UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Ricardo Soter EDUCAC;Ao FisICA, PSICOMOTRICIDADE DEFICIENCIA MENTAL Curitiba 2005 39 E Ricardo Soter EDUCACAO FisICA, PSICOMOTRICIDADE DEFICIENCIA MENTAL Relat6rio de estagio parcial da supervisionado Curso Faculdade de E como requisito disciplina estagio em PNE. Educac;:i'lo de Cifmcias Fisica. Biol6gicas da Saude. Universidade Tuiuti do Parana. Profa. Ms Jocian Machado Bueno Curitiba 2005 e SUMARIO 1 INTRODUCAO 4 PROBLEMA 5 OBJETIVOS 5 Objetivo geral 5 Objetivo Especifico 5 2 REVISAO DE LlTERATURA 6 PSICOMOTRICIDADE 6 DEFICI~NCIA MENTAL 8 3 DIAGNOSE DA REALIDADE DA INSTITUICAO 15 DADOS DA INSTITUI<;:AO 4 CARACTERIZACAO DA POPULACAO 15 ALVO DO ESTAGIO 15 DADOS DA POPULA<;:AO 15 5 ACAO PEDAGOGICA 17 RELATO DA VISITA E PARECER 17 CRONOGRAMA 17 PLANO DE ENSINO 18 PLANEJAMENTO 18 RELATCRIOS 6 CONCLUSOES REFERENCIAS 18 E RECOMENDACOES BIBLIOGRAFICAS 22 23 4 1 INTRODUCAO A execuc;:ao do presente trabalho e justificada primeiramente pelo fato do estagio ser feito na instituic;:ao Agua e Vida, onde e proporcionado aos psicomotricidade, seus alunos um efetivo sendo a maioria deles composta mental ou sindromes trabalho de por deficiEmcia associadas e ainda alunos com disturbios de aprendizagem e autistas. Tambem a vontade de trabalhar com este publico e enorme uma vez que foi escolhido Especiais, 0 aprofundamento de Portadores de Necessidades podendo assim ser possivel realizar 0 projeto junto de professores que mais conhecem do assunto e que ja estao atuando no mercado ha um bom tempo, especificamente na area de psicomotricidade. A educac;:ao Fisica oferece a oportunidade de trabalhar com as capacidades e qualidades fisicas, psicol6gicas e socia is, dessa forma e possivel facilmente voltado para psicomotoras, lateralidade, implantar os deficientes pois raciocfnio estas um programa de Educac;:ao Fisica menta is com sao: esquema 16gico, ritmo, enfase nas valencias corporal, percepc;:ao auditiva, equilibrio, espac;:o, controle muscular, tempo, socializac;:ao, coordenac;:ao motora geral, forc;:ae velocidade. Assim a presente pesquisa se justifica simplesmente pelo fato de mostrar mais um programa psicomotor para os profissionais de Educac;:ao Fisica que planejam e controlam as atividades fisicas para pessoas portadoras de necessidades educativas especiais. 5 PROBLEMA Qual a melhoria de alunos deficientes mentais, ap6s um programa de educagao ffsica baseado nas valelncias psicomotoras? OBJETIVOS Objetivo geral Desenvolver e aplicar um programa valelncias psicomotoras, de educagao fisica, baseado para deficientes nas mentais. Objetivo Especifico Identificar quais os principais deficits psicomotores; Aplicar um programa psicomotoras; de educagao ffsica, baseado nas valencias 6 2 REVISAO DE LlTERATURA PSICOMOTRICIDADE Elevada atualmente ao nivel de cie!ncia, a psicomotricidade possui crescente imprtancia nos trabalhos que se relacionam com 0 desenvolvimento infantil, tanto na fase pre-escolar, como posteriormente. Por tratar da relagao entre 0 homem, seu corpo e sociocultural no qual convive, a psicomotricidade um amplo conjunto de campos 0 e fundamentada cientificos, onde se meio fisico e e estudada por pode destacar a Neurofisiologia, a Psiquiatria, a Psicologia e a Educagao, imprimindo cad a uma dessas areas enfoques que Ihe sao especificos. Embora a origem da psicomotricidade esteja vinculada ao campo da Medicina, a partir de inumeros estudos neste seculo, surgiu uma concepgao cientificamente respaldada, pela qual 0 movimento nao pode ser tratado sob um prisma puramente anatomico e macanicista. Embora de fundamental importancia no diagnostico perturbagoes das fungoes nervosas, os mecanismos extra-piramidal e cerebelar nao sao suficientes de inumeras dos sistemas piramidal, para responder pel a completa execugao de movimentos e por varios disturbios pSicomotores. Em estudos, Fonseca (1976) ressaltou a necessidade de se abordar significado inteligivel do movimento como comportamento, numa relagao consciente entre a agao do individuo e a situagao circunstancial, 0 e evitando-se observagoes restritas ao trabalho de ossos, articulagoes e musculos, como se 0 corpo fosse uma maquina posta em movimento p~r um psiquismo que habita 0 cerebro. Uma crianga vista como participante de um conhecido jogo como a "amarelinha", por exemplo, esta vivenciando estimulos motores, seu raciocinio logico esta sendo solicitado e esta experimentando ao mesmo tempo uma relagao 7 com as demais crian!