Edição 02 - Julho 2015 Sucesso! Confira como foi o 1º Fórum S/A Realizado no Estação Jardim, contou com a presença de vários líderes da Região. Marcos Scaldelai O presidente da BOMBRIL fala sobre a importância do Grande ABC e também o lançamento do seu livro. O GRAACC eStá em feStA. Com a ajuda de muita gente, ampliamos o nosso hospital e as chances de recuperação de crianças e adolescentes com câncer. Alcançamos um índice de cura de cerca de 70%, sendo que aproximadamente 90% dos pacientes de todo Brasil são encaminhados pelo SUS. Nosso orgulho é poder mostrar a cada colaborador que sua doação é investida com muita responsabilidade para oferecer aos pacientes um tratamento digno, humano e comparado aos melhores do mundo. doe, acredite. Se depender da gente, nossas crianças vão apagar muitas velinhas nesta vida. www.GRAACC.ORG.BR 0300 047 22 22 Editorial Estamos ouvindo com frequência, que a crise está aí. Ao nosso olhar, não temos crise e sim momentos muito difíceis. Por vezes o contágio negativo, ou seja, não o fato, mas sim o boato, prejudica o cenário em geral. Mas ao contrário do que possa parecer , devemos enfrentar tais momentos, entendendo-os como desafios e consequentemente oportunidades. Assim que idealizamos o Fórum e Revista S/A. Evento e edição bimestral numa oportunidade única, de atrairmos positivamente os líderes multissetoriais das maiores empresas do país, conhecendo e se relacionando os grandes do ABC. Caso deste segundo Fórum, em que contamos com a participação, por exemplo, de Marcos Scaldelai, presidente da Bombril. Empresa que sabe bem o que é superar limites. Boa leitura. SANDRO AUGUSTO Presidente da JSA Associados Publisher da Revista Fórum S/A Apresentador do Programa S/A - Band Diretor da JSA Produções Audiovisuais e Eventos FORUM S/A Revista Edição 01 - Julho de 2015 Projeto Gráfico, edição e arte: Eloi Catto Marketing: Tatiana Zago Jornalista responsável: José Henrique (MTB 45.215) Anuncie: [email protected] Impressão: Hawaii Gráfica A revista Forum SA não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nesta edição. O conteúdo dos anúncios publicados é de total responsabilidade dos anunciantes. DPZ bombril.com.br | Compra Online: brilstore.com.br Para a Bombril, mulher é assim: brilha por todos os lados. É por isso que toda brasileira é uma diva. Bombril. Os produtos que brilham como toda mulher. Marcos Scaldelai Presidente da Bombril Jovem presidente da Bombril, Marcos Scaldelai é exemplo de sucesso e competência Líder por natureza, o executivo acaba de lançar um livro onde conta sua trajetória inspiradora e convida o leitor a repensar velhos conceitos Marcos Scaldelai, executivo que chegou à presidência da Bombril aos 36 anos, é um líder nato. Ingressou na companhia em 2010, como Diretor de Marketing, assumiu na sequência a Diretoria Comercial e, em 2013, passou a comandar a maior empresa brasileira de soluções de higiene e limpeza doméstica. O executivo revolucionou a comunicação da Bombril propondo – e executando – o rejuvenescimento da marca, processo que acontece até hoje com enorme sucesso e resultados mais que positivos. Foi o responsável pela grande virada da Bombril e pela retomada do crescimento da companhia, tornando-a reconhecida como a melhor empresa de soluções multiprodutos do segmento de limpeza doméstica do Brasil. Formado em Propaganda & Marketing pela ESPM e com MBA em Gestão de Negócios pela USP, Scaldelai reúne passagens pelo Instituto de Pesquisa e Mercado Nielsen e por empresas do segmento alimentício como General Mills e Bertin. O executivo está lançando um livro, 99,9% não é 100%, pela Editora Gente, do qual conta mais detalhes na entrevista abaixo. O livro tem um título muito interessante. O que ele proporciona ao leitor? Marcos Scaldelai: O título do livro é o lema da minha vida. Escolhi uma linguagem leve e leitura envolvente para contar minha trajetória de