Aviação Comercial no Brasil: Serviços e Infraestrutura Aeroportuária Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República Sr. WAGNER BITTENCOURT 25 de Junho de 2012 Secretaria de Aviação Civil – PR 1: SAC/PR – ARRANJO INSTITUCIONAL 2 : P L A N E JA M E N TO DA AV I A Ç Ã O C I V I L 3 : AV I A Ç Ã O C I V I L – C R E S C I M E N T O E D E S A F I O S 4 : I N V E S T I M E N TO S E M I N F R A E S T R U T U R A E C O N C E S S Õ E S 5 : G E S TÃ O A E R O P O R T UÁ R I A E C O N A E R O 6 : C A PA C I TA Ç Ã O 7 : D E S E N V O LV I M E N TO D A AV I A Ç Ã O R E G I O N A L 8 : B I O C O M B U S T Í V E I S D E AV I A Ç Ã O 3 ARRANJO INSTITUCIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SAC/PR MIN. DA DEFESA Aviação Militar e Navegação Aérea Secretaria de Aeroportos Secretaria de Política Regulatória Secretaria de Navegação Aérea Civil COMAER – DECEA Controle do Espaço Aéreo INFRAERO ANAC Administração e Operação Aeroportuária Regulação Técnica e Econômica Fiscalização Secretaria de Aviação Civil – PR 1: SAC/PR – ARRANJO INSTITUCIONAL 2 : P L A N E JA M E N TO DA AV I A Ç Ã O C I V I L 3 : AV I A Ç Ã O C I V I L – C R E S C I M E N T O E D E S A F I O S 4 : I N V E S T I M E N TO S E M I N F R A E S T R U T U R A E C O N C E S S Õ E S 5 : G E S TÃ O A E R O P O R T UÁ R I A E C O N A E R O 6 : C A PA C I TA Ç Ã O 7 : D E S E N V O LV I M E N TO D A AV I A Ç Ã O R E G I O N A L 8 : B I O C O M B U S T Í V E I S D E AV I A Ç Ã O Planejamento para a Aviação Civil 5 Planejamento relativo aos projetos de infraestrutura aeroportuárias e aeronáuticas, e suas execuções, e aos serviços técnicos, auxiliares e de informações. Política Nacional de Aviação Civil (Decreto nº 6.780/09) Plano Estratégico da Aviação Civil Conjunto de diretrizes e estratégias ao desenvolvimento da aviação civil brasileira. Fundo Nacional de Aviação Civil (Lei nº 12.462/11) Plano Aeroviário Nacional Aeroportuária INFRAERO Coordenação (CONAERO) Aeronáutica Concessões e delegações Plano para a Aviação Regional Plano de Capacitação Aprimoramento do Marco Regulatório 6 Política Nacional de Aviação Civil – PNAC Decreto 6.780/2009 Secretaria de Aviação Civil – PR 1: SAC/PR – ARRANJO INSTITUCIONAL 2 : P L A N E JA M E N TO DA AV I A Ç Ã O C I V I L 3 : AV I A Ç Ã O C I V I L – C R E S C I M E N T O E D E S A F I O S 4 : I N V E S T I M E N TO S E M I N F R A E S T R U T U R A E C O N C E S S Õ E S 5 : G E S TÃ O A E R O P O R T UÁ R I A E C O N A E R O 6 : C A PA C I TA Ç Ã O 7 : D E S E N V O LV I M E N TO D A AV I A Ç Ã O R E G I O N A L 8 : B I O C O M B U S T Í V E I S D E AV I A Ç Ã O 8 EVOLUÇÃO DO MERCADO DE AVIAÇAO CIVIL NO BRASIL Rápido crescimento da demanda por transporte aéreo Setor dinâmico e competitivo Principais razões: crescimento da renda e redução dos preços médios das passagens Demanda deve continuar crescendo acentuadamente nos próximos anos Grande maioria das projeções de demanda apontam nesse sentido 0.3 viagens/hab contra 1.7 viagens/hab em mercados desenvolvidos Infraestrutura não acompanhou o crecimento da demanda por transporte aéreo 11 Panorama do Setor Aéreo 720 aeródromos públicos (pistas de pouso e decolagem) 62 aeroportos administrados pela INFRAERO 12 Panorama do Setor Aéreo LEGENDA: Aeroportos INFRAERO/concedidos com voos regulares (58) Aeroportos INFRAERO sem voos regulares (8) Outros aeroportos com voos regulares (68) Fonte: INFRAERO Elaboração: SAC/PR Os aeroportos da Infraero/concedidos são responsáveis por cerca de 97% do tráfego regular Segurança na aviação civil: Redução de acidentes aéreos 14 Meta: 0,61 0,54 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Meta 2011: 1,34 1,34 1,59 1,48 1,48 1,03 1,03 0,54 0,61 15 PRINCIPAIS DESAFIOS Infraestrutura aeroportuária deve ser fortemente expandida Atendimento da demanda crescente Investimentos devem triplicar a capacidade dos aeroportos até 2030 Melhoria da qualidade do serviço Introduzir CONCORRÊNCIA no sistema aeroportuário brasileiro Revisão do marco regulatório do setor Grandes eventos: Encontro Mundial da Juventude (2013)/ Copa do Mundo (2014)/ Olimpíadas (2016) Conciliar o crescimento do setor com a melhoria na qualidade dos serviços e proteção dos usuários do transporte aéreo. Secretaria de Aviação Civil – PR 1: SAC/PR – ARRANJO INSTITUCIONAL 2 : P L A N E JA M E N TO DA AV I A Ç Ã O C I V I L 3 : AV I A Ç Ã O C I V I L – C R E S C I M E N T O E D E S A F I O S 4 : I N V E S T I M E N TO S E M I N F R A E S T R U T U R A E C O N C E S S Õ E S 5 : G E S TÃ O A E R O P O R T UÁ R I A E C O N A E R O 6 : C A PA C I TA Ç Ã O 7 : D E S E N V O LV I M E N TO D A AV I A Ç Ã O R E G I O N A L 8 : B I O C O M B U S T Í V E I S D E AV I A Ç Ã O 17 INVESTIMENTOS – Aeroportos PAC 2 Investimento aproximado: R$7.2bi* *3,24bi nos aeroportos concedidos 18 AEROPORTOS DA COPA – Investimentos exclusivos da INFRAERO Belo Horizonte – MG – R$509 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 1. Aeroporto Internacional Tancredo Neves – Confins 2. Aeroporto de Belo Horizonte/ Pampulha – Carlos Drummond de Andrade Brasília – DF - R$11 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2012 3. Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek Cuiabá – MT - R$91 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 4. Aeroporto Internacional Marechal Rondon Curitiba – PR - R$85 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 5. Aeroporto Internacional Afonso Pena Fortaleza – CE - R$350 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 6. Aeroporto Internacional Pinto Martins Manaus – AM - R$394 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 7. Aeroporto Internacional Eduardo Gomes – Manaus Natal – RN - R$183 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 8. Aeroporto São Gonçalo do Amarante – Natal Porto Alegre – RS - R$579 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 9. Aeroporto Internacional Salgado Filho – Porto Alegre Recife – PE - R$18 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 10. Aeroporto Internacional do Recife – Guararapes – Gilberto Freire Rio de Janeiro – RJ - R$813 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 11. Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim 12. Aeroporto Santos Dumont Salvador – BA - R$48 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2013 13. Aeroporto Internacional de Salvador – Deputado Luis Eduardo Magalhães São Paulo, Guarulhos e Campinas – SP - R$658 milhões, com conclusão prevista para 2º sem/2012 14. Aeroporto de Congonhas/São Paulo 15. Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Gov. André Franco Montoro 16. Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas Fortaleza Manaus Natal Recife Salvador Cuiabá Brasília Confins Pampulha Campinas Congonhas Curitiba Galeão Santos Dumont Guarulhos Porto Alegre Fonte: INFRAERO CONCESSÃO DE AEROPORTOS 19 NATAL/RN BRASÍLIA/DF ASGA - leilão da concessão em 22 de agosto, de 2011. GRU/VCP/BSB - leilão das concessões em 06/02/12, homologação e adjudicação em 05/04/12, contratos assinados em 14/06/12. Viracopos/SP GUARULHOS/SP CONCESSÕES: JUSTIFICATIVAS 20 • Exploração de infraestrutura aeroportuária não mais como Estímulo a concorrência monopólio de uma única empresa: ganhos decorrentes da concorrência entre concessionários • Desafio da expansão da capacidade aeroportuária: Obras de infraestrutura e ganhos de gestão operacional • Gastos Investimentos necessários públicos em considerar trade-off infraestrutura aeroportuária: • Investimentos privados em aeroportos são uma tendência mundial • No contexto legal do Brasil, o capital privado tem mais agilidade para investir (fundamental para fazer frente ao crescimento da demanda) • A demanda por transporte aéreo no Brasil mais do que Forte crescimento da demanda duplicou no período 2006 - 2010 • Taxa de crescimento no período 2009 - 2010: 21,2% • Realização de grandes eventos esportivos nos próximos anos 21 CONCESSÕES – CARACTERÍSTICAS (GRU, BSB e VCP) OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA PARTICIPAÇÃO DA INFRAERO TARIFAS Realizar todos os investimentos necessários para ampliar a capacidade do aeroporto (ex: terminais, pista e pátio) de forma a atender à demanda de passageiros e aeronaves, incluindo COPA e Olimpíadas Cumprir com os indicadores de performance operacional, qualidade e conforto previstos no contrato de concessão (padrões internacionais) Infraero terá 49% do capital da concessionária. NÃO haverá aumento de tarifas aeroportuárias para passageiros 22 CONCESSÕES - CARACTERÍSTICAS (GRU, BSB e VCP) Concorrência no Setor SUSTENTABILIDADE DA REDE EMPREGADOS DA INFRAERO Gerar concorrência entre concessionárias aeroportuárias Preservar competição entre companhias aéreas Concessões dos aeroportos vão direcionar recursos para sustentabilidade dos aeroportos deficitários e aviação regional NÃO haverá descontinuidade dos empregos: empregados poderão escolher entre permanecer na Infraero ou migrar para a concessionária 23 IMPORTÂNCIA DE NOVOS INVESTIMENTOS Redução de preços das passagens é diretamente influenciada pelo aumento de investimento nos aeroportos Investimentos para expansão da rede aeroportuária Redução média em % do preço da passagem com o aumento de empresas atuantes por par OD 14,4% 101 Espaço para a maior oferta de serviços e entrada de novas empresas em aeroportos com restrição 13,5% 95 11,9% 83 1%* Redução de preço das passagens aéreas 12,6% 88 5% +21% 10% Sem restrição * % de tempo total para decolagem e aterrissagem disponível para a nova empresa aérea 24 IMPORTÂNCIA DE NOVOS INVESTIMENTOS A melhor forma de beneficiar os usuários é, portanto, aumentar a capacidade dos aeroportos Redução no yield médio com o aumento de empresas atuantes por par OD Tarifa Emb. D R$ 0,60 39% Passagem Quanto maior a oferta de slots maior a concorrência R$ 0,40 R$ 0,20 R$ - 1 2 3+ Concessões aeroportuárias 25 2011 2011 Início do processo Publicação do Edital Junho/2011 15/dez 2012 Sessão Pública do Leilão 6/fev Publicação da Habilitação Homologação do Resultado 17/fev Assinatura do Contrato 5/abr 14/jun FASE DE TRANSIÇÃO A partir da celebração do contrato, haverá um período de transição de seis meses (prorrogável por mais seis meses), no qual a concessionária administrará o aeroporto em conjunto com a INFRAERO, detentora de participação acionária de 49% em cada aeroporto concedido. Após esse período, o novo controlador assume o controle das operações do aeroporto. FASE I-B - EXEMPLOS DE OBRAS ATÉ A COPA GRU: Novo TPS p/ pelo menos 7 milhões de PAX/ano + Pátio + Estacionamento + Acesso Viário VCP: Novo TPS p/ pelo menos 5,5 milhões de PAX/ano + Pátio + Estacionamento + Acesso Viário BSB: Novo TPS p/ pelo menos 2 milhões de PAX/ano + Pátio + Estacionamento + Acesso Viário O LEILÃO – 06/02/2012 26 Organização Duração Número de concorrentes Número de propostas Formato do leilão O leilão foi organizado pela ANAC, juntamente com a BOVESPA 3 horas 11 consórcios, formados por 28 empresas nacionais e estrangeiras Foram apresentadas 22 propostas pelos 3 aeroportos A disputa pelos três aeroportos ocorreu na forma de leilão simultâneo, de forma a estimular a competição entre os interessados 27 Concessões aeroportuárias Lances ofertados no leilão dos aeroportos: Guarulhos Oferta vencedora Invepar Viracopos – 16,2 bi Triunfo Brasília – 3,8 bi Engevix – 3,5 bi 2ª melhor oferta Ecorodovias – 12,9 bi Odebrecht – 2,5 bi Invepar – 3,2 bi 3ª melhor oferta OHL – 12,0 bi Invepar – 2,1 bi Fidens – 3,1 bi 4ª melhor oferta Engevix – 11,5 bi OHL – 1,7 bi OHL – 2,8 bi Ofertas vencedoras Guarulhos: Ágio: 373,5%. Prazo da concessão: 20 anos. Grupo vencedor: Invepar + ACSA. Viracopos: Ágio: 159,75%. Prazo da concessão: 30 anos. Grupo vencedor: Consórcio Aeroportos Brasil Brasília: Ágio: 673,4%. Prazo da concessão: 25 anos. Grupo vencedor: Consórcio InfrAmerica Tarifas Aeroportuárias 29 Taxas Aeronáuticas Internacionais por Passageiro Impostos incluídos Impostos excluídos Fonte: ANAC - Relatório de tarifas aéreas, fev/2011 Receitas Aeronáutica por Passageiro (US$) 30 Distribuição % de receitas aeronáuticas e de Armazenagem e Capatazia GRU Pax and Ops VCP 64% 36% 22% 78% Cargo BSB 94% 6% Fontes: Airport Performance Indicators 2010, LeighFisher Inc. Resultado Financeiro, INFRAERO, 2011 31 100 Comparação Internacional de Tarifas Base 100 = Toronto em USD Passageiros Permanência Pouso 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Neste estudo comparativo de 50 aeroportos, as tarifas aeroportuárias brasileiras aparecem em 2º lugar dentre as mais baixas (tanto no geral, quanto no embarque) Navegação Secretaria de Aviação Civil – PR 1: SAC/PR – ARRANJO INSTITUCIONAL 2 : P L A N E JA M E N TO DA AV I A Ç Ã O C I V I L 3 : AV I A Ç Ã O C I V I L – C R E S C I M E N T O E D E S A F I O S 4 : I N V E S T I M E N TO S E M I N F R A E S T R U T U R A E C O N C E S S Õ E S 5 : G E S TÃ O A E R O P O R T UÁ R I A E C O N A E R O 6 : C A PA C I TA Ç Ã O 7 : D E S E N V O LV I M E N TO D A AV I A Ç Ã O R E G I O N A L 8 : B I O C O M B U S T Í V E I S D E AV I A Ç Ã O Gestão Aeroportuária 33 Objetivos Gerir melhorias no processo de gestão e administração aeroportuária no que tange a Segurança Operacional, Proteção contra atos ilícitos e Prestação de Serviço Adequado; Coordenar os órgãos e entidades do setor, para a formulação de diretrizes com objetivo de promover o desenvolvimento da Aviação Civil; Propor políticas de desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias que permitam a utilização eficiente da infraestrutura aeroportuária; Acompanhar a execução dos