DISSERTAÇÃO:
INTRODUÇÃO
MARTA DUWE
USO DA COLETÂNEA
 Coletânea:
série de textos, ou
 fragmentos de textos, ou
 fotografias, ou
 poesias, ou
 letras de músicas, ou
 quadrinhos, ou tirinhas

COLETÂNEA
1) Leitura atenta
 Interpretação
 Reciclagem da informação


2) NÃO copiar trechos da Coletânea

exceção :
um trecho de uma lei, ou
 uma definição dicionarizada.

ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
 1)
início = INTRODUÇÃO
2) meio = DESENVOLVIMENTO
 3) fim = CONCLUSÃO

1) INTRODUÇÃO
Intro (dentro ) + dução (levar)
 Leitor universal


Objetivos principais:
1 = explicitar o tema
 2 = mostrar seu posicionamento (tese)

1) INTRODUÇÃO
Exemplo:
 Qual é a sua opinião sobre a redução da
maioridade penal?


1 – CONTEXTUALIZAR:

Há muitos crimes praticados por menores de
18 anos

No Brasil contemporâneo, é cada vez maior o
número de crimes, muitos deles hediondos,
cometidos por jovens com menos de 18 anos. Para
coibir essa prática, o Governo Federal criou um
projeto de lei que reduz a maioridade penal
brasileira dos 18 para os 16 anos.
1) INTRODUÇÃO
Exemplo:
 Qual é a sua opinião sobre a redução da
maioridade penal?


2 – MOSTRAR SEU POSICIONAMENTO:


Hipótese 1: a favor
Hipótese 2: contra


A favor:
Sem dúvida alguma, a melhor forma de acabar
com uma prática nociva à sociedade é imputando
penas severas aos infratores das leis.


Contra:
Os defensores dessa proposta se esquecem de que
a melhor forma de acabar com algo nocivo à
sociedade é atacando suas causas, e não os seus
sintomas mais evidentes.
1) INTRODUÇÃO

Aprofundamento do tema só é feito no
desenvolvimento da redação
1) INTRODUÇÃO
 Tema:
“Os meios de comunicação devem
sofrer alguma forma de controle, ou todo
controle representa uma censura
indevida?”
 DESENVOLVER
UMA INTRODUÇÃO
PARA O SEGUINTE TEXTO

Em primeiro, lugar, é vital entendermos
que os meios de comunicação já são, de alguma
maneira,
controlados.
A
imparcialidade
jornalística é um mito utópico, uma vez que já é
necessário algum tipo de parcialidade para
escolher o que veicular nos jornais impressos e na
televisão, por exemplo. Considerando que essas
estruturas comunicacionais, massificadas como
as conhecemos, atendem a interesses individuais
de seus proprietários, é coerente afirmar que
fatores como o lucro advindo da venda de
exemplares, ou do ibope recebido, são
determinantes para tais escolhas. Logo, pensar
em liberdade completa, imparcial e incondicional
é uma visão ingênua e míope.

Entretanto, devemos evitar qualquer tipo
de teoria conspiratória radical, como gostam de
defender aqueles que pregam que os meios de
comunicação moldam de maneira radical e
decisiva as mentes de seus consumidores. Já foi
comprovado que assuntos como violência e sexo
atraem a atenção das pessoas. Dessa forma,
produtos com esses conteúdos são expostos na
imprensa de maneira exaustiva, banalizando-os.
Para
isso,
existem
organizações
nãogovernamentais que acompanham seus passos
sem regulá-la, e colocam à disposição da
população todas as suas pesquisas e conclusões,
evitando
alguma
possível
censura
governamental, mas valorizando o bem da
sociedade.

Por fim, é válido fincarmos essa discussão na
contemporaneidade, uma vez que os meios de
comunicação, nos dias de hoje, são completamente
diferentes daqueles de poucos anos atrás. Na
atualidade, a internet exerce um poder imenso na
parcela mundial que a utiliza, e a credibilidade que
os blogs individuais receberam nos últimos tempos
afirma o cidadão como ser ativo no processo da
informação, atuando como receptor e produtor.
Essa falta de restrições faz com que alguns
conteúdos sejam equivocados, ou até apelem para a
espetacularização e o crime. Cabe, no entanto, ao
próprio indivíduo discernir sobre o que deve ou não
consumir. Ele tem livre arbítrio e capacidade de
raciocínio, e não precisa de uma censura instituída.

Dessa forma, podemos perceber que a
censura não é uma opção plausível e aceitável de
controle dos meios de comunicação, pois ela fere as
liberdades individuais e de imprensa, o que vai
contra o próprio conceito de democracia. Se faz
necessário, contudo, um forte processo de educação
da população com relação ao que deve apreender e
consumir nesses meios. As escolas possuem papel
fundamental, ao educar crianças e jovens sobre o
equilíbrio entre informação adequada e
entretenimento proveitoso. Além dela, os pais
também devem, em casa, instruir seus filhos de
maneira correta. Devemos valorizar e prezar as
liberdades de opinião e de escolha, nas suas mais
variadas formas.
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introdução - Acesso Educação