O percentual de insatisfação com a recarga de extintores caiu de 9,34% no ano anterior, para 5,71%, enquanto a avaliação positiva subiu para 60% ante 56,68 em 2014 A percepção positiva a respeito do CA cresceu. Em 2014, 82,39% o avaliaram positivamente, enquanto neste ano 87,88% o qualificaram de forma positiva enfrenta”, conta. E afirma que, na atual situação de crise, os departamentos de compras estão ainda mais pressionados por custos. ternacionais da Balaska, Michel Thalenberg, crê que deve sempre haver um equilíbrio na decisão de compra dos EPIs, entre as solicitações dos profissionais de SST e o Departamento de Compras das organizações, principalmente em anos de recessão econômica, quando existe uma pressão generalizada para uma redução de custos nas empresas. “É muito mais importante nesta hora que sejam adotadas medidas para o uso racional dos EPIs, com conservação e manutenção adequadas, garantindo ao equipamento uma vida útil maior, o que gera uma redução de custos significativa às organizações sem comprometer a proteção e a satisfação do usuário”, analisa. Hurmann Filho ressalta que esta questão é extremamente preocupante, pois a aquisição de um EPI é apenas parte de uma série de ações preventivas que devem ser seguidas pelas empresas. “Sua seleção requer conhecimento amplo do posto de trabalho e dos riscos existentes neste ambiente, assim como das normas de segurança e legislação vigentes”, alerta. O diretor da SP Equipamentos, Luis Cyrulnik, por outro lado, acredita que os profissionais de SST ainda são grandes decisores de compra. “São os profissionais que homologam o produto mais adequado para os usuários. Obviamente preço é fundamental, mas a questão técnica é ainda mais importante”, assegura. DIVULGAÇÃO WESTEX VAREJO A compra de equipamentos diretamente no comércio cresceu de 16,42% em 2014 para 17,33% neste ano. A Ferramentas Gerais é um dos pontos de venda que comercializa EPIs. O gerente de Marketing da loja, Leonardo Foresti, diz que atendem desde o profissional liberal até grandes empresas, contando, inclusive, com um canal de atacado. Ele explica que, geralmente, as informações sobre os equipamentos de segurança chegam até eles por meio dos fornecedores, que acabam sendo a porta de entrada para a maioria dos produtos. “Contudo, isso não impede de recebermos um input de clientes e, a partir disso, executarmos o processo inverso”, fala. Para repassar as informações ao consumidor final, Foresti diz que, além de contarem com guias técnicos, informativos e e-mail marketing, o site da loja contém diversas informações sobre os EPIs. “Soma-se a isso o nosso serviço de promotoria técnica em EPI, que são profissionais altamente treinados para atender a toda a demanda sobre esse segmento”, salienta. PARTICIPAÇÃO NA COMPRA Embora 30,25% dos profissionais recomendem marca e modelo, 29,75% indiquem necessidade e 20,25% justifiquem necessidade, somente 8,50% dos profissionais executam a compra e 11,25% aprovam-nas. O fato de os profissionais de SST, muitas vezes, não terem o poder de decidir sobre a compra de EPIs é preocupante. O gerente de Negócios In- EMPRESAS MENORES Se a avaliação e seleção dos EPIs é um desafio para grandes empresas, para aquelas menores, que não possuem SESMTs, pode ser ainda mais difícil ter acesso à informação sobre equipamentos e proteção. “Não é fácil para estas empresas, pois elas geralmente não possuem funcionários tecnicamente preparados e não recebem visitas de fa- 45 Pesquisa.indd 45 23/06/2015 14:26:49