programas de investimentos federais. P R O J E T O S AT U A I S CONAERO Autoridade Aeroportuária (AA) / Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA) Replicação das ações do Projeto Eficiência Acompanhamento de Investimento da INFRAERO Estrutura da CONAERO 34 CONAERO CC MPOG SAC MF ANAC MJ MD -Decisões; - Metas, padrões e parâmetros; Membros MAPA -Propostas; -Desempenho Medido; MS -Coordenação do exercício das competências dos órgãos e entidades nos aeroportos; -PROFAL; -Estabelecer e avaliar parâmetros e padrões de desempenho; -Definir, orientar e monitorar o funcionamento das Autoridades Aeroportuárias. Comitê Técnico -Auxílio à tomada de decisão em assuntos específicos e complexos. AA - Operador - Operador - INFRAERO -Receita Federal -Receita Federal -Polícia Federal -Polícia Federal -ANVISA -ANVISA -VIGIAGRO -VIGIAGRO -ANAC -ANAC -DECEA -DECEA Operacional: - Integração entre os órgão e entidades no aeroporto; -Solução de questões operacionais excepcionais; -Coleta e registro de dados quantitativos/qualitativos; Executivo: - Acompanhar indicadores/metas; -Sugestões ao operador do aeroporto e ao CONAERO. 35 Comitês Técnicos da CONAERO Indicadores de desempenho Integração de Sistemas Estabelecimento de parâmetros de desempenho e padrões mínimos para órgãos e entidades públicas nos aeroportos, com vistas à melhoria das operações aeroportuárias. Permitir o compartilhamento de informações entre os diversos órgãos presentes nos aeroportos, de modo a agilizar a tomada de decisões dos agentes envolvidos no processamento de passageiros. Operações Especiais Planejamento das ações voltadas ao atendimento da elevada demanda por serviços aéreos verificada em períodos de altas temporadas e grandes eventos realizados no país. Desburocratização e Gestão de Pessoas Promover as alterações, aperfeiçoamentos ou revisões de atos normativos, procedimentos e rotinas de trabalho que possam otimizar o fluxo de pessoas e bens e a ocupação dos espaços físicos nos aeroportos, bem como aumentar a qualidade, a segurança e a celeridade dos processos operacionais. Autoridade Aeroportuária 36 O B J E T I V O P R I N C I PA L Coordenar e implementar a integração das ações e o compartilhamento de informações e sistemas de interesse, procedimentos e rotinas de trabalho para otimizar o fluxo de pessoas e bens e a ocupação do espaço físico no aeroporto, bem como garantir níveis adequados de segurança, qualidade e celeridade das atividades cotidianas do aeroporto INTEGRANTES SRFB, VIGIAGRO, DPF, DECEA, ANVISA, ANAC, INFRAERO e OPERADORES (nos casos dos aeroportos concedidos) AUTORIDADES INSTITUÍDAS : Brasília, Confins, Guarulhos, Congonhas, Galeão e Santos Dumont, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Curitiba, Porto Alegre e Campinas 37 CENTRO DE GERENCIAMENTO AEROPORTUÁRIO - CGA Centro que monitora as operações no aeroporto em nível tático e coordena a atuação junto aos principais atores Objetivos: Melhorar o fluxo de informações entre os órgãos e entidades envolvidos no processamento de passageiros e bens Estabelecer um ambiente colaborativo de decisão para o tratamento de situações operacionais Participantes: ANAC, INFRAERO, Receita e Polícia Federal, ANVISA, VIGIAGRO e Empresas Aéreas Implantado nos aeroportos de Guarulhos, Congonhas Brasília, Confins, Galeão, Santos Dumont, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus e Campinas. 