Universidade Leila Manuela COLHER PARA Tuiuti Gavanski do Parana Tsuneta Ferraz DEFICIENTE CURITIBA 2007 Faria - CONTROL SPOON Universidade Tuiuli Leila Gavanski Manuela COLHER PARA do Parana Tsunela Ferraz Faria DEFICIENTE· CONTROL SPOON Trabalho de Conclusao de Curso do Curso Design de Produto da Faculdade de Ci€!ncias Exalas e de Tecnologia da Universidade Tuiuti do Parana. como requisito parcial para a obten9ao do grau de bacharel em Design - habiJilac;ao em Produto. Orientador: Alceu Muniz CURITIBA 2007 TERMO DE APROVAc;:iio Leila Gavanski Tsunela Manuela Ferraz Faria CONTROL SPOON· COLHER PARA DEFICIENTE Este Trabalho de Conclusiio de Curso foi julgado e aprovado para a obten9ao de bacharel no Curso de Design habilita9iio em Produto na Universidade Tuiuti do Parana. Curiliba, 13 de junho de 2007. Roaldo Roda •Coordenador do Curso Design - Habilila9ao em Produlo Universidade Tuiuti do Parana Orienlador: Prof. Alceu Franco Muniz Universidade Tuiuti do Parana Prof. Fabio Simoes da Fontoura Universidade Tuiuti do Parana Prof. Ivens Fonloura Universidade Tuiuti do Parana 4 Este trabalho Ii dedicado os portadores de necessidades a todas as pessoas especiais. que de alguma forma colaboram com RESUMO o e objetivo deste trabalho desenvolver uma colher para pessoas com necessidades especiais, limitac;oes motoras adquiridas ou congenitas, que dificultam ou impec;am 0 individuo de realizar a tarefa de a1imentar~se sozinho.Trabalhando na area de T ecnologia Assistiva voltada para Adaptac;oes de Atividades da Vida Diaria (atividades do cotidiano), a colher Control Spoon sera um dispositivo de auxilio no desempenho da tarefa de alimentar-se e permiti'" ao individuo com limitac;ao motora au deficiencia atingir uma independencia pessoal, passando a nao depender mais de outra pessoa para realizar tal tarefa. A colher Control Spoon sera articulavel, com opc;ao de fixac;ao mao, tres opc;oes de concha: reta, angulada para dire ita ou para esquerda e extensor, dando duas opc;6es de comprimento.Tera quatro opc;oes de cores: verde, azul, amarela e preta. A confecc;ao da col her Control Spoon sera em aluminio fundido e uSinado, com cabo emborrachado. A indicac;ao do produto e acompanhamento do uso da col her ao individuo devera ser feita por um profissional a de Terapia Ocupacional que reconhece a atividade, neste caso alimenta~ao,como recurso terapeuticQ, utilizando-se dela para avaHar, intervir, tratar, visando a melhora do individuo Spoon S8 no desempenho desta e demais atividades cotidianas. A colher Control difirencia das existentes no mercado par adaptar-se a mais usuarios com diferentes defici13ncias. Atendendo inclusive as pessoas que possuem maior limita9ao motara, pais pode ser montada de acordo com as necessidades de cada individuo. Palavras-chave: talher, deficiente motor, deficiente fisico, aluminio. 6 ABSTRACT The objective of this work is to develop a spoon for people with necessities special, acquired or congenital motor limitations, that make it difficult or hinder the individual to carry through the task of feeding itself alone. Working in the area of Assistiva Technology directed toward Adaptations of Activities of the Daily life (activities of the daily one), the spoon Spoon Control will be a device of aid in the performance of the task of feeding itself and will allow to the individual with motor limitation or deficiency to reach a personal independence, passing not to depend another person more than to carry through such task. The spoon Spoon Control will be articulavel, with setting option by hand, three options of shell: straight line, angulada for right or left and extensor, giving two options of length. It will have four options of colors: green, blue, turns yellow and black color. The confection of the spoon Spoon Control will be in casting aluminum and usinado, with rubberized handle. The indication of the product and accompaniment of the use of the spoon to the individual will have to be made by a professional of Occupational Therapy that recognizes the activity, in this in case that feeding, as therapeutical resource, using themselves of it to evaluate, to intervine, to treat, aiming at the improvement of the individual in the performance of this and too much daily activities. The spoon difirencia Spoon Control if of the existing ones in the market for adapting it most using with different deficiencies. Also taking care of the people who possess greater motor limitation, therefore it can in accordance with be mounted the necessities of each individual. Word-key: place setting, deficient engine, deficient physicist, aluminum. LlSTA FIGURA 1: MODELO FIGURA 2: MODELO EM ALUMiNIO FIGURA 3: MODELO EM ALUMiNIO DE FIGURAS . ... 12 12 12 EM ALUMiNIO FIGURA 4: ALiMENTACAO 1 ..... FIGURA 5: ALiMENTACAo 2 FIGURA 6: ALiMENTACAo 3 ... FIGURA 7: ESBOCO FIGURA 8: ESBOC02 .. FIGURA 9: ESBOCO 3 .. . ...................................... .40 . 10: ESBOCO 4 . FIGURA 11 : ESBOCO 5 . FIGURA 12: ALTERNATIVA .41 . 1 . FIGURA .40 .45 . .46 . 46 . .47 . 47 1·.... . .48 . 13: ALTERNATIVAS DE EXTENSORES 14: ALTERNATIVAS DE ENCAIXES FIGURA 15: ALTERNATIVAS DE PEGAS 1 .. FIGURA 16: ALTERNATIVAS DE PEGAS 2... FIGURA 17: MODELO EM MADEIRA .. FIGURA 18: MODELO EM MADEIRA ... FIGURA 19: MODELO EM MADEIRA FIGURA 20: MODELO EM MADEIRA FIGURA 21: MODELO EM MADEIRA ... FIGURA 22: MODELO EM MADEIRA FIGURA 23: MODELO EM MADEIRA .. FIGURA 24: MODELO FIGURA 25: RENDERING ALTERNATIVA FIGURA 26: RENDERING CONCHA RETA SEM EXTENSOR 56 FIGURA 27: RENDERING CONCHA RETA COM EXTENSOR 56 FIGURA 28: RENDERING CONCHA COM ANGULAgAo PARA DIREITA 57 FIGURA 29: RENDERING CONCHA COM ANGULAgAo PARA 57 30: RENDERING OPCOES DE CORES FIGURA EM ALUMfNIO .. .48 FIGURA FIGURA . . . .49 . . . .49 50 50 51 ........... 51 ........52 . 52 .............................. 53 . E PS . ESCOLHIDA.. 53 . 54 55 . ESQUERDA 58 LlSTA DE GRAFICOS GRAFICO 1: POPULACiio DEFICIENCIA GRAFICO 2: DISTRIBUICAo DEFICIENCIA PORTADORA DE DEFICIENCIA POR TIPO DE E SEXO 26 DOS CASOS DE DEFICIENCIA SEGUNDO TIPO DE ..... 26 9 LlSTA DE QUADROS QUADRO 1: PRODUTOS SIMILARES ..42 10 SUMARIO 1. INTRODUC;;iiO .. .. 2. FUNDAMENTA<;;iio TEORICA 2.1 TECNOLOGIA ASSISTIVA .. . .. 16 tipos segundo entre tecnologias: 2.2 TERAPIA brasileira area de aplicagiio eaT . .. 17 assistiva, medica e de reabilitagao 18 ecnologia Assistiva 19 Brasileira 19 OCUPACIONAL 2.2.1 Terapeuta 2.3 DESIGN 15 .. 2.1.4 Distingiio 2.1.6 Realidade 14 .............................................................. 2.1.3 Principais 2.1.5 A legislagao 14 ..... 2.1.1 Origem do termo .. 2.1.2 Caracteristicas 13 . . 21 Ocupacional... . 22 SOCIAL 2.4 DEFICIENCIAS 2.4.1 Deficiencias 2.4.2 Deficiencia 25 FisICA, MENTAL na Populagao E MULTIPLA ....... 25 Brasileira . 25 Fisica . 27 2.4.2.1 Tipos:. 2.4.2.2 ..27 Dados estatisticos . .. .................•................ 2.4.2.3 Causas . 2.4.2.4 Fatores de risco .. 2.4.2.5 Identificagao .. 2.4.2.6 Diagnostico .. 2.4.3 Deficiencia 2.4.3.1 2.4.3.4 Causas da intensidade . 31 Identificagao Diagnostico 2.4.3.7 Prognostico 32 . e fatores de risco .. 2.4.3.5 2.4.4.1 dos apoios . 2.4.3.6 2.4.4 Deficiencia 30 ..30 e exemplos Dados estatisticos 32 . .. 32 . 34 ... 34 . 35 Multipla Caracteristicas.. 28 ..30 .. MentaL .. Definigiio 28 ......... 29 2.4.3.2 Tipos.. 2.4.3.3 .. 36 . 36 11 2.4.4.2 Dados eslatislicos . . 36 2.4.4.3 Avaliag3o .. 2.4.4.4 Dimens6es: . 37 . .....38 3. MATERIAlS E METODOS...... . 3.1 0 PROBLEMA.. 