Identidade sacerdotal e
santificação do ministério I
As virtudes do sacerdote
Identidade do sacerdote
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Outro Cristo
Imagem viva de Cristo
Perfeito homem – virtudes
humanas (e limitações)
Perfeito Deus – virtudes
sobrenaturais
Queremos ver Cristo no
sacerdote
Virtudes humanas
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Prudência – maturidade nas
decisões, serenidade
Justiça – respeito aos direitos,
cumprimento pontual dos
compromissos, (falsa caridade)
Fortaleza – garra e mansidão
(coragem, serena ausência de
respeitos humanos)
Temperança – sóbrio, comedido
Virtudes sobrenaturais
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Fé – visão sobrenatural –
avaliar os acontecimentos sob a
perspectiva da doutrina católica
Esperança - otimismo sem
ingenuidade, confiança nas
pessoas
Caridade – amor a Deus, amor a
todos, com a medida do
coração de Cristo
Ganhar virtude
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Frase simples de se enunciar,
mas, de significado complexo
O que significa exatamente
ganhar virtude?
O que é a virtude (humana)?
Auto-controle?
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Força de vontade para controlar o
próprio comportamento, de modo
que se mantenha dentro de um
padrão desejável, especificado por
um conjunto de regras de conduta
Dois inconvenientes sérios
1o – Não existe força de vontade
capaz de um controle contínuo e
universal (exemplo ordem)
Auto-controle?
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2o – não é possível elaborar um
conjunto de regras suficientemente
abrangente, que determine totalmente uma conduta sacerdotal
adequada
Quem procurasse um controle desse
tipo acabaria por ficar “neurótico”
Tenderia a multiplicar ad infinitum
as regras a que se submete – rigidez – dificuldade as decisões.
Auto-controle?
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Auto-controle leva a ações corretas,
mas não excelentes
Ganhar virtude supõe mudar o
próprio modo de ser
Aristóteles: virtude torna o homem
bom além de capaz de agir bem
É preciso querer mudar modo de ser
É preciso admirar a virtude para
conquistá-la
Inclinação a agir bem
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Disposição, um novo modo de
ser
Mas em que consiste essa
disposição?
Costume?
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Lembrando que “as virtudes se
conquistam pela repetição de atos”
– costume – automatismo
Mas essa maneira de enxergar a
virtude também apresenta sérios
inconvenientes
Virtude deve levar a agir bem em
quaisquer circunstâncias – e os
automatismos são respostas a determinadas circunstâncias
Costume?
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Se virtude fosse costume bastaria
uma disciplina exigente nos seminários para que padres fossem
virtuosos
Além do mais, costume leva a agir
rotineiro, não virtuoso, tíbio
Não meritório. A virtude deve levar
a agir livre
Repetição de atos – reiteração de
atos virtuosos livres – na praxis
Educação da afetividade e novos
critérios práticos de atuação
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Há uma inclinação natural profunda
ao bem. Bem (agir bem) é
naturalmente apetecível)
Noção perdida na modernidade
Quando escolhemos o mal, nos
equivocamos (erro do juízo prático,
mais ou menos culpável
Virtude disposição que deve levar a
acertar nos nossos juízos práticos
Dimensões da virtude
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Dimensão afetiva: educação da
agressividade e da afetividade
Aprender a “gostar do que é bom”
Bom gosto – Gadamer
Cuidado com estoicismo
Dimensão intelectual - Na inteligência
(e na vontade) – critérios (princípios
da razão prática acertados) que
permitam “enxergar o bem
Mudança em todas as faculdades
envolvidas no agir livre
Dimensões da virtude
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Cuidado com voluntarismo
Mudança em todas as faculdades
envolvidas no agir livre
Aquisição das virtudes
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Papel da disciplina. Possibilidade de
se fazerem boas experiências
Necessidade de que se submetam
livremente à disciplina
Importância da unidade de vida
(férias)
Formação da prudência. Conselho
Fundamental: dos bons modelos
(Amizade – Aristóteles)
Ascética – luta determinada
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