciplina para que o aluno tenha uma consciência corporal e construa hábitos saudáveis que serão utilizados para toda a vida. Neste sentido, cabe ao professor de Educação Física, tanto quanto aos demais educadores do ambiente escolar, construir em harmonia com os alunos uma consciência crítica que vai além das práticas corporais, com a tarefa de contribuir para a transformação da realidade da maior parcela da população que se encontra no status de sedentária (NAHAS, 2003). Diante do exposto, vemos a importância das aulas de Educação Física Escolar no processo do pleno desenvolvimento humano, mediante informações associadas à prática da atividade física direcionada à melhoria e à manutenção das condições de saúde, preparando-os para um futuro responsável de cidadãos atuantes na sociedade (DARIDO, 2004). 22 Revista Educare CEUNSP – Volume 1, Número 1 - 2013 Desta forma, o objetivo desta pesquisa é apresentar evidências sobre a importância da Educação Física Escolar na formação de alunos críticos sobre aspectos de saúde, a fim de que tenham consciência da importância da prática regular de atividade física para a manutenção da sua saúde e longevidade. ATIVIDADE FÍSICA Recentes pesquisas apontam evidências de que a atividade física regular previne várias doenças e melhora a saúde em geral, com o aumento de força, resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade e composição corporal (Centers for Disease Control and Prevention - CDC, 2009). Erlichmanet et al (2002) afirmam que a prática de atividade física regular diminui o risco de aterosclerose e suas consequências (angina, infarto do miocárdio, doença vascular cerebral), ajuda no controle da obesidade, da hipertensão arterial, do diabetes, da osteoporose, das dislipidemias e diminui o risco de afecções osteomusculares e de alguns tipos de câncer (colo e de mama), além de auxiliar no controle da ansiedade, da depressão, da doença pulmonar obstrutiva crônica, da asma e ajudar na melhora do bem-estar e socialização do cidadão. Encontra-se na literatura estudos sobre a prática de atividades físicas ou esportivas que mostram que, independente do tipo da atividade e da quantidade praticada, são muitos os benefícios, tanto na saúde física como mental (BERGER et al., 1998; CDC, 2006). Para os autores Vieira, Priori e Frisberg (2002) a atividade física na adolescência pode estimular o crescimento físico, melhorar a autoestima, relaxamento, gasto de energia, percepção do próprio corpo, colaborar para o desenvolvimento social, além de propiciar uma série de benefícios para a saúde e bem-estar. Entretanto, as diminuições dos níveis de atividade física podem favorecer para o aparecimento de disfunções crônico-degenerativas não somente em adultos, mas também em jovens e crianças em fase escolar (HALLAL, 2012). SEDENTARISMO Atualmente na sociedade em que vivemos, as pessoas estão mais ocupadas com os estudos, trabalho e vida social, com menos tempo para lazer e para prática de atividades físicas regulares. 23 Revista Educare CEUNSP – Volume 1, Número 1 - 2013 A literatura ressalta que boa parcela da população está classificada como précontemplativa em relação ao estágio de comportamento em relação à atividade física, o que significa que os indivíduos não têm a intenção de mudar de comportamento nos próximos seis meses. Provavelmente, os jovens e a sociedade em geral desencadearam a falta de interesse pela prática de atividade física relacionada à saúde através da falta de elementos como princípios teóricos relacionados à atividade física, à aptidão física e à saúde (GUEDES, 2001). De acordo com a OMS (2003) atividades mais sedentárias, o recurso do transporte motorizado, tempo excessivo passado em frente da televisão e, por toda parte, aparelhos que poupam esforço estão propiciando cada vez mais para um comportamento sedentário. O sedentarismo é considerado como principal inimigo da saúde pública, atinge cerca de 70 % da população brasileira e sua morbidade é maior que algumas patologias como diabetes, tabagismo, colesterol alto, obesidade e hipertensão. O estilo de vida sedentário é responsável por 54% do risco de morte por infarto e 50% do risco de morte por acidente vascular cerebral, as principais causas de morte cerebral (ALVES, 2007). Não escolhando gênero, nem faixa etária, é cada vez mais frequente o alto índice de sedentarismo em adolescentes e crianças. Estudos apontam que a inatividade física tem influência direta sobre o desenvolvimento da obesidade na infância e adolescência; sendo assim, uma das alternativas de tratamento é o aumento do nível de atividade física (EPSTEIN, 1996). No mundo todo, deparamo-nos com um mesmo problema de saúde pública: o sedentarismo, ele está entre os principais fatores de risco das DCNT (Doenças crônicas não transmissíveis), que são consideradas como a epidemia da atualidade, pois no ano de 2005, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)1, cerca de 35 milhões de pessoas no mundo morreram de doenças crônicas, o que corresponde ao dobro das mortes relacionadas às doenças infecciosas, um problema tanto dos países desenvolvidos quanto dos