Panorama Econômico 2015 Um horizonte para a recuperação Março/2015 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Índice • Brasil como um player global • Cenário econômico − − − − − − − − − − − Key-points para 2015 Atividade econômica Renda e salário Setor externo Mercado monetário Mercado de capitais Setor público Investimentos Agropecuária Atividade industrial e setorial Serviços • Cenário global − EUA − Europa − América Latina − China − Índia − Rússia − Japão − Sudeste Asiático − Commodities Um país de recursos “Seus antepassados devem ter agradado a Deus para que ele lhes tenha dado tanto. Tenho inveja de vocês” Zhao Zhyang, primeiro ministro Chinês em 1985 em sua visita à mina de Carajás, encantado com a abundância de recursos naturais existentes no Brasil. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Brasil como um player global 4 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. • EUA, maior PIB nominal em US$ do Mundo, representando 25% do total. Brasil como um player global Atividade econômica • China já representa 14% do total, além de aparecer como o maior PIB PPP (poder de paridade de compra) atualmente. PIB Nominal US$ Bilhões 2014 17.404 1 2 • Previsões do EIU indicam que a China ultrapassará os EUA até 2050 também em PIB Nominal 10.366 3 4.613 4 3.827 5 2.985 6 2.852 7 2.249 8 2.159 9 10 2.158 • Brasil perdeu a posição de 6ª maior economia do Mundo em 2013, e manteve-se como a 7ª em 2014. EIU indica que nos próximos dois anos a Índia poderá ultrapassar o Brasil • Canadá, que aparece em 11º entre as maiores economias, deve ultrapassar a Rússia em 2015 devido ao cenário instável no país Europeu. 1.959 71.543 Fonte: Research – Deloitte (a partir de dados do EIU.) 5 • Mesmo com o atual cenário político-econômico instável, o FMI mantém as perspectivas do Brasil poder se tornar a 5ª maior economia em 2050. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Indicadores sociais Brasil como um player global 92,5% de alfabetizados Recursos naturais 74 anos Posição no ranking de produção global Agropecuária 1º 1º de 23º Trigo 1º Cana açúcar 1º Milho 3º Carnes Soja Minérios Petróleo e gás Café Recursos Hídricos Recursos de Petróleo 1º 3º Minério 12º renováveis Ferro 1º Nióbio 34º Gás natural 3º Água potável 11º Ouro 10º Gás de xisto 112º Saneamento 6 Produção de minérios, reservas de petróleo e gás, potencial de recursos hídricos Expectativa de vida 8,5 milhões de Km2. 7% do território mundial 203 milhões de pessoas, 3% da população Mundial Índice de Gini 5º maior global 51,9 154º no ranking 0,74 IDH 79º no ranking SWOT S Maior player em commodities e produtos agrícolas e manufaturados básicos. W Segunda maior economia da América. O Diversificação na pauta de exportação e com novos parceiros comerciais; Investimento em combustíveis alternativos. Baixa produtividade Grande déficit em infraestrutura Questões sociais ainda deficitárias. T Instabilidade na China; Queda no preço das Commodities Desconfiança do investidor. Fonte: FMI, CIA World Factbook, US Geological Survey, ONU, FAO, IBGE, Bacen e EIU. Últimos dados disponíveis;. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Cenário econômico 7 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Key-points para 2015 8 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Key-points para os negócios Aumento dos preços de alimentos; Busca por melhor transparência e controle fiscal; Melhores práticas de gestão das empresas públicas e privadas; Manutenção do “tripé econômico” (câmbio, inflação, fiscal). Aumento do custo da energia elétrica; Escassez de água; Ajustes fiscais. Meta inflacionária e expectativa de aumento da taxa de juros norteamericana. Escassez de mão de obra; Manutenção do consumo; Pressão sobre os preços. 9 Necessidade de priorização de projetos; Confiança dos mercados Demanda de infraestrutura Pressão inflacionária Key-points para 2015 no Brasil Aumento da taxa básica de juros Baixa taxa de desemprego Queda dos preços das commodities Constante aumento da demanda social e econômica em infraestrutura. A demanda menor da China, Índia e Europa exigirá maiores esforços das grandes empresas nacionais para manterem suas vendas; Queda de valor de mercado das empresas exportadoras e menor liquidez para o mercado de ações; Necessidade de novas parcerias comerciais. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade econômica 10 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica PIB real Variação % - fim de ano Produto Interno Bruto 7.6 Após um baixo crescimento da atividade econômica Brasileira, o mercado permanece pessimista para os próximos anos. 6.0 5.0 4.0 3.9 A expectativa é que 2015 continue em standby, esperando as respostas do governo no primeiro trimestre em relação aos passos a serem tomados na questão de sustentação econômica. 10 8 0.4 5 7 11 PIB Nominal 1.1 1.4 1.7 1.6 7.1 6.5 6.0 5.6 5.2 4.8 4.4 4.1 3.7 3.2 3.0 2.7 2.4 0.9 1980 1990 2000 2005 2010 2015 2020 2030 2050 US$ Trilhões R$ Trilhões 2.1 16 11 0.1 -0.2 Thousands 9 7 1.0 2.5 2.0 1.8 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Posição do Brasil entre as maiores economias globais – PIB Nominal 7 2.3 Desvalorização cambial 2.1 2.5 2.2 2.2 2.2 2.3 2.4 2.5 2.7 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, Relatório Focus e FMI). Previsões para 2015 em diante. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Inflação O preço dos alimentos e da habitação no país foram os que mais sofreram com o aumento inflacionário. As commodities agrícolas e bens manufaturados tiveram um aumento de preço considerável no repasse ao consumidor. O combate à inflação no país, sem que haja uma deterioração nos juros e setor público, será o principal desafio de Dilma nos próximos anos. Tudo para que seja propício um crescimento sustentável a médio prazo. Variações % de inflação por grupo de produtos Educação 10 Consumo Meta inflacionária x IPCA 10 Habitação 9 Var.% ao ano 8 Meta da inflação Limite inferior IPCA % 8 6 Saúde Alimentos 4 Artigos de casa Vestuário Maior tendência inflacionária 7 5.9 6 2 4.5 5 Transportes 0 5.9 6.5 5.8 5.9 2012 2013 6.4 6.5 5.7 5.5 5.5 2016 2017 2018 4.3 4 -2 3 Comunicação 2 -4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 Var. % ao mês (dez) Volume da bolha baseado na variação % em média dos últimos 3 anos 12 Limite superior 1 3.1 1 0 2006 2007 2008 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, IBGE). Previsões para 2015 em diante. 2009 2010 2011 2014 2015 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Taxa de Juros Reais Relação entre a Taxa Selic e a Inflação (IPCA) - % Juros O principal instrumento de combate à ação de crescimento inflacionário, se apoiado no ortodoxíssimo do tripé econômico, é a taxa de juros. Para 2015 o foco é aumentar a Selic gradativamente durante o ano, que, em conjunto com a redução dos gastos públicos, poderá controlar de curto a médio prazo a inflação crescente no país. Taxa de Juros - Selic Variação % - Fim do mês 14 13 12 11 10 9 8 7 7.2 10.75 5.5 5.4 2007 2008 2009 2010 5.0 5.4 2011 2012 2013 2014 12.50 9.75 4.6 4.3 2017 2018 2.4 10.50 2015 2016 12.50 12.00 11.75 11.38 9.00 8.50 2011 5.6 12.00 8.75 2010 “boom” inflacionário 1.3 9.50 10.25 6.3 Expectativa de queda especulativa com a entrada de Levy no BC 3.8 2006 12.75 2009 13 Inflação na meta, juros reduzidos Imersão de capital estrangeiro 11.6 2012 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, IBGE). Previsões para 2015 em diante. 7,25 2013 2014 2015 2016 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Câmbio Risco-País – EMBI+ 700 Pontos base 600 Com o crescimento da economia em meados de 2010, os resultados de apreciação cambial causaram um grande incentivo à entrada de moeda estrangeira, levando a uma expectativa de menos de R$/US$ 1,80 para 2014. Mas, com o cenário político-econômico instável, o real depreciou, e finalizou o ano em R$/US$ 2,66. 31/12/2014 500 400 300 200 100 Taxa de câmbio 3.25 3.00 R$/€ 2.75 2.50 2.25 2.00 R$/US$ 1.75 1.50 14 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, JP Morgan, EMBI +,IBGE). Previsões para 2015 em diante. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Reservas internacionais Reservas Internacionais US$ Bilhões, no final de cada período Menor expectativa dos mercados estrangeiros. Queda na exportação de commodities Reservas Internacionais US$ Bilhões, no final de cada período 379 352 376 379 Empréstimos do FMI Reservas Internacionais 25 28 2014 2015 374 180 86 194 2006 2007 194 239 239 289 54 86 28 54 25 28 21 2002 2003 2004 2005 17 377 21 17 15 374 289 352 180 21 376 21 2008 2009 2010 2011 2012 2013 28 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, IBGE). ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Financiamento da economia Sem poupança interna suficiente para financiar os investimentos e promover o crescimento da atividade nacional, a Necessidade de Financiamento da Economia brasileira quase triplicou, saindo de R$ 56,9 bilhões após os resultados mais controlados da crise financeira em 2009 para R$ 217,1 bilhões no ano de 2014. Necessidade / Capacidade de financiamento da economia nacional R$ Bilhões Poupança / PIB (%) (eixo da direita) 50 Necessidade / Capacidade de financiamento (R$ Bilhões) 27.3 0 -50 -50.1 -56.9 -100 -150 -200 -250 2000 16 2001 2002 2003 2004 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, IBGE). 