3.2 PUBLICO ALVO .. . . 3.4 ANALISE SINCRONICA.. .41 . .42 . .44 3.6 ESBOQOS . .45 3.7 GERAQAo DE ALTERNATIVAS.. ..48 3.8 MOCK-UP 1.. . 50 3.9 ANALISE DA TAREFA. ..51 3.10 MOCK-UP 2.. 4. RESULTADOS.. 4.1 DESENHO TECNICO.. . 5. DISCUssAo 6. CONCLUsAo... 7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 39 39 3.3 ANALISE DIACRONICA 3.5 REQUISITOS.. 39 . . 54 . 55 . 59 . 75 . 75 76 12 FIGURA Fonle: 1: MODELO EM ALUMiNIO Foto das autoras FIGURA 2: MODELO 3: MODELO e Manuela F. Paupitz e Manuela F. Paupitz e Manuela F. Paupitz EM ALUMiNIO Fonte: Foto das autoras FIGURA Leila G. Tsuneta Leila G. Tsuneta EM ALUMiNIO Fonte: Foto das autoras Leila G. Tsuneta 13 1. INTRODU<;:AO o Censo Demografico 2000 indicou que aproximadamente 24,5 milhoes de pessoas, ou 14,5% da populac;aototal, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficie!ncia. dificuldade Incluem-se de enxergar, nessa categoria as pessoas de Quvir, locomover-se com au com alguma ao menos deficiencia alguma fisica au mental. As distribuic;oes dos casos de deficiencia no Brasil indicam que 48,1% apresentam deficiE'mcia visual, 8,3% deficiencia Devido encontram Terapia mental, a 22,9% deficiencia e 4,1% deficiencia fisica, 16,7% deficiencia auditiva. ffsica. grande dificuldade que as pessoas com necessidades especiais para alimentar-se Ocupacional sDzinhas, observamos e Instituic;6es, iremos propor atraves de visitas a clfnicas de urna colher para alirnentac;:ao de deficientes, trabalhando na area de Tecnologia Assistiva voltada para Adaptac;oes de Atividades da Vida Diaria (AVD), que sao dispositivos que auxiliam no desempenho de tarefas e permite ao individuo atingir a independencia pessoal. A colher possuira duas articutac;oes- 'r6tulas' - opc;ao de concha reta ou com inclinac;ao, opc;ao de comprimento e de pega com ou sem alc;a de fixac;ao it mao, para que com a orientac;:ao do profissional encontrem a melhor adaptac;ao para sozinhas. 0 qualificado, essas pessoas seu problema e possam se alimentar 14 2. FUNDAMENTA<;:AO TEORICA Neste capftulo serao apresentados as conceitos de tecnologia assistiva, lerapia ocupacional, design social e deficiencias fisica , mental e multipla. 2.1 TECNOLOGIA ASSISTIVA Tecnologia Assisliva (TA) e um termo novo, utilizado para idenlificar os Recursos e Servi~os que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiemcia e consequentemente promover Vida lndependenle e lnclusiio. Denomina-se Tecnologia Assistiva qualquer item, pe~a de equipamento ou sistema de produtos, adquirido comercialmente DU desenvolvido artesanalmente, produzido em serie, modificado ou feilo sob medida, que e usado para aumentar, manter ou melhorar habifidades de pessoas com limita~6es funcionais, sejam fisicas ou sensoriais. Eo um auxifio que promovera a amplia~ao de uma habilidade funcional deficitaria ou possibilitara a realiza~ao da fun~ao desejada e que se encontra impedida par circunstancia de deficiencia ou pelo envelhecimento. Cook e Hussey definem a TA citando 0 coneeito do ADA - American with DisabilitiesAct, como uma ampla gama de equipamentos, servit;os, estrategias e prilticas concebidas e aplicadas para minorar as problemas funcionais encontrados pelos deficii'mcias.(1995). indivlduos com 15 2.1.1 Origem do lermo o termo Tecnologia Assistiva e novo, no entanlo sua origem pode estar pre-historia, quando pela primeira vez, 0 homem fez 0 na usc de um galho de arvore, para apoiar·se e poder seguir caminhado, ao fraturar uma de suas pernas, ap6s uma queda. A bengala improvisada permitiu a retomada de uma fungao, que estava impedida pela fratura acidental. Um par de oculos, uma bengala, uma cadeira de rodas, uma protese e outros podem ser classificados como recurso de Tecnologia Assistiva. Todos os dias as pessoas o S8 beneficiam da TA, sem se dar conta deste "conceitolt. termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado oficialmente em 1988 como um importante elemento juridico dentro da legislagao norte-americana, conhecida como Public Law 100-407, que compoe, com outras leis, 0 ADA - American with Disabilities Act. Este conjunto de leis regula as direitos dos cidadaos com deficiencia nos EUA, al8m de prover a base legal dos fundos publicos para compra dos recursos que estes necessitam. Houve a necessidade de regulamentagao legal deste tipo de tecnologia, a TA, e, a partir desta delinigao e do suporte legal, a populagao norte-americana, de pessoas com deficiencia, passa a ter garantido pelo seu governo servi<;osespecializados e 0 0 beneficia de acesso a todo a arsenal de recursos que necessitam e que venham favorecer uma vida mais independente, produtiva e inclulda no contexte social geral. A origem do term a tras consigo urn conceito e uma organiza<;ao para algo que ja existia e possibilita entao 0 direcionamento de pesquisas para desenvolvimento de produtos, bem como os incentivos a 0 industrializagao. Este fato originou uma area de especializa<;ao, com investimentos em capacitagao de 16 profissionais da saude e reabilita9ao, da educa9ao, arquitelura, engenharias e outros. Os servic;;:osde TA, para 0 atendimento de pessoas com deficiencia S8 organizaram e S8 especializaram em modalidades distintas. No texto do ADA - American a Tecnologia Recursos e Assistiva S8 with Disabilities Act compoe de Recursos e de 1988, encontramos que Servi(fos assim definidos: todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em serie ou sob*medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiencia; Servi90s sao aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com defici€mciaa selecionar, comprar au usar as recursos acima definido. as servic;;:osde TA poderao ou nao ser necessarios e comumente envolvem profissionais de areas como a: terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia, educa9ao, psicologia, enfermagem, medicina, engenharia, arquitetura, design e tecnicos de muitas outras especialidades. 2.1.2 Caracteristicas A Tecnologia e considerada Assistiva quando e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades, reduzindo incapacidades para a realiza9ao de Atividades da Vida Diaria (AVO) e vida pratica. Denlro da T A encontramos as instrument os, os quais sao aqueles que requerem habilidades especificas do usuario para serem utilizados, por exemplo, uma cadeira de rodas, que precisa ser conduzida pelo usuario e os equipamentos, que sao os dispositivos independentes de habilidades especificas do usuario, por exemplo, 6culos. Pode ser comercializada em serie, sob desenvolvida artesanalmente. E denominada individualizada para atender urn caso especifico, muitas vezes e encomenda ou quando produzida preciso modificar dispositivos 17 adquiridos usuario. no comercio, empregados. usuario do adaptem a caracteristicas individuais S8 ou complexa, Considerada desenvolve, habilidades que para Pode ser simples geral, dependendo quando por exemplo aplicada um sistema usuario, ou especifica, ande temos como exemplo insirumentos Envolve tanto 0 objeto, ou seja, a 11 maioria de assento, quando do dos materia is e da tecnologia das alividades que favorece que 0 diversas e utilizada em uma unica atividade, para a alimentagao e aparelhos auditivos. lecnologia concrela - equipamenlo ou instrumenta, quanta a tecnologia te6rica - conhecimento requerido no processo de avaliag8.o, criagao, escolha e prescrigao. 