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04 de dezembro de 2015 – Sexta-Feira - # 1.683
Aneel recebe 789 requerimentos de outorga para o leilão A-5
Wagner Freire – Agência CanalEnergia – 03/12/2015
Certame está marcado para o dia 5 de fevereiro de 2016
A Agência Nacional de Energia Elétrica publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 3 de dezembro, o
recebimento de 789 requerimentos de outorga de empreendimentos eólicos que querem se habilitar para o leilão A5, marcado para 5 de fevereiro de 2016. As usinas somam mais de 21 mil MW de capacidade instalada, com
projetos da Renova, Atlantic, Casa dos Ventos, Alupar, Brennand Energia, CPFL Renováveis, Servtec, Eletrosul,
Enel, Gestamp, EDP Renováveis, entre outros agentes. Clique aqui para ler a íntegra do despacho.
A Empresa de Pesquisa Energética cadastrou 1.055 empreendimentos interessados em participar do Leilão A-5
2016, que vai contratar energia elétrica para ser entregue ao mercado a partir de 1º de janeiro de 2021. Ao todo
foram 47.618 MW inscritos em projetos eólicos; termelétricas a gás natural, biomassa, biogás e carvão;
hidrelétricas; e pequenas centrais hidrelétricas.
Comissão do Senado aprova projeto que obriga concessionárias a investirem em
microgeração
Agência CanalEnergia – 03/12/2015
Objetivo é fazer com que recursos de EE sejam direcionados para essa área com ênfase nos consumidores
beneficiados pela tarifa social
A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou na última terça-feira, 1º de dezembro, um projeto que
pode ajudar a alavancar a geração de energia elétrica pelos consumidores. A proposta em questão, o PLS 204/2014,
do senador Wilder Morais (PP-GO), obriga as concessionárias de energia elétrica a investirem em projetos de
microgeração distribuída. A ideia do senador com o projeto é aprimorar a Lei nº 9.991, de 2000, que determinou a
realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento em eficiência energética por parte das empresas
concessionárias do setor de energia elétrica.
O PLS 204, que será agora votado pela Comissão de Assuntos Econômicos, prevê que a maior parte dos projetos
seja voltada para os consumidores favorecidos pela Tarifa Social de Energia Elétrica. Wilder considera a chamada
geração distribuída, em que está inserida a geração de energia elétrica por meio de painéis fotovoltaicos, uma
oportunidade para reduzir a exigência de construção de linhas de transmissão a partir das hidrelétricas.
Para o relator da proposta, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a medida é oportuna já que incentiva o aumento de
produção de energia baseada em fontes renováveis e vai ao encontro da meta do país de alcançar o percentual de
45% de fontes renováveis no total da matriz energética até 2030.
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MME enquadra usinas térmicas, eólicas, solares e PCH no Reidi
Agência CanalEnergia – 03/12/2015
Projeto de reforços em subestação no Pará também é classificado no Regime
O Ministério de Minas e Energia anunciou na última quarta-feira, 2 de dezembro, o enquadramento de diversos
tipos de usinas espalhadas pelo Brasil no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura.
As térmicas Rio Grande (RS) e Novo Tempo (PE) recebem a construção de dois blocos de geração, composto por
duas turbogeradoras a gás e um turbogerador a vapor, que totalizam 1.238 MW de capacidade instalada em cada
uma. As obras nas usinas terão início em 1º de junho de 2016, e vão até 1º de dezembro de 2018. Ao todo, serão
investidos R$ 6,2 bilhões nos empreendimentos. Também conseguiu a classificação por parte do MME a eólica
Ventos de São Virgílio 2, no Piauí.
O projeto contempla a construção de quinze unidades geradoras, capazes de atingir 30 MW de potência. O período
de execução das obras fica entre 1º de março de 2018 e 1º de janeiro de 2019. O investimento aplicado na usina
chega a R$ 130,7 milhões. Outra eólica autorizada a entrar no Reidi foi a Umburanas 17, localizada na Bahia. Nove
turbinas serão implantadas, que alcançam 24,3 MW de capacidade instalada. A execução das obras começa em 1º
de maio de 2018, com previsão de término para 1º de janeiro de 2019. Os custos do projeto somam R$ 85,7
milhões.