sucesso. Percorri o cenário empresarial brasileiro sempre me destacando com cases corporativos relevantes, que me fizeram crescer profissionalmente. Quem é o leitor do livro? O que ele pode esperar da leitura? Marcos Scaldelai: O livro tem como leitor principal o líder ou aspirante, o empreendedor, o estudante, o funcionário de carreira, o artista ou mesmo o autônomo. Eles receberão dicas valiosas para se tornar um profissional brilhante. Entre elas, destaco no livro a importância de valorizar a própria essência, ser autêntico sempre, ousar, pensar fora da caixa, ser acessível e cativante e, principalmente, não achar que 99% é 100%. Estas são algumas das orientações preciosas que devem ser seguidas por quem quer chegar lá. Como você chegou lá? Marcos Scaldelai: Não pulei nenhuma etapa. Minha carreira foi construída passo a passo, mas meu perfil, empresas e pessoas que conheci, foram os ingredientes para que eu conseguisse chegar ao cargo de presidente cedo, mas com a maturidade suficiente de quem desenvolveu estratégias e soma cases únicos de mercado. Você usa cases pessoais como exemplo no livro? Marcos Scaldelai: Sim. Ao longo das páginas, conto sobre a importância de deixar a marca pessoal por onde passar e de como se tornar sinônimo de liderança e resultado. Exemplifico, com minha própria história, como mantive bons contatos e fiz grandes amizades no mundo empresarial. Você fala de competências no livro? Marcos Scaldelai: Apresento, no livro, as quatro competências globais essenciais para se destacar em qualquer ramo de atuação e deixar um grande legado. De forma simples e também por meio de cases de sucesso e histórias de superação, convido o leitor a repensar o conceito de impossível. Qual seu objetivo principal ao lançar o livro 99,9% não é 100%? Marcos Scaldelai: Com a publicação, quero não só compartilhar minhas experiências, mas também – e principalmente – provocar o leitor para uma mudança de cultura, provando que o trabalho incessante e obstinado é um dos meios mais eficazes de se tornar um líder inspirador. CPI dos Serviços de Telecomunicações: Uma luz no fim do túnel No início da década de 90, os celulares chegaram ao Brasil com preços tão altos que poucas pessoas podiam pagar. A linha era negociada e cotada em dólar (alguns milhares deles), os aparelhos caríssimos e as tarifas também. Até os que tinham mais condições financeiras utilizavam com moderação o dispositivo que era tido como um precioso recurso. ALÔ, INVESTIDORES! ESTE LOCAL ÚNICO É IDEAL PARA LOCAÇÃO. APROVEITEM! PRÓXIMO À METODISTA, INSTITUTO MAUÁ, CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ E FACULDADE ANHANGUERA. Fonte: Jornal Estado de Minas - 10/05/2015. Leia matéria completa em: http://zip.net/bbrgZC APARTAMENTOS STUDIOS Nesse cenário, havia uma coisa boa e que infelizmente não temos nesse momento: a qualidade! Falava-se em alto e bom som e a linha não caia. Quando se estava longe da torre havia um pouco de chiado, mas geralmente isso acontecia apenas quando se estava em movimento. 36 e 54m2 Sugestão de espaços de LAZER NA COBERTURA SKY LOUNGE: SUA DIVERSÃO NAS ALTURAS. Essa qualidade se deve a alguns pontos importante como por exemplo a maneira de implantação e desenvolvimento. Outro fator de relevante importância eram as características dos equipamentos e materiais usados - tudo de primeira. O que havia de melhor na indústria de telecomunicações eram pensados pelos investidores. Pesquisa, inovação e qualidade eram prioridade nas empresas. Hoje assistimos a qualidade do sistema em queda livre por diversas razões. As condições dos equipamentos terminais bem como na infraestrutura das redes não é mais de primeira categoria. Na internet as operadoras garantem apenas 20% da capacidade da banda larga vendida. Desejamos ser tratados com respeito e pagar um preço justo por um serviço de qualidade. Só isso. Simples, não? A instalação Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI dos Serviços de Telecomunicações, na Assembleia Legislativa de São Paulo, na qual eu sou presidente, foi constituída com a finalidade de investigar os serviços prestados pelas empresas de telecomunicações, envolvendo telefonia fixa, móvel, internet e televisão por assinatura no Estado de São Paulo. 