(as que, portanto, possui implica!(oes emocionais e sociais. Os componentes de ordem cognitiva, afetiva e social acompanham e diante de um quadro com essas dimensoes que a psicomotricidade A psicomotricidade e a ciemcia que estuda 0 0 ate motor, e deve atuar. homem atraves do seu corpo em movimento e em rela!(ao ao seu mundo interno e externo e suas possibilidades de perceber, atuar e agir com 0 outro, com os objetos e consigo mesmo. relacionada ao processo de matura!(ao, onde cognitivas, afetivas empregado para uma concep!(ao fun!(ao e organicas. das experiencias individualidade, vividas Esta corpo e a origem das aquisi!(oes 0 Psicomotricidade, de movimento pelo sujeito portanto, organizado e um termo e integrado, cuja a!(ao e resultante sua linguagem e sua socializa!(ao (SOCIEDADE em de sua BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE,2004). Dessa forma 0 conceito de psicomotricidade, dos movimentos motores", valencias psicomotoras Esquema corporal: E pode ser como "educa!(ao e aprimoramento subdividido que serao conceituadas em partes, chamadas de cad a uma delas abaixo: cada parte do corpo com 0 seu respectiv~ nome, dar no!(ao de nome das partes, e aonde estao localizadas. Espa!(o: Esta relacionado ao espa!(o que os movimentos e ocupar. Raciocinio E 0 deslocamento do corpo pode percorrer do corpo respeitando os espa!(os naturais. 16gico: Esta relacionado ao raciocinio. Numeros, figuras, relacionado a forma do aluno pensar para realizar um determinado Ritmo: E a forma de se deslocar no espa!(o obedecendo cores, esta exercicio. uma determinada seqUencia de sons ou musicas. Lateralidade: Esta relacionado a trabalhar as partes laterais do corpo, as partes da frente e de tras do corpo, com enfase aos lados direito e esquerdo. 8 Equilibrio: Caracteriza-se com a forma de permanecer estatico ou em movimento sobre uma ou mais bases do corpo. 0 equilibrio se divide em estatico e dinamico. Controle muscular: Esta relacionado a exercicios em movimentos que deva ser interrompido bruscamente. E Socializalfao: trabalhar grupo e do grupo com 0 a relalfao amizade Perceplfao auditiva: Esta relacionado atraves da audilfao e executar Tempo: esta e conhecimento do grupo, com 0 professor. relacionado 0 ao ate de entender 0 que esta sendo feito que esta sendo ouvido. ao tempo que dura em determinado exercicio ou movimento. Coordenalfao motora geral: esta relacionada corpo, parado ou em deslocamento, as varias formas de movimentar com movimentos simultaneos 0 com membros superiores e inferiores. Forlfa: Esta relacionado aos exercicios que 0 aluno utilize a forlfa. Velocidade: Esta relacionado aos exercicios deslocamento DEFICIENCIA MENTAL Para a deficiencia mental existem diferentes criterios em que se baseiam. Mental (AAMR,1992), intelectual que 0 aluno trabalhe a velocidade de na execulfao dos exercicios. geral desenvolvimento, Segundo a Associalfao a deficiencia "caracteriza-se significativamente concomitante definilfoes, abaixo Americana em funlfao dos de Deficiencia por registrar um funcionamento da media, oriundo com limitalfoes associadas do periodo de a duas ou mais areas 9 da conduta adaptativa adequadamente as ou da demandas capacidade da do sociedade, individuo nos em responder seguintes aspectos: comunicar;:ao, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na familia e comunidade, independencia na locomor;:ao, saude e seguranr;:a, desempenho escolar, lazer e trabalho". o retardo mental implica em limitar;:oes intelectuais especificas, que variam conforme 0 grau de comprometimento e que afetam a capacidade da pessoa para enfrentar os desafios da vida diaria na sociedade. Para a atividade fisica, Bueno e Resa (1995) apresentam as caracteristicas dos portadores de deficiencia mental que podem ser sintetizadas em: escasso equilibrio e locomor;:ao deficitaria; dificuldade baixa resistencia de cardiovascular coordenar;:ao em e baixo