O Ministério autorizou também a entrada no Reidi do projeto de reforços na subestação Xinguara 2, no Pará, e de
propriedade da empresa Atlântico Concessionária de Transmissão de Energia do Brasil. O programa de melhorias
abrange a complementação do módulo de infraestrutura geral e de manobra e a instalação de transformador
trifásico e de módulos de conexão. As obras serão iniciadas em 1º de fevereiro de 2016, e vão até 31 de janeiro de
2018, com demanda de investimento de R$ 12,1 milhões.
Usinas solares também conseguiram a aprovação para enquadramento no Regime. A primeira delas se trata da
fotovoltaica FRV Massapê, localizada no Ceará. Serão construídas trinta unidades geradoras na usina, que
totalizam 30 MW de potência. O período de obras fica entre 1º de agosto de 2015 e 1º de outubro de 2017. O custo
do projeto chega a R$ 160,4 milhões. A outra solar é a UFV Guaimbé 5, em São Paulo. A usina também vai
receber a implantação de trinta unidades, com capacidade instalada de 30 MW. O investimento aplicado no
empreendimento é de R$ 150,4 milhões. O MME classificou ainda no Reidi a PCH Lajari, no Mato Grosso. Serão
construídas duas turbinas na pequena entral hidrelétrica, que atingem 20,8 MW de potência. O projeto envolve
recursos da ordem de R$ 98,7 milhões. Todos os valores divulgados por parte do MME não incluem a
contabilização de impostos.
Brasil quer aumentar fontes de energias renováveis
InfoMoney – 03/12/2015
Proposta sera apresentada na Conferência do Clima em Paris
Uma das propostas que o Brasil irá levar para a Conferência do Clima em Paris (COP-21) é aumentar de 28% para
33% até 2030 as fontes renováveis de energia, como eólica, solar, biomassa, entre elas o etanol, na matriz
energética. Hoje, o país é dependente das hidrelétricas, que, apesar de serem consideradas renováveis, causam
impacto ambiental.
A proposta do Brasil tem o objetivo de reduzir o uso do carvão e de combustíveis derivados do petroleo, como o
diesel, a gasoline e o querosene. Utilizados em aviões, caminhões, carros e nas usinas termelétricas – para geração
de eletricidade -, são considerados vilões do efeito estufa, por liberar gás carbônico na atmosfera. Na 21a
COnferência das Partes da Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que vai até 11 de
dezembro, é esperado um acordo para diminuir os subsidies a esses combustíveis.
De acordo com a organização não governamental (ONG) Greenpeace, a meta do Brasil de ampliar a oferta de
energias renováveis, desconsiderando as hidrelétricas, é acertada, mas pouco ambiciosa. Para a ONG, o ritmo
natural de crescimento dessas energias no país já é maior do que a meta do governo. “É uma lógica parecida com o
compromisso pela redução do desmatamento, apresentam uma meta mais fácl de cumprir para depois dizer que
superou”, disse em entrevista à Agência Brasil o coordenador da Campanha Clima e Energia, Ricardo Baitelo.
De acordo com o ativista, o governo considera que haverá um aumento da demanda de energia e, dentro desse
aumento, se prepara para oferecer fontes renováveis, por exemplo. “Esse número do governo [de 28% para 33%]
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significa que o Brasil poderia term 4 mil”, destacou.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a eletricidade produzida pelo sol e pelos ventos era insignificante em
2004. Dez anos depois, por meio de financiamento estatal aliado à queda de preços dos equipamentos, a energia
eólica chegou a 5% do total da eletricidade gerada em 2014, embora a energia fotovoltaica ainda estivesse
engatinhando (0,02%).
Energia eólica
De acordo com a president executive da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum,
por ser uma fonte não poluente, a produção dessa energia é uma tendência mundial. No Brasil, com as condições
naturais favoráveis, a vantagem é ainda maior.
“Segundo fabricantes de equipamentos, o Brasil tem o melhor vento do mundo para a produção de energia eólica”,
afirmou Elbia. A produtividade por máquina no país, acrescentou, também está acima da media europeia e
Americana, o que favorece a redução dos custos. Ela acredita que o país já tem experiência para ampliar a produção
no setor.
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