1 Educação para Desenvolvimento Sustentável, Energia e Recursos Energéticos em currículos de Timor-Leste Ana Capelo (1), (2), Conceição Santos (1), M. Arminda Pedrosa (2) (1) CESAM & Departamento de Biologia, Laboratório de Biotecnologia e Citómica, Universidade de Aveiro; Portugal. Bolseira da FCT – SFRH/BPD/65032/2009, [email protected] , [email protected] (2) Unidade de I&D nº70/94, Química-Física Molecular/FCT, PEstOE/QUI/UIOO/700/2011; Departamento de Química, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra (FCTUC), Portugal. [email protected] Categoria A Educação para Desenvolvimento Sustentável, Energia e Recursos Energéticos em currículos de Timor-Leste Resumo Em diversos países, numerosos grupos de cidadãos vivem situações críticas e difíceis, como pobreza extrema, fome, doenças e conflitos sociais, que podem resultar de consumo desregrado de recursos naturais que se repercute em problemas, e.g. poluição, desflorestação, alterações climáticas e suas consequências. A educação deve orientar-se para desenvolvimento sustentável (DS), relevando dimensões sociais, económicas e ambientais. A educação científica formal deve orientar-se para promover o desenvolvimento de competências e contribuir para que os destinatários tomem decisões fundamentadas – essencial para integrar educação para desenvolvimento sustentável (EDS). A Restruturação Curricular do Ensino Secundário Geral em Timor-Leste pretende promover sustentabilidade, e.g. preservar e valorizar de recursos energéticos. Analisa-se a integração de assuntos relativos a energia e recursos energéticos nos novos materiais curriculares preparados, no âmbito deste projeto, para o 10º ano de Biologia e de Química, articulando a necessidade de aprender ciências com a de promover inter-relações CTS que integrem EDS. Introdução e Objetivos Atualmente, inúmeros países enfrentam problemas graves, como fome, subnutrição, analfabetismo, falta de acesso a crédito e ao emprego (UNESCO, 2011). Os cidadãos têm de alterar os seus estilos de vida, incluindo os que decorrem de muitos viverem no limiar da pobreza (World Bank, 2010). Os seminários CTS têm alertado para problemas ambientais atuais e para o imperativo de se contribuir para um futuro sustentável, valorizando interrelações CTS que tenham em conta e imersão na cultura científica: «no es posible concebir adecuadamente el papel de las interacciones CTSA sin tomar en consideración la globalidad de lo que supone la inmersión en la cultura científica» (Vilches and Gil-Pérez, 2010, p. 6). A educação científica deve, pois, incluir EDS, abordando temas como alterações climáticas, segurança alimentar, prevenção de desastres, gestão de 1 2 água, sida, energias limpas e outros, como os de interesse particular para pequenos estados insulares (UNESCO, 2011). Abordando temas pertinentes em educação científica fortalecem-se os esforços da década de EDS (GCUNESCO, 2009), que se interligam com propósitos de outras iniciativas internacionais, e.g. Metas de Desenvolvimento do Milénio (MDM), Década da Literacia e Ano Internacional da Energia para Todos. No texto que se segue pretende-se: 1) aflorar problemas relacionados com o Ano Internacional da Energia para Todos e apresentar-se prioridades e desafios para Timor-Leste; 2) apresentar a metodologia e resultados da análise de novos materiais curriculares para Biologia e Química do Ensino Secundário em Timor-Leste (10º ano), no âmbito de energia e recursos energéticos; 3) apresentar conclusões referindo a importância de articular conteúdos canónicos com energia integrando perspetivas de EDS. Ano Internacional de Energia para Todos: Prioridades e Desafios para Timor-Leste As alterações climáticas, que se relacionam com a produção e utilização de fontes de energia, constituem uma área de atuação prioritária no âmbito da década de EDS (GC-UNESCO, 2009). Aponta-se para a necessidade de se adotarem políticas nacionais e regionais ajustadas, bem como promover o desenvolvimento e partilha de conhecimentos e de melhores práticas relacionadas com fontes renováveis de energia (Brooks, 2009). Para a Pratical Action (2012), em países da Ásia, América Latina e África: as empresas não prosperarão, se não tiverem acesso a fontes de energia com qualidade suficiente; os cidadãos não poderão progredir nos estudos se não tiverem luz para estudar; as mulheres não poderão progredir na tecelagem se não tiverem acesso a eletricidade; outros não poderão precaver-se de doenças associadas ao fumo se continuarem a cozinhar com combustíveis