2.1.3 Principais tipos segundo a) Adaptac;6es b) Sistemas de Comunicac;ao c) Dispositivos d) Unidades area de aplicac;ao para Atividades da Vida Diaria (AVO): Aumentativa e Alternativa (CAA): para Utilizac;ao de Computadores de Controle e) Adaptac;6es Ambiental Estruturais em Ambientes Domesticos, Profissionais ou Publicos f) Adequac;ao da Postura g) Adaptac;6es para Deficits Visuais h) Equipamentos i) Adaptac;6es Neste trabalho e Auditivos para a Mobilidade em Veiculos trataremos (AVO), que sao dispositivos um individuo Sentada das Adaptac;6es que auxiliam atingir a independencia para Atividades no desempenho pessoal. Sao elas: de tarefas da Vida Diaria que permitem a 18 a) cuidados alimentar-se, rotina pessoais: de arrumar-S8, higiene manutengao medicamentos, bucal, da toalete, sauda, vestir-se, respostas a emergencias, mobilidade em comunidade; b) mobilidade luncional: mobilidade no leilo, mobilidade em cadeira de rodas, transferfmcias, locomo9ao funcional; c) comunicacao funcional: escrever, digitar/usar computador, telefonar; d) hardware ambiental: chaves, torneiras, inlerruptares, janelas, portas, telefone, computador. 2.1 .4 Distingao entre tecnologias: assist iva, medica e de reabilitagao Tecnologia medica ou de reabilita9iio sao destinadas a favorecer investigagao diagn6stica e tratamento de sa"de e de reabilitagao fisica, sendo instrumentos de trabalho dos profissionais desta area de atua9ao. A tecnologia assistiva e entendida como 0 recurso do usuario, da pessoa com deficiencia e atende sua necessidade pessoal de desempenhar fungoes do cotidiano de forma mais independente. Todo projeto para prescrigao e utilizagao de urn recurso TA implica no envolvimento direto de seu usuario, do conhecimento de seu contexto e deve valorizar suas intengoes funcionais, bern como suas competencias atuais, que serao ampliadas pela utilizagao do recurso proposto. 0 meio ande a pessoa com deficiencia eSla ou deseja eslar inserida, pode necessitar adequagoes no sentido de promover acessibilidade e possibilidades de seu desempenho autonomo em tarefas par ele exigidas. 19 2.1.5 A legislagao brasileira e a Tecnologia Assistiva Em documentos oficiais da legislac;ao brasileira, encontramos termo 0 "Ajudas Tecnicas" e, pela lista de recursos que aparecem garantidos aos cidadaos brasileiros com deficiencia, conforme a Dec. 3.298, a seu entendimento corresponde a descrigao da Tecnologia Assistiva, no que diz respeito a Recursos. A legislagao brasileira nao fala em "Servigos" de "Ajudas Tecnicas" e estes parecem estar subentendidos quando da garantia de atendimenlo de habilitagao e reabilitagao das pessoas com deficiencia. o Decreto N° 5.296 traz outro conceito importante que e 0 "Desenho Universal" considerado neste documento legal como: concepgao de espagos, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente diferentes e caracteristicas confortavel, todas as pessoas, antropometricas e sensoriais, de forma aut6noma, constituindo-se nos elementos au solug6es que com segura comp6em a acessibilidade. o conceito do desenho universal e importante, pois contempla a diversidade humana, que deve eslar presenle na formagao das nossas engenharias de edificagoes e de produtos. Oesta forma, nao seria preciso investir em reformas e adapta<;6es para atender a urn grupo especffico de pessoas, mas novas ambientes e produlos seriam originalmenle criados buscando alender a lodos, independente de sua idade, tamanho, condig8.ofisica ou sensorial. 2.1.6 Realidade Brasileira Mesmo com garanlia legal de acesso a servigos de reabililagao e recursos de TA (ajudas lecnicas) as cidadaos brasileiros com deficiencias. em sua grande parte dos servigos de reabililagao em nosso pais, quando oferecidos, eslao dislanles 20 de abordagens funcionais e de perspectiva de inclusao, pois estao voltados a objetivos restritos de promover e melhorar a condi.yao ffsica de seus pacientes. Nossa Educa9ao Especial ainda segue um modelo de ensino "em separado" para a grande maioria dos alunos com deficiencia em nossa pais, e algumas vezes, copia praticas da reabilita9ao, pontuando 0 "deficit" e pautando-se nas deficiencias e nao nas possibilidades reais de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos. A nossa cultura resiste a modernidade e muitos dos "servi90s" que atendem cidada.os brasileiros com deficiencia focam sua afiao no "cuidar", "dar consolo e conforta" as pessoas com deficiemciaao inves de promover e facilitar sua autonomia, visando vida independente e inclusao. Felizmente percebemos uma caminhada nova, pautada em muitos estudos e novas praticas profissionais com perspectivas inclusivas e que objetivam desenvolvimento de vida autonoma e independente de pessoas com deficiencia. Todos os recursos de TA produzidos, importados e comercializados em nossa pars ainda estao vinculado a tematica, quase que exclusiva, da reabilitag8.o e sao divulgados em feiras que acontecem paralelamente a eventos desta area do conhecimento. Muitos dos que atualmente trabalham, tanto na reabilita9ao, como no desenvolvimento destes recursos, desconhecem 0 conceito e a pratica da TA. Para os pr6prios profissionais ha a confusao ou nao distin~aodo que seja tecnologia de reabilita9ao e tecnologia assistiva. No Brasil encontramos comercializados recursos de alta qualidade no que diz respeito a 6rteses, pr6teses, cadeiras de rodas, acess6rios de adequac;ao postural, informatica e demais recursos para cegos, comunica~ao aumentativa e alternativa e recursos de informatica para deficientes flsicos, recursos para surdos, entre outros. No entanto, este grupo de profissionais ainda nao se organizou como 21 parte de uma unica rede. Podemos tambem afirmar que sao poucos os cidadaos brasileiros com deficiencia que usufruem a TA em algumas de suas modaJidades. o Decrelo 5.296 e sem duvidas um grande passo no campo da TA no Brasil, mas precisa ser Iransformado em reaJidade. Seus prop6sitos de dar auxilio it pesquisa, linha de credito it industria, financiamento a pessoas com deficiencia para aquisi9ao de TA, dedu9ao do valor pago ao imposto de renda, isen9ao de tributos para importa9ao, redu9ao de imposlos incidentes sobre estes produtos e a forma9ao de um Comite de Ajudas TEicnicas que parlicipara do Programa Nacional de Acessibilidade a ser supervisionado pela CORDE ficam ainda it espera de sua execU(;:ao. 2.2 TERAPIA OCUPACIONAL A Terapia Ocupacional (TO) e uma profissao da area da saude que se caracteriza pelo usa de atividades como recursos terapeuticos e pode beneficiar pessoas de qualquer idade que tenham dificuldades em realizar as atividades cotidianas. visual Dentre e auditiva; Qutras, pode-s8 com disturbios cilar pessoas emocionais; com doentes deficiencia mental, cronicos como fisica, cancer, 0 doen9as reumaticas, AIDS, acidente vascular cerebral, etc.; idosos, moradores de rua. A realiza9ao de atividades ludicas, artisticas, de auto- cuidado, jogos, lazer, profissionalizantes, entre conhecimento potencialidades desenvolvimento das em Qutras, diversos viabiliza e das aspectos a expressao, limitaltoes emocional, a espontaneidade, das pessoas social, e promove intelectual e 0 0 fisico, possibilitando que a pessoa adquira um maior grau de independencia e autonomia. 