Universidade
Leila
Manuela
COLHER
PARA
Tuiuti
Gavanski
do Parana
Tsuneta
Ferraz
DEFICIENTE
CURITIBA
2007
Faria
- CONTROL
SPOON
Universidade
Tuiuli
Leila Gavanski
Manuela
COLHER
PARA
do Parana
Tsunela
Ferraz Faria
DEFICIENTE·
CONTROL
SPOON
Trabalho de Conclusao
de Curso do Curso Design
de Produto da Faculdade
de Ci€!ncias Exalas e de
Tecnologia da Universidade Tuiuti do Parana.
como requisito parcial para a obten9ao do grau de
bacharel em Design - habiJilac;ao em Produto.
Orientador:
Alceu Muniz
CURITIBA
2007
TERMO DE APROVAc;:iio
Leila Gavanski Tsunela
Manuela Ferraz Faria
CONTROL SPOON· COLHER PARA DEFICIENTE
Este Trabalho de Conclusiio de Curso foi julgado e aprovado para a obten9ao de
bacharel no Curso de Design habilita9iio em Produto na Universidade Tuiuti do
Parana.
Curiliba, 13 de junho de 2007.
Roaldo Roda •Coordenador do Curso
Design - Habilila9ao em Produlo
Universidade Tuiuti do Parana
Orienlador:
Prof. Alceu Franco Muniz
Universidade Tuiuti do Parana
Prof. Fabio Simoes da Fontoura
Universidade Tuiuti do Parana
Prof. Ivens Fonloura
Universidade
Tuiuti do Parana
4
Este trabalho
Ii dedicado
os portadores
de necessidades
a todas as pessoas
especiais.
que de alguma forma colaboram
com
RESUMO
o
e
objetivo deste trabalho
desenvolver uma colher para pessoas com necessidades
especiais, limitac;oes motoras adquiridas ou congenitas, que dificultam ou impec;am 0
individuo de realizar a tarefa de a1imentar~se sozinho.Trabalhando
na area de
T ecnologia
Assistiva
voltada
para Adaptac;oes
de Atividades
da Vida Diaria
(atividades do cotidiano), a colher Control Spoon sera um dispositivo de auxilio no
desempenho
da tarefa de alimentar-se
e permiti'"
ao individuo com limitac;ao motora
au deficiencia atingir uma independencia pessoal, passando a nao depender mais
de outra pessoa para realizar tal tarefa. A colher Control Spoon sera articulavel, com
opc;ao de fixac;ao
mao, tres opc;oes de concha: reta, angulada para dire ita ou para
esquerda e extensor, dando duas opc;6es de comprimento.Tera
quatro opc;oes de
cores: verde, azul, amarela e preta. A confecc;ao da col her Control Spoon sera em
aluminio
fundido e uSinado, com cabo emborrachado.
A indicac;ao do produto e
acompanhamento
do uso da col her ao individuo devera ser feita por um profissional
a
de Terapia Ocupacional que reconhece a atividade, neste caso alimenta~ao,como
recurso terapeuticQ, utilizando-se dela para avaHar, intervir, tratar, visando a melhora
do individuo
Spoon
S8
no desempenho
desta
e demais
atividades
cotidianas.
A colher
Control
difirencia das existentes no mercado par adaptar-se a mais usuarios com
diferentes
defici13ncias. Atendendo
inclusive as pessoas que possuem
maior
limita9ao motara, pais pode ser montada de acordo com as necessidades de cada
individuo.
Palavras-chave:
talher, deficiente
motor, deficiente
fisico, aluminio.
6
ABSTRACT
The objective of this work is to develop a spoon for people with necessities special,
acquired or congenital motor limitations, that make it difficult or hinder the individual
to carry through the task of feeding itself alone. Working in the area of Assistiva
Technology directed toward Adaptations of Activities of the Daily life (activities of the
daily one), the spoon Spoon Control will be a device of aid in the performance of the
task of feeding itself and will allow to the individual with motor limitation or deficiency
to reach a personal independence, passing not to depend another person more than
to carry through such task. The spoon Spoon Control will be articulavel, with setting
option by hand, three options of shell: straight line, angulada for right or left and
extensor, giving two options of length. It will have four options of colors: green, blue,
turns yellow and black color. The confection of the spoon Spoon Control will be in
casting aluminum and usinado, with rubberized handle. The indication of the product
and accompaniment of the use of the spoon to the individual will have to be made by
a professional of Occupational Therapy that recognizes the activity, in this in case
that feeding, as therapeutical resource, using themselves of it to evaluate, to
intervine, to treat, aiming at the improvement of the individual in the performance of
this and too much daily activities. The spoon difirencia Spoon Control if of the
existing ones in the market for adapting it most using with different deficiencies. Also
taking care of the people who possess greater motor limitation, therefore it can in
accordance with be mounted the necessities of each individual.
Word-key: place setting, deficient engine, deficient physicist, aluminum.
LlSTA
FIGURA
1: MODELO
FIGURA
2: MODELO EM ALUMiNIO
FIGURA 3: MODELO
EM ALUMiNIO
DE FIGURAS
.
...
12
12
12
EM ALUMiNIO
FIGURA 4: ALiMENTACAO
1 .....
FIGURA
5: ALiMENTACAo
2
FIGURA
6: ALiMENTACAo
3 ...
FIGURA
7: ESBOCO
FIGURA
8: ESBOC02
..
FIGURA 9: ESBOCO
3 ..
.
...................................... .40
.
10: ESBOCO
4 .
FIGURA
11 : ESBOCO
5 .
FIGURA
12: ALTERNATIVA
.41
.
1 .
FIGURA
.40
.45
.
.46
.
46
.
.47
.
47
1·....
.
.48
.
13: ALTERNATIVAS
DE EXTENSORES
14: ALTERNATIVAS
DE ENCAIXES
FIGURA
15: ALTERNATIVAS
DE PEGAS
1 ..
FIGURA
16: ALTERNATIVAS
DE PEGAS
2...
FIGURA
17: MODELO
EM MADEIRA
..
FIGURA
18: MODELO
EM MADEIRA
...
FIGURA
19: MODELO
EM MADEIRA
FIGURA
20: MODELO EM MADEIRA
FIGURA
21: MODELO EM MADEIRA ...
FIGURA
22: MODELO EM MADEIRA
FIGURA
23: MODELO EM MADEIRA ..
FIGURA
24: MODELO
FIGURA
25: RENDERING
ALTERNATIVA
FIGURA
26: RENDERING
CONCHA
RETA SEM EXTENSOR
56
FIGURA
27: RENDERING
CONCHA
RETA COM EXTENSOR
56
FIGURA
28: RENDERING
CONCHA
COM ANGULAgAo
PARA DIREITA
57
FIGURA 29: RENDERING
CONCHA
COM ANGULAgAo
PARA
57
30: RENDERING
OPCOES
DE CORES
FIGURA
EM ALUMfNIO
..
.48
FIGURA
FIGURA
.
.
.
.49
.
.
.
.49
50
50
51
........... 51
........52
.
52
.............................. 53
.
E PS
.
ESCOLHIDA..
53
.
54
55
.
ESQUERDA
58
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO
1: POPULACiio
DEFICIENCIA
GRAFICO
2: DISTRIBUICAo
DEFICIENCIA
PORTADORA
DE DEFICIENCIA
POR TIPO DE
E SEXO
26
DOS CASOS
DE DEFICIENCIA
SEGUNDO
TIPO
DE
..... 26
9
LlSTA DE QUADROS
QUADRO
1: PRODUTOS
SIMILARES
..42
10
SUMARIO
1. INTRODUC;;iiO
..
..
2. FUNDAMENTA<;;iio
TEORICA
2.1 TECNOLOGIA
ASSISTIVA
..
. .. 16
tipos segundo
entre tecnologias:
2.2 TERAPIA
brasileira
area de aplicagiio
eaT
.
..
17
assistiva,
medica e de reabilitagao
18
ecnologia
Assistiva
19
Brasileira
19
OCUPACIONAL
2.2.1 Terapeuta
2.3 DESIGN
15
..
2.1.4 Distingiio
2.1.6 Realidade
14
..............................................................
2.1.3 Principais
2.1.5 A legislagao
14
.....
2.1.1 Origem do termo ..
2.1.2 Caracteristicas
13
.
.
21
Ocupacional...
.
22
SOCIAL
2.4 DEFICIENCIAS
2.4.1 Deficiencias
2.4.2 Deficiencia
25
FisICA,
MENTAL
na Populagao
E MULTIPLA
....... 25
Brasileira
.
25
Fisica
.
27
2.4.2.1 Tipos:.
2.4.2.2
..27
Dados estatisticos
.
.. .................•................
2.4.2.3 Causas
.
2.4.2.4
Fatores de risco ..
2.4.2.5
Identificagao
..
2.4.2.6
Diagnostico
..
2.4.3 Deficiencia
2.4.3.1
2.4.3.4 Causas
da intensidade
.
31
Identificagao
Diagnostico
2.4.3.7
Prognostico
32
.
e fatores de risco ..
2.4.3.5
2.4.4.1
dos apoios
.
