A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DO CIDADÃO FORA DA ÉPOCA DE ELEIÇÃO NO MUNICÍPIO DE MURITIBA-BA. 1 – DELIMITAÇÃO DO TEMA Este trabalho trata da participação política do cidadão fora da época de eleição no município de MuritibaB-A. E visa analisar a participação do cidadão em assuntos políticos dentro de sua comunidade, observando o comportamento, a reação e a falta de informação quando se é abordado o tema política, para que se possa compreender a não participação do cidadão muritibano na vida política local. 2 – OBJETIVO GERAL Sua importância maior é compreender o comportamento dos cidadãos no cenário político de um Município, Estado ou País. Esse projeto vem para fazer-se compreender a não participação do mesmo na política e seu comportamento diante da sociedade. 3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar a participação do cidadão em assuntos políticos dentro de sua comunidade (associações, de bairro, sindicatos, conselhos etc.); Verificar em até que ponto os cidadãos são alheios ás questões políticas; Observar a reação do cidadão, quando se aborda o tema política, seja familiar, eleitoral etc. 4 - PROBLEMÁTICA • Até onde o cidadão entende da participação política? • Por que os cidadãos não se motivam parar participar da política fora da época de eleitoral? • Será que isso tem relação com questões pessoais? • Será que esses cidadãos não se sentem capazes de atuar em esferas políticas? 5 – HIPÓTESES Poucas pessoas se envolvem em associações, de bairro, conselhos, sindicatos etc. Muitos só gostam de política em tempo eleitoral para que possam fazer sua politicagem e dessa forma obter vantagem. As pessoas não gostam de falar em política; Não participam de política na vida cotidiana; 6 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Democracia, participação política e cultura política. Este trabalho se fundamenta em alguns autores como: BORBA, J. Cultura Política, 2005 DALLARI, Dalmo de Abreu.. 1991 . HABERMANS- 2004. LAISNER, Regina.–2000. TEIXEIRA- (1990) DEMOCRACIA A democracia é o governo exercido pelo povo, é o regime político baseado na constituição dos poderes legislativo e governamental por meio do voto. DEMOCRACIA Tornou-se o melhor sistema política que a humanidade pode propor, pois ele próprio pode escolher livremente seu candidato quando se tratar de eleição. Em suma o candidato tem liberdade de escolha. DEMOCRACIA A regra que norteia a democracia é a da maioria, onde são consideradas decisões coletivas, as mesmas são tomadas pela maioria daqueles a quem compete tomá-las. DEMOCRACIA “Na democracia representativa o povo escolhe representantes e através deles manifesta sua vontade.” (DALLARI ,1991). CULTURA POLÍTICA Para acontecer verdadeiramente a democracia é preciso antes de tudo uma cultura política. “A hipótese é que a democracia requer uma cultura política condizente com ela para que venha a se tornar estável” (LAISNER, 200). PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Todos os indivíduos têm o direito de participar da vida social, procurando exercer influências sobre decisões de interesse comum. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Existem indivíduos que não procuram exercer plenamente seu direito de participação política, limitam-se a cuidar de dois assuntos de seu interesse particular imediato, dizendo que não gostam ou que não entendem de política. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Para Dallari “A participação política é um dever moral de todos os indivíduos e uma necessidade fundamental da natureza humana”. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Para que o povo escolha representantes autênticos, é preciso antes de tudo que haja plena liberdade de informação, permitindo ás pessoas formar livremente sua opinião com base no maior número possível de dados. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Teixeira fala que o processo de conscientização que conduz a uma participação ativa passa também pela construção e recriação de uma cultura política que permita uma avaliação não apenas a partir do bom senso (TEIXEIRA, 1990). PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Assim todo ser humano tem o dever de participação política, para que a ordem social não seja apenas a expressão da vontade dos interesses de alguns. ANÁLISE DOS DADOS Os dados apresentado neste trabalho foram coletados de questionários através de entrevistas com eleitores de 18 a 45 anos das diversas profissões. ANÁLISE DOS DADOS Esse questionário tem como objetivo fornecer dados para análises e prováveis conclusões acerca da participação política dos cidadãos fora da eleição no município de Muritiba. ANÁLISE QUANTITATIVA: 1-Você é filiado a algum partido? 