22 A Terapia Ocupacional orienta a participagao do individuo em atividades selecionadas para restaurar; fortalecer e desenvolver a capacidade; facilitar a aprendizagem daquelas habilidades e fungoes essenciais para a adaptagao e produtividade; diminuir ou corrigir patologias e promover a saude. T erapia Ocupacional e a arte e a ciencia de dirigir a participagao do homem em tarefas selecionadas para restaurar, fortalecer e melhorar 0 desempenho, facilitar 0 aprendizado daquelas destrezas e fungoes essenciais para a adaptagao e produtividade, diminuir au corrigir patologias, promover e manter a saude. Interessa fundamentalmente a capacidade, ao longo da vida, para desempenhar com satisfagao para si mesmo e para outras pessoas aquelas tarefas e papeis essenciais para a vida produtiva e 0 dominic de si mesma e do ambiente ... 8 a utiliza980 terapeutica das atividades de auto-cuidado, traba/ho e IUdic8S para incrementar a fun980 independente, me/horar 0 desenvolvimento e prevenir a incapacidade. Pode inc/uir a adapta980 das tarefas ou do meio ambiente para a/canpr a maxima independencia e me/horar a quatidade de vida. ( Hopkins et Smith, 1998 ) 2.2.1 Terapeuta Ocupacional o terapeuta ocupacional utiliza-se de tecnicas para avaliar as necessidades e expectativas do cliente. 0 fundamental e que as atividades propostas tenham urn significado para 0 cliente. 23 Pode desempenhar atividades em servigos publicos e particulares, tais como hospitais gerais e especializados, pastas de saude, ambulat6rios, centros de reabilitagao, centros de convivencia, servi90s de saude mental, escolas especiais, clinicas, consult6rios, atendimento domiciliar, entre outros. Os atendimentos podem S8r individuais ou em grupo, de acordo com as necessidades do usuario e com a dinamica institucional. Na atuagao junto as pessoas com deficiencia a terapeuta ocupacional intervem sabre as incapacidades decorrentes da deficiencia e sua relagao com a ambiente isso e e sobre as desvantagens necessaria abordar a ou familia, 0 consequ€mcias sociais da defici€mcia. Para ambiente e a rede de relagoes sociais do cliente. Ou seja, a pessoa atendida nao e considerada somente em relagao a deficiencia ou a doen9a que passui, mas tambem em relagao ao contexte social em que vive, as relagoes pessoais que estabelece e a sua individualidade. Situagoes como 0 nascimento de uma crianga com deficiencia DU 0 cuidado de uma pessoa doente podem fragilizar as relagoes familiares. 0 terapeuta ocupacional, atrav8S da escuta dos familiares, orientagoes, esclarecimentos, discussoes, com 0 pode oferecer suporte como objetivo de pensar em 50lU90e5 e modos de lidar com a situa/ff3.oexistente. A atengao a residencia da pessoa tambem e uma pratica do terapeuta ocupacional. Atraves de adaptagoes no ambiente e objetos do cotidiano, e possivel aumentar a independencia da pessoa nas atividades diarias. Como exemplo, podese citar a indicagao de rampas de acesso para cadeira de rodas, no lugar de degraus, e interruptores de luz e maganetas de portas adequadas a condigao fisica da pessoa. 24 A indica,80 de equipamentos como cadeira de rodas e outros, tambem fazem parte das interven,oes para reduzir incapacidades. A atua,80 do terapeuta ocupacional tambem pode ocorrer em escolas, locais de trabalho e lazer, oferecendo uma assessoria que facilite a inclusao de seus clientes nestes espa90s sociais. Podem-se beneficiar da interven,80 do terapeuta ocupacional, qualquer individuo que por algum motivD encontra-se em prejuizo na sua condi9ao de atuar nas suas atividades tanto de vida diaria como prithea e que por isso esteja em uma situa,80 de desvantagem. Sua interven,80 estB.em prestar assistEmciaa individuos que apresentem dificuldades ou atraso no processo de aquisi,80 das habilidades motoras, cognitivas, sensorio-perceptivas que estejam interferindo em seu desempenho funcional. Considerando a atividade cotidiana urn dos componentes criticos da interven,80 da terapia ocupacional, 0 terapeuta ocupacional e 0 profissional especialista em reconhecer a atividade como recurso, com utilizando-se dela para avaliar, intervir, tratar, visando a melhora fins terapeuticos, do individuo no desempenho nas atividades cotidianas ou melhor no desempenho humano. Ao utilizar-se de atividades para medir ou intervir no desempenho ocupacional do paciente, as terapeutas ocupacionais realizam a analise da atividade. Usando ocupacional uma examina componentes e ser usado para 0 abordagem uma analitica, atividade para 0 terapeuta determinar seus nivel de capacidade exigido. 0 resullado pode selecionar atividades combinar as habilidades especilicas exigi!ncias da tarela. (TROMBLY, para correr;iio da pessoa 2002; 2005). ou para com as 25 Desde sua concep,ao, a terapia ocupacional vern se utilizando da analise de atividade como metodo, recurso e objeto de interven9aO, como podemos verificar durante a hist6ria de seu desenvolvimento 2.3 DESIGN enquanto ciencia da ocupac;ao humana. SOCIAL Design Social e a materializa,ao de uma ideia que propoe urn processo de transformac;ao estrah3gias na sociedade. de comunica9ao conhecimento Como que principio permitam filos6fico, compactar procura desenvolver urn conceito e difundir visando sempre uma transforrnac;ao social. Viabiliza-se par um projeto de representa,ao de uma ideia ou conceito, criado a partir da realidade e sua significa,ao simb6lica. Os projetos procuram contribuir para 0 exercicio de responsabilidade social, atuando na gestao de processos de mudan<;as comportamentais. Na busca por uma consciEmcia coletiva processo de cria«ao visa otimizar performance, aparencia e custos referenles a cada produlo, ambiente, informa9ao e marca. 2.4 DEFICIENCIAS FisICA, MENTAL inovac;ao, qualidade, ° durabilidade, E MUL TIPLA 2.4.1 Deficiencias na Popula,ao Brasileira Dados coletados pelo Censo Demografico de 2000 em rela,ao ao numero de pessoas com necessidades especiais. Esse valor esla em lorno de 14,5%, que significa 24 milhoes e 500 mil pessoas apresentam alguma dificuldade para enxergar, ouvir, locamover·se, au tern alguma deficiencia mental. 26 10000000 9000000 8000000 7000000 6000000 5000000 4000000 3000000 2000000 1000000 o G: ;, r," .-W trnmental J'""Mfisica visual aft I!~ audillva motora GRAFICO 1: POPULAC;AO PORTADORA DE DEFICIENCIA POR TIPO DE DEFICIENCIA E SEXO Fonte: IBGE, Censo Dernogratico 2000 Nota: As pessoas com mais de urn tipo destas deficiencias foram incluidas em cada urn um dos tipos que tinharn, portanto os valores sao relativos ao numero total de deficiencias encontrado em todo territ6rio nacional GRAFICO 2: DISTRIBUIC;AODOS CASOS DE DEFICI~NCIA SEGUNDO TIPO DE DEFICIENCIA Fonte: IBGE, Censo Dernogratico 2000 27 2.4.2 Deliciencia Fisica A deficiencia fisica caracteriza-se par lim ita goes do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osleo-articular, 0 sistema muscular e 0 sistema nervoso, onde as doen<;as ou lesaes que afetam quaisquer em conjunto. podem produzir vari<iveis, segundo paralisias; amputa<;aes; quadros os segmentos desses de limita<;aes corporais afetados sistemas. fisicas e 0 m<i-forma<;ao conge nita ou qualquer na locomo<;ao e na coordena<;ao motora isoladamente de grau e gravidade tipo de lesao deficiencia e/ou fala do individuo. ou ocorrida; que interfira advindas de lesaes neuro16gicas, neuromusculares e/ou ortopedicas. 