tradicionais, e.g. lenha. Melhorar o acesso a fontes e formas de energia adequadas é indispensável para melhorar as condições de vida dos cidadãos nestes países, colmatando carências alimentares, melhorando cuidados de saúde e reduzindo situações de pobreza extrema. As Nações Unidas declararam 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos (UN, 2011), cujos propósitos se enquadram numa iniciativa mais ampla, Energia Sustentável para Todos. Enquadrado na região do sudoeste asiático, Timor-Leste é um jovem país em que cerca de 70% da população vive em situação de pobreza extrema (Planning Commission, 2002). Apenas 36% das famílias de Timor-Leste têm acesso a eletricidade e a maioria vive na capital, Díli. Mesmo reconhecendo a eficiência dos fogões atuais, a lenha, que, em comparação com o gás de petróleo liquefeito, querosene e eletricidade, é o combustível mais barato, continua a ser predominantemente utilizada nas cozinhas em Timor-Leste (World Bank, 2010). Esta situação gera desflorestação e está a causar sérias preocupações (Planning Commission, 2002). O recente Plano Estratégico de Desenvolvimento expressa a necessidade básica de que todos tenham acesso regular e permanente a energia elétrica (Governo de RDTL, 2011, p. 89) e reconhece que, para a consecução das MDM, é necessário desenvolver esforços coordenados entre todos os setores da sociedade, de forma a implementarem-se reformas económicas e sociais, 2 3 equitativas e sustentáveis, e ambientalmente adequadas. A articulação de políticas entre diferentes setores é essencial para melhorar a qualidade de vida dos timorenses (Governo de RDTL, 2011). Reformas educativas estruturais com prioridade para energia, sensibilizando para fontes renováveis de energia para melhorias sociais e ambientais. A educação é importante para promover o respeito dos timorenses pelo ambiente e este «esforço deve começar nas nossas escolas, com os alunos a aprenderem a importância de proteger e conservar o ambiente» (Governo de RDTL, 2011, p. 63), o que requer a reestruturação dos currículos do Ensino Secundário visando, numa perspetiva de EDS, adequá-los às necessidades reais do país, preparando «os alunos para o mercado de trabalho, que se debate com uma escassez aguda de trabalhadores qualificados e semiqualificados, capazes de dar resposta ao ritmo acelerado de reconstrução nacional» (Governo de RDTL, 2011, p. 20). Porém, as abordagens curriculares que, numa perspetiva de EDS, se promovam em Timor-Leste, devem ser diferentes das abordagens que se implementem num país desenvolvido, por diferentes serem os problemas e desafios (UNESCO, 2011). Estas abordagens devem atender às necessidades e aspirações do país em termos de proteção ambiental, desenvolvimento social e crescimento económico e, simultaneamente, não descurar, prioridades locais e características do quotidiano dos alunos. Numa perspetiva de EDS, educação científica que vise promover inter-relações CTS contribui para os alunos mobilizarem conhecimentos, atitudes e capacidades adequadas à tomada de decisões e à resolução de situações-problemas locais onde intervêm diversas dimensões (Vieira et al., 2011). Na secção seguinte apresenta-se o contexto de emergência de novos materiais curriculares para o Ensino Secundário em Timor-Leste e justifica-se a escolha de Biologia e de Química (10º ano), a metodologia de análise da integração de energia e recursos energéticos e os respetivos resultados. Energia e recursos energéticos em materiais curriculares de Biologia e de Química Os novos Programas, Manuais para os alunos e Guias para os professores, constituem novos materiais curriculares, elaborados no âmbito da Reestruturação do Ensino Secundário Geral da República Democrática de Timor-Leste (IPAD, 2010). Os materiais curriculares cuja análise se apresenta nesta secção são os relativos às disciplinas de Biologia e de Química, 10º ano, no âmbito de energia e recursos energéticos. Os Manuais para o 10º ano estão publicados, enquanto os Programas e os Guias de todas as disciplinas serão aprovados por despacho do Ministro da Educação (RDTL, 2011). Selecionaram-se os materiais curriculares de Biologia e Química por a segunda e terceira autoras terem estado envolvidas no seu desenvolvimento e pela pertinência de se analisarem estes materiais para avaliar da integração neles de EDS. Metodologia Centrou-se na análise documental (Bardin, 2002) dos novos Programas, Manuais e Guias de Biologia e Química, 10º ano, no que se refere a energia e 3 4 recursos