2.4.3.6
2.4.4 Deficiencia
30
..30
e exemplos
Dados estatisticos
32
.
..
32
.
34
... 34
.
35
Multipla
Caracteristicas..
28
..30
..
MentaL ..
Definigiio
28
......... 29
2.4.3.2 Tipos..
2.4.3.3
..
36
.
36
11
2.4.4.2 Dados eslatislicos
.
.
36
2.4.4.3 Avaliag3o ..
2.4.4.4 Dimens6es:
.
37
.
.....38
3. MATERIAlS E METODOS......
.
3.1 0 PROBLEMA..
3.2 PUBLICO ALVO ..
.
.
3.4 ANALISE SINCRONICA..
.41
.
.42
.
.44
3.6 ESBOQOS
.
.45
3.7 GERAQAo DE ALTERNATIVAS..
..48
3.8 MOCK-UP 1..
.
50
3.9 ANALISE DA TAREFA.
..51
3.10 MOCK-UP 2..
4. RESULTADOS..
4.1 DESENHO TECNICO.. .
5. DISCUssAo
6. CONCLUsAo...
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
39
39
3.3 ANALISE DIACRONICA
3.5 REQUISITOS..
39
.
.
54
.
55
.
59
.
75
.
75
76
12
FIGURA
Fonle:
1: MODELO
EM ALUMiNIO
Foto das autoras
FIGURA
2: MODELO
3: MODELO
e Manuela
F. Paupitz
e Manuela
F. Paupitz
e Manuela
F. Paupitz
EM ALUMiNIO
Fonte: Foto das autoras
FIGURA
Leila G. Tsuneta
Leila G. Tsuneta
EM ALUMiNIO
Fonte: Foto das autoras
Leila G. Tsuneta
13
1. INTRODU<;:AO
o
Censo Demografico 2000 indicou que aproximadamente 24,5 milhoes de
pessoas, ou 14,5% da populac;aototal, apresentaram algum tipo de incapacidade ou
deficie!ncia.
dificuldade
Incluem-se
de enxergar,
nessa
categoria
as
pessoas
de Quvir, locomover-se
com
au com alguma
ao
menos
deficiencia
alguma
fisica au
mental.
As distribuic;oes dos casos de deficiencia no Brasil indicam que 48,1%
apresentam
deficiE'mcia visual,
8,3% deficiencia
Devido
encontram
Terapia
mental,
a
22,9%
deficiencia
e 4,1% deficiencia
fisica,
16,7%
deficiencia
auditiva.
ffsica.
grande dificuldade que as pessoas com necessidades especiais
para alimentar-se
Ocupacional
sDzinhas, observamos
e Instituic;6es,
iremos
propor
atraves
de visitas a clfnicas de
urna colher
para alirnentac;:ao
de
deficientes, trabalhando na area de Tecnologia Assistiva voltada para Adaptac;oes
de Atividades da Vida Diaria (AVD), que sao dispositivos que auxiliam no
desempenho
de tarefas
e permite
ao individuo
atingir a independencia
pessoal.
A colher possuira duas articutac;oes- 'r6tulas' - opc;ao de concha reta ou
com inclinac;ao, opc;ao de comprimento e de pega com ou sem alc;a de fixac;ao it
mao,
para
que
com
a
orientac;:ao do profissional
encontrem a melhor adaptac;ao para
sozinhas.
0
qualificado,
essas
pessoas
seu problema e possam se alimentar
14
2. FUNDAMENTA<;:AO TEORICA
Neste capftulo serao apresentados as conceitos de tecnologia assistiva,
lerapia ocupacional, design social e deficiencias fisica , mental e multipla.
2.1 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Tecnologia Assisliva (TA) e um termo novo, utilizado para idenlificar os
Recursos e Servi~os que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades
funcionais
de
pessoas
com
deficiemcia
e
consequentemente
promover
Vida
lndependenle e lnclusiio.
Denomina-se Tecnologia Assistiva qualquer item, pe~a de equipamento ou
sistema de produtos, adquirido comercialmente
DU
desenvolvido artesanalmente,
produzido em serie, modificado ou feilo sob medida, que e usado para aumentar,
manter ou melhorar habifidades de pessoas com limita~6es funcionais, sejam fisicas
ou sensoriais. Eo um auxifio que promovera a amplia~ao de uma habilidade funcional
deficitaria ou possibilitara a realiza~ao da fun~ao desejada e que se encontra
impedida par circunstancia de deficiencia ou pelo envelhecimento.
Cook e Hussey definem a TA citando
0
coneeito do ADA - American with
DisabilitiesAct, como
uma
ampla
gama
de
equipamentos,
servit;os,
estrategias e prilticas concebidas e aplicadas para minorar as
problemas funcionais encontrados pelos
deficii'mcias.(1995).
indivlduos
com
15
2.1.1 Origem do lermo
o termo Tecnologia Assistiva e novo, no entanlo sua origem pode estar
pre-historia, quando pela primeira vez,
0
homem fez
0
na
usc de um galho de arvore,
para apoiar·se e poder seguir caminhado, ao fraturar uma de suas pernas, ap6s uma
queda. A bengala improvisada permitiu a retomada de uma fungao, que estava
impedida pela fratura acidental.
Um par de oculos, uma bengala, uma cadeira de rodas, uma protese e
outros podem ser classificados como recurso de Tecnologia Assistiva. Todos os dias
as pessoas
o
S8
beneficiam da TA, sem se dar conta deste "conceitolt.
termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia
Assistiva, foi criado oficialmente em 1988 como um importante elemento juridico
dentro da legislagao norte-americana, conhecida como Public Law 100-407, que
compoe, com outras leis,
0
ADA - American with Disabilities Act. Este conjunto de
leis regula as direitos dos cidadaos com deficiencia nos EUA, al8m de prover a base
legal dos fundos publicos para compra dos recursos que estes necessitam.
Houve a necessidade de regulamentagao legal deste tipo de tecnologia, a
TA, e, a partir desta delinigao e do suporte legal, a populagao norte-americana, de
pessoas com deficiencia, passa a ter garantido pelo seu governo
servi<;osespecializados e
0
0
beneficia de
acesso a todo a arsenal de recursos que necessitam e
que venham favorecer uma vida mais independente, produtiva e inclulda no contexte
social geral.
A origem do term a tras consigo urn conceito e uma organiza<;ao para algo
que ja existia e possibilita entao
0
direcionamento de pesquisas para
desenvolvimento de produtos, bem como os incentivos
a
0
industrializagao. Este fato
originou uma area de especializa<;ao, com investimentos em capacitagao de
16
profissionais da saude e reabilita9ao, da educa9ao, arquitelura, engenharias e
outros. Os servic;;:osde TA, para
0
atendimento de pessoas com deficiencia
S8
organizaram e S8 especializaram em modalidades distintas.
No texto do ADA - American
a Tecnologia
Recursos
e
Assistiva
S8
with Disabilities
Act
compoe de Recursos
e
de 1988, encontramos que
Servi(fos assim
definidos:
todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema
fabricado em serie ou sob*medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as
capacidades funcionais das pessoas com deficiencia; Servi90s sao aqueles que
auxiliam diretamente uma pessoa com defici€mciaa selecionar, comprar au usar as
recursos acima definido.
as servic;;:osde TA poderao ou nao ser necessarios e comumente envolvem
profissionais de areas como a: terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia,
educa9ao, psicologia, enfermagem, medicina, engenharia, arquitetura, design e
tecnicos de muitas outras especialidades.
2.1.2 Caracteristicas
A Tecnologia
e
considerada Assistiva quando
e
usada para auxiliar no
desempenho funcional de atividades, reduzindo incapacidades para a realiza9ao de
Atividades da Vida Diaria (AVO) e vida pratica.
Denlro
da T A encontramos
as
instrument os, os quais sao aqueles que
requerem habilidades especificas do usuario para serem utilizados, por exemplo,
uma cadeira de rodas, que precisa ser conduzida pelo usuario e os equipamentos,
que sao os dispositivos independentes de habilidades especificas do usuario, por
exemplo,
6culos.
Pode
ser
comercializada
em
serie,
sob
desenvolvida artesanalmente. E denominada individualizada
para atender urn caso especifico, muitas vezes
e
encomenda
ou
quando produzida
preciso modificar dispositivos
17
adquiridos
usuario.
no comercio,
empregados.
usuario
do
adaptem a caracteristicas individuais
S8
ou complexa,
Considerada
desenvolve,
habilidades
que
para
Pode ser simples
geral,
dependendo
quando
por exemplo
aplicada
um sistema
usuario, ou especifica,
ande temos como exemplo insirumentos
Envolve
tanto
0
objeto,
ou
seja,
a
11 maioria
de assento,
quando
do
dos materia is e da tecnologia
das alividades
que favorece
que 0
diversas
e utilizada em uma unica atividade,
para a
alimentagao e aparelhos auditivos.
lecnologia
concrela
- equipamenlo
ou
instrumenta, quanta a tecnologia te6rica - conhecimento requerido no processo de
avaliag8.o, criagao, escolha e prescrigao.