2.4.2.1 Tipos: Lesao cerebral (paralisia Lesao medular (tetraplegias. Miopatias (distrofias Patologias esclerose cerebral. hemiplegias) paraplegias) musculares) degenerativas do sistema nervoso central (esclerose multipla. lateral amiotrofica) Les6es nervosas perifericas Amputa<;6es Sequelas de politraumatismos Malforma<;6es congenitas Disturbios posturais da col una Sequelas Disturbios Artropatias de patologias dolorosos da coluna da coluna vertebral e das articula<;6es dos membros 28 Reumatismos inflamatorios da coluna e das articula<;6es Les6es por esfor<;osrepetitivos (L.E.R.) Sequelas de queimaduras 2.4.2.2 Dados estatisticos A OMS (Organiza<;iio Mundial da Saude) estima que, em tempos de paz, 10% da popula<;iiode paises desenvolvidos siio constituidos de pessoas com algum tipo de deficiencia. Para os paises em vias de desenvolvimento estima-se de 12 a 15%. Destes, 20% seriam portadores de deficiencia fisica. Considerando-se 0 total dos portadores de qualquer deficiencia, apenas 2% deles recebem atendimento especializado, publico ou privado. (Ministerio da Saude - Coordena<;iio de Aten<;iio a Grupos Especiais, 1995). 2.4.2.3 Causas Pre-natal: ma alimenta<;iio materna; pre-eclampsia (pressao arterial alta da mae); uso de fumo, alcool, drogas, automedica<;ao; doen<;as infectocontagiosas (sifilis, toxoplasmose). Perinatal: parto demorado ou dificil; parto premature; circular de cordiio; usa de forceps. Pos-natal: infec<;6es no sistema nervoso central (meningite); acidentes (traumatismos cranianos); convuls6es; subnutric;ao. Paralisia Cerebral: por prematuridade; anoxia perinatal; desnutri<;ao;materna; rubeola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutri<;iio; outras. 29 Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e Qutras. Lesao medular: par ferimento por arm a de fogo; ferimento par arma branca; acidentes de triinsito; mergulho em aguas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativQs e Qutros. Amputa<;6es: causas vasculares; traumas; malformagoes congemitas; causas metab61icase outras. Mal lormagoes congenitas: por exposigao it radiagao; uso de drogas; causas desconhecidas. Artropatias: por processos inflamat6rios; processos degenerativos; alteragoes biomeciinicas; hemolilia; disturbios metab61icose outros. 2.4.2.4 Fatores de risco Violencla urbana; acidentes desportivos; uso de drogas; sedentarismo; acidentes de trabalho; tabagismo; maus habitos alimentares; epidemias/endemias; agentes t6xicos; lalta de saneamento basico. 30 2.4.2.5 Identifica,ao A Identifica~ao precoce pela familia seguida de exame clinico especializado favorecem a preven,ao primaria e secundaria e 0 agravamento do quadro de incapacidade. Observa,ao quanta ao atraso no desenvolvimento neuropsicomotor do bebe (nao firmar a cabe,a, nao sentar, nao falar, no tempo esperado). Aten,ao para perda ou altera,oes dos movimentos, da for,a muscular ou da sensibilidade para membros superiores ou membros inferiores. Identifica,ao de erros inatos do metabolismo. Identifica,ao de doen,as infecto-contagiosas e cronico-degenerativas. Contrale de gesla,ao de alto-risco. 2.4.2.6 Diagnostico Barasitometria (Lesados Medulares), avalia,oes complementares por especialidades afins, avalia,ao isocimitica eletraneuromiografia, potencial evocado, urodinamica, ergoespirometria, baropodometria, avaliag3.o cUnica fisiatrica, teste de propriocep,ao - reactor, avalia,oes complementares por equipe multiprofissional, laboratorio de analise tridimensional do movimento. 2.4.3 Deficiencia Mental E a redugao notavel do funcionamento intelectual significativamente inferior a media apresentada pela popula,ao, que pode ser caracterizada por um quociente de inteligencia (01) inferior a 70 conforme padronizado em testes psicometricos ou por uma defasagem cognitiva em rela,ao as respostas esperadas para a idade e 31 realidade sociocultural, segundo provas, roteiros e escalas, baseados nas tearias pSicogeneticas, associ ado a lirnitac;:6es funcionamento adaptativo: domestieas, habilidades em pelo comunica~ao, sociais, utilizagao menDS em cuidados dais pessoais, dos recursos comunitarios, aspectos do competencia autonomia, saude e seguran~a, aptid6es escolares, lazer e trabalho. Todos os aspectos citados anteriormente devem ocorrer durante _desenvolvimento infantil para que urn individuo seja diagnosticado como 0 sendo portador de deficiencia mental. 2.4.3.1 Defini~ao e exemplos da intensidade dos apoios: Intermitente: Apoio 'quando necessaria'. Se caracteriza por sua natureza epis6dica. Assim, a pessoa nao precisa sempre de apoio ou requer apoio de curta dura(fao durante momentos de transigao em determinados ciclos da vida (por exemplo, perda do emprego ou fase aguda de uma doen~a). Os apoios intermitentes podem ser de alta ou de baixa intensidade. Limitado: Apoios intensivos limitado, mas nao intermitente. caracterizados par sua durac;:ao, por tempo Podem requerer urn menor numera de profissionais e menor custo que Quiros niveis de apoio mais intensivos (por exemplo, treinamento para 0 trabalho por tempo limitado ou apoios transit6rios durante 0 periodo entre a escola e a vida adulta). Extenso: Apoios caracterizados par sua regularidade (por exemplo, diaria) em pelo men os em algumas areas (tais como na vida familiar ou na profissional) e sem limita~ao temporal (por exemplo, apoio a longo prazo e apoio familiar a longo prazo). Generalizado: intensidade, Apoios proporcionados caracterizados em diferentes por areas, sua constancia para proporcionar e elevada a vida. Estes 32 apoios generalizados extensivos exigem au as de tempo mais pessoal e maior intromissao que as apoios limitado. 2.4.3.2 Tipos Os individuos portadores de deficiencia mental nac sao afetados da mesma forma, depende do grau de comprometimento. De acordo com a Organizagao Mundial de Saude, em 1976, essas pessoas eram classificadas como portadoras de deficiencia mental leve, moderada, enquadrar previamente em generaliza<;oes o nivel severa e profunda. Atualmente, a pessoa com deficiencia de comportamentos tende-s8 a nao mental em uma categoria baseada esperados para a faixa etaria. de desenvolvimento a ser alcangado pelo individuo ira depender nao so do grau de comprometimento da deficiencia mental, mas tambem da sua historia de vida, do apoio familiar e das oportunidades vivificadas. 2.4.3.3 Dados estatisticos Segundo a Organizagao Mundial de Saude, 10% da populagao em paises em desenvolvimento, sao portadores de algum tipo de deficiencia, sendo que metade destes sao portadores de deficiencia mental. 2.4.3.4 Causas e fatores de risco Sao inumeras as causas e fatores de risco que podem levar it instalagao da deficiencia mental, entretanto, muitas vezes, mesma utilizando sofisticados recursos diagnosticos, nao se chega a detinir com clareza a etiologia (causa) da deticiencia mental. 33 a) Fatores de Risco e Causas Sao aqueles Pre - Natais: que VaG incidir desde a COnCeP9aO ate 0 inicio do trabalho de parto, e podem ser: desnutric;ao materna; rna assistemcia doen9as t6xicos teratogenicos, a gestante; infecciosas (alcoolismo, polui,ao (sifilis, rubeola, consumo ambiental, toxoplasmose); de drogas, efeitos colaterais de medicamentos tabagismo); geneticos (alterac;6es cromoss6micas numericas eu estruturais, ex: Sfndrome de Down, Sindrome altera,5es esclerose de Matin Bell); genicas tuberosa, b) Fatores (ex:erras inatos do metabolismo, Sind rome de Wiliams, etc.) de Risco e Causas Os que VaG incidir bebe, e pod em ser divididos mil assistencia Periantos: do inicio do trabalho de parto ate 0 30 dia de vida do 0 em: ao parto e traumas de parto; hip6xia au anoxia (oxigenaC;3o cerebral insuficiente); prematuridade ictericia e baixo peso (PIG - Pequeno grave do recem c) Fatores de Risco e Causas Os que vao incidir do ser: desnutri930; nascido - kernicterus para idade Gestacional); (incompatibilidade RH/ABO). Pas Natais: 30 dia de vida ate 0 final da adolescencia 0 e podem 34 desidrala9ao grave; carencia de eslimula9ao global; infec90es (meningoencefaliles, sarampo, elc. ); inloxica90es exogenas (remedios, inseticidas, produtos quimicos como chumbo, mercurio, elc.); acidenles (l"l.nsilo, afogamento, choque eletrico, asfixia, quedas, elc.); infesta90es (neurocisticircose). 