ê
c
o
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O
M
ES
M
a
ç
a
F
O
limitando a capacidade do coração de libeser humano é homeotérmico, isto
é, possui a capacidade de manter
rar sangue oxigenado na velocidade necessária para a pele e para os músculos. Pora temperatura corporal dentro de
uma faixa razoavelmente estreita (em
tanto os mecanismos de transferência de
calor para o ambiente são fundamentais
torno de 36,5 °C)1, apesar das variações
térmicas do ambiente. O equilíbrio
para a fisiologia humana.
térmico é conseguido através do balanço
Estando o ambiente externo a uma
entre a perda e a produção ou aquisição
temperatura mais baixa que a temperade calor.
tura corporal, há três mecanismos básicos
Parte da energia liberada pelo funciopelos quais se dá a perda de calor para o
namento normal dos órgãos internos e
ambiente: condução, irradiação e, caso a
pelos músculos durante a atividade física
temperatura da pele atinja 37,0 °C, disé energia térmica (calor). Uma pessoa em
parando os mecanismos de controle horepouso libera a cada segundo uma quanmeostático do hipotálamo, a transpitidade de calor correspondente a cerca de
ração [1].
90 joules. Ao se praticar exercício, a veloCondução
cidade de produção de calor pelo músculo
aumenta em função da intensidade do
A transferência de calor por condução
exercício, que transitoriamente é maior
ocorre na medida em que o corpo, a uma
que a velocidade de dissipação de calor do
temperatura maior do que a ambiente,
músculo. O primeiro
transfere energia atrameio utilizado para
vés da pele e aquece o
O ser humano é homeotérmico
remover o calor dos
ar a sua volta. Nesse
(possui a capacidade de manter
músculos durante o
caso a transferência se
a temperatura corporal dentro
exercício é a sua
dá molécula a moléde uma faixa razoavelmente
transferência (por
cula, e portanto deestreita, apesar das variações
condução) para o
pende não apenas da
térmicas do ambiente). O
sangue. A velocidade
área exposta ao ar
equilíbrio térmico é conseguido
de transferência do
mas também dos tiatravés do balanço entre a
calor é proporcional
pos de moléculas e das
perda e a produção ou
ao produto do fluxo
formas pelas quais
aquisição de calor
sangüíneo local e à
elas estão ligadas e
diferença de temperatura entre o músculo
interagem entre si. Esta dependência está
expressa pela constante de proporcioe o sangue arterial. Desta maneira, grande
parte do calor produzido pelos músculos
nalidade k (condutividade térmica do matrabalhados é transferida para o resto do
terial) na equação básica da condução
organismo pela circulação. Quando isso
ocorre, a temperatura interna como um
todo começa a se elevar, desencadeando
onde o fluxo de calor transferido por conreflexos fisiológicos que promovem um
dução (à esquerda) é proporcional à área
aumento da transferência do calor interno
exposta e ao gradiente de temperatura, no
para a pele e desta para o meio ambiente.
caso entre a pele e o ar ambiente [2]. A
Estes reflexos servem para diminuir e
distância d representa portanto a distância
eventualmente cessar o aumento da tem(no ar) ao longo da qual a temperatura
peratura do organismo, pois seu aquecicai da temperatura da pele para a tempemento excessivo durante o exercício reduz
ratura ambiente. Assumindo uma estimaa eficiência do sistema circulatório,
Física na Escola, v. 9, n. 2, 2008
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Fernanda Luz, Marina Azevedo e
Raíza Oliveira
Alunas da 3ª série do ensino médio do
Colégio de Aplicação, Universidade
Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ),
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Roberto Pimentel
Professor de física do Colégio de
Aplicação, Universidade Federal do Rio
de Janeiro (CAp-UFRJ), Rio de Janeiro,
RJ, Brasil
E-mail: [email protected]
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O corpo humano troca calor com o ambiente
através de três processos básicos: condução, irradiação e transpiração. Este último processo constitui a ferramenta básica do organismo para a
manutenção de uma temperatura corporal
aproximadamente constante. Ele é disparado não
apenas quando a temperatura externa é maior
do que a temperatura corporal, mas também
quando o calor gerado internamente devido à
realização de atividades físicas demanda um aumento da taxa com que o corpo perde calor para
o ambiente. Monitorou-se não só o aumento
da temperatura corporal com a intensidade da
atividade física realizada por uma pessoa, mas
também a relação entre a freqüência cardíaca e
a temperatura, destacando uma defasagem que
ocorre entre a diminuição da primeira e da segunda à medida em que a intensidade da atividade física é reduzida. Para realizar as medições,
usou-se um termômetro eletrônico construído
e calibrado pelas autoras dentro do curso de física
da 2ª série do ensino médio.
