Ciência Política e Teoria do Estado
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
Antropologia Filosófica
• Investigação da essência do
homem.
• Interpretação ontológica do
homem.
• Reflexão sobre nós próprios.
• Compreender o homem.
• Tudo se deduz a partir do homem.
O que é o homem?
Objetivo / Tese
• Como o espírito/homem explica todas as funções e obras
específicas do homem.
• O que é especificamente humano.
• Qual o problema do humano.
• Grande continuidade entre o reino animal (vertebrados
superiores) e o reino humano.
• Tese de que as instituições humanas, a fabricação e uso
de instrumentos não são exigidos por necessidades
biológicas e outra que diz que estes têm uma base
biológica, mas não são redutíveis a ela.
Objeto de estudo
• Significado do “Ser”.
• Interessa estudar o homem e
estudar tudo o mais apenas em
relação a ele.
• O que é mais significativo é o
conhecimento do homem, e não o
de
nós
próprios
enquanto
individualidade.
• As ações do homem dentro de seu
ambiente biológico que possa
diferenciá-lo de outros animais.
Método de estudo
• Reflexão sobre a vida, a religião e a reflexão filosófica que
parte do princípio do cogito.
• Introspecção.
• Usa dados proporcionados pela biologia, sociologia,
psicologia, arqueologia e pela história.
• Interpreta os dados à sua maneira, unificando em uma
teoria abrangente.
• Método empírico-formal, tendo como modelo as ciências
da natureza;
• Método dialético, tendo como modelo as ciências da
história;
• Método fenomenológico, tendo como modelo as ciências
do psiquismo;
• Método hermenêutico, tendo como modelo as ciências
da cultura;
• Método ontológico, tendo como modelo a Antropologia
clássica.
Níveis de conhecimento do homem
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A) Plano da pré-compreensão:
É predominante uma certa imagem do homem.
Experiência natural do próprio homem.
Exprime intelectualmente em representações, símbolos,
crenças etc...;
B) Plano da compreensão explicativa:
Situa as ciências do homem.
Compreendê-lo pela explicação científica.
Obedecendo os métodos próprios de cada ciência.
• C) Plano da compreensão filosófica
(ou transcendental):
• Considera o objeto enquanto ser.
• Transcende os limites metodológicos
postos pela explicação científica.
• Condição de possibilidade e,
portanto, de inteligibilidade das
outras formas de compreensão do
homem.
• Experiência original que o homem faz
de si mesmo como ser capaz de dar
razão.
Problematização
• O problema do homem esta no
próprio homem.
• Lugar ocupado pela função racional
do ser humano em comparação
com outras funções.
• “O que posso conhecer?”
• “O que devo fazer?”
• “A que posso aspirar?”
• “O que é o homem?”
Linhas fundamentais da Antropologia
filosófica:
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A) conceitos de estrutura:
Estrutura somática (corpo próprio).
Estrutura psíquica (psiquismo).
Estrutura espiritual (espírito).
B) Conceitos de relação:
Relação com o mundo (objetividade).
Relação com o Outro (inter-subjetividade).
Relação com o Absoluto (transcendência).
C) Conceitos de unidade:
Unidade como unificação (realização).
Unidade como ser-uno (essência).
Principal filósofo
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Max Scheler (pioneiro).
Natureza da história e o seu sentido.
Conduta humana e o seu valor moral.
Essência espiritual do homem.
Relações do homem com Deus (teoria
da religião).
• Conhecimento e as formas de saber.
• Somente a partir do homem, que se torna acessível a
verdadeira natureza do princípio de todas as coisas.
• A difusão do homem na divindade possibilita o
conhecimento do fundamento de todas as coisas:
• O espírito infinito (de que procede a estrutura essencial
do mundo e do homem) ;
• O impulso irracional(origem da existência e do ser
contingente).
As três fases de Max Scheler:
Pré-fenomenológica
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Escritos produzidos a partir de 1899 até o ano de 1905.
Egresso das Universidades de Berlin e Jena.
Influenciado pelas idéias de seus professores.
Idéias do Neokantismo.
Ética racionalista.
Conciliação entre razão e sensibilidade.
Fenomenológica
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Obras produzidas de 1906 até 1920.