2.1.3 Principais
tipos segundo
a) Adaptac;6es
b) Sistemas
de Comunicac;ao
c) Dispositivos
d) Unidades
area de aplicac;ao
para Atividades
da Vida Diaria (AVO):
Aumentativa
e Alternativa
(CAA):
para Utilizac;ao de Computadores
de Controle
e) Adaptac;6es
Ambiental
Estruturais
em
Ambientes
Domesticos,
Profissionais
ou
Publicos
f) Adequac;ao
da Postura
g) Adaptac;6es
para Deficits Visuais
h) Equipamentos
i) Adaptac;6es
Neste trabalho
e Auditivos
para a Mobilidade
em Veiculos
trataremos
(AVO), que sao dispositivos
um individuo
Sentada
das Adaptac;6es
que auxiliam
atingir a independencia
para Atividades
no desempenho
pessoal.
Sao elas:
de tarefas
da Vida
Diaria
que permitem
a
18
a)
cuidados
alimentar-se,
rotina
pessoais:
de
arrumar-S8,
higiene
manutengao
medicamentos,
bucal,
da
toalete,
sauda,
vestir-se,
respostas
a
emergencias, mobilidade em comunidade;
b) mobilidade luncional: mobilidade no leilo, mobilidade em cadeira de rodas,
transferfmcias, locomo9ao funcional;
c) comunicacao funcional: escrever, digitar/usar computador, telefonar;
d) hardware ambiental: chaves, torneiras, inlerruptares, janelas, portas,
telefone, computador.
2.1 .4 Distingao entre tecnologias: assist iva, medica e de reabilitagao
Tecnologia medica
ou de reabilita9iio
sao destinadas a favorecer
investigagao diagn6stica e tratamento de sa"de e de reabilitagao fisica, sendo
instrumentos de trabalho dos profissionais desta area de atua9ao.
A tecnologia assistiva
e entendida
como
0
recurso do
usuario, da pessoa
com deficiencia e atende sua necessidade pessoal de desempenhar fungoes do
cotidiano de forma mais independente. Todo projeto para prescrigao e utilizagao de
urn recurso TA implica no envolvimento direto de seu usuario, do conhecimento de
seu
contexto
e
deve
valorizar
suas
intengoes
funcionais,
bern
como
suas
competencias atuais, que serao ampliadas pela utilizagao do recurso proposto. 0
meio ande a pessoa com
deficiencia eSla ou deseja eslar inserida, pode necessitar
adequagoes no sentido de promover acessibilidade e possibilidades de seu
desempenho autonomo em tarefas par ele exigidas.
19
2.1.5 A legislagao brasileira e a Tecnologia Assistiva
Em documentos
oficiais
da
legislac;ao brasileira,
encontramos
termo
0
"Ajudas Tecnicas" e, pela lista de recursos que aparecem garantidos aos cidadaos
brasileiros com deficiencia, conforme a Dec. 3.298, a seu entendimento corresponde
a
descrigao da Tecnologia Assistiva, no que diz respeito a Recursos. A legislagao
brasileira nao fala em "Servigos" de "Ajudas Tecnicas" e estes parecem estar
subentendidos quando da garantia de atendimenlo de habilitagao e reabilitagao das
pessoas com deficiencia.
o
Decreto N° 5.296 traz outro conceito importante que
e
0
"Desenho
Universal" considerado neste documento legal como: concepgao de espagos,
artefatos
e produtos que visam atender simultaneamente
diferentes
e
caracteristicas
confortavel,
todas as pessoas,
antropometricas e sensoriais, de forma aut6noma,
constituindo-se
nos
elementos
au
solug6es
que
com
segura
comp6em
a
acessibilidade.
o conceito do desenho universal e importante, pois contempla a diversidade
humana, que deve eslar presenle na formagao das nossas engenharias de
edificagoes
e de
produtos. Oesta forma, nao seria preciso investir em reformas e
adapta<;6es para atender a urn grupo especffico de pessoas, mas novas ambientes e
produlos seriam originalmenle criados buscando alender a lodos, independente de
sua idade, tamanho, condig8.ofisica ou sensorial.
2.1.6 Realidade Brasileira
Mesmo com garanlia legal de acesso a servigos de reabililagao e recursos
de TA (ajudas lecnicas) as cidadaos brasileiros com deficiencias. em sua grande
parte dos servigos de reabililagao em nosso pais, quando oferecidos, eslao dislanles
20
de abordagens funcionais e de perspectiva de inclusao, pois estao voltados a
objetivos restritos de promover e melhorar a condi.yao ffsica de seus pacientes.
Nossa Educa9ao Especial ainda segue um modelo de ensino "em separado"
para a grande maioria dos alunos com deficiencia em nossa pais, e algumas vezes,
copia praticas da reabilita9ao, pontuando 0 "deficit" e pautando-se nas deficiencias e
nao nas possibilidades reais de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos.
A nossa cultura resiste a modernidade e muitos dos "servi90s" que atendem
cidada.os brasileiros com deficiencia focam sua afiao no "cuidar", "dar consolo e
conforta" as pessoas com deficiemciaao inves de promover e facilitar sua autonomia,
visando vida independente e inclusao.
Felizmente percebemos uma caminhada nova, pautada em muitos estudos e
novas praticas profissionais com
perspectivas
inclusivas e
que
objetivam
desenvolvimento de vida autonoma e independente de pessoas com deficiencia.
Todos os recursos de TA produzidos, importados e comercializados em
nossa pars ainda estao vinculado a tematica, quase que exclusiva, da reabilitag8.o e
sao divulgados em feiras que acontecem paralelamente a eventos desta area do
conhecimento. Muitos dos que atualmente trabalham, tanto na reabilita9ao, como no
desenvolvimento destes recursos, desconhecem
0
conceito e a pratica da TA. Para
os pr6prios profissionais ha a confusao ou nao distin~aodo que seja tecnologia de
reabilita9ao e tecnologia assistiva.
No Brasil encontramos comercializados recursos de alta qualidade no que
diz respeito a 6rteses, pr6teses, cadeiras de rodas, acess6rios de adequac;ao
postural, informatica e demais recursos para cegos, comunica~ao aumentativa e
alternativa e recursos de informatica para deficientes flsicos, recursos para surdos,
entre outros. No entanto, este grupo de profissionais ainda nao se organizou como
21
parte de uma unica rede. Podemos tambem afirmar que sao poucos os cidadaos
brasileiros com deficiencia que usufruem a TA em algumas de suas modaJidades.
o Decrelo 5.296 e sem duvidas um grande passo no campo da TA no Brasil,
mas precisa ser Iransformado em reaJidade. Seus prop6sitos de dar auxilio it
pesquisa, linha de credito it industria, financiamento a pessoas com deficiencia para
aquisi9ao de TA, dedu9ao do valor pago ao imposto de renda, isen9ao de tributos
para importa9ao, redu9ao de imposlos incidentes sobre estes produtos e a forma9ao
de um Comite de Ajudas TEicnicas que parlicipara do Programa Nacional de
Acessibilidade a ser supervisionado pela CORDE ficam ainda it espera de sua
execU(;:ao.
2.2 TERAPIA OCUPACIONAL
A Terapia Ocupacional (TO) e uma profissao da area da saude que se
caracteriza
pelo usa de atividades
como recursos terapeuticos
e pode beneficiar
pessoas de qualquer idade que tenham dificuldades em realizar as atividades
cotidianas.
visual
Dentre
e auditiva;
Qutras, pode-s8
com disturbios
cilar
pessoas
emocionais;
com
doentes
deficiencia mental,
cronicos
como
fisica,
cancer,
0
doen9as reumaticas, AIDS, acidente vascular cerebral, etc.; idosos, moradores de
rua.
A realiza9ao de atividades ludicas, artisticas, de auto- cuidado, jogos, lazer,
profissionalizantes,
entre
conhecimento
potencialidades
desenvolvimento
das
em
Qutras,
diversos
viabiliza
e das
aspectos
a
expressao,
limitaltoes
emocional,
a
espontaneidade,
das pessoas
social,
e promove
intelectual
e
0
0
fisico,
possibilitando que a pessoa adquira um maior grau de independencia e autonomia.
22
A Terapia Ocupacional orienta a participagao do individuo em atividades
selecionadas
para
restaurar;
fortalecer
e desenvolver
a capacidade;
facilitar
a
aprendizagem daquelas habilidades e fungoes essenciais para a adaptagao e
produtividade; diminuir ou corrigir patologias e promover a saude.
T erapia Ocupacional
e
a arte e a
ciencia de dirigir a
participagao do homem em tarefas selecionadas para restaurar,
fortalecer e melhorar
0
desempenho, facilitar
0
aprendizado
daquelas destrezas e fungoes essenciais para a adaptagao e
produtividade, diminuir au corrigir patologias, promover e manter
a saude. Interessa fundamentalmente a capacidade, ao longo
da vida, para desempenhar com satisfagao para si mesmo e
para outras pessoas aquelas tarefas e papeis essenciais para a
vida produtiva e
0
dominic de si mesma
e do ambiente ... 8
a
utiliza980 terapeutica das atividades de auto-cuidado, traba/ho e
IUdic8S para incrementar a fun980 independente, me/horar
0
desenvolvimento e prevenir a incapacidade. Pode inc/uir a
adapta980 das tarefas ou do meio ambiente para a/canpr
a
maxima independencia e me/horar a quatidade de vida. (
Hopkins et Smith, 1998 )
2.2.1 Terapeuta Ocupacional
o terapeuta ocupacional utiliza-se de tecnicas
para avaliar as necessidades
e expectativas do cliente. 0 fundamental e que as atividades propostas tenham urn
significado para 0 cliente.