0, 1 e 2 Dorms. (suíte) Presidente da CPI dos Serviços de Telecomunicações na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Orlando Morando (PSDB) Além do serviço com pouca qualidade, são inúmeros os casos de cobranças indevidas e contas de estelionatários que são enviadas como se fossem das empresas. O nosso dever é buscar soluções para a população do Estado de São Paulo. Vamos investigar a fundo a qualidade do serviço de telecomunicações e exigir a melhoria do atendimento. Esperamos que a Anatel cumpra o papel de fiscalizar as operadoras para que possamos ter uma comunicação eficaz. Em caso negativo, a aplicação de multas para as concessionárias que lesarem o consumidor e a suspensão da habilitação de novas linhas poderá ser uma das alternativas. Ref. apto. 109 Perspectiva artística da piscina com sugestão de decoração muns Áreas co s entregue s equipada s da e decora COM EXCLUSIVOS SERVIÇOS PAY-PER-USE (1) LIMPEZA DAS UNIDADES LAVANDERIA E TINTURARIA FORNECIMENTO DE ÁGUA MINERAL MANUTENÇÃO PERSONAL TRAINER REPARO DE COMPUTADORES REFEIÇÕES CONGELADAS RUA ÂNGELA TOMÉ, 185 (AO LADO DO LARGO DO RUDGE RAMOS) - S. B. CAMPO (11) 4362.4441 • www.mbigucci.com.br/unique Vendas (11) 4367.8600 VISITE NOSSAS REDES SOCIAIS ECONOMIZE TEMPO! ATENDEMOS VIA WHATSAPP (11) 98823.4590 Alvará de construção nº 1107/2014 emitido em 11/09/2014 pela PMSBC. Incorporação: Civezzano Incorporadora Ltda. CNPJ 20.908.528/0001-70. Registro de Incorporação na matrícula 139.781 do 1º Oficial de Registro de Imóveis de São Bernardo do Campo. Comercialização: MBigucci Comércio e Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ 46.665.303/0001-24 CRECI 19682-J. Reservamo-nos o direito de corrigir possíveis erros gráficos ou de digitação. Todas as imagens, fotos, plantas e vegetação são meramente ilustrativas e possuem sugestão de decoração. Os móveis e utensílios são de dimensões comerciais e não fazem parte do contrato. (1) Os serviços pay-per-use serão fornecidos pela administradora do condomínio e pagos à parte.*Sujeito a disponibilidade da unidade. Tabela vigente Maio/2015 CONFIE EM QUEM É LÍDER. • 35 Filiais e 21 Unidades de Atendimento Técnico distribuídas estratégicamente em todo país; • Mais de 100.000 grupos geradores comercializados; • Equipe própria de engenheiros para dimensionamento em campo; • Parceria com fornecedores mundialmente reconhecidos; • Maior cobertura de Serviços e Peças do País; • Mais de 600 técnicos próprios treinados em fábrica para atendimento em campo; • Suporte técnico 24h, 7 dias por semana. 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Da esuqerda para direita: Gabriel Maranhão - prefeito de Rio Grande da Serra, Carlos Grana - prefeito de Santo André, Carlos Wizard - presidente do Grupo Multi, Sandro Augusto - presidente da JSA Associados, Milton Luiz Santos - presidente da Desenvolve SP, Orlando Morando - Deputado Estadual, Márcio Valle - presidente da Coop. 1 2 1. Jackie Marques, Sandro Augusto e Angelica Nicolletti. 2. Lançamento da Revista Fórum S/A. 3. Adilson e filho - Copafer. 4. Fabio De Nadai, Márcio Valle e Sérgio De Nadai. 5. Aparecido Vianna e Fabio De Nadai. 