Distribuição 248
A revista de negócios dos atacadistas distribuidores
Capa: abad 2013 fortaleza | entrevista: nicolas fischer, da hypermarcas | natal: produtos e perspectivas
setembro 2013
Edição 248 | setembro 2013 | ano 21 | R$ 13,90 | www.revistadistribuicao.com.br
entrevista
Nicolas Fischer,
presidente da Divisão de
Consumo da Hypermarcas,
fala sobre a otimização do
portfólio e das fábricas
fim de ano
As iniciativas e as
expectativas das
empresas para
atender o mercado
nas datas festivas
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De vento
em popa
Com 20 bilhões de reais
em geração de negócios e
35 mil visitações, a ABAD
2013 Fortaleza bate recorde
de meta e de público e
contribui para desenvolver
a cadeia de abastecimento
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fotos: kaizer
abad 2013 fort leza Fórum estratégico
Indústria, atacado e varejo discutem os rumos de um mercado em crescimento. No detalhe, Guilherme Tiezzi
Fortalecendo
as estruturas
ABAD MatCon 2013 abre as portas
para o diálogo entre todos os elos
da cadeia de abastecimento do
setor de material de construção
Por adriana bruno
P
ela primeira vez, a ABAD
abriu espaço para que empresas, lojistas revendedores,
indústrias e agentes de distribuição do
setor de material de construção discutissem iniciativas e estratégias para o
fortalecimento desse mercado. A novidade foi muito bem recebida pelos
participantes do 1o Fórum Estratégico
ABAD MatCon, realizado em 8 de
agosto sob a coordenação de Guilherme Tiezzi, da Agenttia Consultoria,
Luiz Felipe Scolari e Carlos
durante a ABAD 2013 Fortaleza.
Alberto Parreira: palestra de
No Brasil, o setor de material de
abertura no Centro de Eventos
construção representará, em 2013,
do Ceará (no destaque)
um movimento estimado em quase
46
75 bilhões de reais. Além disso, o setor emprega 1,5 milhão de pessoas.
Números de um setor que precisa investir em especialização, acompanhar
tendências, aprimorar sua logística e,
principalmente, estar preparado para
atender às necessidades e exigências
do consumidor. Aliás, um dos objetivos do fórum foi discutir como,
por meio de uma rede colaborativa,
seria possível aprimorar a eficiência
na distribuição dos produtos. Além
disso, essa reunião também estreitou
os relacionamentos entre a ABAD,
os agentes de distribuição e as indústrias. Em meio a depoimentos de
grandes representantes do setor, os
participantes apresentaram suas propostas e ideias sobre como tornar o
setor mais unido e competitivo.
Algumas das sugestões são as
seguintes: criação de um comitê estratégico do setor dentro da ABAD,
criação de um comitê para discussão
de assuntos fiscais e tributários relativos ao setor, realização de novos
encontros e criação de um canal para
troca de informações, por exemplo,
que interessem a fornecedores do setor de transporte.
O varejo de material de construção segue uma tendência de especialização, mas o canal alimentar também participa da venda de algumas
categorias. “Por exemplo, no caso de
tintas, 15% das vendas são concentradas em canais não especializados e
52% no especializado. Os dois canais
desempenham seu papel dentro do
modelo de distribuição e, por isso, é
preciso estar atento às tendências do
comportamento do consumidor, que
hoje valoriza muito mais a conveniência, busca promoções e crédito, quer
receber um bom atendimento, e está
mais consciente e mais preocupado”,
comentou Tiezzi.
Durante o fórum, os participantes
também reconheceram que o setor de
material de construção tem muito a
aprender com o modelo de distribuição
adotado pelo canal alimentar, e que cabe
aos fornecedores desempenhar um
importante papel no desenvolvimento
do varejo. “Iniciativas colaborativas e
trocas de ideias podem desenvolver o
setor de material de construção, assim
como aconteceu com o alimentar. No
Brasil, a média de vida das empresas é
de cinco anos e meio, e as principais razões que levam ao seu fechamento são
as mudanças nos modelos organizacionais. Em suma, para termos um setor
forte, enfatizamos que o distribuidor
deve se colocar no lugar da indústria, e
vice-versa, promovendo uma troca de
informações e de experiências a fim de
fortalecer essa rede de fornecedores e
de clientes”, afirmou.
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Com 20 bilhões de reais em geração de negócios e 35 mil