condicionamento movimentos complexos e fisico; manipulativos; problemas na linguagem; deficit de atenr;:ao e mem6ria, falta de motivar;:ao e dificuldade de adaptar;:ao social. "Com respeito a educar;:ao dessas pessoas, desde 0 fim do seculo XVIII, a deficiencia ou atraso mental tem side objeto de estudo por parte de educadores, que atuam com medidas preventivas que incluem procedimentos psicol6gicos e pedag6gicos·. (Fierro, 1995) Quanto a educar;:ao fisica para pessoas portadoras de deficiencia mental, essa ainda e bastante desconhecida no meio profissional, por razoes sociais, de fonnar;:ao geral e profissional. Bueno e Resa (1995), ainda ressaltam a importancia e os objetivos basicos de urn programa de educar;:ao fisica adaptada deficiencia mental, que sao: "desenvolver eJou para portadores adquirir capacidade fisica de e habilidade matora, buscar maior equilibrio pessoal do educando, conseguir habitos de comportamento que asseguram certa aulonomia e independimcia, desenvolver atitudes que facilitem a ~•.• tegra9ao social do sujeito=. Considera-se como urn dos indicadores de def.ci€mcia mental. 0 Quociente de inteligi!Ocia (QIl abaixo de 70 a 75 ou inferior. associado a limitacoes nas habilidades adaotativas. ou seia. na identificacao da deficiencia mental e imDortante Que se considere a intellsidade da manifeslacao fisica. osicol6aica. 10 emocional e de saude da pessoa que apresenta funcional para 0 desempenho 0 retardo, tambem a capacidade no dia a dia no lar, na escola, no trabalho e na comunidade. Para Fierro (1995), "a deficiemcia mental nao e somente um atraso nos processos evolutivos de personalidade e inteligencia, mas tambem um deficit porque os portadores nao atingem os mesmos habilidades que marcam 0 desenvolvimento niveis de aprendizagem e considerado nonmal para a maioria das pessoas". Segundo Sanchez (1989) os fatores que predispoem a deficiencia mental sao diversos, mas fundamentalmente: hereditarios, fisiol6gicos, socia is e culturais. o autor indica que eles podem ser divididos em dois fatores detenminantes: os fatores organicos ambientais (geneticos, (cultural e 0 pre-natal, perinatal e p6s-natal) e os fatores familiar que tem relac;:ao com variaveis geneticas e ambientais). Porem, tambem pode ser dividido desta maneira: Hereditariedade (aproximadamente 5%). Este fator inclui erros inatos de metabolismos herdados, em sua maior parte, atraves de mecanismos autossomicos recessiv~s, outras anormalidades em gene unico com heranc;:a mendeliana e expressao alterac;:oes cromossomicas variavel (por ex.: esclerose tuberosa) e (ex.: Sindrome de Down, por translocac;:ao, sind rome do X-Fragil). Problemas durante a gravidez ou perinatais (aproximadamente 10%). Estes fatores incluem desnutric;:ao fetal, prematuridade, hipoxia, infecc;:oesvirais e outros traumas. • te 30%). Alterac;:oesdo Desenvolvimento Embrionario (aproximadamenEstes fatores incluem alterac;:oes cromossomicas (por ex. sindrome de Down devido a trissomia 21) ou dane pre-natal causado por toxinas (drogas, alcool, infecc;:oes). Condic;:oesmedicas gerais adquiridas no inicio da primeira infancia traumas (aproximadamente 5%). e envenenamento (chumbo). Estes fatores incluem infecc;:oes, II • Influencias ambientais e outros transtornos mentais (a proxima- damente 15% a 20%). Estes fatores incluem priva9ao de afeto e cuidados, bem como de estimula9ao social, lingOistica e outras, e transtornos mentais severos (ex.: transtorno autista, psicose). Podemos definir a preven9ao (em saude) permita eliminar ou diminuir a manifesta9ao como toda a atua9ao de uma enfermidade, transtorno que ou deficiencia (Campo, 1989; Corde, 1994). Segundo risco geneticos; Campo (1989), deve-se identificar as causas e os fatores de pre, peri, e pos-natais e, ambientais que podem ser reduzidos ou eliminados. A preven9ao para a deficiencia mental pode ainda ocorrer da seguinte forma: ANTES DA GESTA<;AO: -Evitar casamentos consangOineos; -Evitar engravidar com idade abaixo de 18 anos e acima de 35 anos; -Tomar vacinas contra rubeola e tetano (pelo menos 6 meses antes de engravidar); -Fazer exames para identificar 0 fator Rh; -Fazer testes e exames para detectar: sifilis, diabetes, e