23
Pode desempenhar atividades em servigos publicos e particulares, tais como
hospitais gerais e especializados, pastas de saude, ambulat6rios, centros de
reabilitagao, centros de convivencia, servi90s de saude mental, escolas especiais,
clinicas, consult6rios, atendimento domiciliar, entre outros. Os atendimentos podem
S8r individuais ou em grupo, de acordo com as necessidades do usuario e com a
dinamica institucional.
Na atuagao junto as pessoas com deficiencia a terapeuta ocupacional
intervem sabre as incapacidades decorrentes da deficiencia e sua relagao com a
ambiente
isso
e
e sobre as desvantagens
necessaria
abordar a
ou
familia,
0
consequ€mcias sociais da defici€mcia. Para
ambiente
e a rede de
relagoes sociais do
cliente. Ou seja, a pessoa atendida nao e considerada somente em relagao a
deficiencia ou
a doen9a que passui,
mas tambem em relagao ao contexte social em
que vive, as relagoes pessoais que estabelece e a sua individualidade.
Situagoes como
0
nascimento de uma crianga com deficiencia
DU 0
cuidado
de uma pessoa doente podem fragilizar as relagoes familiares. 0 terapeuta
ocupacional,
atrav8S
da
escuta
dos
familiares,
orientagoes, esclarecimentos, discussoes, com
0
pode
oferecer
suporte
como
objetivo de pensar em 50lU90e5 e
modos de lidar com a situa/ff3.oexistente.
A atengao a residencia da pessoa tambem e uma pratica do terapeuta
ocupacional. Atraves de adaptagoes no ambiente e objetos do cotidiano, e possivel
aumentar a independencia da pessoa nas atividades diarias. Como exemplo, podese citar a indicagao de rampas de acesso para cadeira de rodas, no lugar de
degraus, e interruptores de luz e maganetas de portas adequadas a condigao fisica
da pessoa.
24
A indica,80 de equipamentos como cadeira de rodas e outros, tambem
fazem parte das interven,oes para reduzir incapacidades. A atua,80 do terapeuta
ocupacional tambem pode ocorrer em escolas, locais de trabalho e lazer, oferecendo
uma assessoria que facilite a inclusao de seus clientes nestes espa90s sociais.
Podem-se beneficiar da interven,80 do terapeuta ocupacional, qualquer
individuo que por algum motivD encontra-se
em prejuizo na sua
condi9ao de atuar
nas suas atividades tanto de vida diaria como prithea e que por isso esteja em uma
situa,80 de desvantagem. Sua interven,80 estB.em prestar assistEmciaa individuos
que apresentem dificuldades ou atraso no processo de aquisi,80 das habilidades
motoras,
cognitivas,
sensorio-perceptivas
que
estejam
interferindo
em
seu
desempenho funcional.
Considerando
a
atividade
cotidiana
urn dos
componentes
criticos
da
interven,80 da terapia ocupacional, 0 terapeuta ocupacional e 0 profissional
especialista
em
reconhecer
a atividade
como
recurso,
com
utilizando-se
dela para avaliar, intervir, tratar, visando a melhora
fins terapeuticos,
do individuo
no
desempenho nas atividades cotidianas ou melhor no desempenho humano. Ao
utilizar-se de atividades para medir ou intervir no desempenho ocupacional do
paciente, as terapeutas ocupacionais realizam a analise da atividade.
Usando
ocupacional
uma
examina
componentes e
ser usado para
0
abordagem
uma
analitica,
atividade
para
0
terapeuta
determinar
seus
nivel de capacidade exigido. 0 resullado pode
selecionar
atividades
combinar as habilidades especilicas
exigi!ncias da tarela. (TROMBLY,
para
correr;iio
da pessoa
2002; 2005).
ou para
com as
25
Desde sua concep,ao, a terapia ocupacional vern se utilizando da analise de
atividade como metodo, recurso e objeto de interven9aO, como podemos verificar
durante a hist6ria de seu desenvolvimento
2.3 DESIGN
enquanto ciencia da ocupac;ao humana.
SOCIAL
Design Social e a materializa,ao de uma ideia que propoe urn processo de
transformac;ao
estrah3gias
na
sociedade.
de comunica9ao
conhecimento
Como
que
principio
permitam
filos6fico,
compactar
procura
desenvolver
urn conceito
e difundir
visando sempre uma transforrnac;ao social.
Viabiliza-se par um projeto de representa,ao de uma ideia ou conceito,
criado a partir da realidade e sua significa,ao simb6lica. Os projetos procuram
contribuir para
0
exercicio de responsabilidade social, atuando na gestao de
processos de mudan<;as comportamentais.
Na busca por uma consciEmcia coletiva
processo
de cria«ao visa otimizar performance,
aparencia
e custos referenles a cada produlo, ambiente, informa9ao e marca.
2.4 DEFICIENCIAS
FisICA,
MENTAL
inovac;ao, qualidade,
°
durabilidade,
E MUL TIPLA
2.4.1 Deficiencias na Popula,ao Brasileira
Dados coletados pelo Censo Demografico de 2000 em rela,ao ao numero
de pessoas com necessidades
especiais.
Esse valor esla em lorno de 14,5%,
que
significa 24 milhoes e 500 mil pessoas apresentam alguma dificuldade para
enxergar, ouvir, locamover·se,
au tern alguma deficiencia mental.
26
10000000
9000000
8000000
7000000
6000000
5000000
4000000
3000000
2000000
1000000
o
G:
;,
r,"
.-W
trnmental
J'""Mfisica
visual
aft I!~
audillva
motora
GRAFICO 1: POPULAC;AO PORTADORA DE DEFICIENCIA POR TIPO DE
DEFICIENCIA E SEXO
Fonte: IBGE, Censo Dernogratico 2000
Nota: As pessoas com mais de urn tipo destas deficiencias foram incluidas em cada
urn um dos tipos que tinharn, portanto os valores sao relativos ao numero total de
deficiencias encontrado em todo territ6rio nacional
GRAFICO 2: DISTRIBUIC;AODOS CASOS DE DEFICI~NCIA SEGUNDO TIPO DE
DEFICIENCIA
Fonte: IBGE, Censo Dernogratico 2000
27
2.4.2 Deliciencia
Fisica
A deficiencia fisica caracteriza-se par lim ita goes do aparelho locomotor que
compreende
0 sistema
osleo-articular, 0 sistema muscular e 0 sistema nervoso,
onde as doen<;as ou lesaes que afetam quaisquer
em conjunto.
podem
produzir
vari<iveis,
segundo
paralisias;
amputa<;aes;
quadros
os segmentos
desses
de limita<;aes
corporais
afetados
sistemas.
fisicas
e
0
m<i-forma<;ao conge nita ou qualquer
na locomo<;ao e na coordena<;ao
motora
isoladamente
de grau
e gravidade
tipo de lesao
deficiencia
e/ou fala do individuo.
ou
ocorrida;
que interfira
advindas
de lesaes
neuro16gicas, neuromusculares e/ou ortopedicas.
2.4.2.1 Tipos:
Lesao cerebral
(paralisia
Lesao medular
(tetraplegias.
Miopatias
(distrofias
Patologias
esclerose
cerebral.
hemiplegias)
paraplegias)
musculares)
degenerativas
do
sistema
nervoso
central
(esclerose
multipla.
lateral amiotrofica)
Les6es nervosas perifericas
Amputa<;6es
Sequelas
de politraumatismos
Malforma<;6es
congenitas
Disturbios posturais da col una
Sequelas
Disturbios
Artropatias
de patologias
dolorosos
da coluna
da coluna vertebral
e das articula<;6es
dos membros
28
Reumatismos inflamatorios da coluna e das articula<;6es
Les6es por esfor<;osrepetitivos (L.E.R.)
Sequelas de queimaduras
2.4.2.2 Dados estatisticos
A OMS (Organiza<;iio Mundial da Saude) estima que, em tempos de paz,
10% da popula<;iiode paises desenvolvidos siio constituidos de pessoas com algum
tipo de deficiencia. Para os paises em vias de desenvolvimento estima-se de 12 a
15%. Destes,
20% seriam portadores de
deficiencia fisica. Considerando-se
0
total
dos portadores de qualquer deficiencia, apenas 2% deles recebem atendimento
especializado, publico ou privado. (Ministerio da Saude - Coordena<;iio de Aten<;iio a
Grupos Especiais, 1995).
2.4.2.3 Causas
Pre-natal: ma alimenta<;iio materna; pre-eclampsia (pressao arterial alta da
mae); uso de fumo, alcool, drogas, automedica<;ao; doen<;as infectocontagiosas
(sifilis, toxoplasmose).
Perinatal: parto demorado ou dificil; parto premature; circular de cordiio; usa
de forceps.