6. Paula Postal e Adilson - Real Graf. 3 4 5 6 Organizações Sociais de Saúde Pública dão resultados e são defendidas pelo Governo Federal Organizações Sociais de Saúde Pública, OSS, tem por objetivo fazer a Gestão compartilhada com o setor público (Prefeituras, Estados e União) a fim de se alcançar a melhor qualidade na Saúde como um todo. Mas este sistema de gerenciamento tem sido alvo de criticas de opositores por conta do errado entendimento que a mesma seria terceirização e não Gestão Compartilhada, no qual de fato é. Ao ter um OSS gerenciando uma região, o gestor público busca de imediato a melhora no atendimento no âmbito geral. Situação essa constada em recente pesquisa realizada com a população de diversas cidades de São Paulo (Bragança Paulista, Itatiba, Iracemápolis, entre outras), nas quais a ABBC atua e se comprova esta melhoria. Este modelo de Gestão Compartilhada não é nenhuma novidade. O Governo Federal defende essa ideia. Prova isso é a recente avaliação feita pelo Ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que não só analisou o crescimento das OSS´s, mas também sua utilização em diversas faces da Administração Pública. “ Existem no Brasil cerca de 290 mil organizações da sociedade civil, segundo o IBGE. Este dado mostra o enorme contingente de associações, fundações existentes no país”, disse antes de ressaltar a importância das entidades, inclusive na geração de emprego: “Estas organizações empregam no Brasil mais de 2 milhões de trabalhadores formais, o qual representa 5% dos trabalhadores do país”. Carvalho vai além. Ele crê que o numero de entidades sem fins lucrativos deveriam aumentar, pois hoje são de apenas 3% de toda a administração em setores públicos em todas as Esferas Governamentais. “Podemos contar com muito mais organizações na efetivação de políticas públicas do que fazemos atualmente. A participação destas entidades civis é fundamental para consolidação da democracia, para a superação rápida dos abismos sociais que ainda temos no Brasil e para o monitoramento e a execução das Políticas Públicas do Brasil”. SOLUÇÕES IMOBILIÁRIAS DESDE 1980. Edison Junior - ABBC. Tramita na Câmara Federal um projeto de Lei que cria o MROSC (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil). Com este as entidade irão dispor de um ambiente mais seguro, embasado em regras claras em parcerias com o poder público. A lei pretende que a prestação de conta simplificada para projetos de menores valores e mais acompanhamento em trabalhos quem envolvam mais recursos. Assim é o caso da ABBC, que hoje administra aproximadamente R$ 100 milhões, tendo como diferencial o aumento da qualidade no atendimento, a mobilidade dos recursos públicos garantindo a economicidade, como também o choque de gestão que mostra-se incontestável. Este modelo de Gestão, ou seja, OSS, foi criado no final década de 1990 e logo foi vista como uma nova opção para a Saúde Pública do Brasil. As OSS são um maneira de modernizar e auxiliar as Esferas Governamentais na gestão de tão delicado departamento. Com as OSS, que trabalham de forma ágil e desburocratizada, foi conquistada o melhor forma de atendimento a população, otimizando recursos, descentralizando o gerenciamento garantindo uma resposta rápida. VENDA BUILT TO SUIT LOCAÇÃO SALE LEASEBACK ADMINISTRAÇÃO DE BENS AVALIAÇÃO E CONSULTORIA INDUSTRIAIS • COMERCIAIS • RESIDENCIAIS 4516-1666 www.paulobio.com.br CRECI J12512 Redução da maioridade penal: realidade normativa A redução da maioridade penal de 18 para 16 anos está prestes a se tornar uma realidade constitucional. A Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que analisa a Proposta de Emenda à Constituição n. 171/93, que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos para casos de crimes hediondos (como estupro e latrocínio), lesão corporal grave e roubo qualificado (quando há sequestro ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias), aprovou a redução da maioridade penal, por 21 votos a 6, seguindo o parecer do relator Laerte Bessa (PR-DF). Se aprovada, posteriormente, nas duas Casas – Plenário da Câmara dos Deputados e do Senado Federal –, as penas criminais aplicadas aos adolescentes infratores de 16 anos completos serão cumpridas em ambiente separado dos adultos, evitando o contato dos adolescentes