38 Projeto Eficiência de Aeroportos Objetivo geral: Agregar ganho de produtividade no atendimento ao passageiro mantendo a qualidade do funcionamento dos serviços fundamentais. Objetivos específicos: Identificar, desenvolver e implantar as oportunidades de melhorias que permitam obter ganhos no processamento dos passageiros e bagagens nos aeroportos; Melhorar a percepção do passageiro quanto aos serviços prestados pelas empresas e órgãos que operam nos aeroportos; Elevar a qualidade dos serviços prestados aos usuários; Validar e implantar as melhorias identificadas no trabalho realizado por consultoria especializada no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos; Sistematizar e padronizar ações para serem replicadas nos demais aeroportos; Revisar os objetivos, papéis e responsabilidades do Centro de Gestão Aeroportuária CGA, definir e implantar Modelo de Gestão e Rotina de participação dos atores no aeroporto. 39 Resultados alcançados com ações de gestão Operação Fim de Ano - Cancelamentos Fonte: site da INFRAERO 40 Operação Fim de Ano - % Atrasos EUROPA (Fonte: Eurocontrol) Crescimento: 2,5% 2010 2011 Atrasos até 30 minutos 14,43% 9,74% Atrasos até 60 minutos 12,80% 5,86% Fonte: site da INFRAERO 41 Exemplo dos Resultados Alcançados no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos PROJETO EFICIÊNCIA DE AEROPORTOS 42 Resultado: 28% de aumento do número de passageiros processados por hora Próximos passos: Replicação para os principais aeroportos da rede: • • • • GALEÃO e CONFINS: iniciado em fevereiro, com reuniões finais marcadas para os dias 09/07 e 28/06, respectivamente. CONGONHAS, FORTALEZA e SDU iniciando em agosto. Todos os aeroportos envolvidos na Copa das Confederações abarcarão o ganho de eficiência até a data do evento. Secretaria de Aviação Civil – PR 1: SAC/PR – ARRANJO INSTITUCIONAL 2 : P L A N E JA M E N TO DA AV I A Ç Ã O C I V I L 3 : AV I A Ç Ã O C I V I L – C R E S C I M E N T O E D E S A F I O S 4 : I N V E S T I M E N TO S E M I N F R A E S T R U T U R A E C O N C E S S Õ E S 5 : G E S TÃ O A E R O P O R T UÁ R I A E C O N A E R O 6 : C A PA C I TA Ç Ã O 7 : D E S E N V O LV I M E N TO D A AV I A Ç Ã O R E G I O N A L 8 : B I O C O M B U S T Í V E I S D E AV I A Ç Ã O Programa Nacional de Capacitação de Recursos Humanos para a Aviação Civil 44 Justificativa: • Existência de recursos humanos adequadamente capacitados é fundamental para a segurança da aviação civil • Necessidade de garantir a expansão do setor Objetivo: • Garantir a suficiência em quantidade e qualidade de profissionais da aviação civil brasileira (pilotos, mecânicos, despachantes, comissários, etc.) para os próximos anos. Plano de trabalho para o Programa de Capacitação. Grupo de Trabalho: SAC, ANAC, INFRAERO e DECEA. Avaliação de experiências internacionais Resultados esperados: • Definição de escopo e público-alvo • Conversa com interessados/empresas • Contratação de apoio para modelagem • • • • • Definição das iniciativas que vão compor o programa, elaboração de metas e estimativa de recursos. Conclusão da modelagem Identificação das profissões a serem abrangidas pelo Programa; Diagnóstico da capacidade instalada para formação e da quantidade de profissionais necessária para os próximos anos ; Identificação das parcerias a serem realizadas para implementação; Detalhamento dos treinamentos, grade curricular e forma