Pos-natal: infec<;6es no sistema nervoso central (meningite); acidentes
(traumatismos cranianos); convuls6es; subnutric;ao.
Paralisia Cerebral: por prematuridade; anoxia perinatal; desnutri<;ao;materna;
rubeola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutri<;iio; outras.
29
Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor
cerebral e Qutras.
Lesao
medular:
par ferimento
por
arm a de fogo; ferimento
par arma
branca;
acidentes de triinsito; mergulho em aguas rasas. Traumatismos diretos; quedas;
processos infecciosos; processos degenerativQs e Qutros.
Amputa<;6es: causas vasculares;
traumas;
malformagoes congemitas; causas
metab61icase outras.
Mal lormagoes congenitas: por exposigao it radiagao; uso de drogas; causas
desconhecidas.
Artropatias: por processos inflamat6rios; processos degenerativos; alteragoes
biomeciinicas; hemolilia; disturbios metab61icose outros.
2.4.2.4 Fatores de risco
Violencla
urbana;
acidentes desportivos;
uso de drogas;
sedentarismo;
acidentes de trabalho;
tabagismo;
maus
habitos alimentares;
epidemias/endemias;
agentes
t6xicos;
lalta de saneamento basico.
30
2.4.2.5 Identifica,ao
A Identifica~ao precoce pela familia seguida de exame clinico especializado
favorecem a preven,ao primaria e secundaria e 0 agravamento do quadro de
incapacidade.
Observa,ao quanta ao atraso no desenvolvimento neuropsicomotor do bebe
(nao firmar a cabe,a, nao sentar, nao falar, no tempo esperado).
Aten,ao para perda ou altera,oes dos movimentos, da for,a muscular ou da
sensibilidade para membros superiores ou membros inferiores.
Identifica,ao de erros inatos do metabolismo.
Identifica,ao de doen,as infecto-contagiosas e cronico-degenerativas.
Contrale de gesla,ao de alto-risco.
2.4.2.6 Diagnostico
Barasitometria (Lesados Medulares),
avalia,oes
complementares
por
especialidades afins, avalia,ao isocimitica eletraneuromiografia, potencial evocado,
urodinamica, ergoespirometria, baropodometria, avaliag3.o cUnica fisiatrica, teste de
propriocep,ao - reactor, avalia,oes complementares por equipe multiprofissional,
laboratorio de analise tridimensional do movimento.
2.4.3 Deficiencia Mental
E a redugao notavel do funcionamento intelectual significativamente inferior
a media apresentada pela popula,ao, que pode ser caracterizada por um quociente
de inteligencia (01) inferior a 70 conforme padronizado em testes psicometricos ou
por uma defasagem cognitiva em rela,ao as respostas esperadas para a idade e
31
realidade sociocultural, segundo provas, roteiros e escalas, baseados nas tearias
pSicogeneticas,
associ ado a lirnitac;:6es
funcionamento
adaptativo:
domestieas,
habilidades
em
pelo
comunica~ao,
sociais, utilizagao
menDS em
cuidados
dais
pessoais,
dos recursos comunitarios,
aspectos
do
competencia
autonomia,
saude e seguran~a, aptid6es escolares, lazer e trabalho.
Todos os aspectos citados anteriormente devem ocorrer durante
_desenvolvimento
infantil para que urn individuo seja diagnosticado
como
0
sendo
portador de deficiencia mental.
2.4.3.1 Defini~ao e exemplos da intensidade dos apoios:
Intermitente:
Apoio
'quando
necessaria'. Se caracteriza
por sua
natureza
epis6dica. Assim, a pessoa nao precisa sempre de apoio ou requer apoio de curta
dura(fao
durante
momentos
de transigao
em
determinados
ciclos da vida
(por
exemplo, perda do emprego ou fase aguda de uma doen~a). Os apoios intermitentes
podem ser de alta ou de baixa intensidade.
Limitado:
Apoios
intensivos
limitado, mas nao intermitente.
caracterizados
par sua
durac;:ao,
por
tempo
Podem requerer urn menor numera de profissionais e
menor custo que Quiros niveis de apoio mais intensivos (por exemplo,
treinamento
para 0 trabalho por tempo limitado ou apoios transit6rios durante 0 periodo entre a
escola e a vida adulta).
Extenso: Apoios caracterizados par sua regularidade (por exemplo, diaria) em
pelo
men os em algumas areas (tais como na vida familiar ou na profissional) e sem
limita~ao temporal (por exemplo, apoio a longo prazo e apoio familiar a longo prazo).
Generalizado:
intensidade,
Apoios
proporcionados
caracterizados
em diferentes
por
areas,
sua constancia
para proporcionar
e
elevada
a vida.
Estes
32
apoios
generalizados
extensivos
exigem
au as de tempo
mais
pessoal
e maior intromissao
que
as apoios
limitado.
2.4.3.2 Tipos
Os individuos
portadores de deficiencia
mental
nac sao afetados
da mesma
forma, depende do grau de comprometimento. De acordo com a Organizagao
Mundial de Saude, em 1976, essas pessoas eram classificadas como portadoras de
deficiencia
mental leve, moderada,
enquadrar
previamente
em
generaliza<;oes
o nivel
severa e profunda. Atualmente,
a pessoa com deficiencia
de
comportamentos
tende-s8
a nao
mental em uma categoria baseada
esperados
para
a
faixa
etaria.
de desenvolvimento a ser alcangado pelo individuo ira depender nao so do
grau de comprometimento da deficiencia mental, mas tambem da sua historia de
vida,
do
apoio
familiar
e
das
oportunidades
vivificadas.
2.4.3.3 Dados estatisticos
Segundo a Organizagao Mundial de Saude, 10% da populagao em paises
em desenvolvimento,
sao portadores
de algum
tipo de deficiencia,
sendo
que
metade destes sao portadores de deficiencia mental.
2.4.3.4 Causas e fatores de risco
Sao inumeras as causas e fatores de risco que podem levar it instalagao da
deficiencia
mental,
entretanto,
muitas
vezes,
mesma
utilizando
sofisticados
recursos
diagnosticos, nao se chega a detinir com clareza a etiologia (causa) da deticiencia
mental.
33
a) Fatores
de Risco e Causas
Sao aqueles
Pre - Natais:
que VaG incidir desde
a COnCeP9aO ate 0 inicio
do trabalho
de
parto, e podem ser:
desnutric;ao materna;
rna assistemcia
doen9as
t6xicos
teratogenicos,
a gestante;
infecciosas
(alcoolismo,
polui,ao
(sifilis,
rubeola,
consumo
ambiental,
toxoplasmose);
de drogas,
efeitos
colaterais
de medicamentos
tabagismo);
geneticos (alterac;6es cromoss6micas numericas eu estruturais, ex: Sfndrome
de Down, Sindrome
altera,5es
esclerose
de Matin Bell);
genicas
tuberosa,
b) Fatores
(ex:erras
inatos
do metabolismo,
Sind rome
de Wiliams,
etc.)
de Risco e Causas
Os que VaG incidir
bebe, e pod em ser divididos
mil assistencia
Periantos:
do inicio do trabalho
de parto ate 0
30 dia de vida do
0
em:
ao parto e traumas
de parto;
hip6xia au anoxia (oxigenaC;3o cerebral insuficiente);
prematuridade
ictericia
e baixo peso (PIG - Pequeno
grave do recem
c) Fatores
de Risco e Causas
Os que vao incidir do
ser:
desnutri930;
nascido
- kernicterus
para idade Gestacional);
(incompatibilidade
RH/ABO).
Pas Natais:
30 dia de vida ate 0 final da adolescencia
0
e podem
34
desidrala9ao grave;
carencia de eslimula9ao global;
infec90es (meningoencefaliles, sarampo, elc. );
inloxica90es exogenas (remedios, inseticidas, produtos quimicos como
chumbo, mercurio, elc.);
acidenles (l"l.nsilo, afogamento, choque eletrico, asfixia, quedas, elc.);
infesta90es (neurocisticircose).
2.4.3.5 Identifica9ao
Atraso no desenvolvimento neuro·psicomotor: a crian9a demora para firmar a
cabe9a, senlar, andar, falar.
Dificuldade no aprendizado: dificuldade de compreensao de normas e ordens,
dificuldade no aprendizado escolar. Eo preciso que haja varios sinais para que se
suspeite de deficiencia menIal.
2.4.3.6 Diagnoslico
Sempre que possivel 0 diagnoslico da deficiencia menial deve ser feito por
uma equipe
multiprofissional,
composta
pelo menes de urn assistente
social,
um
medico e um psicologo.
Tais profissionais, atuando em equipe, tern condig6es de avaliar
em sua lolalidade, ou seja,
familiar
analisara
as
0
aspectos
0
individuo
assistenle social alraves do esludo e diagnoslico
socia culturais;
0
medico atraves da anamnese
acurada e exame fisico analisara os aspeclos biologicos e finalmenle
0
pSicologo
que, alraves da anamnese, observa9ao e aplica9ao de lesles, provas e escalas
avaliativas
especificas,
avaliara as aspectos
psicol6gicos
e nivel
de
deficiencia
35
mental.