com as organizações criminosas. Foram favoráveis à redução da maioridade penal o PSDB, PMDB, DEM, PR, PP e PTB. Já o PT, PSB, PPS, PDT e PCdoB se manifestaram contrários ao projeto. Trata-se de tema bastante polêmico, devido aos aspectos políticos, biológicos, sociais, filosóficos etc. que a matéria envolve. Disso decorre a dificuldade prática, entre juristas e integrantes da sociedade como um todo, de se chegar a um consenso, a uma solução unânime sobre o tema. Como já havíamos adiantado em 2014, pode até ser que o menor entenda perfeitamente o caráter criminoso do homicídio, roubo, estupro, tráfico de drogas, mas a lei presume, hoje, ante a menoridade, que ele não sabe o que faz, adotando claramente o sistema biológico nessa hipótese. Continuamos convivendo com atos bárbaros, repugnantes, praticados por indivíduos menores de 18 anos, os quais, de acordo com a atual legislação, Desprezar a função retributiva da pena valendo-se do discurso da ineficiência da função preventiva é abolir o direito penal como um todo. O que não se pode cogitar. Somos defensores de um plebiscito para que a própria população possa resolver sobre esse tema. A Constituição da República tem como um de seus fundamentos a soberania (art. 1.º, I). Soberania que será exercida diretamente pelo povo, valendose do sufrágio universal, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular (art. 14, I, II e III). A convocação de plebiscito, de competência exclusiva do Congresso Nacional, nos parece ser a melhor solução. Deixar o titular do poder decidir sobre temas delicados e complexos demonstra respeito do poder constituído com o poder constituinte; dos mandatários dos interesses da população para com seus eleitores. A redução da maioridade penal é uma realidade. A discussão deve ser levada para a próxima etapa – mapear as consequências dessa alteração normativa, alimentando a criminologia com informações empíricas, e reavaliar, futuramente, se a mudança tornou mais segura a vida de nossos cidadãos. Fernando Capez é Procurador de Justiça licenciado e Deputado Estadual. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (2007-2010). Mestre em Direito pela USP e Doutor pela PUC/ SP. Professor da Escola Superior do Ministério Público e de Cursos Preparatórios para Carreiras Jurídicas. Autor de obras jurídicas. Atualmente é Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. www.fernandocapez.com.br [email protected] www.facebook.com/Fernandocapezoficial twitter.com/fernandocapez Fernando Capez - Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo não são considerados penalmente imputáveis, isto é, presume-se que não possuem capacidade plena de entendimento e vontade quanto aos atos criminosos praticados. A grande questão é: como podemos, nos dias de hoje, afirmar que um indivíduo de 16 anos não possui plena capacidade de entendimento e volição? Mesmo considerando-se aspectos da realidade educacional e a omissão do Estado em prover a orientação adequada para os jovens, ainda assim, a redução da maioridade penal é medida justa. Até porque, se ponderarmos esses fatores, aquele que praticou um crime com 18, 20, 21 anos, o fez porque não teve oportunidade, também, de emprego, estudo etc. Por isso, tal argumento não pode ser levado em consideração para afastar a redução da maioridade penal. A pena possui, além do discurso preventivo, a retribuição penal na justa dimensão do crime cometido, atendendo, inclusive, ao princípio da proporcionalidade insculpido na Constituição Federal, a qual exige maior rigor penal para os casos de maior gravidade (art. 5.