Temperatura do corpo humano durante a atividade física
29
um programa específico.4 Com o computador, a resistência do sensor (termistor)5
pôde ser medida praticamente a cada
instante. Esta resistência pode ser convertida em valores de temperatura porque
conhecemos a relação entre as duas grandezas para o termistor
tiva de 5 cm para esta distância, considerando 2 m2 como a área exposta do corpo
de uma pessoa média e tomando o valor
da condutividade térmica do ar (kar = 5,7
× 10-5 cal/(s.cm.°C)), obtemos uma perda
de calor por condução de aproximadamente 10,5 W para uma pessoa exposta
ao ar em repouso a 23,0 °C [3].
meçamos a suar. A transpiração é um
importante mecanismo de controle da
temperatura do corpo2. Ela faz uso do alto
calor de vaporização da água (580 cal/g
a 37°C)3 para retirar quantidades apreciáveis de calor do corpo.
Irradiação
,
No laboratório de informática do
em que as constantes a e b são próprias
CAp-UFRJ, a uma temperatura ambiente
de cada termistor e podem ser detercontrolada de aproximadamente 23 °C e
minadas experimentalmente (calibração)6.
ar relativamente seco (ar-condicionado),
A
função inversa
as autoras fizeram uma série de exercícios,
de intensidade crescente: 10 min em repouso sentadas (A), 2 min andando rápido
(B), 2 min trotando (C), 3 min fazendo
nos dá a temperatura em função dos valodeslocamentos laterais (D), e 3 min sures de resistência lidos [4]. Os gráficos a
bindo e descendo de uma cadeira (E). Ao
seguir mostram os resultados obtidos.
final da série, passavam 5 min andando
A temperatura começa estável7 e audevagar (F), diminuindo o ritmo, até
menta progressivamente à medida que a
retornar finalmente ao repouso por mais
atividade física vai ficando mais intensa
5 min (G).
(Fig. 1). A fase E, que
Ao longo dos
Quando não estamos fazendo
corresponde à atividaexercícios, mediu-se a
exercício físico, se a
de física mais intensa
temperatura com o
temperatura ambiente subir
(subindo e descendo
termômetro digital
acima da temperatura corporal,
rapidamente de uma
preso a uma das axia transpiração faz com que boa
cadeira) corresponde à
las. Os batimentos
parte da umidade da pele
temperatura mais alta
cardíacos foram meevapore (no mínimo 600 g por
alcançada, em torno
didos simultaneadia), “roubando” cerca de 17 W
de 37,5 °C. Note que,
mente através de um
do corpo. Em casos extremos é
devido à transpiração,
freqüencímetro copossível perder até 1,5 litro por
a temperatura se estamercial (aparelho
hora, levando a perda de calor
biliza neste patamar
utilizado para monia uma taxa de quase 2,4 kW!
mesmo com a contitorar a freqüência carnuação do exercício.
díaca), posto na altura
O monitoramento da freqüência cardo peito, local onde se consegue sentir bem
díaca no mesmo período mostra uma
as pulsações do coração. Junto com esse
repetição do comportamento observado
aparelho vem um relógio digital próprio,
para a temperatura (Fig. 2), com algumas
que nos mostra a freqüência dos batipequenas diferenças. No começo quase
mentos.