subdesenvolvidos, porém os menos desenvolvidos sofrem acentuadas consequências e menor possibilidade de garantia de políticas públicas para um avanço positivo desses fatores de saúde. Segundo a OMS são definidas como doenças crônicas: as doenças cerebrovasculares, cardiovasculares e renovasculares, neoplasias, doenças respiratórias e diabetes mellitus, 1 O termo aqui utilizado para descrever a força dos indícios científicos vem dos critérios adotados pelo atual Comitê de Peritos da OMS (Technical Report Series 916, 2003) 24 Revista Educare CEUNSP – Volume 1, Número 1 - 2013 também incluem aquelas doenças que contribuem para o sofrimento dos indivíduos, famílias e sociedade; como: as desordens mentais e neurológicas, as doenças bucais, ósseas e articulares, desordens genéticas e patologias oculares e auditivas. IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR SOBRE O SEDENTARISMO A literatura do mundo todo apresenta estudos que avaliam a prevalência do sedentarismo e o nível de atividade física da população, mas as crianças e adolescentes têm obtido uma atenção especial, pois é nesta fase da vida que os hábitos e os comportamentos são formados, e refletem para a idade adulta. Segundo o Relatório sobre a Saúde no Mundo (2002), a atividade física declina com a idade, a partir da adolescência e, no mundo todo, atividade e educação física estão em declínio nas escolas, principalmente entre as meninas e mulheres. Malina (2002) realizou um estudo e constatou que a participação em atividades físicas declina consideravelmente com o crescimento, especialmente da adolescência para o adulto jovem. Sendo assim, o estilo de vida adulto é fixado em parte já na infância, ou seja, crianças com comportamentos sedentários serão possivelmente sedentários na idade adulta. Nessas circunstâncias, brota a importância da Educação Física Escolar, não somente no combate ao sedentarismo, mas, naquelas aulas ministradas principalmente no nível de ensino fundamental, melhorando o comportamento dos alunos em vários aspectos sociais, como responsabilidade, no relacionamento com os pais, autoconfiança, assiduidade às aulas e diminuição do uso de drogas (JUNIOR, 2008). Neste sentido, a escola é um espaço para o desenvolvimento de estratégias de promoção de atividade física e de educação para a saúde e, neste contexto, a Educação Física Escolar surge como importante ferramenta, pois muitas crianças e jovens veem nela uma das melhores oportunidades de aproximação às práticas de atividades físicas, principalmente para classes sociais menos favorecidas (MATTOS, 2000). As atividades físicas vivenciadas na infância e na adolescência se caracterizam como importantes colaboradores no desenvolvimento de atitudes e hábitos que podem auxiliar na escolha de um estilo de vida ativo fisicamente na idade adulta. A disciplina Educação Física Escolar tem a vantagem de trabalhar diretamente sobre a plenitude do desenvolvimento humano, as suas ações não se restringem às práticas mecânicas e esportivizadas. 25 Revista Educare CEUNSP – Volume 1, Número 1 - 2013 O professor precisa compreender que existem muitas possibilidades para atingir aos objetivos e necessidades da disciplina, além de observar a importância da educação física voltada para a saúde, seguindo moldes da visão higienista do século passado (DARIDO, 2003). Menestrina (2000) entende que a educação para a saúde não é apenas uma disciplina escolar, mas constitui-se em um princípio de vida que atue na formação de uma consciência corporal saudável, visando a ações comprometidas e autônomas de integração biopsicossocial. Assim, a Educação Física, a autêntica Educação Física, atende a numerosos objetivos, tanto de curto quanto de longo alcance. Para Menestrina (2000) os objetivos não podem se reduzir imediatamente, mas a aula de Educação Física Escolar deve estar voltada para o desencadeamento de um processo socioeducacional de caráter permanente. Para tanto, reflete-se que os benefícios trazidos à saúde pela Educação Física poderão ser observados em um tempo futuro no qual a consciência de corpo e mente saudáveis e o prazer da prática corporal estarão sempre presentes na vida dos educandos. O PAPEL DO PROFESSOR NO INCENTIVO À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA Hoje vivemos em uma realidade onde hábitos de vida saudáveis não se fazem presentes na vida dos adolescentes. Darido (2004) entre outros autores assinalam que este retrato da realidade atual esclarece aos professores de educação física que devem atuar conscientemente sobre a responsabilidade de interferir na redução desta estatística negativa, por meio de discussões nas aulas de Educação Física, levantando questões sobre saúde e bem-estar físico e mental, mostrando aos alunos a relevância da prática regular de atividade física para a conquista da qualidade de vida, dando aporte para que o aluno pratique atividade física com prazer e não por exigência, formando de maneira simultânea cidadãos críticos e conscientes, preparando-os para utilizar seus conhecimentos dentro e fora da escola. A Organização Mundial de Saúde (1995) afirma que a atividade física é necessária