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 -233.6 2013 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 2014 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Tesouro nacional As despesas do governo com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e investimentos superaram as receitas de 2014 em R$ 17,2 bilhões. Com o impulso do calendário eleitoral, os gastos foram acelerados e chegaram a R$ 1,03 trilhão; já a arrecadação, prejudicada pela fragilidade da economia e por medidas de alívio tributário, ficou em R$ 1,01 trilhão. Os dados, resultando em um déficit do tesouro, devem impactar significantemente o nível de endividamento da dívida pública sobre o PIB. Receitas e despesas do Tesouro Nacional R$ Bilhões Receitas líquidas Despesas totais Dívida pública sobre o PIB - % 1,100 1,000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 100% do PIB 65 63 61 59 57 57 53 54 2006 17 64 64 64 2007 2008 2009 2010 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Tesouro Nacional e EIU). 2011 2012 2013 2014 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Composição do PIB – Ótica da Oferta • O setor de serviços continua sendo o principal segmento sob a ótica da oferta no PIB. • Nos últimos 10 anos, a participação dos outros setores, Agricultura e Indústria foram apenas pontuais. • O setor de serviços corresponde cerca de 70% do PIB Brasileiro, fomentado principalmente pelo comércio, varejo e atividades públicas. • • • • 18 Individualmente, a principal atividade que mais agrega valor na economia Brasileira modificou nos últimos dez anos. Clara queda na participação da manufatura dentro do PIB Brasileiro nos últimos 10 anos. Transformação Adm., saúde e educação públicas Outros serviços Composição % do PIB por atividade(*) Comércio Ativ. Imobiliárias e aluguel 2004-2014 Agropecuária Transformação Intermed. Financeira e seguros Adm., saúde e educação públicas Construção Civil Outros serviços Transportes, armazenagem e correio 4%2% 19% 4% 4% Comércio Prod. 5%Distrib. Eletricidade, gás e água 6% Ativ. Imobiliárias e aluguel Serviços de Informação 15% 7% Agropecuária Extrativa 9% Mineral 12% 13% Intermed. Financeira e seguros 2% 4% Civil Construção 4% 19%e correio Transportes, armazenagem 4% Prod. Distrib. Eletricidade, gás e água 5% Serviços de Informação Extrativa Mineral 2% 4% 13% 5% 6% 18% 7% 15% 7% Maior participação dos serviços públicos; crescendo de 15% para 18% Aumento pontual da participação do comércio, 1 p.p. 2% 5% 6% 9% 9% 16% 13% 2004 12% 5 6 7 2014 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, IBGE, EIU). Previsões para 2015 em diante. (*) Isento de Impostos e ajustados para 2014. 13% ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Composição do PIB – Ótica da Demanda • • • • Composição % do PIB por atividade 2004-2014 O PIB também pode ser observado pela ótica da demanda, ou das despesas. Indicando quanto o país tem gasto para estruturar sua própria economia. Levando em consideração o consumo das famílias, o consumo governamental, o investimento (calculado pela formação bruta de capital), e o saldo da Balança Comercial, podemos perceber que assim como na oferta, o consumo da população é a “força motriz” da economia também na demanda. É importante notar o aumento de 2% (ou R$ 750 milhões) dos gastos governamentais (de 19% para 21%), foco de estímulos sociais. 4% 19% 48% 14% -1% 16% 60% 21% 15% 60% O resto da matriz de composição continuou praticamente inalterado se analisado o período dos últimos dez anos. 2004 19 13% Consumo Governo Investimentos Exportações Importações 17% 10% Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, IBGE). Previsões para 2015 em diante. Contas Nacionais Trimestrais ajustados para 2014. 2014 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Atividade Econômica Composição do PIB – Regional O Sudeste, e mais especificamente o Estado de São Paulo, continuam a principal força motriz do PIB Brasileiro. Evolução do crescimento regional Índice: 2006 = 100 Representando 55% do total de toda a contribuição dos Estados. 220 No entanto, em um período de 10 anos, podemos perceber o forte crescimento do Nordeste (em números brutos), e de ambos Norte e Centro-Oeste (transformado em um índice de base 100). Esse grande crescimento se dá, principalmente pela chegada de grandes empresas nessas regiões e o aumento do investimento tanto em infraestrutura como focado em criação de polos econômicos dentro das regiões. 200 180 160 9% 5% PIB Regional Composição % 10% 5% 140 Sudeste 13% Sul 120 14% Nordeste 56% Centro-Oeste 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Norte 17% 16% 2002 20 100 55% 2012 Fonte: Research-Deloitte (baseado em dados do Banco Central, IBGE). Dados das Contas Nacionais. 2012 = Último dado disponível. Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Renda e salário 21 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Rendimento médio nominal Final do ano - R$ Renda e salário 2,122 Desemprego e renda 1,967 1,850 A taxa de desemprego na economia brasileira vem apresentando declínio desde outubro de 2003, chegando ao seu menor nível em 2014 (4,3%). 1,623 1,515 1,282 Isso tem ajudado a política de valorização do salário mínimo que temse ajustado desde 2005 de acordo com a variação do PIB. Taxa de desemprego no Brasil Final do ano (%) 10.5 1,011 1,086 1,344 1,162 874 862 908 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Salário Mínimo Final do ano - R$ 10.9 788 9.6 622 8.3 8.4 7.4 6.8 6.8 287 240 260 5.3 5.2 4.6 4.3 373 461 724 544 4.3 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 22 338 409 510 678 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Central e IBGE). Nota: Dados correspondentes das áreas metropolitanas de Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Renda e salário Classes econômicas Entre os indicadores de renda, o maior destaque é o 50.0% aumento da população nas classes de renda medianas. A classe de renda C e D cresceu de 42% para 48% em 9 anos. 48.0% Enquanto a população dentro das classes de renda A e B também aumentou. A participação subiu de 13% para 15% entre 2005 e 2014. População em cada classe econômica Composição % 48.4% 47.7% 23.3 46.7% 45.9% 46.0% 44.9% 44.9% 21.3 44.5% Metodologia Euromonitor: Classe A/B – Composição % de pessoas com um salário bruto acima de 150% da média do trabalhador. Classe C/D – Composição % de pessoas com um salário bruto entre 50% e 150% da média do trabalhador. Classe E – Composição % de pessoas com um salário bruto menor que 50% da média do trabalhador. 23 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados da Euromonitor). 25.3 44.0% 42.0% 43.8% 43.7% 43.3% 42.4% 42.7% 42.6% 42.3% 42.0% 43.0% 41.7% 43.2% 43.5% 44.0% 19.3 17.3 40.0% 13.8% 13.9% 13.4% 13.5% 13.6% 14.2% 15.2% 15.0% 14.5% 14.7% 38.0% 15.3 13.3 2005 2006 2007 E 2008 2009 C/D 2010 2011 2012 2013 2014 A/B ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Setor externo 24 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Setor externo Balança comercial Atualmente as importações demonstram crescimento acima das exportações, gerando uma erosão no superávit comercial dos últimos anos. É notório destacar que esta tendência poderá criar uma situação deficitária, principalmente com o aumento no valor agregado das importações, a apreciação do dólar em relação ao real, mas principalmente o aumento dos preços das commodities em 2014, que afetou o principal parceiro comercial Brasileiro em 2014, a China. Contudo, nos últimos meses, o preço de minérios e produtos agrícolas tem caído drasticamente, o Brasil terminou o ano com um déficit na Balança Comercial de US$ -4 bilhões. Balança Comercial do Brasil US$ Bilhões Exportação Importação 256 226 153 161 161 138 119 97 58 56 60 47 73 2001 2003 2002 48 63 74 2004 2005 121 243 223 242 240 225 229 128 153 173 121 91 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Research - Deloitte (a partir da consolidação de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC). 25 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Principais produtos exportados - 2014 Principais produtos importados - 2014 Setor externo 18% Balança comercial 14% Minérios Soja Pauta de exportação Brasileira - 2014 8% 10% Material de transporte Petróleo 19% Combustíveis e lubrificantes 8% Eletroeletrônicos Automóveis 5% Carnes Bens de Consumo e Capital– 28% Equipamentos mecânicos 12% 7% Commodities – 63% 14% Químicos Índice de preços das Commodities e Exportações Índice Base (Dez/2006=100) Combustíveis– 7% Outros – 2% 205 180 155 130 105 80 Dez/2014 55 Dez 2007 Dez 2008 Dez 2009 Dez 2010 Dez 2011 Dez 2012 Dez 2013 Dez 2014 Dez Preço das Commodities 26 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Central, MDIC e FMI). Volume das Exportações ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Setor externo Parceiros com: Balança comercial Exportações Importações Principais parceiros comerciais do Brasil e seus produtos Ambos Ouro Minério de ferro Soja Soja Minério de ferro Automóveis Químicos Pesticidas Fungicidas Petróleo Ferro Café Diesel Propulsores Propano Eletroeletrônicos Peças de Automóveis Minério de ferro Frango Celulose Café Máquinas Equipamentos Minério de ferro Soja Exportação Eletroeletrônicos Celulares 1 China Carnes Cana de Açúcar Petróleo Petróleo Carne Automóveis Diesel 2 3 4 5 6 7 8 9 10 EUA Argentina Holanda Japão Alemanha Chile Itália Venezuela Reino Unido Exportação % 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 China EUA Argentina Holanda Japão Alemanha Chile Itália Venezuela Reino Unido Importação 21,6 11,5 6,7 6,4 3,0 2,7 2,0 1,9 1,9 1,8 % 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 China EUA Argentina Alemanha Coreia do Sul Nigéria Itália Índia Japão França 16,3 15,5 6,2 6,2 4,0 3,9 3,0 2,8 2,6 2,5 % 21,6 11,5 6,7 6,4 3,0 2,7 2,0 1,9 1,9 1,8 Automóveis 27 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Central, MDIC e FMI). ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Brasil – Argentina US$ Bilhões Setor externo 14 A queda nas vendas de manufaturados para a Argentina, que influencia a balança comercial desde o início do ano, está entre as principais razões para a queda no resultado da Balança Comercial entre os dois países no final do ano. Isso influenciou diretamente no saldo de déficit Brasileiro, já que com a desaceleração econômica Chinesa (e, assim a queda no comércio com o país asiático), a Argentina retornou como um dos principais parceiros Brasileiros. Brasil – EUA US$ Bilhões 27 26 20 19 13 36 34 25 25 23 26 27 25 11 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (+) (+) (+) (+) (+) (+) (+) (+) (+) (+) Exportação Brasil – China US$ Bilhões Importação 46 44 31 17 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (+) (+) (+) (+) (-) (-) (-) (-) (-) (-) Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do MDIC). 14 14 41 41 33 34 37 37 26 2006 28 16 16 8 20 Importação 20 6 19 Exportação 17 18 14 27 2005 Saldo 10 10 Saldo 35 32 12 13 13 16 15 19 18 Balança comercial 27 23 11 21 16 13 7 5 8 8 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (+) (+) (-) (-) (+) (+) (+) (+) (+) (+) Saldo Exportação Importação ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Balanço de Serviços e Rendas Saldo em US$ Bilhões Setor externo Balança de serviços e rendas Em 2012, e pela primeira vez desde 2000 a balança de serviços registrou patamares superiores a renda. Refletindo assim a saída de recursos relacionados, basicamente, a serviços e menos ao envio de rendas ao exterior, situação que se manteve nos dois últimos anos. Se concentrando em viagens internacionais (saída de US$ 18,7 bilhões) e o serviço de fornecimento de aluguel de equipamentos (US$ 22,7 bilhões). Serviços Rendas (41) (40) (34) (29) (27) (17) (38) (49) (47) (41) (40) (40) (35) (31) (19) (13) (10) 2006 Maiores contas de serviços líquidos US$ Bilhões (47) 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (5.0) (10.0) Viagens internacionais Computação e informação Royalties e licenças Aluguel de equipamentos Seguros (15.0) (20.0) (25.0) 29 2006 2007 2008 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Central). -18.7 -22.7 2009 2010 2011 2012 2013 2014 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Setor externo Balança de pagamentos As transações correntes registraram em 2014 um déficit de US$ 90 bilhões no total. Esse resultado negativo, no entanto, foi compensado pelo aumento de transações financeiras dentro das contas Brasileiras (principalmente em títulos de renda fixa), que somado ao importante aumento na venda de serviços e rendas para o exterior, se sobrepôs ao resultado ruim da Balança Comercial (deficitária) e conseguiu fechar o balanço de pagamentos com resultado positivo (US$ 10,8 bilhões), ao contrário de 2013 (quando ocorreu um déficit de US$ -5,9 bilhões). Balança de pagamentos US$ Bilhões 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Balança comercial 25,3 20,3 29,7 19,4 2,4 -0,3 Serviços e rendas (líq.) -52,9 -70,6 -85,2 -76,5 -86,8 -88,3 3,3 2,8 2,9 2,8 3,4 1,9 Transações correntes -24,3 -47,5 -52,6 -54,2 -81,1 -90,3 Conta Capital e Financeira 71,3 100,1 111,9 72,7 74,2 97,7 Erros e omissões -0,3 -3,5 -0,6 0,3 0,9 -1,3 Resultado do Balanço 46,7 49,1 58,6 18,9 -5,9 10,8 Transferências unilaterais Nota 1. Erros e omissões: As partidas a crédito e a débito lançadas no balanço de pagamentos provem de diversas fontes de informações, gerando, na prática, um total líquido diferente de zero. A principal razão está nas discrepâncias temporais das diversas origens dos dados utilizados. Com isso, torna-se necessário o lançamento de partida equilibradora para o balanceamento das contas. Os erros e omissões se prestam, portanto, a compensar toda sobrestimação ou subestimação dos componentes registrados. 30 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Central). ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Ingresso de IED Participação por país - 2014 Setor externo 19% Investimento estrangeiro direto (IED) O IED apresentou leve queda no ano de 2014 se comparado com o ano anterior, o que acarretou a queda do Brasil no ranking de maior receptor de IED global (de 5º para 7º). Mesmo Assim, o Banco Central e o EIU esperam que o IED permaneça representando 2,9% do PIB de 2013 a 2017. Significando que a atração de capitais externos deverão se manter em cerca de US$ 60 bilhões nos próximos anos. Investimento Estrangeiro Direto (IED) US$ Bilhões 67 65 64 62 35 33 26 22 18 17 15 19 10 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 31 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Central). 2% 3% 3% 16% 5% 6% 8% 9% 9% Participação por segmento - 2014 48 45 Holanda EUA Luxemburgo Espanha Japão Portugal França Suíça Reino Unido Alemanha Outros 20% 10% Comércio Telecomunicações 9% Serviços financeiros Veículos 35% Eletricidade, gás e outras utilidades Metalurgia 8% Químicos Extração de petróleo e gás natural Mineração 5% Seguros 3% Atividades imobiliárias 4% Alimentos 3% 4% TI 3% 4% 4% 4% 4% Outros ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Saída de IBD Participação por país - 2014 Setor externo Investimento brasileiro direto (IBD) O Investimento Brasileiro Direto no exterior apresentou uma retomada no crescimento durante o ano de 2014. Este resultado é um reflexo do desempenho das empresas nacionais que retomaram seus investimentos. Contudo, a grande participação % de emissões do país continua em paraísos fiscais (representados principalmente por: Ilhas Cayman, Bahamas, Ilhas Virgens Britânicas, Panamá, Bermudas e Mônaco). Investimento Brasileiro Direto Saída em participação do capital - US$ Bilhões Paraísos Fiscais Portugal EUA Áustria Luxemburgo Suíça Espanha Chile Argentina Uruguai Outros 1% 8% 44% 9% 12% 18% Participação por segmento - 2014 Sinal invertido (Débito) 30.2 24.4 24.1 23.5 18.2 18.0 13.7 12.1 8.5 7.8 2.5 2.8 3.9 2001 2002 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 32 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Central). 4% Atividades Financeiras Holdings não financeiras Telecom Atividades de apoio à mineração Metalurgia Mineração Comércio Coque e derivados de petróleo Alimentos Veículos Outros 1% 3% 8% 34% 6% 8% 18% 19% ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Mercado monetário 33 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Operações de Crédito Crédito / PIB (%) Mercado monetário Operações de crédito 59.0 53.9 56.0 2012 2013 49.1 Em 2013 e 2014, as operações de crédito cresceram de forma mais moderada se comparadas com a expansão no inicio do governo Lula em 2003, dirigida principalmente por créditos tomados por pessoas físicas. 29.4 41.3 41.8 41.2 2008 2009 2010 32.7 O saldo total das operações de crédito em 2014 chegou a R$ 3,0 trilhões. Mesmo assim, incrementando a relação para 59% de todo o valor do PIB nominal Brasileiro no ano. 2006 2007 2011 Operações de Crédito no Brasil R$ Bilhões 733 2006 34 936 2007 1,227 2008 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do Banco Central - BC) Nota 1. Operações de crédito do setor público e privado. 1,414 2009 1,706 2010 2,034 2011 2,368 2012 2,715 2013 2014 3,022 2014 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Mercado monetário Operações de crédito Inadimplência % final do mês 6.0 A taxa de inadimplência da pessoa jurídica aumentou 0,2 p.p. se comparada com o final do ano passado, chegando a 2,0% em dezembro de 2014, um índice marginal se considerado os grandes valores de crédito direcionado. Já a inadimplência de pessoa física continua a cair, chegando a 4,2% no final do ano. 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 Pessoa Jurídica Taxa média de juros pessoa física e jurídica Variação % final do mês Pessoa Física Pessoa Física 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 Pessoa Jurídica 2009 35 2010 2011 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do Banco Central - BC) Nota 1. Operações de crédito do setor público e privado. 2012 2013 2014 Dez/14 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Recursos do Saldo das Operações de Crédito – 2014 Composição % 19% Mercado monetário Operações de crédito As concessões de crédito que mais cresceram nos últimos anos, principalmente fomentadas para combater a recente situação econômica acoplada com a crescente imersão da nova população demográfica na classe média, os maiores acesso à crédito se deu para aquisição de veículos e imóveis, no caso da pessoa física. 45% 16% As empresas continuam tendo como principal recurso de crédito, financiamentos do BNDES, que também gera o maior valor bruto de todo o sistema de crediário Brasileiro. 