toxoplasmose; -Evitar contato com portadores de doen9as infecciosas transmissiveis. DURANTE A GESTA<;AO: -Realizar exames regulares para acompanhamento da gravidez; -Evitar fumo e bebidas alcoolicas; -Nao tomar remedios por conta propria; -Nao se expor a virus e radia90es; -Evitar quedas. DURANTE 0 NASCIMENTO: -Fazer 0 parto em maternidade e com assistencia medica; e sexualmente 12 -Exigir a presenya de um obstetra e um pediatra (porta ria n031 de 15/12/93 do Ministerio da Saude); -Exigir 0 teste de Apgar. APOS 0 NASCIMENTO: -Realizar 0 teste do pezinho (FENILCETONURIA); -Realizar exame medico peri6dico; -Vacinar 0 bebe contra doenyas infantis; -Amamentar 0 bebe, pelo menos, ate os primeiros seis meses de idade. A deficiencia mental pode ser dividida ainda em quatro grupos, que sao identificados atraves de testes pedag6gicos e psicol6gicos onde os resultados sao convertidos em Coeficiente de Inteligencia (QI), e dessa forma cada grupo possui caracteristicas especificas para cad a grau da deficiencia, que possuem esta nomenclatura: Deficiencia Mental Leve, Deficiencia Mental Moderada, Deficiencia Mental Severa e Deficiencia Mental Profunda. Sera dado significativa importancia para a Deficiencia Mental Moderada para objeto do estudo. A Deficiencia Mental Moderada pode ser caracterizada em individuos que se encontram com deficit intelectual razoavel (QI 40-55). de tal modo que precisam de apoio e ajuda. Um grande numero de portadores de Sind rome de Down encontram-se nesse nivel de classificayao. Os deficientes moderados apresentam deficits psicomotores, cognitivos e s6cio- emocionais, representados abaixo respectivamente: PSICOMOTORES: -Atraso no desenvolvimento psicomotor, com alterayoes das praxias; -Coordenayao lenta e pouco equilibrio; -Marcha pesada e irregular; -Campo perceptivo e sensitive muito limitado; -Atraso na condiyao fisica, mas superam na flexibilidade. 13 COGNITIVOS: -Lentos no desenvolvimento da compreensao; -Lentos no uso da linguagem; -Desenvolvimento intelectual em torno de 8 anos; -Possivel inicia~ao na leitura, rnas em nivel rudimentar, resultando em dificuldades nos conteudos escolares; -Pensarnento pre- operat6rio; -Baixa aten~ao e concentra~ao. SOCIO- EMOCIONAIS: -E possivel uma certa autonomia nos habitos cotidianos, necessitando de supervisao con stante; -A necessidade de ajuda aumenta nas situa~5es de estresse e inseguran~a; -Apresentam baixa tolerancia a frustra~ao, 0 que frequenternente os leva a comportamentos agressivos. E encontrar possivel perceber a dificuldade que 0 deficiente mental moderado ira no momento da pratica da atividade fisica, pois este encontrara dificuldade em rela~ao it execu~ao da a~ao motora devido a inefici€mcia no processamento de informa~ao (Sanchez, 1989). Os deficientes mentais tem dificuldade para manter a aten~ao, antecipar e selecionar estimulos ou respostas. A capacidade de canalizar e processar informa~ao e mais lenta e limitada no deficiente reconhecer mental do que os estimulos no sujeito relevantes normal, tendo mais dificuldade da tarefa proposta para 0 para aprendizado (Bueno; Resa, 1995; Pedrinelli, 1994; Perez, 1991). Para tanto, 0 educador/profissional, tera que tomar alguns cuidados: no rnomento de aplicar as atividades, 14 -Atividades cuidadosamente desenvolvimento geral selecionadas, dos individuos, de acordo considerando com 0 0 nivel principio de da individualiza9ao; -Usar de maior criatividade, propondo atividades interessantes; -Quando necessario, fazer adapta90es nos jogos, principalmente quanto ao tempo e regras; -Nao subestimar a capacidade dos alunos; -Potencializar e favorecer a verbaliza9ao, correta e continuada; -Dar orienta90es claras e breves sobre tarefas a serem realizadas; -Apresentar as ideias de forma lenta e pequena quantidade de informa90es por vez; -Usar exemplos concretos; -Evitar situa90es frustrantes; -Estar ciente do nivel de aten9ao e interesse dos alunos; -Oferecer experiencias que permitam a cada aluno participar; -Oferecer oportunidade para melhorar a adaptabilidade emocional, mudando a sistematica e lentamente a estrutura da aula; -Buscar favorecer 0 processo de integra9ao com 0 resto do grupo e com outros deficientes e a sociedade; -Elogiar as tentativas e refor9ar 0 desempenho; -Incluir estrutura e rotina na aula; -Utilizar demonstra90es (do professor ou outros alunos). 