em todas as idades e deveria ser proporcionada a todas as crianças e adolescentes, além disso, sugere-se que os programas de exercícios físicos deveriam contemplar o aspecto lúdico, agradável, de forma que tais atividades se tornassem mais atraentes levando à formação desses hábitos para toda a vida. 26 Revista Educare CEUNSP – Volume 1, Número 1 - 2013 O professor de Educação Física deve tornar a sua aula em um momento prazeroso para todos os alunos, sem discriminação, de modo a englobar todos, dos alunos mais hábeis aos menos hábeis, atléticos ou obesos e também alunos com alguma deficiência, promovendo, deste modo, bem-estar e saúde a todos e assim gradativamente contribuir para a redução do sedentarismo. Medina (1987, p. 24) reforça os dizeres acima e cita: De repente, é preciso cuidar do corpo. É preciso tirar o excesso de gordura. É preciso melhorar a “performance” sexual. É preciso melhorar o visual. É preciso competir. É preciso, acima de tudo, vencer. Vencer no esporte e vencer na vida. Mas acontece que nunca perguntamos a nós mesmos o que é realmente vencer na vida. Dentro deste panorama, a Educação Física se desenvolve e se prolifera em nosso país. E hoje, mais do que em nenhuma outra época, ela vem atendendo a toda essa demanda da sociedade de consumo. (...) Educação Física entendida como disciplina que se utiliza do corpo, através de seus movimentos, para desenvolver um processo educativo que contribua para o crescimento de todas as dimensões humanas. De acordo com Nahas (2003), o professor de educação física é, antes, um promotor de saúde na escola, um profissional verdadeiramente da saúde, que possui a responsabilidade de relacionar princípios da alimentação saudável, a prevenção de doenças cardiovasculares e controle do estresse, conscientizar os alunos da importância de ter um estilo de vida ativo, com responsabilidade individual de conhecer, querer e agir, em direção dos resultados da conexão orgânica e psicossocial. Desta maneira Piccolo (1993, p. 13) esclarece: O principal papel do professor, através de suas propostas, é o de criar condições aos alunos para tornarem-se independentes, participativos e com autonomia de pensamento e ação. Assim, poderá se pensar numa Educação Física comprometida com a formação integral do indivíduo. Dessa forma, pode-se enfatizar o papel relevante que a Educação Física tem no processo educativo. O que, na verdade, ameaça a existência desta disciplina nas Escolas é a sua falta de identidade. Ela sofre consequências por não ter seu corpo teórico próprio, isso é a informação acumulada é vasta e extremamente desintegrada por tratar-se de uma área multidisciplinar. MÉTODOS Esta pesquisa trata-se de um artigo de revisão, ao qual foram consultados artigos científicos que possuíam como descritores, sedentarismo, promoção da saúde, educação física escolar, em bases científicas como BIREME, SCIENSE DIRECT, publicados em um período médio de 10 anos. 27 Revista Educare CEUNSP – Volume 1, Número 1 - 2013 Dos artigos encontrados, foram estratificados 19 documentos que contribuíam para a tradução da evolução da Educação Física como ambiente promotor de saúde e que descreviam o comportamento do professor de educação física, além da receptividade dos alunos, para o alcance dos objetivos propostos sobre esta abordagem. CONCLUSÃO O sedentarismo é um fator de risco para o desencadeamento do processo de saúdedoença de alunos em fase escolar. Neste estudo observou-se a influência da atividade física como um indicador para um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Portanto, a Educação Física Escolar, entre outros espaços sociais que possibilitam a prática de atividade física, como os clubes e outros programas que promovam vivências entre os jovens, deve incentivar a atividade física nesta faixa etária, para que este hábito se consolide e permaneça posteriormente na sua vida adulta. Tal conclusão leva-nos a considerar que se deve perseguir estratégias integradas para promover hábitos de prática regular de atividade física nas aulas de Educação Física Escolar e que essas estratégias devem também envolver a comunidade em geral. Parece evidente, da mesma forma, que políticas públicas educacionais e as políticas públicas saúde devem ser integradas e desenvolvidas com o intuito de oportunizar aos estudantes um estilo de vida fisicamente ativo desde cedo, estimulando e reeducando assim os jovens para uma vida ativa, a partir da escola, por meio das aulas de Educação Física. Referências Bibliográficas ALVES, J. G. B. Atividade física em crianças: promovendo a saúde do adulto. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, v. 3, p. 5 – 6, 2003. ALVES, U. S. Não ao sedentarismo, sim à saúde: contribuições da Educação Física escolar e dos esportes. O Mundo da Saúde, v. 3, p. 464-469, 2007. BERGER, B. G.; OWEN, D. R.; MOTL, R. W.; PARKS, L. Relationship between expectancy of psychological benefits and mood alterations in joggers. International Journal of Sport Psychology, v. 29, p. 1-16, 1998. CDC - Centers of Disease Control and Prevention. 2009. 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