7% 1% 5% Financiamento BNDES Imobiliário Veículos Rural Cartão de crédito Aquisição de bens Outros 7% Concessão de crédito por modalidade US$ Bilhões 19 17 Veículos Imobiliário 15 13 11 9 7 5 36 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do Banco Central - BC) Nota 1. Operações de crédito do setor público e privado. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Mercado de capitais 37 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Mercado acionário global Índice: 02/01/2010 = 100 Mercado de capitais 170 Bolsa de valores 150 A queda da Ibovespa pode ser observada tanto nas suas variações desde 2012 dentro do país. Onde mais recentemente o caso de uma empresa que detinha grande parte de valor do mercado do Ibovespa fez o índice cair a cerca de 52 mil pontos. 130 110 90 70 Quanto podemos analisar se levado em consideração a uma base 100 em 2010, e vermos que as bolsas europeias e norte americanas, mesmo depois de crises, já ultrapassaram o valor médio de crescimento da Brasileira. 50 04/01/2010 29/10/2010 Ibovespa 04/08/2011 29/05/12 Dow Jones 01/04/13 Euronext 100 Fontes: Thousands Queda do US$ com aumento de juros norte-americano. 70 65 Anúncio do fim do QE norte-americano Pesquisas eleitorais no Brasil mostram possível segundo turno. 31/12/2014 31/12/2014 19/08/2014 31/12/2014 31/12/2014 Shanghai * medido pelo EMBI+ do JP Fonte: Banco Índice Ibovespa Mil Pontos 03/12/2013 Dezembro/2014 Pessimismo em dados divulgados da economia Brasileira e Americana pelo BC e FED Efeito Gangorra: Com preços baixos e volatilidade média, movimentação de compras de pequeno investidor e especulativo. 60 55 50 Queda dos preços de empresas do setor de petróleo e gás e mineração 45 Queda de empresas extrativas 40 02/01/2012 11/05/2012 06/09/2012 17/01/2013 21/05/2013 Fontes: Banco Central- Research (baseado em dados da BM&FBovespa, IPEA data e Shanghai Exchange Market) . 38 Fonte: Deloitte Fonte: Banco Central e EMBI 17/09/2013 17/01/2014 20/05/2014 16/09/2014 31/12/2014 * medido©2015 peloDeloitte EMBI+ doTohmatsu. JP Morgan Touche Todos os direitos reservados. Tipo de ofertas registradas 5% 1% Mercado de capitais 2007 Bolsa de valores 3% O número de IPOs no Brasil tem caído consideravelmente desde o início do cenário instável econômico iniciado nos últimos dois anos. 12% Contudo, o Brasil tem um cenário bem interessante para a retomada de emissões. Segundo Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa em entrevista ao Financial Times, o Brasil tem cerca de 60 IPOs prontos 4% 7% Ações Certificado audiovisual Debêntures FIDC Fundos imobiliários 12 140 120 100 60 52 40 15 8 26 11 21 2007 2008 2009 5 19 20 0 IPOs Ofertas subsequentes 39 Valor de mercado 140 64 12 4 9 7 11 1 8 2010 2011 2012 10 15 11 14 3 10 Fonte: Deloitte - Research (baseado em dados da BM&FBovespa, CVM e Thomson). 17 3 2013 15 9 1 15 2014 2 1 1.8 1.6 1.4 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 Millions Oferta públicas de ações e evolução do valor de mercado da BM&FBovespa R$ Bilhões 80 27% 8% para serem lançados no mercado se a situação política e econômica ficarem estáveis no decorrer do ano. 160 19% 14% 15% 2014 BDR CRI Notas Promissórias FIP Outras quotas e títulos 3%1% 4% 10% 47% 7% 13% Ações Certificado audiovisual Debêntures FIP Bônus de Subscrição CRI FIDC Fundos imobiliários ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Evolução da aplicação em carteira US$ Bilhões Mercado de capitais Bolsa de valores Renda Fixa 32 Grande parte da fuga de investidores tanto em emissões de IPOs, claramente dependente do investidor internacional, como o das ações de companhias nacionais se deram pela queda de confiança na economia Brasileira em geral. Ações 25 24 20 15 12 10 Isso pode ser mostrado pelo aumento nos investidores em renda fixa, em detrimento de ações, assim como os resultados significativos de Tesouro do Governo e CDI ao longo de 2014. 6 5 11 6 0 Melhores tipos de investimentos em 2014 Índice (02/01/14) = 100 2009 2010 2011 2012 2013 2014 120 110 100 90 80 1/2/2014 2/2/2014 3/2/2014 Renda Fixa (CDI) 40 4/2/2014 5/2/2014 Dólar (US$/R$) Fonte: Deloitte - Research (baseado em dados da BM&FBovespa e Economatica). 6/2/2014 7/2/2014 Ações (Ibovespa) 8/2/2014 9/2/2014 Ouro (Cotação) 10/2/2014 11/2/2014 12/2/2014 Poupança (% de rendimento) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Mercado de capitais Fusões e Aquisições A queda no número de F&A em 2014 (893) em relação à 2013 (938) demonstra o atual cenário de desaquecimento da economia brasileira. Esse decréscimo deverá ser mantido ainda em 2015, uma vez que a confiança dos empresários estará concentrada em identificar especulação em torno dos rumos do novo governo e como isso impactará em sua empresa. Fusões e Aquisições Número de operações 938 872 893 588 329 2010 41 2011 2012 2013 Fonte: Deloitte - Research (baseado em dados da imprensa, TTR e Thomson). Inclui Fusões, Aquisições, Parcerias, Joint Ventures, OPA, Participações Minoritárias, PE e VC. 2014 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Setor público 42 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Dívida líquida do Setor Público Governo central, governos estaduais e municipais e empresas estatais - % do PIB Principais causas que justificam o aumento da relação dívida sobre PIB no período: Setor público Dívida líquida e superávit primário O Governo se movimenta no direcionamento na adoção do superávit primário para todo o balanço (resultados do balanço antes do pagamento de dívidas e juros), uma vez que esta visão aparenta estar de acordo com o novo foco de competividade, adotando, principalmente medidas para remover gargalhos da infraestrutura. No entanto, o resultado primário atingiu um déficit em suas contas no final de 2014, algo que não acontecia desde novembro de 1998. - Renegociação de dívidas dos governos estaduais - Reconhecimento de dívidas - Elevação dos juros 51 8 48 3 42 45 2004 45 39 42 39 37 35 34 37 48 53 49 51 49 49 49 49 52 -1 -7 -11 -9 -10 -13 -14 -15 -15 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 47 2005 Dívida interna líquida Dívida externa líquida Superávit Primário e Nominal do Setor Público Governo central, governos estaduais e municipais e empresas estatais % do PIB (fluxo acumulados em 12 meses) 3.8 -3.4 4.1 -2.2 4.1 2.1 2.8 -3.3 -2.5 -1.5 Primário Nominal 3.1 -2.6 2.4 1.9 -2.5 -0.6 -3.3 -6.7 2006 43 2007 2008 Fonte: Deloitte - Research (baseado em dados do Banco Central - BC). 2009 2010 2011 2012 2013 2014 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Setor público 21% 24% Impostos e taxas A arrecadação Federal Brasileira tem crescido substancialmente nos último ciclo de quase 15 anos (aumento de 419% de 2010 a 2014). Os impostos cobrados sobre mercadorias e a incidência do Imposto de Renda, tanto sobre pessoa física quanto pessoa jurídica foram as parcelas que mais cresceram em valor de tributação total. Os dois também são os dois principais fomentos da arrecadação do governo, com quase 40% do total. ICMS IR INSS COFINS FGTS IPI IOF Outros 2% 2% 17% 6% 11% 17% Arrecadação anual de impostos da Receita Federal R$ Bilhões 939 1,101 1,147 2013 2014 992 800 676 690 2008 2009 600 515 2006 44 2007 Fonte: Deloitte - Research (baseado em dados da Receita Federal). 2010 2011 2012 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Diferença entre a captação de impostos e os seus benefícios em cada país Impostos e taxas Mas em relação ao uso dessa tributação repassado como benefício ao país, o Brasil apresenta um gap muito grande. Sendo um dos países com maiores taxas sobre o PIB (~35%) e menores repasses públicos. (Aparece apenas em 30º % do PIB em impostos Setor público Índice IRBES (1) – Retorno ao bem estar da sociedade 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 GAP do IRBES no índice IRBES, calculado pela OCDE) Taxação total anual sobre o PIB % do PIB 40% FHC 1 FHC 2 Lula 1 Lula 2 Dilma 35% 30% 25% 20% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 45 Fonte: Deloitte - Research (baseado em dados da Receita Federal OCDE e ONU). Nota 1: O IRBES é resultado da somatória da carga tributária, ponderada percentualmente pela importância deste parâmetro, com o IDH, ponderado da mesma forma. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Investimentos 46 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. PAC Investimentos Desembolsos realizados pelo PAC I e PAC II - 2007 a 2014 R$ Bilhões Plano de investimentos 68.0 Investimentos em grandes campos da infraestrutura Em % do PIB 53.7 39.3 5,4 0.5 7.3 Água e Saneamento Transportes Telecomunicações 3,6 2.0 0.8 2,7 0.2 2,6 0.2 2,3 2,3 2,3 2,2 2,1 0.2 0.2 0.2 0.2 0.6 0.6 0.6 0.6 0.6 1.1 0.6 0.5 0.6 0.6 0.6 0.8 0.7 0.9 1.0 0.9 0.8 0.7 1990 2000 2010 2011 2012 0.6 0.6 0.4 1.1 2.1 0.2 1.5 1970 1980 2008 17.9 2009 2010 2011 2013 *2014 Empresa Petrobras Eletrobras Furnas Vale Trump Organization / EVEN / Salamanca / MRPI Louis Dreyfus Commodities (LDC) Vanguarda Agro (Gávea Investimentos - JP Morgan) Grupo Ultrapar Bridgestone / Firestone Sumitomo ECO Bresco Prebuild Biourja Trending Nota: coversão: R$2,60 - US$1,00. Média do dólar de 2014. Investimentos anunciados sem período específico de concretização. 47 28.0 2012 2013 *2014 Empresarial Eletricidade 0.2 1.5 2007 11.3 22.1 Fonte: Research - Deloitte (Consolidação a partir de dados do Tesouro Nacional, Imprensa IPEA/Banco Mundial/ BNDES - *Estimativa Pezco Microanalysis e Tesouro). Valor (R$ Bilhões) 236,7 52,4 40,0 35,7 0,81 0,77 0,26 0,19 0,16 0,16 0,15 0,14 0,11 0,11 Fonte: Renai e site das empresas. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Agropecuária 48 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Agribusiness: Exportações 2014, Composição % Agropecuária Os produtos da soja continuam como o principal produto para exportação do Agribusiness Brasileiro, com 37% da pauta em 2014, seguido por carnes (20%) e açúcar e álcool com 12%, que vem decaindo de participação desde os 19% em 2011. A produção agrícola também vem crescendo substancialmente nos últimos 10 anos, com destaque para a cana-de-açúcar, que corresponde a cerca de 70% da produção das últimas quatro safras, com expectativa de produção de 650 mil grãos para 2015. Valor bruto da produção das lavouras e pecuária US$ Bilhões 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 452 258 292 331 319 476 2% 4% 37% 8% 8% 12% 20% Posição e Participação da produção brasileira de grãos no Mundo Participação % e posição global 385 1º 2º 1º 2º 3º 2006 2007 2008 2009 Agricultura 49 331 372 464 Complexo soja Carnes Açúcar e Álcool Papel e Celulose Café Couros e Peleteria Fumo Madeira e obras Laranja (incl.sucos) Outros 3% 3% 3% 2010 2011 Pecuária 2012 2013 Agropecuária Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do MDIC, USDA e Conab). Nota: Lavouras = Agricultura. 2014 2015 3º 4º 5º 3 7 21 35 30 17 15 8 Açucar Café Soja Carne Bovina Carne de Frango Milho Carne Algodão Suína ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Indústria 50 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Indústria O baixo crescimento da atividade econômica global em destaque para o mercado brasileiro colocou a indústria brasileira bons “passos atrás” da concorrência internacional. Evolução da produção industrial Índice Set/2008 = 100 Nesse sentido, mesmo com o crescimento do consumo interno brasileiro, a produção nacional teve sua produção física quase estagnada. 105 Tais resultados refletiram diretamente com a dificuldade com a concorrência internacional no que diz respeito à competitividade. Tendo como carro chefe, a indústria automotiva, siderúrgica e química. 95 Índice de confiança da Indústria 85 120 115 110 105 100 95 90 85 80 75 70 80 51 -5,2% 100 90 Crise Financeira 75 70 Fonte: Research - Deloitte (a partir da consolidação de dados do IBGE e FGV). Produção e vendas com ajuste sazonal Dez/2014 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 2% 3% Metalurgia Indústria 4% 4% Participação % global na produção de aço 5% Química 2004 Balança comercial dos produtos químicos US$ Bilhões 7% Exportações Importações 28% 40 India Rússia 30 Coreia do Sul 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Manutenção do aumento das importações. Alemanha 11% 3.1 3.1 3.4 3.4 3.4 3.7 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Queda na produção e estocagem de veículos via término do IPI. 52 5% Ucrânia 6% 3% 5% Outros 10% 3.1 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do MDIC, Anfavea, World Steel e Ibá) 2014 2006 9.0 2007 13.3 12.7 12.0 10.7 2007 4% Produção de papel e celulose Milhões de toneladas 8.7 2006 Brasil 7% Papel e celulose Produção automotiva Brasileira Milhões de unidades 2.8 4% 3% 4% 5% 2% 2% 3% 4% Brasil mantem a sua participação global mesmo com a queda de 3 mi de ton. Automotivo 2.4 49% Japão EUA 10 18% China 26% 50 20 2014 5% 9.4 2008 9.4 2009 Papel 14.2 10.0 2010 13.9 10.2 2011 14.0 10.3 2012 Celulose 15.1 10.4 2013 16.5 10.4 2014 Aumento da produção e exportações – valoriza as ações nacionais. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Petróleo e gás Indústria Mineração Produção nacional de petróleo Milhões de barris Exportação de minério de ferro US$ Bilhões - FOB 823 41.8 30.9 28.9 8.9 2006 10.6 2007 16.5 32.5 712 25.8 13.2 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Queda das exportações do Minério devido à situação econômica Chinesa. 638 2006 2007 768 754 738 2010 2011 2012 2013 663 2008 2009 2014 Apesar da produção crescer, o Brasil ressente do baixo preço do petróleo e de problemas de gestão com sua principal produtora. Construção civil Energia Déficit habitacional Milhões de casas sem ocupação Capacidade instalada em gW 6.3 6.3 6.0 5.5 6.0 6.9 7.5 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 8.1 2012 8.9 9.9 11.7 96 2013 2014 2015 Aumento do déficit habitacional, preço dos imóveis ainda muito altos. 53 629 750 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do MDIC, ANP, Aneel e Fundação João Pinheiro) 100 103 107 137 113 117 121 127 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 (*) Implementação de novas tecnologias, como a energia eólica; mas haverá repasse no preço da energia e possíveis apagões. (*) Expectativa. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Serviços 54 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Serviços Evolução da receita do varejo Brasileiro R$ Bilhões As vendas do comércio varejista têm apresentado uma tendência ao crescimento nos últimos anos. Entre os motivos que impulsionaram o setor estão principalmente a manutenção no aumento da renda e do crédito, mesmo após o cenário complicado dos últimos anos. Outros importantes motivos foi o aumento no número de empregos formais. Evolução das vendas no varejo Índice Set/2008 = 100 255 255 2008 2009 329 328 2010 2011 356 348 353 2012 2013 2014 214 174 2006 2007 150 140 Brasil EUA 130 120 110 100 90 80 Dez/2014 70 Dez 55 2004 Dez 2005 Dez 2006 Dez 2007 Dez 2008 Dez 2009 Dez 2010 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do IBGE, US Census Bureau e Euromonitor). Dados com ajustes sazonais. Dez 2011 Dez 2012 Dez 2013 Dez 2014 Dez ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Turismo Serviços Agricultura Indústria Serviços PIB de serviços, agricultura e indústria Variação % ano a ano Investimentos Copa 2014 R$ 25,6 bi 12.0 Legado no turismo +691 mil turistas 8.0 4.0 0.0 R$ 36,7 bi Investimentos Rio 2016 -4.0 -8.0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Healthcare Um dos pontos altos do ano de 2014 foi o turismo proporcionado pela Copa do Mundo, que gerou uma receita de US$ 797 milhões apenas no período. Tecnologia, mídia e telecomunicações Receita do setor de saúde Brasileiro R$ Bilhões 27 32 37 2006 2007 2008 40 2009 46 2010 Municípios cobertos por 3G no Brasil 54 2011 63 2012 70 2013 80 2,625 2014 448 711 2008 2009 3,293 3,554 3,827 2012 2013 2014 1,287 2010 2011 Crescimento com investimentos mais fortes no setor, principalmente em planos de ~70% dos municípios Brasileiros já possuem tecnologia 3G, que continua em saúde e remédios genéricos. expansão moderada, com alguns já adotando a tecnologia 4G. 56 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do Euromonitor, MTUR, Teleco, Abia e Portal da Copa) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Cenário global 57 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. EUA 58 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Produção industrial x Capacidade utilizada EUA Produção (Var. % fim de ano) Grande parte da análise sobre os EUA deve ser feita em relação ao ano de 2014, quando o país conseguiu seus resultados mais satisfatórios no último quadriênio; principalmente dada a produção industrial aquecida, que se intensificou por todos os setores. 10 5 85 80 81 2.2 2.5 5.7 78 0 -5 O que acarretou em uma queda substancial do desemprego, levado pelo aumento da contratação das indústrias e maior utilização da capacidade instalada com o incremento da demanda nacional. 6.7% 6.6% 6.7% 3.8 2.9 76 77 78 4.2 79 80 75 70 -10 65 -11.3 -15 2006 2007 2008 2009 60 2010 2011 2012 2013 2014 Criação de novos empregos (variação em 1000) Taxa de desemprego 6.6% 6.2% 3.3 74 69 -3.4 EUA - Indicadores de Emprego e Desemprego Variação mensal 7% Utilização da capacidade instalada (%) 500 400 6.3% 6.1% 6.2% 6.1% 300 5.9% 6% 5.7% 5.8% 5.6% 200 100 5% 59 84 144 222 203 304 229 267 243 203 271 261 353 252 Dec-13 Jan-14 Feb-14 Mar-14 Apr-14 May-14 Jun-14 Jul-14 Aug-14 Sep-14 Oct-14 Nov-14 Dec-14 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Bacen/Bloomberg e Federal Reserve). 0 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. EUA PIB Nominal US$ Trilhões O resultado do PIB dos EUA no terceiro trimestre de 2014 dá indícios de que o País segue em tendência de recuperação. Considerando os últimos cinco trimestres, a taxa média de crescimento da economia americana atingiu 2,8%. As estimativas para 2015 apontam que para que a retomada da economia americana cause impacto na economia mundial, o crescimento dos Estados Unidos tem de compensar a perda de dinamismo da China que passa por um processo de desaceleração. Inflação Variação % fim de ano 13.9 3.0 1.8 1.8 1.5 2.5 15.5 16.8 18.2 19.7 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2.7 2.8 14.5 14.7 14.4 15.0 16.2 17.4 18.9 PIB real Variação % ano a ano 4.1 1.4 2.3 2.4 2.2 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do EIU). 