Primeira fase de maturidade do filósofo.
Análises dos sentimentos, dos valores e do amor.
Catolicismo.
Teoria do Amor relativa ao catolicismo.
Fundamentação da ética, a conduta moral e a
espiritualidade humana.
Antropológica e metafísica
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período que vai de 1921 até 1928, ano em que falece.
Abandona o catolicismo.
Reavaliação de seu pensamento.
Influenciado pelos avanços das ciências biológicas e da
natureza.
• Muito conhecido no mundo hispânico.
• Momento máximo de conceituação.
Frases de Max Scheler:
• “O destino do homem é ser mais do que um “servo” e criado
obediente, mais do que um “filho” de um Deus já pronto e perfeito
por si mesmo. No seu ser-homem, que é um ser de decisão, o
homem é portador da dignidade superior de um aliado, mesmo de
um colaborador de Deus, que no meio das tempestades do mundo
carrega á frente de tudo a bandeira da divindade, a bandeira do
“Deitas” que só se realiza com o processo do mundo.“ (Cosmovisão
filosófica)
• “O homem é capaz de três formas de saber: o saber de dominação
ou de realização, o saber da essência ou cultural e o saber
metafísico ou saber de salvação. Nenhuma destas três espécies de
saber existe somente em função de si mesma.” (Cosmovisão
filosófica)
Principal obra:
• A Posição do Homem no Cosmos – Max Scheler Evolução
do pensamento: Schelling
• Filosofia da vida – Nietzsche, Helmut Plessner, Arnold
Gehlen
• Filosofia da cultura – Ernst Cassirer Fenomenologia
Scheller (formula de modo explícito o tema antropológico
como tal Filosofia da Existência).
"origem-fim"
• Ninguém jamais soube onde e
quando o conjunto da realidade
começou e nem como ou quando vai
terminar.
• Existem teorias: Teoria da eternidade
do mundo; Mito cosmogônico; “Big
Bang“; Teologia da criação ;
Atomismo materialista.
• Cada qual com sua respectiva
explicação do fim.
• Dependemos destas teorias para o
nosso senso de orientação no tempo.
"natureza-sociedade"
• Vivemos em dois campos da realidade, um anterior e
independente da ação humana e outro criado por ela.
• A natureza pode aparecer como um pesadelo temível ou
como seio materno acolhedor.
• A sociedade pode ser lar ou prisão, fraternidade ou
guerra.
• Revela a impossibilidade, seja de compreender um deles
sem referência ao outro, seja de explicar um dos termos
pelo seu contrário, seja de articulá-los numa equação
definitiva.
“Imanência-transcendência"
• Cada ser humano sabe que ele próprio existe.
• Ninguém pode compreender-se ou ignorar-se
totalmente.
• Cada um se conhece e se desconhece quase tanto quanto
aos demais.
• "Por que existe o ser e não antes o nada?“
• No ponto de interseção dos três eixos (origem-fim;
natureza-sociedade; imanência- transcendência) como no
das três direções do espaço, fixado na estrutura da
realidade como Cristo na cruz, está o ser humano.
Evolução do pensamento do homem
através dos séculos
• Antiguidade:
• Centrava-se em torno do
“cosmos” ou da natureza em si
estática.
• Encarava o homem em conexão
com a natureza estática.
• Idade Média:
• O homem era membro da
“ordem” emanada de Deus.
 Idade Moderna:
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Firma o homem sobre si mesmo.
Homem predominantemente como “sujeito” ou razão.
Sujeito transcendental ou razão universal absoluta.
Subjugar e volatilizar o homem.
Momento fugaz do curso evolutivo do absoluto.
Pensamento Contemporâneo:
O homem tomou consciência e verificou haver perdido
tudo.
Perdeu a própria personalidade.
Se encontra agora perante o nada.
REFERÊNCIAS
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ATENÇÃO
Parte deste material foi coletado na internet e não foi possível identificar a
autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra
completamente atualizado.
FIM
• _________________Obrigado pela atenção!!
•
Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553
•
Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da
Conquista
•
Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado.
•
Bacharel em Teologia
•
Especialista em Direito Educacional - FTC
•
Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA
•
Mestrando em Filosofia - UFSC
Email: [email protected]
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