Posteriormente,
em
reuniao,
lodos as aspectos
conjunto pelos profissionais que atenderem
0
devem
ser discutido
em
caso, para as conclus6es finals e
diagnostico global, bem como para a defini,iio das condutas a serem tomadas e
encaminhamentos necessarios, sendo entaD a familia chamada para as orienta<;5es
devolutivas e encaminhamentos adequados.O diagnostico de deficiencia mental
e
muitas vezes dificil. Numerosos fatores emocionais, aUera<;6es de certas atividades
nervosas superiores, como retardo especifico de linguagem au dislexia, psicoses au
baixo nivel socia econ6mico ou cultural podem estar na base da impossibilidade do
ajustamento social adaptativo adequado, sem que haja necessariamente deficiencia
mental. Este fatores devem ser levados em conta e portanto adequadamente
diagnosticados
submetida
a
quando
uma
crian<;a suspeita
de ter uma
deficiencia
mental
e
avalia,20 de sua capacidade intelectual permitindo a avalia,20 das
possibilidades de insen;ao social da crian<;ae orientando a abordagem terapeutica e
educacional.
2.4.3.7 Prognostico
Todo 0 investimento em programas de estimula,20 precoce, pedagogia e
oGupacionais profissionalizantes au nao, visa sempre 0 pleno desenvolvimento do
potencial apresentado pelo indivfduo e a insergao social do mesmo a sua
comunidade. Quanta maior for a integral1ao social da pessoa tanto maiores serao as
suas oportunidades de aceita,20 e incius20 na sociedade.
36
2.4.4 Deficii'mcia Multipla
Sao 0$ caSaS de pessoas
que possuem
mais de uma
deficiencia.
E
uma
condi,ao heterogenea, que identifica diferentes grupos de pessoas e revela
associa,oes de deficiencias que afetam com maior ou menor intensidade 0
funcionamento individual e 0 relacionamento social.
2.4.4.1 Caracteristicas
Para Conteras & Valente (1993), a caracteriza,ao da deficiencia multipla
exige a observa,ao de aspectos como:
lem de haver simultaneamente,
na mesma
duas ou mais deficiencias
pessoa,
psiquicas, ffsicas e sensoriais;
essas
deficiencias
nao tern de haver
Estabelecer
dificil e nao conduz
a
naG tern de ter re1a98.0 de dependencia
uma deficiencia
mais importante
importancia OU 0 predomfnio
entre si;
do que Dutra ou outras.
de uma
deficiEmcia sabre Dutra
e
a nada.
Uma pessoa com dupla deficiencia - fisica e visual - ambas acentuadas,
pode estar menos comprometida em termos de funcionamento global, do que uma
pessoa
com grave deficiencia
mental.
2.4.4.2 Dados estatisticos
Segundo a estimativa da Organiza,ao Mundial de Saude, 10% da popula,ao
brasileira apresentam deficiencia e, entre estes, 1% apresenta deficiencia multipla.
37
2.4.4.3 Avalia<;ao
Deve contemplar
socioafetiva
perceber,
informac;oes de natireza biomedica, ffsica, psfquica,
as
e pSicomotora. Tambem
conhecer
e interagir
e necessaria
no ambiente
considerar a forma de a pessoa
fisico e social,
organizar e produzir seu conhecimento. Deve-se enfatizar
0
bern como
adquirir,
aspecto funcional, ou
seja, 0 funcionamento cognitivo da pessoa e suas habilidades de integra<;ao
social.Conforme a American
ser classificadas em dez
Association
on Mental
(1992), essas habilidades podem
areas:
Comunica<;ao: habilidades para compreender e expressar informa<;oes
atraves da linguagem verbal, gestual, digital e de sinais, de toques, gestos e
expressoes
corporais,
bern
como
atrav8S
de
outras
formas
que
levam
a
compreensao das emoc;oes entre as pessoas.
Autocuidado: habilidades que possibilitam a higiene pessoal, a alimenta<;ao, 0
vestuario e
0
usa sanitaria.
Vida Familiar: habilidades necessarias
pertences,
ambiente
a
funcionalidade no lar; cuidado com
domestico e com as bens da famflia;
a
participac;ao nos
trabalhos domesticos; estabelecimentos de relac;oes familiares, entre Qutras.
Vida Social: habilidades para estabelecer tracas sociais; ter atitudes de
respeito
e born relacionamento
com vizinhos,
colegas,
amigos
e membros
da
comunidade; compartilhar e cooperar; respeitar limita<;oese normas; fazer escolhas;
contralar impulsos; resistir as frustra<;oes.
Autonomia:
planejamento;
habilidades
para
fazer
escolhas,
tomar
iniciativas,
cumprir
atender aos pr6prios interesses; cumprir tarefas; pedir ajuda; resolver
problemas; defender-se; buscar apoio.
38
Saude e Seguran9a:
habilidades
para cuidar da saude; evitar doen9as;
cuidar
da seguran<;a; 8vitar perigos; seguir leis de transito; tomar atitudes que visem 0 bern
estar,
higiene
e saude; fixar habitos
pessoais
adequados;
comunicar
necessidades;
pedir ajuda.
Funcionalidade
conteudos
calcular,
Academica:
curriculares
escrever);
propostos
habilidades
pela escola
conhecimentos
a
relacionadas
e
a qualidade
de vida da pessoa
it sexualidade
relativos
aprendizagem
e a outras
permitam maior funcionalidade na vida, independentemente
areas
dos
(Ier,
que
do nrvel escolar
atingido.
Lazer:
habilidades
para desenvolver
interesses
e participar
de atividades
de
entretenimento individual e coletivo, considerados faixa eta.ria, nlvel socioecon6mico
e ambiente
cultural
atividades;
pedir ajuda e cooperar
total;
e comunitario;
Trabalho:
habilidades
cooperar,
compartilhar
comportar-se
socialmente;
nas oportunidades
para realizar
atividade
com as colegas;
compartilhar;
completar
de lazer.
laborativa
concluir
em tempo
tarefas,
tomar
parcial
ou
iniciativas;
administrar 0 salaria; aceitar a hierarquia, as pr6prias limita<;oes e as dos demais;
realizar atividades
2.4.4.4
0
mais independentemente passivel, quando necessario.
Dimens6es:
Ffsica e Psfquica:
--Deficiencia fisica associ ada
a deficielncia mental
--Deficiencia ffsica associada a transtornos mentais
Sensorial e Ps[quica:
--Deficiencia
auditiva
associada
--DeficiEmcia visual associada
a deficiencia
a deficiencia
mental
mental
39
--Deficiencia audit iva associada a transtornos menlais
Sensorial e Fisica:
--Deficiencia auditiva associ ada
--Deficiencia visual associada
Fisica, Psiquica
a deficiencia
a deficiencia
fisica
fisica
e Sensorial:
--Deficiencia ffsica associada
a deficiencia
visual e
a defici€mcia mental
--Deficiencia
a deficiencia
auditiva
e II deficiencia
a deficiencia
audit iva e
fisica associada
--Deficiencia fisica associada
3. MATERIAlS
a deficiencia
mental
visual
E METODOS
Neste capitulo
serao apresentados
os problemas
encontrados
nos talheres
similares, publico alva, amilise diacronica, analise sincronica, requisitos, esbo~ose
geragao de alternativas.
3.10
PROBLEMA
A maioria dos talheres
encontrados
cabo e concha em angulo 0 que nao
no mercado
e suficiente
possuem
no
para pessoas com urn grau de
limital,;ao mais avangada.
3.2 PUBLICO
adaptagao
ALVO
Pessoas com deficiencia motara conge nita au adquirida.
40
FIGURA 4: AliMENTAQAO
1
Fonte: sites.uol.com.br/angelabeatrizlJUNH02.html
FIGURA 5: AliMENTAQAO
2
Fonte: sites.uol.com.br/angelabeatriz/JUNH02.html
41
FIGURA
6: ALiMENTAQAo
Fonte: Foto das autoras
3.3 ANALISE
3
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
DIACRONICA
Embora
existam
registros arqueol6gicos
de objetos semelhantes
a
cal her
com mais de 20 mil anos, provavelmente fe;t05 em madeira, pedra au marfim,
so mente no secul0 XII
e
que esse tat her comec;ou a ser utilizado durante as
refeic;6es. Antes era usado para preparar e depois servir a comida.
42
3.4 ANALISE
SINCRONICA
QUADRO 1. PRODUTOS SIMILARES
PRODUTO
DESCRIQAO
Talheres
em balan90
U1iI para quando
a movimental'ao
de punho e dedos esta
ausente ou limitada. Estes talheres permitem que a com ida
permanel'a
sempre
cabo plastico
nivelada.
Cada talher pesa 28 gr e 0
possui 19 cm de diametro.
Lavavel
em
maquina.
Talher
pediatrico
Proporciona
alimenta,ao.
de plastico
a crianc;a uma preen sao mais natural durante
Feito de plastico
mold ado. Vem com
engrossador. Lavavel em maquina.
Talheres
Good
Grips®
Sao feitos de borracha
macia, anti-derrapante,
flexfvel que se adapta confortavelmente
preensao
e a qualquer
angulo.
com cabo
a qualquer
Adaptaveis
tipo de
para destros
canhotos.