15 3 DIAGNOSE DA REALIDADE DA INSTITUI<;AO DADOS DA INSTITUI<;:Ao: Razao Social: Centro de Psicomotrocidade e Fonoaudiologia e Agua&Vida Ltda. Nome Fantasia: Agua & Vida Cnpj:00.084.205/0001-00 Representante: Jocian Machado Bueno Enderec;:o:Rua Raquel Prado, 710. Merces. Tel: 3015-8420 A presente instituic;:ao e caracterizada por ser uma instituic;:ao de classe econ6mica media-alta, que ja esta atuando ha um bom tempo no mercado, porem quando comec;:ouera apenas uma casa, e com 0 tempo que consegui ampliar sua estrutura, se transformou hoje em um centro de psicomotricidade, e escola de tempos livres, com estrutura ampla, bem localizada, piscina, e ainda espac;:o suficiente ao ar livre. A instituic;:ao oferece psicomotricidade programas diversos como 0 de aquatica, hidroterapia, fisioterapia, educac;:ao fisica, psicologia, fonoaudiologia, alfabetizac;:ao, autonomia, profissionalizante, artes e marcenaria. Todas as atividades natac;:ao, oficinas de sao ministradas por profissionais qualificados contando com equipe multidisciplinar. 4 CARACTERIZA<;AO DA POPULA<;AO ALVO DO ESTAGIO DADOS DA POPULA<;:Ao: Carolina de Araujo Lima (Nina) Data de entrada na Instituic;:ao:11/03/91 Data de nascimento: 25/04/81. Idade: 23 anos Sexo: Feminino 16 Historico: Nao sentava, engatinhou tarde, foi diagnosticado Pc leve com 8 messes e inicio do trabalho de estimulavao comevou entre 4 e 5 anos de idade. Irma gemea mais nova, 3° gestavao gemelar. Nasceu com cerca de 2,300 Kg, aceitava bem alimentavao pastosa e solida, mamou no seio com dificuldade, pois apresentava um problema na arcada dentaria e no intestino tambem. Teve somente doenvas corriqueiras como, gripe, tosse etc. tinha suspeita de alergia ao eloro. Toma todos os dias 3 9 de vitamin a C e tem 0 sono agitado. Gosta de cavalos, preferencia pelas brincadeiras de meninos, gosta de bicicleta e nao gosta de tv. Na questao comportamento possui 0 humor oscilante e tinha medo de cachorro. Vinicius Garcia Concionci (Vini) Data de nascimento: 18/07/90 Idade: 14 anos Sexo: Masculino Historico: Problema com Fono, nao fala. Comunicavao por emissao de sons e codigos proprios. Possui esta dificuldade des de os 4 anos de idade. Gosta de musica e distingue bem as cores e formas. Causa nao registrada por exames de cariotipo livre, exame cromoss6mico e ressonancia. Sem problemas de alimentavao, visao e audivao. Tem problemas com as doenvas: adenoide e amidalas, respira pela boca, sinusite e resfriado, teve pneumonia com os 4 anos, traqueo-bronquite, realizou 1 ana e meio de tratamento, faringite tratada com dericogem, luxavao do quadril, displasia, afasia congenita, dificuldade motora ampla e fina, dificuldade com 0 equilibrio, corrida com inseguranva e nao consegue pedalar. Na questao psicomotora possui Deambulavao instavel com base alargada e arrastando os pes. Reconhece 0 corpo, lateralidade e possui 0 humor instavel, um pouco agressivo quando irritado. 17 5 M;AO PEDAGOGICA RELATO DA VISITA E PARECER Na data de 07/03/05, dentro da Institui<;:aoAgua e Vida, foi feita a observa<;:ao da aula do professor Carlos, 0 qual trabalhava uma atividade com diversas bolas, solicitando aos alunos que experimentassem arremessando cada uma delas fosse chutando, com as duas maos, ou somente com uma delas. 0 importante mesmo era a participa<;:ao dos alunos, e que todos tivessem a oportunidade de utilizar os varios tipos de bolas. Os alunos em questao eram: Felipe, Nina e Vini. Desde entao, foi possivel perceber que que Professor 0 Carlos tinha 0 aluno com mais dificuldade era uma aten<;:ao em especial, 0 Vini e estimulando nas atividades propostas. Quanto a mim fui bem recebido pelos alunos, porem 0 unico que estranhou um pouco foi 0 Vinicius, pois ele ja estava bem acostumado com 0 Carlos e dessa forma percebi que 0 trabalho a ser desenvolvido seria bem maior do que apenas atingir objetivos, e sim conquistar espontanea os alunos, de uma forma e inteligente. Foi de grande importancia esse primeiro, mostrando assim 0 publico que seria trabalhado, dando 0 feed-back de que qual eu precisava para cada vez mais aprofundar-me ness a area de grande valor para a Educa<;:ao Fisica, podendo expandir todo meu conhecimento diante esta nova situa<;:ao. CRONOGRAMA: o trabalho desenvolvido no estagio da Agua e Vida, foi com a pratica da Educa<;:aoFisica baseada nas valencias psicomotoras, on de trabalhamos com os alunos 0 desenvolvimento do esquema corporal, equilibrio, lateralidade, raciocinio 16gico, ritmo, percep<;:aoauditiva, espa<;:o,controle muscular, tempo, socializa<;:ao, coordena<;:aomotora geral, for<;:ae velocidade. 