não há variação na freqüência cardíaca,
O termômetro digital construído pelo
mas a partir dos 10 min (fase B), quando
grupo foi conectado a um computador
a pessoa começa a andar rapidamente, os
através da porta de jogos (DB-15) e
batimentos sobem bastante. Nos últimos
mediu-se a resistência com o auxílio de
Todo corpo irradia (e absorve) energia
na forma de ondas eletromagnéticas. O
fluxo de calor irradiado por um corpo
pode ser calculado pela lei de StefanBoltzmann
,
onde T é a temperatura do corpo em kelvins e A sua área em m2. σ é uma constante universal, a constante de Stefan-Boltzmann, e vale 5,67 × 10-8 W/(m2.K4). ε é a
emitância do material considerado. Para
o corpo humano podemos considerar
ε = 0,97.
Entretanto, o corpo não apenas emite
calor na forma de radiação eletromagnética como também a absorve do meio externo. A perda “líquida” de calor depende
então da temperatura do ar ambiente.
Podemos ajustar a lei de Stefan-Boltzmann para levar em consideração a radiação absorvida da seguinte forma
.
Assim podemos calcular que a mesma
pessoa, na mesma condição ambiente do
cálculo anterior, também estará perdendo
133 W “líquidos” por irradiação. A perda
por irradiação, pelo menos neste caso, é
portanto muito mais relevante que a perda
por condução.
Transpiração
Quando não estamos fazendo exercício físico, se a temperatura ambiente subir
acima da temperatura corporal, boa parte
da umidade da pele evapora (no mínimo
600 g por dia), “roubando” cerca de 17 W
do corpo. Em casos extremos é possível
perder até 1,5 litro por hora, levando a
perda de calor em uma taxa de quase
2,4 kW! Isso mostra o quão importante
(e eficiente) é o processo da transpiração
na regulação da temperatura do corpo.
Mesmo no caso mais comum da temperatura ambiente estar abaixo da temperatura corporal, a atividade física intensa
pode chegar a um ponto em que as perdas
por condução e irradiação não são suficientes para dar vazão à produção interna
de calor do corpo. Quando a pele atinge
uma temperatura de cerca de 37,0 °C, co30
Medição da temperatura corporal
durante exercícios físicos
Figura 1 – variação da temperatura corporal (axila) ao longo da série de exercícios
realizada.
Temperatura do corpo humano durante a atividade física
Física na Escola, v. 9, n. 2, 2008
demorariam mais tempo para diminuir e
voltar ao normal. A influência de ambos
os fatores (IMC e sedentarismo) pode ser
estudada pelo método apresentado, o que
constitui uma perspectiva de continuação
do trabalho.
O trabalho de finalização do curso de
física da segunda série do ensino médio
do CAp-UFRJ de 2006 envolveu a elaboração de um projeto original baseado no
uso de um termômetro digital construído
e calibrado previamente pelas alunas como
trabalho de grupo do bimestre anterior.
A proposta realizada consistiu em estudar
os processos pelos quais o corpo troca caFigura 2 – Variação da freqüência cardíaca (em batimentos por minuto) ao longo da
lor com o meio ambiente e relacionar a
série de exercícios realizada.
variação da temperatura corporal com a
freqüência cardíaca em diferentes situações: em repouso e praticando exercícios
10 min os batimentos caíram bruscaConclusão
físicos de diferentes intensidades.
mente logo que os exercícios encerraramAlém do caráter transdisciplinar do
se, mas depois foram se estabilizando.
