OXIBUTININA HCl
Antiespasmódico urinário
DCB: 06711
Indicações:
Sintomas de distúrbios urológicos relacionados com a micção, tais como incontinência imperiosa, noctúria e
incontinência em pacientes com contrações não inibidas da bexiga neurogênica e nos casos de bexiga neurogênica reflexa.
Propriedades:
A oxibutinina é uma amina terciária sintética, que exerce seu efeito antiespasmódico direto sobre o músculo liso
e inibe a ação da acetilcolina nos pontos colinérgicos pós-ganglionares, de forma que aumenta a capacidade da bexiga e
retarda o desejo de urinar ao reduzir o número de impulsos motores que chegam ao músculo. Não bloqueia os efeitos da
acetilcolina nas uniões neuromusculares esqueléticas nem nos gânglios autonômicos. Tampouco tem efeito sobre o
músculo liso dos vasos sangüíneos. Tem atividade anti-histamínica moderada, certa atividade anestésica local e analgésica
leve, e atividade midriásica muito baixa. Absorve-se com rapidez no trato gastrintestinal, metaboliza-se no fígado e
elimina-se por via renal.
Contra-indicações:
A relação risco-benefício deverá ser avaliada nas seguintes situações clínicas: estenose mitral, arritmias
cardíacas, insuficiência cardíaca congestiva, disfunção hepática ou renal, hipertensão, hipertireoidismo, íleo paralítico,
colite ulcerosa grave, retenção urinária, xerostomia.
Dose Usual / Posologia:
Adultos: 5mg, 2 a 3 vezes/dia, com ajuste da dose conforme necessidades e tolerância. Dose máxima: 5mg, 4
vezes/dia. Doses pediátricas: não foi estabelecida dose em crianças até 5 anos; mais de 5 anos: 5mg, 2 a 3 vezes ao dia,
sem ultrapassar a dose de 15mg diários.
Precauções:
Evitar o consumo de álcool ou de outros depressores do SNC, pois pode aumentar a fotossensibilidade ocular.
Deve-se ter cuidado durante o exercício e épocas de calor. Os pacientes de idade avançada podem ser mais sensíveis aos
efeitos antimuscarínicos da oxibutinina e esta pode exacerbar os estados patológicos subjacentes neles. Em pacientes com
diarréia, deve-se excluir a possibilidade de obstrução intestinal antes de indicar oxibutinina. O uso prolongado pode
diminuir ou inibir o fluxo da saliva, o que contribui para o desenvolvimento de cáries, doença periodontal, candidíase oral
ou mal-estar. Deverá ser tomada precaução em pacientes maiores de 40 anos, dado que pode precipitar um glaucoma
não-diagnosticado.
Reações Adversas:
São de incidência mais freqüente: constipação, sonolência, secura na boca, nariz e garganta, visão turva, micção
difícil, náuseas, vômitos, cansaço ou debilidade não-habituais. Foram observados em raras ocasiões: erupção cutânea,
urticária, confusão, tonturas, febre, alucinações, excitação, nervosismo.
Interações Medicamentosas:
O uso simultâneo com outros medicamentos antimuscarínicos potencializa este efeito, bem como aqueles que
são depressores do SNC exacerbam seu efeito sedativo ou da oxibutinina.
Informações Farmacotécnicas:
Cloridrato de Oxibutinina – C22H31NO3.HCl – PM 393,95 (2).
Referências Bibliográficas:
1.
P.R. Vade-mécum Brasil. 2006/2007.
2.
ANFARMAG. Manual de equivalência – 2ª edição. São Paulo. 2006.
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ITF Oxibutinina HCl – V.01 – maio/2007
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