3.4 2.5 1.8 1.6 2.3 2.2 2.4 2.5 2.4 2.6 -0.3 0.7 0.0 60 20.7 -2.8 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. EUA EUA - PIB e Taxa de Juros Básica e de Titulos Federais Variações % anuais Com o final do plano de ajuste norte-Americano sobre sua economia (QE – Quantitaive Easing) anunciado em outubro de 2014, a expectativa em curto prazo da trajetória de recuperação da economia americana em 2014 indica que o País deve iniciar o ciclo de alta de juros em 2015. Esse fato soma-se ao quadro de fraqueza dos países da Europa, China e Japão, levando a ampliação a demanda mundial por dólares que causa a desvalorização das moedas nacionais. (PIB) Produto Interno Bruto Taxa de Juros dos Titulos Federais Taxa de Juros básicas dos Estados Unidos 6 5 5.3 4.3 4 Comportamento das moedas nacionais frente ao US$ Dólar Dólar/Moeda nacional - Índice 01/01/14=100 2 130 Real-Br Yen-Jap Peso-Mex Euro-Eu Yuan-Ch Rand-Afr 4.3 3 1 4.6 4.3 3.7 4.8 4.3 3.3 2.3 3.2 2.8 2.4 2.5 1.8 0.25 0.25 0 115 -1 100 -2 -3 85 -4 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 61 Fonte: Deloitte Research - (elaborado com base em dados do Federal Reserve e Exchange rates) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Europa 62 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Europa Países da Zona do Euro (19 países) União Europeia Reino Unido República Tcheca Hungria Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia Luxemburgo, Malta, Holanda, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha. Dinamarca Suécia Bulgária Romênia Croácia 63 Polônia Países membros da União Europeia (28 países) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Europa PIB Nominal US$ Trilhões Depois de ameaçar durante todo o ano de 2012 um risco de default das contas públicas. Em 2013 Grécia, Portugal, Irlanda e os demais PIIGS (Itália e Espanha), apresentaram uma leve recuperação em suas contas internas, principalmente por planos econômicos liderados pela chamada “troika”, Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional. Isso culminou em resultados importantes e bastante consideráveis de recuperação dos PIIGS em 2014, o que influenciou diretamente em diversas questões ligadas ao “tripé-econômico” ortodoxo : contas públicas, apreciação do câmbio e crescimento do PIB nominal com ajuste de inflação e juros. 0.84 0.80 0.75 0.77 0.76 0.85 0.83 5 5 17 12 12 4 4 18 17 18 20 20 21 18 19 14 15 15 6 6 6 13 12 13 13 13 5 5 5 5 5 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 3.0 2.0 0.82 0.73 0.4 1.6 0.8 1.3 1.7 1.7 1.6 -0.7 -0.4 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 0.69 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 64 4 3.3 0.72 0.68 11 12 14 17 Zona do Euro PIB real – Zona do Euro Variação % ano a ano Câmbio – Euro/US$ Cotação fim de ano 0.76 15 17 19 União Europeia Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU e IMF) -4.5 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Inflação – Zona do Euro Variação % fim de ano Europa A redução de juros e de inflação, como demonstrado no slide anterior auxiliou uma recuperação forte da Zona do Euro, que repercutiu sobre toda a União Europeia. No gráfico de taxa de juros Europeia, podemos ver a tendência de aumento da taxa pelo Banco Central Europeu para os próximos quatro anos, principalmente pelo início da recuperação econômica da região. 3.1 2.8 2.2 2.2 1.6 0.9 1.9 Juros – Banco Central Europeu (BCE) Variação % ano a ano 2006 2007 2008 2009 0.8 2010 2011 2012 2013 1.0 1.6 1.3 1.3 2016 2017 0.5 2014 2015 2018 Variação % da Taxa de Juros de países selecionados Variação relacionada com o ano anterior 4.3 150% 4.6 100% Cenário 1: Crise Financeira Queda nos juros global Cenário 5: Recuperação EUA e Europa Cenário 4: Crise desaceleração Europeia Chinesa e situação Segunda movimentação econômica fraca no de queda de juros Brasil global. Cenário 2: Disparidade Econômica Grande diferença na variação de juros entre consolidados e emergentes 3.1 50% 1.9 1.2 0.8 1.4 1.1 0.6 0.2 0.2 0.1 0.4 0% -50% Cenário 3: Recuperação dos Emergentes -100% 2009 2010 Brasil 65 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU e IMF) 2011 China 2012 EUA 2013 2014 Europa ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Dívida líquida sobre o PIB Participação % Europa 175 171 Se observarmos os resultados da dívida líquida ainda podemos ver que há espaço para uma melhoria dentro dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), algo que pode ser almejado com o aumento do crédito doméstico e incentivo industrial e turísticos na região (como aconteceu em 2014), isso já tem reduzido, e muito, o desemprego nesses países. 125 129 128 134 2013 120 112 92 98 2014 92 96 100% do PIB 74 77 75 40 Portugal Itália Irlanda Grécia Espanha Alemanha França Reino Unido Variação % do crédito doméstico por país Desemprego Variação % fim de ano Portugal 5 0 Reino Unido Itália Itália Espanha Reino Unido Irlanda Alemanha 30 -5 25 -10 -15 França Portugal Grécia França 20 Irlanda -20 15 10 Alemanha Grécia 2012 66 Espanha 2013 5 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2014 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU e IMF) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. América Latina 67 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Participação dos países latino-americanos no PIB da região Participação % América Latina 12% A desaceleração do PIB real latino americano (2,4% para 1,0%) foi de caráter mais cíclico e menos estrutural. Mas também foi afetado pelo recente desaceleração dos países emergentes. Contudo, a região apresenta resistência a possível recessão nos países desenvolvidos (double-dip recession), graças a fundamentos econômicos sólidos e uma demanda doméstica mais concisa, por meio do acesso ao crédito e da expansão da força de trabalho. Mas a inflação, no entanto, começa a expandir drasticamente na Venezuela, Brasil, México e Argentina. Inflação Variação % fim de ano 4% Brasil México Argentina Colômbia Venezuela Chile Outros 38% 9% 6% 9% 22% PIB Nominal US$ Trilhões 10.4 9.3 8.6 8.1 7.3 6.5 6.5 6.8 7.8 7.2 3.6 4.2 4.7 5.3 6.0 5.8 5.9 5.8 6.1 6.4 6.7 7.1 4.1 5.6 5.1 4.6 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 68 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do IMF, Cepal e EIU). 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Taxa de Desemprego % da População América Latina O Brasil deverá perder participação no Mercado na América Latina. Segundo dados do The Economist, a previsão para 2018 é que a participação do país na economia latinoamericana caiu de 48% para 38%, principalmente devido à ascensão Mexicana e Colombiana no Período. Mesmo com a redução no volume do PIB Nominal na participação do continente, o Brasil ainda deverá ter um status forte no que diz respeito à entrada de capitais externos e mercado motor da região. 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 PIB Real Var. % final do ano Argentina México Brasil Peru Chile Uruguai Colombia Venezuela 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2012 2013 Argentina 69 2014 Brasil Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do EIU). Chile 2015 Colombia México 2016 Peru Uruguai 2017 2018 Venezuela ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. China 70 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. China PIB Nominal US$ Trilhões O cenário econômico chinês tem apresentado uma queda no seu crescimento do PIB real nos últimos trimestres. Mesmo assim, a base de crescimento ainda continua na casa dos 7%, fechando 2014 em 7,3%. Esse resultado tem levado a China a tomar medidas de estímulos econômicos e fiscais para “re-alavancar” sua economia, assim como tem diminuído o nível de investimentos em construção e infraestrutura, que não tem gerado a expectativa de emprego, produção, retomada do forte comércio externo com o foco no retorno da geração de valor esperada no início da década. 2.8 5.9 14.5 PIB real Variação % ano a ano 6.5 14.2 4.6 1.9 12.7 4.1 2.5 2.5 1.2 2.4 3.2 3.5 3.4 1.4 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 71 5.1 8.4 13.5 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Inflação Variação % fim de ano 2.8 3.5 4.5 7.3 11.2 9.5 10.4 12.4 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU) 9.6 9.2 10.4 9.3 7.7 7.7 7.3 7.1 6.7 6.3 6.0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Investimentos sobre o PIB Participação % China Os altos investimentos chineses em participação sobre o PIB (na casa dos 46% do total) causados principalmente pela levante queda do juros em 2009, e a força para crescimento infraestrutural do país tem provado que esse número muito alto, na realidade apresenta resultados insatisfatórios. 46 35 31 28 28 28 Já que suas grandes construções ficam abandonadas, empresas ficam com excesso de produção estocada e a concentração populacional apresenta alta densidade em apenas algumas cidades, como Beijing, Xangai e Guangzhou. 25 25 24 22 22 19 18 17 16 Taxa de juros Variação % fim de ano 5.3 4.3 3.4 2.7 5.0 5.0 4.6 5.2 5.5 4.2 4.4 2.7 1.7 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 72 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU e notícias de imprensa) New South China 659 mil m2 abandonados. O “Shopping Fantasma” é uma amostra de resultados negativos causados pelo alto investimento sobre o PIB. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 12 Pirâmide Demográfica Chinesa - 2014 China Idade Outra situação crítica que o país tem apresentado é um déficit demográfico na casa dos 5-19 anos. O governo começou a se preocupar com um possível decréscimo na força de trabalho para a próxima década, o que já vem afetando a produtividade e poderia diminuir o forte crescimento do país. Masculino Feminino Com isso o país já começa a abrir sinais de uma possível “abertura” para que casais possam ter mais um filho. Política adotada no início da década de 90 para conter a explosão populacional Malthusiana. Força de Trabalho - China Milhões de pessoas Gap populacional 796 791 799 799 800 799 798 792 796 794 787 783 781 778 774 Milhões Taxa de desemprego e produtividade Variação % fim de ano Taxa de desemprego Taxa de produtividade 7.0 15 6.5 13 11 6.0 9 5.5 7 5.0 5 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 73 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU e CIA World Factbook) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Índia 74 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Índia A taxa de crescimento da Índia está acima da média mundial, tanto na evolução do PIB Real (6,0% em 2014 e expectativa de 6,6% em 2015), quanto na evolução de seu PIB Nominal, que em 10 anos deverá triplicar de tamanho, já aparecendo entre as 10 maiores economias do mundo. Os bons resultados da economia Indiana contrastam com a maioria das outras economias dos BRICs, principalmente porque tanto a Índia quanto o Brasil não são fomentados apenas em uma única commodity como a Rússia (petróleo) 3.5 3.0 0.9 1.2 1.2 1.4 1.9 1.9 2.1 2.2 PIB real Variação % ano a ano 11.8 10.4 9.4 8.0 7.6 9.3 8.3 10.2 9.8 8.3 7.6 7.3 6.7 6.3 6.2 6.1 6.9 4.0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 75 1.7 1.9 2.6 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Inflação Variação % fim de ano 9.7 PIB Nominal US$ Trilhões Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU) 6.0 4.7 6.6 6.7 6.5 6.5 5.0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Ranking de países por PIB PPP (1) US$ Milhões Índia 2014 O Crescimento indiano traz em evidência dois importantes cenários de sua economia emergente. Primeiramente, a Índia se destaca pela importância na exportação de serviços. Sua expertise em TI, Informática e Telecomunicações são essenciais para o uso de terceirização nos EUA e Europa. China EUA Índia Japão Alemanha Rússia Brasil Reino Unido Indonésia França (Se a Índia aparece como a 6ª maior economia em prestação de serviços, e os EUA em 1º, se deve muito à mão de obra indiana, onde 66% são de expatriados no país, além de 7% de todos os CEOs do Silicon Valley serem indianos). O Segundo fator é o fácil acesso da população à “cesta básica” Indiana, muito mais barata do que em países vizinhos ou emergentes. Exportação de serviços – Crédito US$ Bilhões fim de ano 300 252 250 200 150 100 70 87 104 92 117 175 162 139 146 149 198 222 50 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Exportações 76 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU) Índia no ranking global de serviços 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 18.160 17.392 7.276 4.688 3.651 3.528 3.059 2.555 2.547 2.523 Índice Big Mac (2) US$ 100 Quantidade de Bic Mac que pode se comprar nos países selecionados com esse valor. 61 40 23 17 Fonte: Research – Deloitte (a partir de dados do The Economist). (1) PIB PPP = PIB paridade de poder de compra. (2) Índice Big Mac = é um índice calculado sobre o preço do Big Mac em mais de 100 países, tendo como objetivo medir o valor do custo de vida. Feito pela The Economist desde 1986. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Rússia 77 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Rússia O cenário russo apresenta uma queda substancial do que há alguns anos atrás era visto como um dos mais promissores BRICs junto com o Brasil. Principalmente se levado em consideração que o país era o principal fornecedor de Petróleo e Gás natural para toda a Europa. Com um cenário de recuo do PIB para 2014 e 2015, um aumento inflacionário de quase 4% para o final desse ano e uma recuperação lenta após esse período, a Rússia inicia um cenário de incerteza quanto à sua economia principalmente dado dois fatores chave que à levaram a essa situação: (1) preços do petróleo e (2) Guerra com a Ucrânia. Inflação Variação % fim de ano PIB Nominal US$ Trilhões 1.9 1.7 1.3 1.0 2.0 2.1 1.9 1.5 1.4 1.2 1.6 1.8 1.9 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 PIB real Variação % ano a ano 13.3 10.9 11.9 8.0 9.1 5.5 8.8 9.0 9.2 8.8 6.1 6.6 6.5 5.6 5.0 4.9 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 78 4.1 Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU) -7.2 4.3 3.4 1.3 0.6 0.5 2.5 2.0 -3.5 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Evolução da importação de petróleo e da produção de gás de xisto no Mundo (Índice 2007 = 100). Rússia O primeiro fator foi a grande queda recente nos preços do petróleo, como uma economia basicamente fomentada toda nessa commodity, a Rússia viu o valor do Rublo despencar junto com os preços do óleo, assim como um aumento de estoque com redução do comércio internacional do material, impulsionado pelo grande comércio de gás de xisto global. O país ainda consegue uma certa estabilidade com os preços do gás, mas pode sofrer com a “doença holandesa” (1) na próxima década. (1) doença-holandesa: refere-se à relação entre a Depreciação do Rublo com a queda do preço do petróleo 140 120 100 80 60 40 20 0 0.04 0.03 0.02 0.01 800 Importação de petróleo Produção de gás de xisto 600 400 200 exportação de recursos naturais e o declínio do setor manufatureiro, principalmente por ser fomentado toda a economia com base em apenas um recurso natural. 0.05 1000 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Mercado de petróleo na Rússia – Mil barris por dia 10,500 8,500 6,500 4,500 2,500 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Petróleo - US$ por barril 79 RUB / US$ Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU, US EIA, IEA, Bank of Rússia e Index Mundi). Produção Exportação Estoque ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Rússia Regiões chave da guerra entre Rússia e Ucrânia O Segundo grande fator foi a recente Guerra envolvendo a Rússia e Ucrânia devido à anexação do Crimeia por parte dos russos. Separatistas Regiões de maioria étnica Rússia em favor da separação As sanções impostas pelos EUA e UE, principalmente sobre grandes conglomerados do país causaram uma redução do Mercado internacional, das relações políticas e institucionais, levando a uma queda muito maior do PIB do que o esperado. Criméia em situação a ser definida. PIB Nominal US$ Trilhões 2.0 2.0 2.0 2.1 2.2 2.1 1.9 2.1 2.3 2.3 2.5 2.5 2.7 3.0 1.8 1.6 1.4 2.8 US$ 1,2 bi de diferença 2012 Rússia (Atual) 80 2013 2014 Rússia (com Crimeia e Separatistas anexados) 2015 2016 2017 Rússia (Expectativa antes da Guerra com a Ucrânia) Fonte: Research - Deloitte (baseado em dados do EIU, IMF). Estatísticas de PIB Nominal de antes da Guerra pelo IMF (International Monetary Fund de 2012. Estatística da Rússia com Crimeia e Separatistas realizado pelo Research – Deloitte com base no Banco da Rússia e Banco Central da Ucrânia. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Sudeste Asiático 81 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Participação dos países do sudeste asiático no PIB da região Participação % Sudeste Asiático 12% O Sudeste Asiático, principalmente a Indonésia, Singapura e Malásia tem aparecido como umas das principais economias emergentes nos últimos anos. Indonésia 35% 14% O alto número de investimento estrangeiro, o elevado grau de industrialização, e crescimentos constantes de seus PIBs tem levados os economistas a acreditarem que essa região pode ter um impulso econômico global da mesma proporção dos “tigres asiáticos” (Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e a própria Singapura) no final da década de 90. Filipinas Tailândia Singapura Malásia 12% Outros 12% 15% PIB Real Var. % final de ano PIB Nominal US$ Trilhões 20 15 10 5 1.9 0 1.1 -5 1.3 1.5 2.2 2.3 2.4 2.5 2.7 2.9 3.1 3.3 1.5 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Indonésia Myanmar (Burma) Tailândia 82 Laos Filipinas Brunei Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do IMF e EIU). Malásia Singapura Camboja 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. % de número de M&A por Região ou País 2014 Sudeste Asiático O custo baixo da mão de obra especialmente comparado ao da China, onde o salário médio de um operário subiu 14% nos últimos dez anos, tem sido um ponto chave que transformou os países do Sudeste Asiático nas mais novas potencias emergentes. Com a China ficando cada vez mais cara, os mercados globais estão pressionando fornecedores chineses a construir fábricas na Ásia emergente. Esse fato tem aumentado a confiança dos fundos de Venture Capital, Growth e Private Equity em investir (seja em M&A, investimento financeiro, abertura de empresas ou IPOs) nos países do Sudeste da Ásia. Confiança global em investir no Sudeste Asiático e demais regiões. (media de 1 a 5, sendo 5 mais confiante). Sudeste Asiático 2014- 3,65 2013- 3,55 2012- 3,41 Sudeste Asiático – 3,65 Europa – 2,95 América Latina – 2,86 83 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados da Pesquisa de PE/VC da Deloitte e Thomson). EUA Reino Unido França Rússia Japão China Canadá Alemanha Sudeste Asiático Brasil Outros 28% 31% 7% 1% 3% 4% 7% 4% 5% 5% 5% % de IPOs por Região ou País 2014 7% Sudeste Asiático - Pacífico 30% Europa EUA China 2%0%4% 17% Japão América Brasil Outros 20% 20% ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Japão 84 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Japão PIB Nominal US$ Trilhões O baixo crescimento do PIB japonês está atrelado diretamente à grande dívida pública que o Governo tem sustentado nos últimos anos, um pouco acima de 2x o PIB do país (alarmantes 230% no final de 2014) . Para controlar a dívida, economistas indicam que seria necessário um aumento considerável da receita do governo, municiado principalmente por um aumento significativo nos impostos, o que tem acarretado um aumento inflacionário e uma impaciência da população. Inflação Variação % fim de ano 4.4 4.4 4.8 5.0 1.6 1.9 2.0 1.7 0.5 -0.4 -0.2 -0.1 -1.7 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 85 6.0 4.9 4.6 4.0 4.0 4.2 4.4 PIB real Variação % ano a ano 1.5 0.3 5.9 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2.6 0.7 5.5 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do EIU). 