Se a pessoa estiver com um Índice de
projeto, que envolveu a articulação de coEstá bem nítida a correlação entre
Massa Corporal (IMC)8 normal, isto é, ennhecimentos de física do calor com os contemperatura e freqüência cardíaca. Quantre 18,5 e 25 kg/m2, seu peso e sua altura
teúdos desenvolvidos no curso de matedo os batimentos estão baixos (entre 80 e
não fazem muita diferença na evolução
mática sobre as funções exponenciais e
100 batimentos por minuto) a temperada temperatura. Caso ela esteja fora desta
logarítmicas e os tópicos de saúde e fisiotura não varia nem um grau Celsius, pois
faixa, no entanto, a sua relação superfícielogia abordados no
quase não há uma variação da freqüência.
volume provavelcurso de educação fíO que provavelmente mais
Já quando há um aumento grande da
mente causará uma
sica, a proposta de
influencia o perfil da evolução da
freqüência a temperatura também fica
diferença. Porém, o
trabalho de grupo é
temperatura e dos batimentos
muito mais alta. É interessante perceber
que provavelmente
relevante no contexto
cardíacos de quem faz exercícios
que a temperatura não cai tão rapidamenmais influencia o perdo ensino de física por
são os hábitos de cada um. No
te quanto a freqüência cardíaca ao final
fil da evolução da
três outros motivos.
caso de uma pessoa sedentária,
da série de exercícios: quando a freqüência
temperatura e princiO primeiro diz respeio coração vai ter que bombear o
abaixou para cerca de 130 ou 140 batipalmente dos batito ao caráter experisangue a uma velocidade maior
mentos por minuto (fase F) a temperatura
mentos cardíacos são
mental do projeto,
do que se ela praticasse alguma
ainda se manteve alta por algum tempo
os hábitos de cada
que supre a deficiência
atividade, pois ela já estaria
antes de começar a baixar - em torno de
um: no caso de uma
de um espaço especíacostumada aos exercícios e
37,0 °C. Isso significa que a temperatura
pessoa sedentária, o
fico para esse tipo de
assim os batimentos não
não “retorna” pelo mesmo caminho à mecoração vai ter que
pesquisa (laboratóaumentariam tanto
dida que diminuímos a intensidade do
bombear o sangue a
rio). O segundo remeexercício, apresentando portanto um efeiuma velocidade maior
te à importância de relacionar elementos
to de histerese. Por exemplo, em duas sido que se ela praticasse alguma atividade,
da tecnologia e do dia-a-dia dos alunos
tuações diferentes (fases B e F), a freqüênpois ela já estaria acostumada aos exercí(computadores, softwares, eletrônica,
cia é de aproximadamente 140 batimentos
cios e assim os batimentos não aumentatermologia, fisiologia e atividades físicas)
por minuto, mas com mais de 1,0 °C de
riam tanto [5]. Além disso, no caso da pesentre si e com os conteúdos desenvolvidos
diferença entre uma situação e outra.
soa sedentária, os batimentos cardíacos
nas disciplinas escolares. Por último, a
proposta relativamente aberta constitui
uma atividade de natureza criativa e de
caráter cooperativo. O trabalho em grupo
pode ser desenvolvido fora do horário de
aula, em casa ou na escola, atingindo os
interesses de cada grupo de alunos [6].
Agradecimentos
Figura 3 - Correlação entre freqüência cardíaca (em batimentos por minuto) e temperatura
corporal ao longo da série de exercícios realizada.
Física na Escola, v. 9, n. 2, 2008
Agradecemos a Ananias Neto e João
Faria, alunos do CAp-UFRJ, bem como ao
licenciando em física Bernardo Medina. O
professor de educação física do CAp-UFRJ,
Marcos Pimentel, criou a série de exercícios. Agradecemos ainda ao professor de
biologia Igor França, do CAp-UFRJ, pelas
dicas de fisiologia, e, finalmente, ao professor Carlos Eduardo Aguiar, do Instituto
Temperatura do corpo humano durante a atividade física
31
de Física da UFRJ, pelas sugestões relativas
ao texto.
http://www.if.ufrgs.br/cref/ntef/software/Aqdados20.zip.
5
Elemento de circuito cuja resistência
elétrica varia fortemente com a temperatura.
6
Isto já havia sido feito previamente.
Para tanto basta tomar duas temperaturas
dentro da faixa de operação do termistor
e montar um sistema de equações em que
as únicas variáveis são a e b.
7
A incerteza da calibração é da ordem
de 2 °C, portanto o valor em torno de
35,3 °C não deve ser estranhado.