pela qual deverão ser oferecidos os cursos; Estabelecimento de iniciativas de fomento – avaliar a implementação de um centro nacional de capacitação. Secretaria de Aviação Civil – PR 1: SAC/PR – ARRANJO INSTITUCIONAL 2 : P L A N E JA M E N TO DA AV I A Ç Ã O C I V I L 3 : AV I A Ç Ã O C I V I L – C R E S C I M E N T O E D E S A F I O S 4 : I N V E S T I M E N TO S E M I N F R A E S T R U T U R A E C O N C E S S Õ E S 5 : G E S TÃ O A E R O P O R T UÁ R I A E C O N A E R O 6 : C A PA C I TA Ç Ã O 7 : D E S E N V O LV I M E N TO D A AV I A Ç Ã O R E G I O N A L 8 : B I O C O M B U S T Í V E I S D E AV I A Ç Ã O 46 Situação Atual Resultado esperado 47 129 108 Aeroportos 182 +62% 209 Total com Proposta = 207 municípios Municípios (100 km) = 4.716 (85%) População (100 km) = 179 milhões (94%) Possibilidade de ultrapassar a quantidade máxima de municípios atendidos nos últimos 13 anos ... ... Secretaria de Aviação Civil – PR 1: SAC/PR – ARRANJO INSTITUCIONAL 2 : P L A N E JA M E N TO DA AV I A Ç Ã O C I V I L 3 : AV I A Ç Ã O C I V I L – C R E S C I M E N T O E D E S A F I O S 4 : I N V E S T I M E N TO S E M I N F R A E S T R U T U R A E C O N C E S S Õ E S 5 : G E S TÃ O A E R O P O R T UÁ R I A E C O N A E R O 6 : C A PA C I TA Ç Ã O 7 : D E S E N V O LV I M E N TO D A AV I A Ç Ã O R E G I O N A L 8 : B I O C O M B U S T Í V E I S D E AV I A Ç Ã O 49 Evolução da composição de custos no mercado doméstico Estrutura de custos da indústria no mercado doméstico, por componente de custo – 2003-2010 (em %) Fonte: ANAC 50 Evolução da composição de custos no mercado doméstico 2003 Fonte: ANAC 2010 51 Combustíveis alternativos sustentáveis para a aviação A aviação civil contribui com 2% das emissões totais, conforme dados da IATA. A oscilação do preço internacional do petróleo tem forte impacto sobre a estrutura de custos das empresas aéreas. O desenvolvimento de combustíveis alternativos sustentáveis para a aviação é elemento estratégico, pois: Diminuirá a dependência em relação aos combustíveis fósseis; Contribuirá para a segurança do abastecimento e estabilização dos preços; Reduzirá as emissões de gases de efeito estufa. Os biocombustíveis, produzidos a partir de biomassa ou de óleos renováveis, oferecem o potencial para reduzir o ciclo de vida das emissões de gases de efeito estufa e, portanto, diminuir a contribuição da aviação para a mudança climática. 52 Combustíveis alternativos sustentáveis para a aviação Medidas complementares para redução da emissão de CO2: Melhorias de engenharia tecnológicos e operacionais; aeronáutica, avanços Aumento da eficiência na gestão do tráfego aéreo; Aeronaves modernas (renovação de frota); Liderança da OACI na promoção e harmonização de iniciativas mundiais de práticas operacionais que resultam na redução das contribuições da aviação para as emissões. 53 Iniciativas para pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis O Brasil tem desenvolvido diversas iniciativas para pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis para aviação a partir de biomassas vegetais do país, tais como: Mamona; Pinhão-manso; e Cana-de-açúcar. Há uma série de iniciativas cadastradas junto à OACI com vistas ao compartilhamento de informações com os Estados-membros, no âmbito do Global Framework on Aviation Alternative Fuels – GAAFF. Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República Muito obrigado.