energéticos. Definiram-se duas dimensões de análise: «Energia sustentável para todos» e «Integração de propósitos de EDS envolvendo energia». Em relação à primeira dimensão, estabeleceram-se os seguintes indicadores: A) recursos naturais; B) recursos energéticos; C) combustíveis fósseis; D) políticas dos 3Rs; E) fontes alternativas de energia (UNDP, 2011a,b). Para a segunda definiram-se os indicadores: A) necessidade de aprender ciências; B) promover inter-relações CTS; C) promover educação científica sobre assuntos envolvendo contextos próximos dos alunos; D) promover a utilização sustentável de recursos naturais, que se clarificam ou referem autores pertinentes a seguir. A. Necessidade de aprender ciências definida para público que enfrente decisões de vida real relacionadas com ciência e tecnologia (Aikenhead, 2005); B. Promover inter-relações CTS significa promover o desenvolvimento, pelos alunos, de competências para atuarem como cidadãos responsáveis e esclarecidos num mundo cada vez mais influenciado pelas ciências e tecnologias (Aikenhead, 2005); C. Promover educação científica sobre assuntos envolvendo contextos próximos dos alunos significa contextualizar o ensino e valorizar os seus quotidianos para fomentar o interesse e o gosto pelas ciências e pela aprendizagem das ciências” (Vieira et al., 2011). D. Promover a utilização sustentável de recursos naturais (Brooks, 2009). Como nestes contextos, não deve descurar-se o implícito (Rodrigues et al. 1), classificou-se cada indicador utilizando uma escala de cinco pontos: muito explícito, razoavelmente explícito, bastante implícito, completamente implícito e ausente 2. Resultados Energia sustentável para todos Nas tabelas seguintes apresentam-se resultados da análise dos Programas, Guias e Manuais de Biologia e Química nas dimensões de análise e/ou indicadores, em que os números significam: 0 – ausência, 1 – completamente implícito, 2 – bastante implícito, 3 – bastante explícito, 4 – completamente. Tabela 1: Resultados relativos à dimensão de análise Energia sustentável para todos, Documentos Indicado Programa Guia Manual res Biologia Química Biologia Química Biologia Química Conteúdos dos documentos analisados que se relacionam A 0 0 2 1 1 1 B 1 0 1 0 1 3 C 1 0 2 0 1 3 D 2 0 2 0 2 0 1 http://apice.webs.ull.es/pdf/345-067.pdf 2 http://essa.ie.ul.pt/ficheiros/instrumentos/portugues/2_analise_sociologica_textos_pedagogicos/2.3.caract erizacaodamensagemsociologicadelivrosdetexto/2.3.1.pdf 4 5 E com Energia sustentável 1 0 0 1 2 3 Programa, Manual e Guia de Biologia abordam recursos naturais, recursos energéticos e combustíveis fósseis para motivar os alunos a utilizá-los sem os esgotar ou destruir. Abordam problemas de poluição (e.g. Programa), degradação de recursos naturais e a necessidade de promover utilização sustentável destes recursos e a política do 3Rs: «Perspetiva-se a ação do homem como fator de conservação e de desequilíbrio, introduzindo a reflexão sobre a importância de promover uma utilização sustentável dos recursos naturais» (p. 18). A única referência a uma fonte de energia alternativa surge como informação acessória no Manual: «Sabias que» (Mendes et al., 2012, p. 48), onde se informa que o biogás resultante da decomposição de resíduos pode utilizar-se como fonte de energia. Relativamente a Química, no Programa não se referem assuntos que se relacionem com Energia sustentável para todos, mas referem-se consequências ambientais de práticas de eliminação de resíduos, como queimadas e incineração (p. 21). No Manual, recursos naturais aparecem na definição de sustentabilidade no glossário (Ferreira et al., 2012, p. 164) e na introdução (p. 6), enquanto no Guia surge na definição de proteção ambiental, no glossário (p. 76), bem como uma referência a aproveitamento de energia (p. 50). O termo recursos energéticos surge integrado num contexto relevante, plataformas de exploração de petróleo, em questões propostas no final de um subtema (Ferreira et al., 2012, p. 70). Identicamente, combustíveis fósseis e fontes alternativas de energia surgem integrados num conteúdo pessoal e socialmente relevante, instalações de dessalinização, em questões propostas no final de mesmo subtema (Ferreira et al., 2012, p. 70). Integração de propósitos de EDS envolvendo energia A tabela 2 apresenta os resultados da análise relacionados com esta dimensão relativamente a Biologia enquanto a tabela 3 se refere a Química. Indicador Programa Guia Materiais curriculares Tabela 2: Resultados relativos à dimensão de análise