Talheres
Comfort
Grip
Feitos especial mente para pessoas com preensao
deficitaria, esses utensflios permitem um maximo de
controle com urn mInima de esforgo. Sao leves e
possui 2,5 cm de diametro,
acomodar
quase qualquer
podendo
ser rodado
tipo de dificuldade
aHmentac;ao. Lavavel em maquina.
na
0
cabo
para
e
a
43
Col heres
Essas
Good
GripS®
encapadas
col heres possuem
facilmente
protege
pessoas
anguladas.
cabo emborrachado
Vern encapadas
os dentes e labios durante
com espasticidade
NaG e recomendavel
e sao
com Plastisol™
que
0 uso. Ideal para
ou com pobre controle
para pessoas
manual.
com forte reflexo
de
mordida.
Talheres
o peso
com peso Good
movimentac;ao.
limitado,
Grips®
do cabo (170 g) proporciona
Ideal para pessoas
com doenga de Parkinson
talher apresenta
maior contrale
com contrale
dobra-Io
manual
ou espasticidade.
urn cabo Good Grips®
do metal que permite
sobre a
e formato
com ambas
Cada
especial
as maos. A faca
em balan!,fo requer uma fon;:a minima para cortar as
alimentos.
Talher
engrossado
Desenhado
contrale
muscular
dedo indicador
cirurgico
Caring
para a mao artritica,
compensa
preensao
deficitarios. Uma concavidade
ajuda no contrale
e cabo de poliprapileno
direcional.
e
para 0
Feito de ago
de 2,5 cm de diametra.
44
Substitui~ao
Econ6mico
de preensao
e ajustavel
Facil de colocar
Substituigao
econ6mica
atraves de Velcro®
e anel em D ..
e tirar. Feito de algodao.
de preen sao Quad-Care
Esta adaptac;ao com encaixe para utensflios permite as
pessoas com preensao limitada au ausente
talheres.
0 bloco de plastico
fechamento
em gancho
em formato
0
usa de
de cone tern urn
e argola de Velcro®
que pass am
por urn anel em "0" para melhor ajuste.
Substiluigao
de preensao
e simples,
Esta 6rtese
com suporle
de punho
duravel e eficiente em casas de
punho caida. Possui urn encaixe na palma que
numa posi'tao fixa. E recoberto de couro e
de encaixe
0
S8
mantem
compartimento
mede 6,6 em x 2,9 em.
Fonte: MN Suprimentos
Nota: A MN importa e comercializa
materiais
e suprimentos
terapeuticos especiais
nas areas de T erapia da Mao e T erapia Assistiva.
3.5 REQUISITOS
Lavavel,
higienico;
Duravel;
Resistente
a quedas;
Adapta.vel a varios usuarios com diferentes defici€mcias;
45
Diversidades
de alimentos;
Usuario deve poder alimentar-se sozinho;
Materialleve;
Facil regulagem;
Facil montagem;
Bonito;
Ergonomico.
3.6 ESBOC;;OS
~r
-- -
~
~
-
---~
()
-~q;Y
flu:'!!
)
,/
FIGURA 7: ESBOC;;O 1
Fonte: Desenho
das autoras Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
46
.-'
FIGURA
8: ESBOCO
Fonte: Desenho
2
das autoras
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
'V -~
('
o
I
rdol;g
~
=
I~
FIGURA
9: ESBOCO
Fonte: Desenho
3
das autoras
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
47
FIGURA
10: ESBOCO
Fonte: Desenho
FIGURA
das autoras
11: ESBOCO
Fonte: Desenho
4
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
5
das autoras
48
3.7 GERAQAO
DE ALTERNATIVAS
.,r-
FIGURA
12: ALTERNATIVA
Fonte: Desenho
das autoras
1
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
J
FIGURA
13: ALTERNATIVAS
Fonte: Desenho
das autoras
DE EXTENSORES
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
49
-'--
FIGURA
14: ALTERNATIVAS
Fonte: Desenho
das autoras
77>
DE ENCAIXES
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
e Manuela
F. Paupitz
\
FIGURA
15: ALTERNATIVAS
Fonte: Desenho
DE PEGAS
1
das autoras Leila G. Tsuneta
50
.-'
FIGURA
16: ALTERNATIVAS
Fonte: Desenho
3.8 MOCK-UP
das autoras
DE PEGAS
-.
2
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
1
Realizou-se primeiramente urn modelo de tal her em madeira para ver
S9 0
mecanisme funcionaria. 0 modelo consistia em uma pega com a19a e dais ajustes "r6tulas" - para encontrar urn angulo em que a paciente conseguisse alimentar-se
sozinha.
FIGURA
17: MODELO
Fonte: Foto das autoras
EM MADEIRA
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
51
3.9 ANALISE
DA TAREFA
12 Passo: Fixar 0 talher it mao da usuaria
FIGURA
18: MODELO
Fonte: Foto das autoras
2' Passo:
FIGURA
Pegar
0
EM MADEIRA
Leila G. Tsuneta
alimento
19: MODELO
Fonte: Foto das autoras
e Manuela
F. Paupitz
e Manuela
F. Paupitz
no prato
EM MADEIRA
Leila G. Tsuneta
52
32 Passo: Levar
FIGURA
0
alimento ate a boca
20: MODELO
Fonte: Foto das autoras
FIGURA
21: MODELO
Fonte: Foto das autoras
EM MADEIRA
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
e Manuela
F. Paupitz
EM MADEIRA
Leila G. Tsuneta
53
FIGURA
22: MODELO
Fonte: Foto das autoras
FIGURA
23: MODELO
Fonte: Foto das autoras
EM MADEIRA
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
e Manuela
F. Paupitz
EM MADEIRA
Leila G. Tsuneta
54
3.10 MOCK-UP
A
segundo
FIGURA
2
partir dos testes realizados
modelo,
feito com alumfnio
24: MODELO
Fonte: Foto das autoras
EM ALUMfNIO
com
0
modele
em madeira,
e PS.
E PS
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
desenvolvemos
0
55
4. RESULTADOS
A colher Control Spoon possui duas articulagoes - 'r6tulas' - opgao de
concha reta ou em angulo, opgao de comprimento e de pega com ou sem alga de
tixa,ao Ii mao, para que com a orienta,ao do protissional qualiticado, essas pessoas
encontrem a melhor adapta9ao para 0 seu problema e possam se alimentar
sozinhas.
FIGURA
25: RENDERING
ALTERNATIVA
ESCOLHIDA
Fonte: Modelo das autoras Leila G. Tsuneta e Manuela F. Paupitz
56
FIGURA
26: RENDERING
Fonle: Modelo das autoras
FIGURA
27: RENDERING
CONCHA
CONCHA
Fonte: Modelo das autoras
RETA SEM EXTENSOR
Leila G. Tsuneta
RETA
COM
e Manuela
F. Paupitz
EXTENSOR
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
57
FIGURA
28: RENDERING
CONCHA
COM ANGULAQAo
Fonle: Modelo das autoras
Leila G. Tsuneta
FIGURA
CONCHA
29: RENDERING
Fonte: Modelo das autoras
e Manuela
COM ANGULAQAo
Leila G. Tsuneta
e Manuela
PARA DIREITA
F. Paupitz
PARA ESQUERDA
F. Paupitz
58
FIGURA
30: RENDERING
Fonte: Modelo das autoras
OPCOES
DE CORES
Leila G. Tsuneta
e Manuela
F. Paupitz
59
4.1 DESENHO
TECNICO
J9
VISTA
FRONTAL
NOTk
a)Amedidac,illcadeslecompOl1entesc
rclerea eslera de eoca;"e {extremidadeJea
'vaexecu,,~odeve5erscguidaconforme
colagemeloler.llncia.
Lelia Tsuncta
·99\6·4642
Esto descnho c de cxclusiva propricdade
o sua reprodu~o, usa au onlrega a
lerceiros
e proibido
scm
expressa
autorizacao.
TiTUlO:
H
Colher reta com esfera
FUNDI<;:Ao
1:1
MAtERIAl.'
Aluminio
FORMATO:
25.05-2007
A4
60
A
VISTA
7 '",-
ISOM!::TRICA
TAFR
V"
~~
SEC<;;AO A·A
ajAmedldacrHit:adestecompongnlese
refere <l esfers de encaixe (I!~Uemldade)
svaexecu~aOdevoscrseguidaeonlorme
e a
colagomelolerancia.
LollaTsuneta-9916-4842
Este desenho e de cxclusiv3 propricdadc
c sua reprodu't'1o, usa ou t'nlrega 11
~e~~~~~cgtrO'bidO sem
expressa
1o,,;;;;."","A"'o-~---i
A4
61
NOTA·
a)Ameo"io"acrilic<l
desiocomponenlese
refereilesferade encaixe (exlremldilde)ea
suacxecuoyaodevcserseguid<lconlormc
coI3gemetoler~ncia.
leilaTsuneta-9916-J842
Este desenho e de exc!usiva proprlodade
o sua reprodU(;ao. usc ou entrega a
lereciros e proibido sem expressa
auloriza~o.
rtTuLo:
~~I~~rICAberda
comesfera
6c=,----------k="',"',,----1
IIIA1ERlAL:
Alumlnio
FORMATO;
A4
62
VISTA
I,jATERlAl:
Alumloio
FRONTAL
63
VISTA
J.lATER!Al;
Alumlnio
INFERIOR
64
I
370
l-=
~-~~
'Jl~.