25% sim não 75% O gráfico acima mostra que a maioria das pessoas, ou seja, 75% não são filiados a nenhum partido, segundo os mesmos por falta de tempo, falta de interesse ou não gostam. A minoria (25%) participa. ANÁLISE QUANTITATIVA: 2- Você faz parte de alguma associação, conselho, sindicato ou ONGs? O gráfico nos mostra que 95% dos entrevistados não faz parte de nenhuma associação, ONGs, sindicatos, ou conselhos sim 5% porque nunca convidados, sim outros nunca incentivados ou não não mesmo falta de tempo. Os 95% poucos, 5% que fazem parte de algum desses órgãos acham importante que trazem benefícios para alguns. ANÁLISE QUANTITATIVA: 5-Você participa das decisões que definem o futuro do seu município? O gráfico nos mostra que a maioria (55%) dos entrevistados não participa das decisões do seu município, pois alguns não sim sim têm tempo, outros nunca foram 45% não não 55% convidados ou por falta de oportunidades. A minoria (45%) diz participar apenas com o voto nas urnas, porque é a forma de participação mais pratica. ANÁLISE QUANTITATIVA: 7-Que sugestão você daria para fortalecer a participação popular nos projeto municipal e social? O gráfico acima demonstra as sugestões dos entrevistados para o fortalecimento da participação popular nas decisões municipais, onde 45% sugerem que haja mais divulgação, já 25% acham que o povo deve ser conscientizado da importância dessa participação, 15% sugere que haja mais informações e 15% outras 15% 25% 15% concientização divulgação imformção 45% outros ANÁLISE QUALITATIVA De acordo com a análise das respostas ás perguntas feitas, pôde ser constatado que realmente a maioria dos cidadãos não tem interesse nenhum por assuntos políticos, ter uma vida política ativa não está nos seus planos. ANÁLISE QUALITATIVA Como afirma uma das entrevistadas: Nunca tive interesse em me filiar a partido algum e quanto a participar de associações, conselhos e outras coisas, não tenho tempo. E mais; nós cidadãos comuns não somos incentivados, motivados ou conscientizados de que é fundamental nossa participação para uma gestão democrática mais justa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como objetivo compreender por que o cidadão muritibano não participa da vida política do seu município. Os dados apresentado nessa pesquisa através de questionários e entrevistas nos mostram claramente o não envolvimento participativo do cidadão muritibano. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após essa pesquisa chega-se à conclusão de que os dados obtidos na mesma revelam que a falta de participação política dos cidadãos está baseada na falta de uma cultura política. Espera-se que num futuro próximo surja uma nova sociedade, mais participativa, mais consciente, politicamente falando, e que o ser humano construa uma sociedade onde as decisões políticas sejam de todos e para todos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORBA, J. Cultura Política, Ideologia e comportamento eleitoral. Campinas: opinião Pública. Vol. XI, nº 1, março, 2005. DALLARI, Dalmo de Abreu. O que é participação política. Coleção Primeiros Passos. Ed. Brasiliense. 1991 HABERMANS, Jurgem. A inclusão do outro: Estudos da Teoria Política. São Paulo: Loiola , 2004. LAISNER, Regina. Visões da Democracia: O debate entre tradições e o caminho pra um modelo, Departamento de Ciências – FFLCH/USP: São Paulo 2000. TEIXEIRA (1990), Cultura política e participação política. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • • • • ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, 2012. Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I ,Coimbra,1990 AQUINO, Rubim Santos Leão de . et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996. ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves Observações ao Projeto de Substitutivo da Lei de Direitos Autorais. Direito da Internet e da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2002. BRANCO JR., Sérgio Vieira. 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