2.4.3.5 Identifica9ao Atraso no desenvolvimento neuro·psicomotor: a crian9a demora para firmar a cabe9a, senlar, andar, falar. Dificuldade no aprendizado: dificuldade de compreensao de normas e ordens, dificuldade no aprendizado escolar. Eo preciso que haja varios sinais para que se suspeite de deficiencia menIal. 2.4.3.6 Diagnoslico Sempre que possivel 0 diagnoslico da deficiencia menial deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta pelo menes de urn assistente social, um medico e um psicologo. Tais profissionais, atuando em equipe, tern condig6es de avaliar em sua lolalidade, ou seja, familiar analisara as 0 aspectos 0 individuo assistenle social alraves do esludo e diagnoslico socia culturais; 0 medico atraves da anamnese acurada e exame fisico analisara os aspeclos biologicos e finalmenle 0 pSicologo que, alraves da anamnese, observa9ao e aplica9ao de lesles, provas e escalas avaliativas especificas, avaliara as aspectos psicol6gicos e nivel de deficiencia 35 mental. Posteriormente, em reuniao, lodos as aspectos conjunto pelos profissionais que atenderem 0 devem ser discutido em caso, para as conclus6es finals e diagnostico global, bem como para a defini,iio das condutas a serem tomadas e encaminhamentos necessarios, sendo entaD a familia chamada para as orienta<;5es devolutivas e encaminhamentos adequados.O diagnostico de deficiencia mental e muitas vezes dificil. Numerosos fatores emocionais, aUera<;6es de certas atividades nervosas superiores, como retardo especifico de linguagem au dislexia, psicoses au baixo nivel socia econ6mico ou cultural podem estar na base da impossibilidade do ajustamento social adaptativo adequado, sem que haja necessariamente deficiencia mental. Este fatores devem ser levados em conta e portanto adequadamente diagnosticados submetida a quando uma crian<;a suspeita de ter uma deficiencia mental e avalia,20 de sua capacidade intelectual permitindo a avalia,20 das possibilidades de insen;ao social da crian<;ae orientando a abordagem terapeutica e educacional. 2.4.3.7 Prognostico Todo 0 investimento em programas de estimula,20 precoce, pedagogia e oGupacionais profissionalizantes au nao, visa sempre 0 pleno desenvolvimento do potencial apresentado pelo indivfduo e a insergao social do mesmo a sua comunidade. Quanta maior for a integral1ao social da pessoa tanto maiores serao as suas oportunidades de aceita,20 e incius20 na sociedade. 36 2.4.4 Deficii'mcia Multipla Sao 0$ caSaS de pessoas que possuem mais de uma deficiencia. E uma condi,ao heterogenea, que identifica diferentes grupos de pessoas e revela associa,oes de deficiencias que afetam com maior ou menor intensidade 0 funcionamento individual e 0 relacionamento social. 2.4.4.1 Caracteristicas Para Conteras & Valente (1993), a caracteriza,ao da deficiencia multipla exige a observa,ao de aspectos como: lem de haver simultaneamente, na mesma duas ou mais deficiencias pessoa, psiquicas, ffsicas e sensoriais; essas deficiencias nao tern de haver Estabelecer dificil e nao conduz a naG tern de ter re1a98.0 de dependencia uma deficiencia mais importante importancia OU 0 predomfnio entre si; do que Dutra ou outras. de uma deficiEmcia sabre Dutra e a nada. Uma pessoa com dupla deficiencia - fisica e visual - ambas acentuadas, pode estar menos comprometida em termos de funcionamento global, do que uma pessoa com grave deficiencia mental. 2.4.4.2 Dados estatisticos Segundo a estimativa da Organiza,ao Mundial de Saude, 10% da popula,ao brasileira apresentam deficiencia e, entre estes, 1% apresenta deficiencia multipla. 37 2.4.4.3 Avalia<;ao Deve contemplar socioafetiva perceber, informac;oes de natireza biomedica, ffsica, psfquica, as e pSicomotora. Tambem conhecer e interagir e necessaria no ambiente considerar a forma de a pessoa fisico e social, organizar e produzir seu conhecimento. Deve-se enfatizar 0 bern como adquirir, aspecto funcional, ou seja, 0 funcionamento cognitivo da pessoa e suas habilidades de integra<;ao social.Conforme a American ser classificadas em dez Association on Mental (1992), essas habilidades podem areas: Comunica<;ao: habilidades para compreender e expressar informa<;oes atraves da linguagem verbal, gestual, digital e de sinais, de toques, gestos e expressoes corporais, bern como atrav8S de outras formas que levam a compreensao das emoc;oes entre as pessoas. Autocuidado: habilidades que possibilitam a higiene pessoal, a alimenta<;ao, 0 vestuario e 0 usa sanitaria. Vida Familiar: habilidades necessarias pertences, ambiente a funcionalidade no lar; cuidado com domestico e com as bens da famflia; a participac;ao nos trabalhos domesticos; estabelecimentos de relac;oes familiares, entre Qutras. Vida Social: habilidades para estabelecer tracas sociais; ter atitudes de respeito e born relacionamento com vizinhos, colegas, amigos e membros da comunidade; compartilhar e cooperar; respeitar limita<;oese normas; fazer escolhas; contralar impulsos; resistir as frustra<;oes. Autonomia: planejamento; habilidades para fazer escolhas, tomar iniciativas, cumprir atender aos pr6prios interesses; cumprir tarefas; pedir ajuda; resolver problemas; defender-se; buscar apoio. 38 Saude e Seguran9a: habilidades para cuidar da saude; evitar doen9as; cuidar da seguran<;a; 8vitar perigos; seguir leis de transito; tomar atitudes que visem 0 bern estar, higiene e saude; fixar habitos pessoais adequados; comunicar necessidades; pedir ajuda. Funcionalidade conteudos calcular, Academica: curriculares escrever); propostos habilidades pela escola conhecimentos a relacionadas e a qualidade de vida da pessoa it sexualidade relativos aprendizagem e a outras permitam maior funcionalidade na vida, independentemente areas dos (Ier, que do nrvel escolar atingido. Lazer: habilidades para desenvolver interesses e participar de atividades de entretenimento individual e coletivo, considerados faixa eta.ria, nlvel socioecon6mico e ambiente cultural atividades; pedir ajuda e cooperar total; e comunitario; Trabalho: habilidades cooperar, compartilhar comportar-se socialmente; nas oportunidades para realizar atividade com as colegas; compartilhar; completar de lazer. laborativa concluir em tempo tarefas, tomar parcial ou iniciativas; administrar 0 salaria; aceitar a hierarquia, as pr6prias limita<;oes e as dos demais; realizar atividades 2.4.4.4 0 mais independentemente passivel, quando necessario. Dimens6es: Ffsica e Psfquica: --Deficiencia fisica associ ada a deficielncia mental --Deficiencia ffsica associada a transtornos mentais Sensorial e Ps[quica: --Deficiencia auditiva associada --DeficiEmcia visual associada a deficiencia a deficiencia mental mental 39 --Deficiencia audit iva associada a transtornos menlais Sensorial e Fisica: --Deficiencia auditiva associ ada --Deficiencia visual associada Fisica, Psiquica a deficiencia a deficiencia fisica fisica e Sensorial: --Deficiencia ffsica associada a deficiencia visual e a defici€mcia mental --Deficiencia a deficiencia auditiva e II deficiencia a deficiencia audit iva e fisica associada --Deficiencia fisica associada 3. MATERIAlS a deficiencia mental visual E METODOS Neste capitulo serao apresentados os problemas encontrados nos talheres similares, publico alva, amilise diacronica, analise sincronica, requisitos, esbo~ose geragao de alternativas. 