PONTIFÍCIA UNIVERSDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE BIOCIÊNCIAS
ZOOLOGIA DOS INVERTEBRADOS SUPERIORES II
Dermaptera De Geerr, 1773
Aline Sanders
Turma 130
Abril de 2006
Dermaptera De Geerr, 1773
•Derma= pele, ptera= asas
•“Tesourinha” (“earwig”);
•1800 espécies nessa ordem;
Imagem disponível em:
http://pick5.pick.uga.edu/mp/20q?search=Dermaptera
Aspectos morfológicos
diagnósticos
•corpo alongado;
•achatado dorso-ventralmente;
•cercos grandes, em forma de pinça;
•de 2,5mm a pouco mais de 40mm;
•coloração escura;
Imagem dispomível em:
http://zooex.baikal.ru/orthopteroidea/d
ermaptera.htm
•cabeça livre e prognata;
•aparelho bucal mastigador;
•olhos de tamanho variável ou ausentes;
•antenas moderadamente longas, tendo entre 10
e 50 artículos: escapo, pedicelo e flagelo;
•Asas anteriores curtas,
coriáceas e sem nervuras
(éritros).
•Asas posteriores, quando
presentes, membranosas,
arredondadas,
com
nervura radial.
Imagem disponível em: http://deltaintkey.com/britin/images/bent5601.jpg
Torax:
•protórax- chapa esclerotizada
retangular, bem proeminente.
•mesotórax é mais curto, mas
no último ínstar pode aparecer
maior.
•Metatoraxcurto,com
margem superior côncava.
a
Abdome:
•Três pares de pernas (coxa, trocanter, fêmur, tíbia e
três segmentos tarsais, com duas garras curvadas).
•Abdome totalmente ou em grande parte exposto, largo
e deprimido, com dez segmentos completos distintos.
•Podem apresentar glândulas odoríferas com abertura
dorsal no terceiro ou quarto segmento abdominal.
•Machos possuem dez urotergitos visíveis, enquanto as
fêmeas adultas normalmente apresentam apenas oito
(ocorre a retração dos segmentos oito e nove).
•Cercos dos machos possuem uma forma curva,
enquanto as fêmeas tem cercos retos.
•Pigídio vísivel entre as bases dos cercos, que
representa o décimo primeiro segmento abdominal.
•A ninfa, é semelhante ao adulto, porém com cercos
mais simples e ausência de asas.
Imagem disponível em: http://www.envirosafepc.com/earwigs.gif
Aspectos biológicos
comportamentais
•Hábito noturno.
•São
principalmente
saprófagas, mas podem
predar outros insetos.
Imagem disponível em:
http://www.discoverlife.org/nh/tx/Insecta/Derm
aptera/images/euro_peach.300.html
•Encontrados principalmente em zonas tropicais ou
subtropicais.
•Número de ovos varia de 15 a 80 por postura, o ovo
é branco e grande com relação ao tamanho do inseto.
•A postura é feita em local úmido e escuro.
•Após a postura, os ovos são mantidos em grupos
separados e espalhados, e a fêmea os lambe enquanto
os roda, para remover esporos de fungos ou qualquer
outro corpo estranho.
• Desenvolvimento incompleto paurometabolico.
Aspectos de importância para o homem
•considerados inofensivos
importância econômica.
e
sem
grande
Classificação e diagnose até um nível taxonômico
subordinado ao grupo em estudo
Ordem DERMAPTERA
Subordem Arixeniina
Arinexiidae
Subordem Hemimerina
Hemimeridae
Subordem Forficulina
Pygidicranidae
Labiduridae
Labiidae
Forficulidae
(segundo BURR, 1916)
•Subordem Forficulina:
-Pygidicranoideae: Fêmures comprimidos e carenados (quilha
longitudinal), numerosas cerdas curtas e escuras ao longo das
mardens posteriores do tergo abdominal.
-Labiduridae: Cercos longos e simples, coloração normalmente
em um padrão marrom claro, com algumas variações.
-Labiidae: Pequenos (5 a 10mm), artículos do cerco esbeltos com
margens internas serradas.
-Forficulidae: Segundo segmento tarsal prolongado ventralmente
em baixo do terceiro segmento distal como um lóbulo largo.
Bibliografia Consultada
BORROR, D. J.  DELONG, D. M. 1969. Introdução ao Estudo dos Insetos. Rio de Janeiro,
USAID e Edgar Blucher Ltda. 654p.
BRUSCA, R. C.  BRUSCA, G. J. 2003. Invertebrates. Sunderland, Massachusetts, Sinauer
Associates, Inc., Publishers. 936p.
CARRERA, M. 1956. Entomologia para você. São Paulo, Chácaras e Quintais, Brasil. 118p.
CORSEUIL, E. 2005. Apostila de Entomologia. Porto Alegre, Cópias Xerográficas Todeschini.
Brasil. 126p.
CRANSTON, P. S. & GULLAN, P. J. 2000. The insects : an outline of entomology. Oxford,
Blackwell science, USA.
MEGLITSCH, P. A.  SCHRAM, F. R. 1991. Invertebrate Zoology. New Yosk, Oxford,
University Press, USA. 623p.
LIMA, A.C. 1938. 1°tomo. Insetos do Brasil. Rio de Janeiro, Escola Nacional de Agronomia,
470p.
STEHR, F. W. 1987. Imature Insects. Dubuque, Iowa, Kendall – Hunt Plublishing Company.
754p.
http://www.cals.ncsu.edu/course/ent425/compendium/earwigs.html (Acesso em: março de 2006).
http://tolweb.org/Dermaptera (Acesso em: abril de 2006).
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