Nematódeos parasitas do ser humano Prof.: Chico Pires Ascaris lumbricoides Ascaris lumbricoides (lombriga) Doença: Ascaridíase Modo de transmissão: Ingestão de alimentos e de água contaminados por ovos de lombriga. Ciclo de vida Sintomas Edemas nos alvéolos pulmonares Tosse Febre Bronquite pneumonia Síndrome de loeffler Cólicas abdominais Diarreias Náusea Manchas brancas no rostos Medidas profiláticas Adotar ações de saneamento básico Tratar com cloro ou ferver a água não tratada Lavar bem os alimentos consumidos crus, principalmente frutas e as verduras. Lavar as mãos antes das refeições. Tratamento dos doentes Ascaris lumbricoides Morfologia: ovos ESPÍCULA PENIAL Ascaris lumbricoides Ancylostoma duodenale e Necator americanus Doença: Ancilostomose, necatoríase, opilação ou amarelão ● Modo de Transmissão:penetração ativa na pele humana de larvas Ciclo de vida Sintomas: Cansaço, desânimo e moleza Sintomas Anemia ferropriva Lesão cutânea Lesão pulmonar Lesão da mucosa intestinal Aspecto amarelado Geofagia Hemorragias Sangramento nas fezes Medidas profiláticas Adotar ações de saneamento básico Evitar contato da pele com solos contaminados por larvas desses parasitas Usar calçados Tratamento dos doentes Ancylostoma duodenale Ancylostoma braziliensis Doença: Dermatite do bicho-geográfico Sintomas: irritação e coceira na pele, com manchas que lembram “mapas” Modo de transmissão: Penetração das larvas através da pele. larvas transmitidas pelas fezes de cães ou gatos portadores do verme Ciclo de vida Os adultos do verme vivem no intestino do cão ou do gato e medem cerca de 15 mm de comprimento. Após a fecundação, os ovos são liberados pelas fêmeas e misturam-se com as fezes do hospedeiro. O cão ou gato ao defecarem, eliminam esses ovos. Deles eclodem larvas que ficam no solo. Medidas profiláticas(profilaxia) Evitar contato da pele com solo ou areia contaminados por larvas do parasita. Não levar cães e gatos para praias ou tanques de areia. Ancylostoma brasiliensis Wuchereria bancrofti Doença: Filariose, que pode levar à elefantíase Modo de transmissão: picadas de mosquitos do gênero culex, que transmitem as larvas desse parasita para o ser humano. Morfologia: Microfilárias , Sintomas: Inchaços causados pela obstrução dos vasos linfáticos com extravasamento de linfa para os tecidos Wuchereria bancrofti Vetor: Fêmea do Culex Wuchereria bancrofti Ocorrência: Wuchereria bancrofti Patogenia: Elefantíase As formas mais frequentes de elefantíase são: - Elefantíase das pernas. - Elefantíase do saco escrotal e do pênis. - Elefantíase de braços, mamas ou vulva. Elefantíase Sintomas: Ciclo de vida: Medidas profiláticas Controle populacional do vetor Uso de repelentes Proteger as camas com cortinados Uso de telas em portas e janelas para evitar a entrada do mosquito Tratamento dos doentes Wuchereria bancrofti Wuchereria bancrofti Enterobius vermicularis ou Oxiurus vermicularis Doença: enterobiose ou oxiurose Modo de transmissão: ingestão de ovos 1. AUTO INFESTAÇÃO PROVOCADA PELA DESCIDA DOS VERMES PELA ABERTURA ANAL 2. Indireta: ingestão de alimentos contaminados por ovos desse parasita Sintomas: Náusea Vômitos Dores abdominais Intenso prurido anal Medidas profiláticas Higiene das mãos Lavar a região anal ao levantar-se. Trocar a roupa intima e os lençóis diariamente, fervendo-os e lavando-os separadamente das demais roupas da casa, para evitar a reinfestação. Tratamento dos doentes.