3.10 PROBLEMA A maioria dos talheres encontrados cabo e concha em angulo 0 que nao no mercado e suficiente possuem no para pessoas com urn grau de limital,;ao mais avangada. 3.2 PUBLICO adaptagao ALVO Pessoas com deficiencia motara conge nita au adquirida. 40 FIGURA 4: AliMENTAQAO 1 Fonte: sites.uol.com.br/angelabeatrizlJUNH02.html FIGURA 5: AliMENTAQAO 2 Fonte: sites.uol.com.br/angelabeatriz/JUNH02.html 41 FIGURA 6: ALiMENTAQAo Fonte: Foto das autoras 3.3 ANALISE 3 Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz DIACRONICA Embora existam registros arqueol6gicos de objetos semelhantes a cal her com mais de 20 mil anos, provavelmente fe;t05 em madeira, pedra au marfim, so mente no secul0 XII e que esse tat her comec;ou a ser utilizado durante as refeic;6es. Antes era usado para preparar e depois servir a comida. 42 3.4 ANALISE SINCRONICA QUADRO 1. PRODUTOS SIMILARES PRODUTO DESCRIQAO Talheres em balan90 U1iI para quando a movimental'ao de punho e dedos esta ausente ou limitada. Estes talheres permitem que a com ida permanel'a sempre cabo plastico nivelada. Cada talher pesa 28 gr e 0 possui 19 cm de diametro. Lavavel em maquina. Talher pediatrico Proporciona alimenta,ao. de plastico a crianc;a uma preen sao mais natural durante Feito de plastico mold ado. Vem com engrossador. Lavavel em maquina. Talheres Good Grips® Sao feitos de borracha macia, anti-derrapante, flexfvel que se adapta confortavelmente preensao e a qualquer angulo. com cabo a qualquer Adaptaveis tipo de para destros canhotos. Talheres Comfort Grip Feitos especial mente para pessoas com preensao deficitaria, esses utensflios permitem um maximo de controle com urn mInima de esforgo. Sao leves e possui 2,5 cm de diametro, acomodar quase qualquer podendo ser rodado tipo de dificuldade aHmentac;ao. Lavavel em maquina. na 0 cabo para e a 43 Col heres Essas Good GripS® encapadas col heres possuem facilmente protege pessoas anguladas. cabo emborrachado Vern encapadas os dentes e labios durante com espasticidade NaG e recomendavel e sao com Plastisol™ que 0 uso. Ideal para ou com pobre controle para pessoas manual. com forte reflexo de mordida. Talheres o peso com peso Good movimentac;ao. limitado, Grips® do cabo (170 g) proporciona Ideal para pessoas com doenga de Parkinson talher apresenta maior contrale com contrale dobra-Io manual ou espasticidade. urn cabo Good Grips® do metal que permite sobre a e formato com ambas Cada especial as maos. A faca em balan!,fo requer uma fon;:a minima para cortar as alimentos. Talher engrossado Desenhado contrale muscular dedo indicador cirurgico Caring para a mao artritica, compensa preensao deficitarios. Uma concavidade ajuda no contrale e cabo de poliprapileno direcional. e para 0 Feito de ago de 2,5 cm de diametra. 44 Substitui~ao Econ6mico de preensao e ajustavel Facil de colocar Substituigao econ6mica atraves de Velcro® e anel em D .. e tirar. Feito de algodao. de preen sao Quad-Care Esta adaptac;ao com encaixe para utensflios permite as pessoas com preensao limitada au ausente talheres. 0 bloco de plastico fechamento em gancho em formato 0 usa de de cone tern urn e argola de Velcro® que pass am por urn anel em "0" para melhor ajuste. Substiluigao de preensao e simples, Esta 6rtese com suporle de punho duravel e eficiente em casas de punho caida. Possui urn encaixe na palma que numa posi'tao fixa. E recoberto de couro e de encaixe 0 S8 mantem compartimento mede 6,6 em x 2,9 em. Fonte: MN Suprimentos Nota: A MN importa e comercializa materiais e suprimentos terapeuticos especiais nas areas de T erapia da Mao e T erapia Assistiva. 3.5 REQUISITOS Lavavel, higienico; Duravel; Resistente a quedas; Adapta.vel a varios usuarios com diferentes defici€mcias; 45 Diversidades de alimentos; Usuario deve poder alimentar-se sozinho; Materialleve; Facil regulagem; Facil montagem; Bonito; Ergonomico. 3.6 ESBOC;;OS ~r -- - ~ ~ - ---~ () -~q;Y flu:'!! ) ,/ FIGURA 7: ESBOC;;O 1 Fonte: Desenho das autoras Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 46 .-' FIGURA 8: ESBOCO Fonte: Desenho 2 das autoras Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 'V -~ (' o I rdol;g ~ = I~ FIGURA 9: ESBOCO Fonte: Desenho 3 das autoras Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 47 FIGURA 10: ESBOCO Fonte: Desenho FIGURA das autoras 11: ESBOCO Fonte: Desenho 4 Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 5 das autoras 48 3.7 GERAQAO DE ALTERNATIVAS .,r- FIGURA 12: ALTERNATIVA Fonte: Desenho das autoras 1 Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz J FIGURA 13: ALTERNATIVAS Fonte: Desenho das autoras DE EXTENSORES Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 49 -'-- FIGURA 14: ALTERNATIVAS Fonte: Desenho das autoras 77> DE ENCAIXES Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz e Manuela F. Paupitz \ FIGURA 15: ALTERNATIVAS Fonte: Desenho DE PEGAS 1 das autoras Leila G. Tsuneta 50 .-' FIGURA 16: ALTERNATIVAS Fonte: Desenho 3.8 MOCK-UP das autoras DE PEGAS -. 2 Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 1 Realizou-se primeiramente urn modelo de tal her em madeira para ver S9 0 mecanisme funcionaria. 0 modelo consistia em uma pega com a19a e dais ajustes "r6tulas" - para encontrar urn angulo em que a paciente conseguisse alimentar-se sozinha. FIGURA 17: MODELO Fonte: Foto das autoras EM MADEIRA Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 51 3.9 ANALISE DA TAREFA 12 Passo: Fixar 0 talher it mao da usuaria FIGURA 18: MODELO Fonte: Foto das autoras 2' Passo: FIGURA Pegar 0 EM MADEIRA Leila G. Tsuneta alimento 19: MODELO Fonte: Foto das autoras e Manuela F. Paupitz e Manuela F. Paupitz no prato EM MADEIRA Leila G. Tsuneta 52 32 Passo: Levar FIGURA 0 alimento ate a boca 20: MODELO Fonte: Foto das autoras FIGURA 21: MODELO Fonte: Foto das autoras EM MADEIRA Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz e Manuela F. Paupitz EM MADEIRA Leila G. Tsuneta 53 FIGURA 22: MODELO Fonte: Foto das autoras FIGURA 23: MODELO Fonte: Foto das autoras EM MADEIRA Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz e Manuela F. Paupitz EM MADEIRA Leila G. Tsuneta 54 3.10 MOCK-UP A segundo FIGURA 2 partir dos testes realizados modelo, feito com alumfnio 24: MODELO Fonte: Foto das autoras EM ALUMfNIO com 0 modele em madeira, e PS. E PS Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz desenvolvemos 0 55 4. RESULTADOS A colher Control Spoon possui duas articulagoes - 'r6tulas' - opgao de concha reta ou em angulo, opgao de comprimento e de pega com ou sem alga de tixa,ao Ii mao, para que com a orienta,ao do protissional qualiticado, essas pessoas encontrem a melhor adapta9ao para 0 seu problema e possam se alimentar sozinhas. FIGURA 25: RENDERING ALTERNATIVA ESCOLHIDA Fonte: Modelo das autoras Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 56 FIGURA 26: RENDERING Fonle: Modelo das autoras FIGURA 27: RENDERING CONCHA CONCHA Fonte: Modelo das autoras RETA SEM EXTENSOR Leila G. Tsuneta RETA COM e Manuela F. Paupitz EXTENSOR Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 57 FIGURA 28: RENDERING CONCHA COM ANGULAQAo Fonle: Modelo das autoras Leila G. Tsuneta FIGURA CONCHA 29: RENDERING Fonte: Modelo das autoras e Manuela COM ANGULAQAo Leila G. Tsuneta e Manuela PARA DIREITA F. Paupitz PARA ESQUERDA F. Paupitz 58 FIGURA 30: RENDERING Fonte: Modelo das autoras OPCOES DE CORES Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz 59 4.1 DESENHO TECNICO J9 VISTA FRONTAL NOTk a)Amedidac,illcadeslecompOl1entesc rclerea eslera de eoca;"e {extremidadeJea 'vaexecu,,~odeve5erscguidaconforme colagemeloler.llncia. Lelia Tsuncta ·99\6·4642 Esto descnho c de cxclusiva propricdade o sua reprodu~o, usa au onlrega a lerceiros e proibido scm expressa autorizacao. TiTUlO: H Colher reta com esfera FUNDI<;:Ao 1:1 MAtERIAl.' Aluminio FORMATO: 25.05-2007 A4 60 A VISTA 7 '",- ISOM!::TRICA TAFR V" ~~ SEC<;;AO A·A ajAmedldacrHit:adestecompongnlese refere <l esfers de encaixe (I!