18 PLANO DE ENSINO: Educa9ao Fisica, psicomotricidade e explora9ao das potencialidades. PLANEJAMENTO: Como objetivo da psicomotricidade, foi priorizado como explorar e desenvolver as potencialidades corporais dos alunos, uma vez que a aula era de Educa9ao Fisica. Portanto 0 presente trabalho aresenta um singelo relato e estudo das variaveis relevantes no desenvolvimento psicomotor dos alunos. RELATORIOS: Data 14/03/05 : Atividade feita com bolas, que eu tambem participei, sendo que os alunos tin ham que ficar em duplas e jogarem a bola uns para os outros, com as duas maos, e depois, primeiro com a mao direita e depois com a mao esquerda. Procurei estar fazendo a atividade com todos, para nao haver distin9ao e conseguir um melhor relacionamento. 0 unico aluno que nao aceitou muito bem foi 0 Vinicius, porem em conversa com 0 professor Carlos, este comentou que logo ele se habitua comigo em aula. Data 21/03/05 : Atividade feita com bolas de futebol onde os alunos tinham que ficar em determinada posi9aO par chutar a bola. A posi9ao foi demarcada com giz. Todos participaram com entusiasmo e alegria. A Nina de vez em quando falava que nao ia chutar, porem com um pouco de insistencia e brincando com ela, logo estava na atividade. Felipe talvez tem um pouco de ciumes e procura chamar a aten9ao, dizendo que nao vai fazer aula. Comenta que 0 Vini e favorecido. Vini esta mais espontaneo e pergunta meu nome para escrever com giz no "quadro". Data 28/03/05 : Hoje tivemos Futebol. Primeiro foi feito a brincadeira "chute ao gol". Em duplas, cada uma em um gol, deveria defender 0 seu gol e tambem tentar marcar gol, mas somente poderia chutar a bola quando esta estava em seu campo que era delimitado pela metade da quadra. Para terminar foi feito um joguinho de futebol em duplas. Somente nessa aula pude interagir mesmo com percebi 0 gosto que possue por futebol, pois torce para um pingente com 0 0 0 Vini e Coritiba e mostrou-me simbolo do time. A Nina tambem adora futebol e participa muito bem da atividade. 19 Data 04/04/05 : Aula de voleibol. Com bolas de voleibol foi solicitado aos alunos que jogassem a bola para cima e segurassem com as duas maos. Ap6s foi demonstrado e pedido para fazerem 0 toque de v6lei. Aula um pouco complicada, todos estavam meio agitados, principalmente a Nina que ao inves de fazer 0 que era pedido, colocava a bola no chao e chutava, diga-se de passagem com muita forya. Data 11/04/05 : Aula de voleibol. Brincamos jogando depois comeyamos a jogar em circulo executando 0 a bola um para 0 outro, movimento do toque de v6lei. No final da aula ainda fizemos um jogo de v6lei. 0 Vini nao gostou muito da aula, pois estava ate meio desanimado, a Nina brincou legal e 0 Felipe estava bem empolgado no come yO da aula, no jogo nao levou muito a serio. Data 18/04/05 : Aula de basquete. Os alunos em fila tinham que fazer a cesta. Foi feito arremessos de diversas direyoes e distancias. Eu de vez em quando pegava outra bola e incentivava 0 Vini a correr para pega-Ia, enquanto estava driblando, pois dessa forma e possivel ver Nina vinha ajuda-Io e 0 0 entusiasmo dele. Logo em seguida a Felipe tambem. Dessa forma e possivel fazer com que 0 Vini nao fique por muito tempo parado em aula. Data 25/04/05 : Aula de basquete. Comeyamos fazendo os arremessos, mas para minha surpresa dessa vez quem pegou a bola foi 0 Vini pedindo para que eu tentasse pegar ele. Dessa forma mudamos rapidamente a bola e passamos a fazer a brincadeira "bobinho" com os fundamentos do drible, e passes do basquete. Todos gostaram e parliciparam da aula. Data 02/05/05 : Devido ao mau tempo tivemos que dar uma aula em uma sala, onde e utilizado para a danya. Dentro da sala, tem varias almofadas e entao fizemos uma brincadeira de arremessar as almofadas, com objetivo de acerlar a parede fazendo gol, porem Data 09/05/05 0 goleiro tinha que ficar sentado. : Devido ao mau tempo tivemos que dar uma aula em uma sala, onde e utilizado para a danya. Primeiro fizemos a brincadeira das almofadas e depois utilizamos uma bola de borracha para fazer a mesma brincadeira, pedindo que fosse chutado s6 com tinha que ser Data 16/05/05 0 0 pe direito, depois s6 com 0 esquerdo, e para defender mesmo pe que estava chutando. Fizemos um futebol em duplas. 