º, XLII, XLIII e XLIV). A BREVFIXX PRODUZ E COMERCIALIZA FIXADORES E SIMILARES A BREVFIXX mantém um amplo e diversificado estoque da da linha comercial de parafusos e barras roscadas. A BREVFIXX trabalha com matéria prima certificada, Procedentes das maiores siderúrgicas nacionais. www.brevfixx.com.br | Fone: 11 2677-6990 Pedaladas fiscais, a matemática e os impostos Hoje, se o contribuinte não tomar cuidado com a proposta de unificação das contribuições sociais PIS e COFINS, haverá novo aumento de carga tributária Ensina-se na escola a história dos dizeres da bandeira nacional. Nem sempre se explica que “Ordem e Progresso” se originou da admiração dos líderes republicanos da Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, pela filosofia positivista de Augusto Comte. O lema comtiano é, em verdade: “O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”. Na compilação de seus escritos pode ser encontrado o texto em que ele trata da hierarquia das ciências, posicionando a matemática em primeiro lugar, seguido da astronomia, física, química, psicologia e física social. não matemática. O que se quis foi evitar perda de arrecadação com a mecânica da não-cumulatividade. Viu -se, então, um aumento desproporcional de carga fiscal para o contribuinte. Hoje, se o contribuinte não tomar cuidado com a proposta de unificação das contribuições sociais PIS e COFINS, haverá novo aumento de carga, fruto de novos “erros” de matemática. Pairam dúvidas se erro é de matemática ou de lógica positivista. Falta amor republicano. Comte acreditava no amor como mola propulsora do homem que, almejando o progresso contínuo deveria ter a ordem como pressuposto. A matemática, sem dúvida, desempenha um papel determinante nessa organização do Estado. A república do Brasil foi idealizada sob esses pensamentos, entendendo necessário pôr ordem na caótica monarquia oitocentista. Desse amor é preciso tratar em outro erro na questão da previdência. As manobras políticas da situação e da oposição colocaram por terra o chamado “fator previdenciário”, método cálculo de aposentadoria que estimulava o contribuinte a ficar mais tempo na ativa, em nome da obtenção de uma aposentadoria maior. Com isso o sistema previdenciário ganharia sobrevida. Esse mecanismo foi, porém, revisto pelo Congresso Nacional. Não deu outra: novo erro de matemática. Ao que parece, porém, os constantes erros de matemática não republicanos levaram o País à desordem total em pleno século XXI. O governo atual é pródigo nesse sentido. Não foi por falta de aviso. Todos aqueles que acompanham as contas públicas sabiam que a arrecadação era insuficiente para o custeio das contas públicas. Também era voz corrente no meio acadêmico e na mídia especializada, o alerta para as manobras fiscais denominadas vulgarmente de “contabilidade criativa” ou “pedaladas”. Este, porém, condena os jovens a não gozarem da aposentadoria, quando atingirem a idade para tal. Aos meus alunos ensino tributação e finanças e, invariavelmente, sou perguntado sobre a possibilidade deles se aposentarem. Lamentavelmente, nessa matemática antirrepublicana da política nacional, não haverá sistema previdenciário que resista. E o que o amor tem com tudo isso? O amor está no sentimento republicano que se espera de um presidente, com coragem suficiente para evitar mais um erro matemático da fórmula 85/95. Veta Dilma! As projeções de arrecadação, feitas sem qualquer metodologia científica, não condiziam com os resultados efetivos. A soberba palaciana faz ouvidos de mercador para qualquer um que oferece crítica construtiva. A matemática elementar foi rejeitada e a oposição calada. Uma vez um secretário da receita foi perguntado acerca da razão de ser de alíquota tão alta da COFINS não cumulativa. A resposta foi política, não Olhe o que vem por aí! 3º FÓRUM S/A O M A I S I M P O RTA N T E E N C O N T R O D E L Í DE R E S E M P R E SA R I A I S D O G RA N DE AB C Você e sua empresa não podem ficar de fora do próximo FÓRUM S/A, que será realizado em setembro, de 2015, com a da próxima edição da REVISTA FÓRUM S/A. Participe! Dr. Fernando Zilveti, advogado e consultor da WTS do Brasil. Realização: www.jsaassociados.com.br [email protected]