8
O IMC é um parâmetro fisiológico
de uso rotineiro, e é calculado como a razão entre a massa em quilogramas e o
quadrado da altura, em metros, de uma
pessoa [7].
Notas
1
A temperatura da pele é, no entanto,
cerca de dois a três graus mais baixa, em
geral.
2
Parte do calor é perdido através da
umidade do ar exalado na respiração.
3
O calor latente de vaporização da
água é 540 cal/g no ponto de ebulição,
mas a temperaturas mais baixas ele é significativamente maior, dado que as energias de ligação entre as moléculas de água
são maiores a temperaturas mais baixas.
4
O programa utilizado foi o AqDados
2.0 desenvolvido por Ives Solano Araujo
(UFRGS) e disponível pela internet em
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Referências
[1] E. Okuno, I.L. Cadas e C. Chow, Física para
Ciências Biológicas e Biomédicas (Editora
Harbra, São Paulo, 1982), cap. 11.
[2] L.A. Guimarães e M. Fonte Boa, Física para
o Ensino Médio, Termologia e Óptica (Editora Galera Hipermídia, Niterói, 2006).
[3] http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/
hbase/ther mo/coobod.html#c1
(Hyper Physics).
[4] http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/cap/
capjoystick.html.
[5] http://www.gssiweb.com/ (Gatorade
Sports Science Institute).
[6] B. Medina, Termometria Através do
Computador; Projeto de Instrumentação
Para o Ensino (trabalho final de
licenciatura) (IF, UFRJ, 2006).
[7] http://www.copacabanarunners.net/
imc.html.
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É ouro! Brasil campeão da XIII Olimpíada Ibero-Americana de Física
No dia 4 de outubro voltou do México
a equipe brasileira da Olimpíada Brasileira
de Física (OBF) que participou da XIII
Olimpíada Ibero-americana de Física
(OIbF). A XIII OIbF ocorreu de 28 de setembro a 3 de outubro, em Morélia, no
México, com a participação de 68 estudantes de 19 países. Nossa equipe, selecionada e preparada pela Olimpíada Brasileira
de Física, foi formada pelos estudantes
Mariana Quezado Costa Lima, George
Gondim Ribeiro, Leonardo Mendes Valerio
Almeida e Deric de Albuquerque Simão e
conquistou três medalhas de ouro e uma
de prata. A delegação brasileira foi acompanhada pelo Prof. Carlito Lariucci, do
Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás. Além das medalhas, a Equipe
Brasileira obteve a melhor nota nas provas
experimental e teórica, e a primeira posição na classificação geral.
O resultado obtido na XIII OIbF é fruto
do trabalho que a Sociedade Brasileira de
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Física (SBF) vem realizando por meio da
Olimpíada Brasileira de Física, através da
Comissão Nacional e das Coordenações
Estaduais, com o apoio do CNPq. Foi na
edição da OBF 2006 que esses estudantes
começaram sua maratona de estudos.
Desde então, eles receberam orientação de
seus professores, dos coordenadores estaduais da OBF, além de terem feito diversas
provas seletivas sob a orientação da
Comissão de Preparação. Antes da viagem
ao México eles ainda passaram por um
treinamento intensivo no Instituto de
Física da Universidade de São Paulo, em
São Carlos, sob a Coordenação do Prof.
Euclydes Marega Júnior, da Comissão de
Preparação.
Nossos parabéns à delegação, aos Colégios e Professores que apóiam a Olimpíada Brasileira de Física e dela participam,
e a toda a equipe - Coordenadores Estaduais, Secretaria da OBF- que fez o acompanhamento e preparação dos estudantes.
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Equipe OIbF: da direita para esquerda,
Deric de Albuquerque Simão (Medalha de
Prata), Leonardo Mendes V. Almeida,
George Gondim Ribeiro e Mariana Quezado Costa Lima (Medalhas de Ouro).
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Maiores informações:
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/
32
Temperatura do corpo humano durante a atividade física
Física na Escola, v. 9, n. 2, 2008
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Como o corpo humano mantém sua