Alunos como Cientistas?
de Rosalind Driver
por
Jorge Fernando Silva de Araujo
&
César Augusto Rangel Bastos
2002/2003
Prof. Fábio Ferrentini Soares
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• Adultos lidam com um complexo conjunto de
crenças e expectativas sobre eventos; isto
permite viver o dia a dia sem estar constantemente em estado de desorientação ou perplexidade;
• Crianças também constroem um conjunto de
expectativas ou crenças sobre uma gama de
fenômenos naturais, em um esforço para
adquirir o sentido advindo das experiências
diárias.
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• Ao crescerem, as crianças desenvolvem e generalizam as suas capacidades de fazer predições sobre uma gama de experiências progressivamente
maior, ao mesmo tempo em começam a receber e
a estruturar conhecimento formal sobre Ciências;
• No entanto, pode ocorrer que as crenças iniciais
estejam tão fortemente arraigadas nas crianças,
que podem contrapor-se às noções que o ensino
formal de Ciências tenta comunicar.
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• Um modo de tentar resolver esta questão é
ajudar o aluno a fazer uma conexão entre
entre os novos conhecimento e as crenças
estabelecidas;
• A questão é que, o que é óbvio para um
cientista, nem sempre o é para um aluno!
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• Ausubel chama a atenção para importância
de levar em consideração o que ele denomina de pré-concepções, sugerindo que elas
são espantosamente resistentes à modificações;
• No ensino de Ciências, o importante é desenvolver programas que considerem tanto as
idéias próprias das crianças, como aquelas
adquiridas da comunidade científica.
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• Há diferentes pontos de vista sobre a natureza da
Ciência. Visões simplistas - empiristas - dizem que
o conhecimento está baseado na observação; leis
científicas são pesquisadas por um processo de
indução;
• Filósofos e cientistas reconhecem as limitações do
indutivismo;
• No contrutivismo ou visão hipotético-dedutiva, teorias são construídas pela correlação que é feita emtre a mente das pessoas e o mundo de experiências que vêm de processos que são testados e avaliados.
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• Outras importantes contribuições neste
campo vêm de Popper, Polanyi, Kuhn e
Lakatos.
• O importante é reconhecer o pluralismo das
teorias científicas;
• Em seguida, concordar em o quanto é
importante a observação dos fenômenos
físicos à luz de uma perspectiva teórica.
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• A interpretação simplista da abordagem da
descoberta em Ciências sugere que nós
somente precisamos dar aos nossos alunos
a oportunidade de explorar eventos e
fenômenos e então eles irão ser capazes de
induzir a generalização e os princípios por si
mesmos.
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• A visão construtivista da Ciência mostra uma falácia: se nós desejamos que as crianças desenvolvam e compreendam os conceitos e princípios convencionais da Ciência, então deve-se dar mais do
que simplesmente provê-los de experiências
práticas;
• Assim, os modelos teóricos e científicos convencionais deverão se apresentados aos alunos e devese guiá-los no sentidos de ajudá-los a assimilar
suas experiências práticas e além de um novo
caminho para seus pensamentos.
1 - A Falácia da Indução no Ensino de Ciências
Introdução
• O processo de fazer sentido leva a um
significado maior quando consideramos o
“framework” alternativo das crianças. Não
somente elas devem compreender o novo
modelo ou princípio que está sendo
apresentado a elas, como também elas
precisam dar o salto intelectual de abandonar
o “framework” anterior, com o qual elas
vinham trabalhando tão bem, até então!
2 - Aprendendo a Observar
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Introdução
Através do Microscópio
Células de Fumaça e Movimento Browniano
Limalhas de Ferro e Imãs
Tanque de Ondas
Refração e o Arco-Íris
2 - Aprendendo a Observar
Introdução
• Saber observar;
• Saber o que observar – distinguir entre os
aspectos relevantes e os irrelevantes;
• Ser objetivo e preciso: fazer relatórios registros
acurados;
• Saber(observar) como os componentes trabalham
juntos;
• Diferentes pessoas olhando para a mesma coisa
percebem diferentes facetas.
• Tal como observadores ingênuos, as crianças não
sabem que aspectos da situação merecem atenção ou não.
2 - Aprendendo a Observar
Através do Microscópio
• O que se “deve” ver;
• O registro cuidadoso de “nada”.
2 - Aprendendo a Observar
Células de Fumaça e o Movimento Browniano
• O registro das colisões entre partículas;
• A extrapolação para a mudança de direção
da fumaça de cigarro.
2 - Aprendendo a Observar
Limalhas de Ferro e Imãs
• O importante: cartão, fita, limalha e imã;
• O importante: o padrão observado da
limalha de ferro, o cartão e o imã.
2 - Aprendendo a Observar
Tanque de Ondas
• O importante: cartão, fita, limalha e imã;
• O importante: o padrão observado da
limalha de ferro, o cartão e o imã.
• Mais informações, mais completo.
3 - Fazendo Significado
• Analogia e Compreensão
• Erros Comuns
3 - Fazendo Significado
Analogia e Compreensão
• Confrontados com uma nova experiência, os
alunos buscam encontrar um evento familiar
com o qual possam relacionar esta
experiência. Eles tentam interpretar algo não
familiar a partir de experiências conhecidas;
• Confusão entre Eletricidade e Magnetismo;
• O pensamento Aristotélico.
4 - As Crenças das Crianças e o Aprendizado em
Sala de Aula
Introdução
• Os alunos mantêm fortemente arraigadas
idéias e crenças sobre os fenômenos que
eles estudam nas lições de Ciências.
• Balança
• Circuito Elétrico
• Blocos Suspensos
5 – Invenção e Imaginação
• Introdução
6 – Aprendendo Ciências e as Teorias do
Desenvolvimento Cognitivo
• Introdução
7 – Lógica e Intuição no Pensamento das
Crianças
• Introdução
• Uma abordagem “desenvolvimentista” do
ensino e aprendizagem de Ciências
• A questão da Estrutura no Ensino de
Ciências
• O Método Experimental e o Ensino de
Ciências
• A questão do Tempo
8 – Da Teoria à Prática
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8 – Da Teoria à Prática
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