0 Vini correu bastante e se diverliu, chegando a suar e cansar ao final da aula, pois mesmo exausto, se 20 recusa a deixar a quadra para tomar agua e entao conversando e somente parando 0 jogo para todos tomarem agua, que ele foi. Data 23/05/05 : Jogamos futebol de novo. Novamente 0 Vini adorou, e a Nina estava mais interessada do que aula passada, dessa vez utilizamos outras regras, a bola tinha que ser tocada pelo menos tres vezes entre os alunos para se fazer 0 gol. Data 30105/05 : Utilizamos nova mente a sala de dan<;a, fazendo brincadeiras com as almofadas. Dessa vez fizemos "guerra" , foi separado em dois grupos os alunos enos professores, e entao cada aluno com as almofadas tinha que acertar adversario. Com 0 tempo da aula fomos aumentando 0 0 time numero de almofadas. Data 06/06/05 : Aula de pega-pega com a bola. 0 aluno que estava com a bola era a mae, e entao deveria correr atras dos outros alunos e deveria encostar a bola no colega. 0 Felipe de vez em quando se irritava e jogava a bola entao foi explicado que jogando a bola iria nos machucar e que a brincadeira era daquele jeito, pois ele quis mudar as regras, achava-se desfavorecido. Data 13/06/05 : Fizemos confec<;oes de bandeirinhas para a Festa Junina. Data 20106/05 : Fizemos confec<;oes de bandeirinhas para a Festa Junina. Data 24/06/05 : Festa Junina: A festa foi bem legal e a minha participa<;ao tambem. Trabalhei na festa com recrea<;ao, junto com meu amigo Harry, po is nos dois eramos os delegados da festa, fizemos uma "cadeia" e prendiamos todo mundo. Foi muito divertido, pude perceber a intera<;ao dos alunos com as crian<;as e os familiares, porque ate os alunos que nao gostam muito que fiquem pegando, como 0 Carlos ainda sim cooperaram na brincadeira, participando de forma espontanea, e dava realmente para ver como todos estavam se divertindo. Alem disso a festa estava bastante divertida, as crian<;as nao nos deixavam quietos correndo a todo instante de nos, para fugir. Ainda teve a apresenta<;ao de dan<;a Country dos alunos, que p~r sinal estava muito legal, e assim era possivel perceber como gostam de dan<;ar e tambem perceber em alguns alunos um pouco de dificuldade, mostrando a diferen<;a entre eles. No geral a festa estava uma delicia, e tambem tinha cachorro-quente, quentao, pinhao e etc. Teve um Bingo feito do qual nao participei, mas percebi 0 interesse de muitos, fossem pais ou alunos. Gostei muito de participar de uma experiencia como esta onde a inclusao social esta presente, oferecendo oportunidades de vivencias iguais para todos. 21 No segundo semestre foi trocado 0 estagio sendo este desenvolvido junto com professor Milton, fazendo um trabalho personal para 0 aluno Carlos. 0 Alem disso, devido a disposic;:ao de horarios, antes da minha aula de estagio 0 aluno Carlos faz um trabalho de marcenaria, junto com 0 professor Milton, que por minha livre e espontanea vontade, participava junto. Dentro do trabalho de personal, procuramos dar uma atenc;:ao maior para 0 desenvolvimento das habilidades psicomotoras, e no caso do Carlos foi possivel trabalhar atraves da iniciac;:aoao atletismo, primeiro pela experie!ncia do professor Milton, segundo por ser um esporte completo, onde e possivel verificar 0 progresso e evoluc;:aodo aluno nas valencias psicomotoras. Com 0 Caros procuramos desenvolver um trabalho de conscientizac;:ao corporal, equilibrio, controle postural, coordenac;:ao motora geral, fo rc;:a, velocidade, f1exibilidade, tempo e ritmo. A enfase maior e dado no controle postural, pois 0 aluno tem 0 costume de andar e se loco mover olhando para