Integração de propósitos de EDS envolvendo energia, para Biologia. Grau A 1 B 3 C 3 D 2 A 2 B 3 Exemplos «Recomenda-se que a abordagem dos recursos naturais … que evitem a destruição dos recursos naturais» (p. 18). «Esta orientação metodológica … questões de natureza científico-tecnológica com impacte social e ou ambiental» (p. 52). «A organização de atividades … natureza concetual, procedimental e atitudinal» (p. 52) «Que biodiversidade existe em Timor-Leste? Como utilizar, sem esgotar, os recursos naturais da Terra?» (p.16) «Na prática pretende-se … o desenvolvimento e a qualidade de vida do homem e da natureza» (p.10) «Assume-se, assim, que a exploração das interrelações Ciência 5 Manual 6 C 3 D 2 A B 3 1 C 3 D 2 – Tecnologia – Sociedade (CTS) … e responsável em sociedades abertas e democráticas» (p.11). «Organizar atividades … competências de natureza concetual, procedimental e atitudinal» (p.10). «Na exploração destes conteúdos … sustentada dos recursos naturais» (subtema 1.3.)» (p. 21). «Prevenir, ou remediar, ações … propor alternativas que permitam um desenvolvimento sustentado» (p. 18) «Nestas áreas naturais terrestres … naturais de Timor-Leste (ex. espécies de aves, morcego, ratos)» (p. 21). «Os problemas … soluções científicas e tecnológicas que permitem minimizar alguns problemas de poluição» (p.49). Indicador Programa Guia Manual curricularesMateriais Tabela 3: Resultados relativos à dimensão de análise Integração de propósitos de EDS envolvendo energia, para Química. Grau A 2 B C 3 3 D 2 A 2 B 3 C 3 D 1 A 3 B 2 C 1 D 3 Exemplos «Apreciar o valor das ciências… respeitados, compreendidos e valorizados» (p. 3). «Compreender e explicar … interacções em perspectivas de desenvolvimento sustentável (DS)» (p. 3). «O consumo pode relacionar-se … utilizados para caracterizar DS e concepções de qualidade de vida» (p. 12). «As unidades temáticas e os subtemas … melhorar a qualidade de vida, tanto pessoal como social» (p. 14-15). «O tema geral e as unidades temáticas … podendo estimular a construção de conhecimentos interdisciplinares» (p. 14) «Nesta perspetiva, o tema geral … flexível e permeável a contextos localmente relevantes» (p. 15). «Os movimentos associados a DS … e à sua não sustentabilidade face aos recursos da Terra» (p. 9). «Nesta unidade temática … não escolares, ajudará os alunos a perceberem a importância dos conhecimentos adquiridos» .(p. 94) «Centrou-se a atenção … contexto privilegiado de interações entre seres humanos, ambiente e química» (p. 6). «É necessário reconhecer nomes e fórmulas químicas … em etiquetas de objetos utilizados no dia a dia» (p. 8). «Centrou-se a atenção … com desenvolvimento económico, tradições culturais e proteção dos recursos naturais» (p. 6). Os resultados indicam que os novos materiais curriculares de Biologia e Química, 10º ano, não abordam explicitamente assuntos relacionados com energia sustentável para todos, o não significa que não sejam úteis para professores e alunos timorenses reconhecerem problemas relacionados com energia, desenvolverem respeito e valores por recursos energéticos e adotarem atitudes e comportamentos numa perspetiva de DS. As atividades práticas sugeridas nestes materiais (e.g. Programa de Biologia, p. 18; Programa de Química p. 24) podem estimular os alunos a estudar assuntos relacionados com o Ano Internacional de Energia para Todos. 6 7 CONCLUSÕES Integrar princípios de sustentabilidade, valorizando aprender ciências, como se preconiza em EDS, requer progressiva tomada de consciência de necessárias abordagens educativas inovadoras. Para lidar com assuntos que interferem com a qualidade de vida das pessoas é necessário materiais curriculares adequados e professores preparados para, numa perspetiva de desenvolvimento de competências, os discutirem, inter-relacionando dimensões científico-tecnológicas, económicas, ambientais e sociais e ajudando os seus alunos a tomar, conscienciosa e fundamentadamente, decisões na sua vida (UNESCO, 2005). Como os novos materiais curriculares de Biologia e Química, do 10º ano, integram perspetivas de EDS, podem permitir a integração de conteúdos canónicos noutros pessoal e socialmente relevantes, e.g. relacionados com Energia para Todos. Porém, é essencial que os professores timorenses os possam utilizar adequadamente, o que poderá aplicar-se às restantes disciplinas do 10º ano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aikenhead G.S. (2005). Research into STS science education. 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