V'STA
SUPER'OR
I-
-
VISTA
LciI3TsUnilta-!l916-4842
Este
ISOMETRICA
descnho
e de exclusiva
propriedade
e sua roprodu~o, uso au entrega a
tercciros
6 proibido sem expressa
aulorizay:lo.
REV'SAO-
TiTUlO:
Borracha
2
AROUIVO
Borracha2.ptll
FOAI.lATO:
1111\'''':
25.()S-2007
APROVADO;
I
A4
65
A
VISTA
SUPERIOR
@~
.
,
Lelia Tsuocla
- 9916-01842
Esle desenho
e sua
reproducao,
e de
exclusiva
VOSTAOSmmRICA
propriedade
usa OU entrcga
tcrceiros e proibido sem expressa
autoriza~o.
llllJt.O;
H
Intermediario
(componente)
a
66
I
,
,./
,
~
SECGAOA.A
, I '7 I •
[-
VISTA ISOM~TRICA
'0'
"'I"
lcil(lTsuncla·gg16-48.t2
1<11 WI
V"V
7"
V'V"l
Vi7'V'\l
O~"JI"I
10/ 10/1"0
Este desenho e de cxclusiva propriedade
e suo reprodu~o. usc ou entregaa
lerceiros 0 prolbido scm explossa
auloriza~o.
-El-$
REVlsAo;
TiTUlO:
Borracha
AROUIVQ
Borracha.pdr
l~IASSA:
'r
""
I
2:1
FORMATO:
1°'
A:2S.0S.2007
A4
67
A
eft
,
A
R372
VISTA
L!!il<lTsunCla-9916-48d2
Pega (componente)
Aluminio
FRONTAL
Este desenho e de excJuslv3 propriedadc
e sua reprodur;;ao. usa au enltcga a
lerceiros e proibido sem oxpressa
auloriza~o.
68
~
Leila Tsuneta-9916-4842
VISTA
SUPER10R
Este
desenho
e de exclusiva
propdodado
e sua reproduc~o. usa ou entrcga a
torceiros
e proibido
sem
exprossa
autorizaciio.
liTutO:
H
COD.
DOC:
Contra-eslera
(componente)
2:1
FORMATO:
H
25.05·2007
A4
69
I
~
~_L2£.__
-.
-- _.-+-_"~-,4".7,,-O
-
-
VISTA
•••••
,
•..•••
~.1
:0.'
I
loll.".
I :00.31
LellaTsuncta·9916--1842
'''.<:111
!i>.~
I
""'"
:to.B
I
ISOMi::TRICA
'V
±'J.1
'"'1"1<11
WllIllIllIl"O
Esle dcsenho e de exclusiva proprio dado
e sua reptoduc~o. usc ou cntrege a
terccir05 0 proibido sem expressa
autorizacao.
-El-f$REVISAO
TITUlO-
Borracha
","""",
BOITllcha.pdl
Io.IATER!Al.:
FORMATO;
Borracha
1'''
I
A:. 25.05.2007
A4
70
~
SEC<;AOA-A
I~
VISTA LATeRAL
EsaUEROA
VISTA
FRONTAL
VISTA
ISOM~TR\CA
TiTULO'
Suporte da al,a
~!"'lERtAl.:
A~QMola
25.05·2001
71
VISTA
FRONTAL
L!!ilaHuneI3-9916-4842
ESIOdesenho e de cxclusiva propriedado
e sua mproducao, usc ou entrega a
Icrccims
6 proibido
sem
expressa
auloriza~.
llTVLo:
FORMATO;
25.05-2007
A4
72
leila
Tsuncla
-9916-4842
Este desenho e de cxclusiva propriedade
e sua reprodu'?10' usa au entrega a
lerceiros
e prOlbklo
scm
cxpressa
autorlza"ao.
liTIJLO;
<
25,05-2007
73
leilaTsuncI3-9916-4S.t2
Esto desenho e de exclusiva propriedado
e sua reprodu~o, usc ou entrcga a
terceiros 6 proibido sem expressa
autorizacao.
FORMATO:
A4
74
lelia
Tsullola-9916-4842
EstG desenho e de cxclusiva propricdado
o sua roprodu~o. usc ou cnlrega a
terceiros e proibido sem expressa
autorizaCao.
lITULO:
A<
25.05-2007
75
4.2 MATERIAlS E PROCESSOS
Para produ,ao em serie ficou inviavel a conlec,ao em plastico devido ao alto
custo de moldes. 0 numero de pe,as fabricadas par mes nao justilicaria
0
usa deste
processo. A solu,ao encontrada foi a labrica,ao em alumfnio, onde a pe,a seria feita
em torno CNC. Para a confec,ao da borracha da pega seria necessario um molde
para poder injetar.
o
modelo da colher loi conleccionado em alumfnio com detalhes em
borracha. Os processos envolvidos foram fundi,ao, usinagem. 0 processo loi
manual e
0
custo incluindo material, fundi,ao
e usinagem foi de 600,00
(quatrocentos reais).
5. DISCUSSAO
A colher Control Spoon se difirencia das existentes no mercado par adaptarS8
a mais usuarios com diferentes deficiencias.
possuem
maior
limita9ao matara,
pais pode
Atendendo inclusive as pessoas que
ser montada
de acordo
com
as
necessidades de cada indivfduo.
6. CONCLUSAO
Baseado
na
discussao, concluimos que nosso produto atende melhor as
necessidades dos portadores de deliciencia motora conge nita ou adquirida do que
as similares existentes no mercado, pais nenhum destes aqui apresentados oferece
tantas op,oes de uso.
76
7. REFERENCIA
PEDRETTI,
BIBLIOGRAFICA
Lorraine
Willians;
EARLY,
Mary
Beth.
Terapia ocupacional
-
Capacidades praticas para as lun90es lisicas. 5.ed. Editora Rocca.
WERNER,
Davi.
Guia de deliciencias e reabilita9ao simplilicada: para crian9as e
jovens portadores de deliciencia, lamilias, comunidades, lecnicos de reabilita9ao e
agenles comunilarios de saude. Brasilia: CORDE, 1994.
TEIXEIRA,
Erika el
al. Terapia Ocupacional para reabilila9ao fisica. 1.ed. Sao Paulo:
Roca, 2003.
SAURON,
F. N.; CASALlS,
M.E.P.
6rteses
In: reabilita9aa/ espaslicidade. Sao
Paulo, 1990.
RORIGUES,
Apostila
Jaqueline
da prefeitura
dos Santos.
municipal
0
que
e especial as alhas naa
de Curitiba.
sites.uol.com.br/angelabeatrizJJUNH02.htmt
www.mnsuprimentos.com.br/arquivos/mn_capa.htm
www.pequenocototengo.org.br/
www.aacd.org.br/centro_setores.asp?sublink2=35
www.comunicarte.com.br/design1.0Idesign.html#filo
www.artevidade.com.br/arte/to.htm
www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/ta/tecnotogia.asp
veem 1, 2 e 3.
77
www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/ca/site.asp
www.itsbrasil.org.br/ta.php
www.cedionline.com.br/artigo_ta.html
www.apabb.com.br/links.htm
78
UNIVER5IDADE
TUIUTI
Pesquisa - Jogo de talheres
DO PARANA
para deficienles.
1. Paciente ( )
Familiar ( )'~~~--C-77------------------Profissional
qualificado
( )
2. Sexo
- ( ) Masculino
3. Tipo(s) de
(
(
(
(
(
4.
(
(
(
)
)
)
)
)
Ffsica
Mental
Auditiva
Visual
Multipla
_
( ) Feminino
deficiE~ncia:
- (
(
(
(
(
(
(
{
)Deficiencia
)Deficiencia
)Deficiencia
)Deficiencia
)Deficiencia
)Deficiencia
)Deficiencia
)Deficiencia
115ica associada it deficiencia
mental
auditiva associada
a deficiencia
mental
visual associada
deficiencia
mental
visual associada
deficiencia
ffsica
auditiva associada
deficiencia
ffsica
ffsica associada
deficiencia
visual e
deficiencia
mental
ffsica associada a deficiencia
audiliva e a deficiencia
mental
li5ica associada a deficiencia
audiliva e a deficiencia
visual
a
a
a
Principal
problema
encontrado
) Espessura da pega
) Comprimento
do tal her
) Angulo
a
a
no uso de talheres
convencionais:
5. Principal
dificuldade
( ) Pegar 0 alimento no prato
( ) Levar 0 alimento ate a boca
Ja
6.
experimentou
( )Sim
( ) Nao
6.1. 5e a resposta
algum
talher
adaptado?
for sim, 0 talher era semelhante
6.2. 0 problema foi solucionado?
( ) 5im - ( ) totalmente
( ) parcialmente-
a algum
destes
modelos?
_
( ) Nao
Comentarios
_
Download

colher para deficiente - TCC On-line