baixo, deixando assim a desejar em outras valencias fisicas que sao influenciadas pelo controle da postura. Nao foi dificil notar 0 desempenho e a melhoria do Carlos em poucas semanas, po is e um aluno dedicado, e com dois professores somente para ele 0 estimulo e muito maior. No trabalho da marcenaria, 0 professor Milton sempre tem algo para fazer, fosse consertar um brinquedo, ou uma cadeira ... e marcenaria e peculiar, 0 trabalho com po is em nenhum momenta deficiencia, ja que, quando estamos na marcenaria, 0 Carlos dentro da e possivel 0 perceber sua aluno se sente mais a vontade e e ali onde podemos conversar, trabalhando a socializac;:ao, raciocinio logico e habilidades em geral de coordenac;:ao motora. Na marcenaria 0 Carlos sempre ajuda construc;:ao e restaurac;:ao, pois como pedido para 0 0 0 Milton algum trabalho como Milton fizesse uma mesa, isso com Milton, principalmente no trabalho de Centro oferece aulas de artes, sempre e 0 ultimo feito: foi pedido para que materiais que estavam dispostos 0 na marcenaria. Dessa forma e possivel demonstrar para 0 Carlos que sempre e possivel improvisar, pois para a os pes foi utilizado 4 pedac;:os de uma viga de madeira, e para 0 tampao da mesa foi utilizado uma janela de madeira. Apos montado os alunos de artes ainda iriam caprichar na mesa, fazendo um mosaico. 6 CONCLUSOES E RECOMENDACOES Com a intenc;;ao de oferecer um programa de educac;;ao fisica, baseado em atividades psicomotoras, para deficientes mentais, foi possivel perceber que 0 objetivo dessa implementac;;aoalcanc;;ou-sede forma simples. Pois nas aulas potencialidades, foi possivel explorar tanto dando sempre a oportunidade suas limitac;;6es como das vivencias suas praticas, pois somente dessa forma que e possivel identificar deficits psicomotores. Assim sendo foi possivel perceber 0 crescimento psicomotoras de uma forma geral, pois maior de pratica no momenta de no 0 desenvolvimento das valencias trabalho em si, depende de um tempo aula, e tambem implementac;;ao do projeto, mas pelo pouco tempo um tempo praticado maior de nas aulas de educac;;aofisica, os alunos tiveram melhoras no desenvolvimento psicomotor, seja ele fisico, psicol6gico ou social. Como recomendac;;ao deixo a pratica vivenciada e apreciada, para que outros alunos de educac;;ao fisica tenham a vontade e oportunidade de trabalhar esta area ainda tao limitada, e tao recompensador. Da mesma forma concluo que 0 processo nessa nova empreitada foi de grande valia para meu conhecimento tendo em volta de mim sempre bons profissionais, mostrando-me como a educac;;aofisica e importante para esse publico, sempre na busca de uma identidade que justifique a sua ac;;aosocial e educacional, quer no meio da educac;;ao inclusiva, quer no meio escolar, quer no meio desportivo, pois aqui a educac;;ao fisica exerce uma func;;ao mais socializada, onde os valores humanos se sobreponham aos aspectos tecnicos. 0 trabalho foi muito recompensador para mim, e ainda mais quando chegando ao final do trabalho, que verificou-se 0 progresso dos alunos, nao na sua totalidade mas esse parcial, se torna imprescindivel para a conquista de novas melhorias por parte dos alunos. Agradec;;oa instituic;;ao,a faculdade, aos profissionais envolvidos, e principalmente aos alunos pela dedicac;;ao,empenho e pelo carinho recebido. REFERENCIAS BUENO, S.T.; RESA, J.A.Z. BIBLIOGRAFICAS Educaci6n Fisica para nines y ninas com necesidades educativas especiales. Malaga: Aljibe, 1995. COR DE. Preven9ao de deficiencias: proposta metodol6gica em pequenos municipios. Brasilia: Corde, 1994. FIERRO, A. As crian9as com atraso mental. In: COll,C.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicol6gico e PALACIOS, educa9ao, J.; necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Medicas, 1995. GAllAHUE, l. e OZMUN, D. Compreendendo 0 desenvolvimento motor: Bebes, crian9as, adolescentes e adultos. Sao Paulo: Phorte, 2001. GUYTON, A. C. Fisiologia medica. Rio de Janeiro, Interamericana, 1984. HOllE, B. Desenvolvimento motor da crian9a normal e retardada. Sao Paulo, Manole, 1979. lE BOUlCH, J. 0 desenvolvimento psicomotor- do nascimento ate 6 anos. 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