4.7 1.7 2.2 1.7 -0.4 -1.1 1.6 0.1 1.1 2.0 1.4 1.6 -5.5 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Japão Dívida pública Japonesa % do PIB Esse aumento de receitas do governo deveria chegar a cerca de 60% do PIB, quase o dobro do arrecadado hoje em dia. Deixando o Japão em uma situação sem uma saída aparente, onde necessita cada vez mais de gastos governamentais, principalmente com a pensão e aposentadoria da população japonesa (que está envelhecendo) mas que, ao mesmo tempo, tenta controlar o aumento de impostos tão criticado pela população no governo do ex-primeiro ministro Yoshihiko Noda. 167 162 171 100% do PIB 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 População idosa e dependente do governo Jovens Adultos Idosos % de dependência dos idosos (eixo da direita) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 50 45 Receita do governo Japonês proveniente de impostos % do PIB 60% do PIB – necessário para pagar a dívida pública 40 35 31 31 32 30 30 31 31 32 33 34 35 35 35 30 25 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 86 189 193 230 233 238 240 241 210 216 224 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do EIU e FMI). 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Demais países 87 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Demais países Crises e conflitos Panorama geral “Driver” econômico França Canadá Atentado terrorista no Charlie Hebdo em Paris aumentou a hostilidade contra os imigrantes. Depreciação do Dólar Canadense devido à grande parte estar correlacionada com a queda no preço do petróleo Cuba México Questão contundente com o assassinato de estudantes e a recente luta contra os Narcotráfico Síria Coreia do Norte Grécia Eleição do Syriza põe em cheque a troika e a participação no Euro Possível reabertura econômica com os EUA Guiné Início do foco do Ebola. Ainda sendo controlado Irã Egito Nigéria 88 Venezuela Com a crise do petróleo teve que diminuir o preço do repasse da gasolina pela primeira vez em 17 anos Em recente negociação de um programa nuclear com os EUA, após a abertura política com o mesmo em 2014 Recentes ataques cibernéticos acentuaram a situação política instável com os EUA. Economia e política em deterioração, após o levante contra Hosni Mubarak e Mursi, agora o levante é contra Sissi, tido como mais autoritário que seus antecessores. Bolívia Evo Morales reassumiu a presidência. Busca saída para o mar, em disputa com o Chile Guerra Civil e ascensão do ISIS tem causado grandes questões intervencionais dos EUA. África do Sul Ataque do Boko Haram e possível Guerra civil entre Norte e Sul, iniciada pelos jihaditas, tem deteriorado a economia. Zuma, em seu Segundo mandato, tem focado principalmente em investimentos em infraestrutura. Austrália Expectativa de bom crescimento econômico, aumento da economia interna, redução de impostos e de inflação.. ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Commodities 89 Member Firms and DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to edit this text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Commodities Agrícolas No início de 2015 os principais produtos comercializados pelo Brasil no mercado externo tiveram queda. O trigo caiu 10,2%, devido ao aumento da oferta global ocasionado pela redução no consumo. O cacau apresentou alta de 1,3% em relação a dezembro de 2014 e o açúcar apresentou ligeira alta de 0,03%. Os preços da soja e do milho voltaram a cair, os preços médios do milho recuaram 2,2% em relação a Dezembro e mais de 8,6% em relação a janeiro de 2014. A queda dos preços da soja foram de 2,9% em relação a dezembro/14 e mais de 21% em relação a janeiro/14. O café apresentou queda de 2,4% em relação à Dezembro de 2014 e alta de 43,8% em relação à Janeiro de 2014. No cenário global, a produção recorde de soja na safra 2014/15 nos Estados Unidos deve ser seguida por uma colheita volumosa no Brasil. Também existem temores quanto a demanda da China que cancelou compras dos Estados Unidos, além da diminuição das margens para a produção do farelo de soja, que devem afetar os preços da commodities. 90 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Mundial, EIU e Index Mundi). Preço das Commodities Agrícolas Índice: Dez 2010=100 120 Açucar Soja Café Milho Trigo 115 110 105 100 95 90 85 80 Preço das principais commodities agrícolas Cevada (US$/ton) Cacau (US cents/lb) Café Arábica (US cents/lb) Café Robusta (US cents/lb) Algodão (US cents/lb) Milhos (US$/ton) Óleo de palmeira (US$/ton) Óleo de colza (US$/ton) Arroz (US$/ton) Sorgo (US$/ton) Soja (US$/ton) Açúcar (US cents/lb) Óleo de girassol (US$/ton) Chá (US$/kg) Trigo (US$/ton) Lã (AUS cents/Kg) 2013 2014 2015 2016 2017 2018 246,6 110,6 139,5 94,2 90,4 264,4 856,9 1.079,3 489,5 243,3 556,5 17,7 1.124,0 2,9 321,5 1.063,0 167,8 138,9 200,2 100,4 83,1 205,9 821,3 907,3 423,8 207,2 501,3 17,0 901,9 2,7 302,7 1.084,3 150,0 128,7 186,3 98,5 70,8 182,5 714,1 775,7 401,3 185,0 403,8 16,8 864,9 2,8 261,3 1.097,3 175,0 133,8 202,5 112,5 69,2 191,3 660,1 749,2 391,3 200,0 413,8 18,2 897,8 2,9 272,5 1.108,2 200,0 130,0 200,0 120,0 70,0 200,0 680,0 775,0 400,0 215,0 430,0 19,8 950,0 2,9 310,0 1.119,3 220,0 125,0 185,0 130,0 72,5 215,0 720,0 800,0 415,0 220,0 485,0 20,2 1.000,0 2,9 312,0 1.130,5 ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Commodities Preço das commodities metálicas Minerais De acordo com o relatório de acompanhamento de commodities do FMI (jan/15), os preços dos minérios devem cair 5,3% em 2015 em relação a 6,6% de declínio do ano passado. 2013 15,962 13,925 2014 Também se espera uma queda moderada nos preços dos metais preciosos, devido a percepção negativa dos investidores institucionais para realizarem investimentos. 1,740 1,909 A redução da demanda por commodities da China e Índia também irá contribuir para este enfraquecimento. O principal risco dos preços dos metais continua sendo ocorrência de forte desaceleração na economia chinesa, uma vez que a China é responsável por quase metade do consumo do metal mundial. Aluminio US$/ton 91 Dez 2011 Dez Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Index Mundi e FMI). Ouro US$/troy oz Minério de Ferro 2012 1,967 1,630 136 69 Minério de Ferro Níquel US$/lb Prata US$/troy oz US$/dry metric ton Preço das commodities metálicas Índice (base 100 = dez/2010) 130 115 100 85 70 55 40 1,222 1,201 Dez 2013 Alumínio Dez Cobre Níquel 2014 Ouro Dez ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Commodities Óleo e gás Em um cenário em que não se assume qualquer nova deterioração no ambiente macroeconômico global e a OPEP abstendo-se de realizar nova gestão da oferta, em 2015 os preços do petróleo devem manter-se em média US$ 53/barril - 45% menor do que 2014. A grande capacidade de produção de óleo atualmente em vigor aponta para uma continuação de preços baixos por algum tempo, com os preços se recuperando modestamente em 2016. Estima-se que a fraqueza nos preços do petróleo deva se estender a outros mercados de energia, principalmente gás natural na Europa e na Ásia. O preço do gás natural europeu e os valores de referência do gás natural liquefeito (GNL) japoneses devem cair 15% e 30% respectivamente, em 2015. Quedas de preços moderados são esperados para o carvão e gás natural dos Estados Unidos. Evolução mensal dos preços do petróleo e gás natural Setembro/2008 = 100 Preço do Petróleo e do Gás Natural US$ dólar Gás Natural 6 140 Petróleo 120 110 5 100 90 Petróleo "Returning Point" Primavera Árabe no Egito 120 100 Queda crítica nos preços do petróleo e gás. Ápice da Crise Financeira 80 4 70 60 3 60 40 Crise no Criméia. Rússia fecha a "torneira" de gás. 50 20 Dez 92 “Guerra com o Óleo de xisto” Crise na Europa e Preços ainda altos 80 Fonte: Research - Deloitte (a partir de dados do Banco Mundial e Index Mundi). 2009 Dez 2010 Dez 2011 Dez 2012 Dez 2013 Dez 2014 Preços baixos do petróleo da Arábia Saudita – busca de competitividade Dez ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL”), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro constituem entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada Membernão Firms and serviços DTTL: Insert appropriate copyright (Go Header & Footer to editobter this uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. “Deloitte Global”) presta a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para 93 text) ©2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.