setores de negócios
Mercado Imobiliário
O mercado imobiliário vive um “boom” de
investimentos. O faturamento da indústria de
construção civil praticamente dobrou no
Estado de São Paulo em cinco anos, saltando
de R$ 34,9 bilhões (2008) para R$ 60,5 bilhões
(2012), de acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e a Fundação
Sistema Estadual de Análise de Dados
(Seade), o que representa 28,8% do total
nacional (R$ 213 bilhões).
A expectativa é que seja alcançado o patamar de
215 milhões de habitantes em 2050, com mais
de 90% da população em áreas urbanas.
Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo
(Secovi-SP), entre 2010 e 2012, o mercado
imobiliário consolidou o movimento de retomada
iniciado após a superação dos efeitos da crise
financeira internacional. O comprador manteve o
ritmo de consumo e os empresários, de
lançamentos. A classe média puxou o
Os serviços relacionados a atividades
imobiliárias também acompanharam esse
desempenho. A receita bruta anual de serviços
imobiliários no Estado saltou de R$ 4,2 bilhões
aquecimento do setor, com a compra de
unidades de dois dormitórios, de 45 m² a 60 m².
(2007) para R$ 10,6 bilhões (2011). A
participação paulista representa 42% da receita
total do Brasil (R$ 25,4 bilhões) – (IBGE – 2011).
Representada pela cidade de São Paulo e outros
38 municípios em seu entorno, a Região
Entre os principais motivos, estão o controle da
inflação e o aumento do emprego formal e da
renda da população. Na última década, entraram
na classe média 30,5 milhões de brasileiros e
20,5 milhões de pessoas deixaram a linha da
pobreza em todo o Brasil. O País passa por um
equilíbrio do crescimento populacional.
Região Metropolitana de São Paulo
Metropolitana de São Paulo (RMSP) registrou em
2012 venda de 50.903 unidades, contra 52.839
imóveis comercializados em 2011. A queda no
volume de lançamentos foi de 19,7% em 2012
(54.059 unidades), comparativamente ao total de
novas unidades na RMSP em 2011 (67.359).
Modelos de dois dormitórios cresceram na
participação sobre o total de imóveis
1
setores de negócios
250.000
Participação do valor adicionado da indústria de construção civil
213,4
200.000
204
São Paulo (%)
Brasil (em bilhões de reais)
182,4
150.000
146,7
126,5
100.000
50.000
27,6%
27%
2008
2009
27,3%
27,7%
28,8%
2010
2011
2012
-
Receita bruta de serviços imobiliários
São Paulo (%)
25,46
Brasil (em bilhões de reais)
20,81
17,33
13,95
10,85
42%
43%
43%
40%
39%
2007
2
2008
2009
2010
2011
setores de negócios
comercializados. Foram 27.437 imóveis desse
como Sorocaba, Jundiaí, Campinas, Bauru e São
tipo, em 2012, ou seja, 53,9%.
José do Rio Preto são as que registram maior
A participação da cidade de São Paulo nas
vendas da RMSP apresentou leve redução nos
últimos dois anos. A relação foi de 53,6%, em
2011, e de 53,0%, em 2012. A variação foi maior
na comparação de lançamentos entre a capital e
a Região Metropolitana: os 56,6% de
lançamentos na Grande São Paulo em 2011
caíram para 51,5%, em 2012 (Secovi-SP - 2012).
Interior paulista
Observa-se nos últimos anos uma crescente
migração de habitantes para o interior,
principalmente cidades em um raio de 100 a 150
km da capital. Qualidade de vida, segurança,
disponibilidade de áreas, preços mais em conta,
infraestrutura e mobilidade são os principais
motivos que estimulam o crescimento do
mercado imobiliário no interior do Estado.
A presença de indústrias e polos regionais de
ensino e pesquisa também favorecem a saída
das grandes metrópoles. Cidades em expansão,
procura no interior. (Secovi-SP)
Crédito imobiliário
De acordo com a Associação Brasileira das
Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
(Abecip), a concessão de crédito com recursos
das cadernetas de poupança aumentou 3,6% em
valores. Em todo o Brasil, foram R$ 82,8 bilhões
de financiamentos em 2012, contra R$ 79,9
bilhões de 2011. A comparação das 453 mil
unidades contratadas no ano com as 493 mil de
2011 resulta em retração de 8%.
Destaca-se a relação Valor Financiado com Valor
do Imóvel, também conhecido por LTV (Loan to
Value), que foi de 63,8%. Isso significa que o
comprador participou com recursos próprios
(poupados) da ordem de 36,2% do valor do
imóvel na média de operações do ano, a fim de
complementar o financiamento concedido pelo
agente financeiro. O LTV de 2011 foi de 63,0%, e
o de 2010, 62,0%. (Secovi-SP).
Por que investir no Mercado Imobiliário paulista?
O Estado concentra mais de 20% da população nacional.
Maior mercado produtor e consumidor do País.
Excelente infraestrutura e qualidade de vida nos municípios do interior.
Mão de obra especializada e forte atividade voltada à construção civil.
90% da população concentrada em áreas urbanas.
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Última atualização: 28/11/2013
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