~Uemldade) svaexecu~aOdevoscrseguidaeonlorme e a colagomelolerancia. LollaTsuneta-9916-4842 Este desenho e de cxclusiv3 propricdadc c sua reprodu't'1o, usa ou t'nlrega 11 ~e~~~~~cgtrO'bidO sem expressa 1o,,;;;;."","A"'o-~---i A4 61 NOTA· a)Ameo"io"acrilic<l desiocomponenlese refereilesferade encaixe (exlremldilde)ea suacxecuoyaodevcserseguid<lconlormc coI3gemetoler~ncia. leilaTsuneta-9916-J842 Este desenho e de exc!usiva proprlodade o sua reprodU(;ao. usc ou entrega a lereciros e proibido sem expressa auloriza~o. rtTuLo: ~~I~~rICAberda comesfera 6c=,----------k="',"',,----1 IIIA1ERlAL: Alumlnio FORMATO; A4 62 VISTA I,jATERlAl: Alumloio FRONTAL 63 VISTA J.lATER!Al; Alumlnio INFERIOR 64 I 370 l-= ~-~~ 'Jl~. V'STA SUPER'OR I- - VISTA LciI3TsUnilta-!l916-4842 Este ISOMETRICA descnho e de exclusiva propriedade e sua roprodu~o, uso au entrega a tercciros 6 proibido sem expressa aulorizay:lo. REV'SAO- TiTUlO: Borracha 2 AROUIVO Borracha2.ptll FOAI.lATO: 1111\'''': 25.()S-2007 APROVADO; I A4 65 A VISTA SUPERIOR @~ . , Lelia Tsuocla - 9916-01842 Esle desenho e sua reproducao, e de exclusiva VOSTAOSmmRICA propriedade usa OU entrcga tcrceiros e proibido sem expressa autoriza~o. llllJt.O; H Intermediario (componente) a 66 I , ,./ , ~ SECGAOA.A , I '7 I • [- VISTA ISOM~TRICA '0' "'I" lcil(lTsuncla·gg16-48.t2 1<11 WI V"V 7" V'V"l Vi7'V'\l O~"JI"I 10/ 10/1"0 Este desenho e de cxclusiva propriedade e suo reprodu~o. usc ou entregaa lerceiros 0 prolbido scm explossa auloriza~o. -El-$ REVlsAo; TiTUlO: Borracha AROUIVQ Borracha.pdr l~IASSA: 'r "" I 2:1 FORMATO: 1°' A:2S.0S.2007 A4 67 A eft , A R372 VISTA L!!il<lTsunCla-9916-48d2 Pega (componente) Aluminio FRONTAL Este desenho e de excJuslv3 propriedadc e sua reprodur;;ao. usa au enltcga a lerceiros e proibido sem oxpressa auloriza~o. 68 ~ Leila Tsuneta-9916-4842 VISTA SUPER10R Este desenho e de exclusiva propdodado e sua reproduc~o. usa ou entrcga a torceiros e proibido sem exprossa autorizaciio. liTutO: H COD. DOC: Contra-eslera (componente) 2:1 FORMATO: H 25.05·2007 A4 69 I ~ ~_L2£.__ -. -- _.-+-_"~-,4".7,,-O - - VISTA ••••• , •..••• ~.1 :0.' I loll.". I :00.31 LellaTsuncta·9916--1842 '''.<:111 !i>.~ I ""'" :to.B I ISOMi::TRICA 'V ±'J.1 '"'1"1<11 WllIllIllIl"O Esle dcsenho e de exclusiva proprio dado e sua reptoduc~o. usc ou cntrege a terccir05 0 proibido sem expressa autorizacao. -El-f$REVISAO TITUlO- Borracha ","""", BOITllcha.pdl Io.IATER!Al.: FORMATO; Borracha 1''' I A:. 25.05.2007 A4 70 ~ SEC<;AOA-A I~ VISTA LATeRAL EsaUEROA VISTA FRONTAL VISTA ISOM~TR\CA TiTULO' Suporte da al,a ~!"'lERtAl.: A~QMola 25.05·2001 71 VISTA FRONTAL L!!ilaHuneI3-9916-4842 ESIOdesenho e de cxclusiva propriedado e sua mproducao, usc ou entrega a Icrccims 6 proibido sem expressa auloriza~. llTVLo: FORMATO; 25.05-2007 A4 72 leila Tsuncla -9916-4842 Este desenho e de cxclusiva propriedade e sua reprodu'?10' usa au entrega a lerceiros e prOlbklo scm cxpressa autorlza"ao. liTIJLO; < 25,05-2007 73 leilaTsuncI3-9916-4S.t2 Esto desenho e de exclusiva propriedado e sua reprodu~o, usc ou entrcga a terceiros 6 proibido sem expressa autorizacao. FORMATO: A4 74 lelia Tsullola-9916-4842 EstG desenho e de cxclusiva propricdado o sua roprodu~o. usc ou cnlrega a terceiros e proibido sem expressa autorizaCao. lITULO: A< 25.05-2007 75 4.2 MATERIAlS E PROCESSOS Para produ,ao em serie ficou inviavel a conlec,ao em plastico devido ao alto custo de moldes. 0 numero de pe,as fabricadas par mes nao justilicaria 0 usa deste processo. A solu,ao encontrada foi a labrica,ao em alumfnio, onde a pe,a seria feita em torno CNC. Para a confec,ao da borracha da pega seria necessario um molde para poder injetar. o modelo da colher loi conleccionado em alumfnio com detalhes em borracha. Os processos envolvidos foram fundi,ao, usinagem. 0 processo loi manual e 0 custo incluindo material, fundi,ao e usinagem foi de 600,00 (quatrocentos reais). 5. DISCUSSAO A colher Control Spoon se difirencia das existentes no mercado par adaptarS8 a mais usuarios com diferentes deficiencias. possuem maior limita9ao matara, pais pode Atendendo inclusive as pessoas que ser montada de acordo com as necessidades de cada indivfduo. 6. CONCLUSAO Baseado na discussao, concluimos que nosso produto atende melhor as necessidades dos portadores de deliciencia motora conge nita ou adquirida do que as similares existentes no mercado, pais nenhum destes aqui apresentados oferece tantas op,oes de uso. 76 7. REFERENCIA PEDRETTI, BIBLIOGRAFICA Lorraine Willians; EARLY, Mary Beth. Terapia ocupacional - Capacidades praticas para as lun90es lisicas. 5.ed. Editora Rocca. WERNER, Davi. Guia de deliciencias e reabilita9ao simplilicada: para crian9as e jovens portadores de deliciencia, lamilias, comunidades, lecnicos de reabilita9ao e agenles comunilarios de saude. Brasilia: CORDE, 1994. TEIXEIRA, Erika el al. Terapia Ocupacional para reabilila9ao fisica. 1.ed. Sao Paulo: Roca, 2003. SAURON, F. N.; CASALlS, M.E.P. 6rteses In: reabilita9aa/ espaslicidade. Sao Paulo, 1990. RORIGUES, Apostila Jaqueline da prefeitura dos Santos. municipal 0 que e especial as alhas naa de Curitiba. sites.uol.com.br/angelabeatrizJJUNH02.htmt www.mnsuprimentos.com.br/arquivos/mn_capa.htm www.pequenocototengo.org.br/ www.aacd.org.br/centro_setores.asp?sublink2=35 www.comunicarte.com.br/design1.0Idesign.html#filo www.artevidade.com.br/arte/to.htm www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/ta/tecnotogia.asp veem 1, 2 e 3. 77 www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/ca/site.asp www.itsbrasil.org.br/ta.php www.cedionline.com.br/artigo_ta.html www.apabb.com.br/links.htm 78 UNIVER5IDADE TUIUTI Pesquisa - Jogo de talheres DO PARANA para deficienles. 1. Paciente ( ) Familiar ( )'~~~--C-77------------------Profissional qualificado ( ) 2. Sexo - ( ) Masculino 3. Tipo(s) de ( ( ( ( ( 4. ( ( ( ) ) ) ) ) Ffsica Mental Auditiva Visual Multipla _ ( ) Feminino deficiE~ncia: - ( ( ( ( ( ( ( { )Deficiencia )Deficiencia )Deficiencia )Deficiencia )Deficiencia )Deficiencia )Deficiencia )Deficiencia 115ica associada it deficiencia mental auditiva associada a deficiencia mental visual associada deficiencia mental visual associada deficiencia ffsica auditiva associada deficiencia ffsica ffsica associada deficiencia visual e deficiencia mental ffsica associada a deficiencia audiliva e a deficiencia mental li5ica associada a deficiencia audiliva e a deficiencia visual a a a Principal problema encontrado ) Espessura da pega ) Comprimento do tal her ) Angulo a a no uso de talheres convencionais: 5. Principal dificuldade ( ) Pegar 0 alimento no prato ( ) Levar 0 alimento ate a boca Ja 6. experimentou ( )Sim ( ) Nao 6.1. 5e a resposta algum talher adaptado? for sim, 0 talher era semelhante 6.2. 0 problema foi solucionado? ( ) 5im - ( ) totalmente ( ) parcialmente- a algum destes modelos? _ ( ) Nao Comentarios _