População
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Grupos étnicos: As populações primitivas da América
do Sul, os ameríndios, de caracteres antropológicos
mongoloides, distribuíam-se no período colonial e
grupos. Os conquistadores europeus encontraram esses
nativos nos mais diversos estágios de civilização, o que
determinou deferentes tipos de reação, que
contribuíram, de uma forma ou de outra, para sua
conservação ou eliminação.
Na região dominada pelos portugueses, os
colonizadores arrebanharam os índios espalhados pelo
interior,, levando-os a terras propícias para fundar a
colonização.
Com essa obra de conquista veio juntar-se ao indígenas um outro
contingente, o branco ibérico principalmente, ajudando assim
compor o quadro étnico. Os índios não se adaptaram com o tipo
de agricultura imposto, os colonizadores começaram a importa
.
escravos negros africanos,que vieram e constituíram o terceiro
elemento da população étnica do sul-americano.
Composição da população: A população branca predomina na
região, mas é considerável a percentagem de mestiços, enquanto
os indígenas e negros consistem minorias.
Grupos lingüisticos: Além do português e espanhol, a diversos
línguas faladas pela imensa maioria da população, grupos
lingüisticos aborígines ainda subsistem
Povos ameríndios
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Índio, indígena ou nativo americano são
nomes dados aos habitantes humanos da
América antes da chegada dos europeus,
e os seus descendentes atuais. A hipótese
mais aceita para a sua origem é que os
primeiros habitantes da América tenham
vindo da Ásia atravessando a pé o
Estreito de Bering, no final da idade do
gelo, há 12 mil anos.
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O termo "índio" provém do facto de que Cristóvão Colombo, quando
chegou à América, estava convencido de que tinha chegado à Índia, haja
vista que o gentílico espanhol para a pessoa nativa da Índia é índio, e
dessa maneira chamou os povos indígenas que ali encontrou. Por essa
razão também, ainda hoje se refere às ilhas do Caribe como Índias
Ocidentais.
Mais tarde, estes povos foram considerados uma raça distinta e
também foram apelidados de peles vermelhas. O termo ameríndio é
usado para designar os nativos do continente americano, em
substituição às palavras "índios", "indígenas" e outras consideradas
preconceituosas.
Na América do Norte, estes povos são também conhecidos pelas expressões
povos aborígenes, índios americanos, primeiras nações (principalmente no
Canadá), nativos do Alasca ou povos indígenas da América. No entanto, os
esquimós (inuit, yupik e aleutas) e os métis (mestiços) do Canadá, que têm uma
cultura e genética diferente dos restantes, nem sempre são considerados
naqueles grupos.
Estes termos compreendem um grande número de distintas tribos, estados e
Origem dos primeiros americanos
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Evolução do trecho de terra que ligava o nordeste asiático às Américas, a
teoria mais aceita para a origem dos ancestrais dos povos ameríndios, é a
de que eles seriam caçadores-coletores que atravessaram a pé este trecho
que ligava o continente asiático à América e uma vez na América, foram
migrando em direção ao sul. Uma das etnias ameríndias que tem mais
parentesco com os povos do nordeste asiático são os esquimós
Até recentemente, a interpretação mais largamente aceita baseada nos
achados arqueológicos era de que os primeiros humanos nas Américas
teriam vindo numa série de migrações da Sibéria para o Alasca através de
uma língua de terra chamada Beríngia, que se formou com a queda do
nível dos mares durante a última idade do gelo, entre 24 e 9 mil anos
atrás.
Na rota do Sul mudaram o pensamento dos arqueólogos. O fóssil de
uma mulher com 11 mil anos foi encontrado pela arqueóloga francesa
Annette Laming-Emperaire na década de 1970. O fóssil recebeu o
nome de Luzia, apelido dado carinhosamente pelo biólogo Walter
Alves Neves, do Instituto de Biociências da USP
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Ao estudar a morfologia craniana de Luzia, Neves na década de 1990,
encontrou traços que lembram os atuais aborígenes da Austrália e os
negros da África. Ao lado do seu colega argentino Héctor Pucciarelli, do
Museo de Ciencias Naturales de la Universidad de La Plata, Neves
formulou a teoria de que o povoamento das Américas teria sido feito por
duas correntes migratórias de caçadores e coletores, ambas vindas da
Ásia, provavelmente pelo estreito de Bering, mas cada uma delas
composta por grupos biológicos distintos. A primeira teria ocorrido 14 mil
anos atrás e seus membros teriam aparência semelhante à de Luzia. O
segundo grupo teria sido o dos povos mongolóides. A chegada dos
mongolóides na América é estimada em 11 mil anos, dos quais descendem
atualmente todas as tribos indígenas das Américas.
Existem outras teorias sobre a origem dos nativos americanos
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Vários antropólogos,historiadores e arqueólogos têm sugerido que os
nativos americanos são descendentes, quer de europeus, quer africanos
que atravessaram o Oceano Atlântico. Alguns apontam a semelhança física
entre os Olmecas e os africanos. Thor Heyerdahl demonstrou que é
possível navegar da África para a América numa réplica dum barco de
papiro do antigo Egito
A maioria das religiões dos nativos americanos ensinam que os
humanos foram criados na América no princípio dos tempos e sempre
ali viveram.
A doutrina Mórmon diz os ameríndios são descendentes de Lehi e dos
nefitas, personagens do Livro de Mórmon que teriam sido Israelitas que
chegaram à Américas cerca de 590 aC.
No século XIX e princípios do século XX, houve proponentes da
existência continentes perdidos, entre os quais Atlântida,e Lemúria, de
onde poderiam ter vindo os primeiros habitantes humanos das
Américas.
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O mais provável, no entanto, é que as Américas tenham sido colonizadas
por vagas de povos de diferentes origens, ao longo dos tempos, dando
origem ao complexo mosaico de povos e línguas que hoje existem. E é
possível, igualmente, que esses povos – tal como aconteceu em tempos
históricos, bem documentados – tenham substituído ou tenham se juntado
com populações originais que lá já existiam.
Os primeiros colonizadores das Américas (ameríndios) não eram muito
evoluídos, pois há indícios que seus instrumentos de caça eram pedras e
cachorros domesticados para este fim. Os caçadores e coletores, tiveram
um rápido avanço em direção ao sul, e tinham instrumentos de caça mais
evoluídos, como por exemplo projéteis pontiagudos.[1]
A agricultura na América Pré-Colombiana
O desenvolvimento da agricultura das sociedades Pré-Colombianas pode
se comparar ao europeu, pois esta era desenvolvida há mais de 7000 anos,
baseada nas culturas de milho, abóbora e feijão, todos naturais da América,
além da mandioca, que era plantada nas áreas de floresta tropical. O
desenvolvimento de outras culturas além destas foi limitado, pois havia
poucos animais domesticáveis, como a lhama e o porquinho-da-índia para
puxar o arado. Isto fez com que o desenvolvimento de outras diversas
culturas.[1]
Interação entre os europeus e os nativos americanos
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Apesar de os vikings, ou nórdicos, terem explorado e estabelecido bases nas costas da América
do Norte a partir do século X e terem aí deixado marcas, como a runa de Kensington, estes
exploradores aparentemente não colonizaram a América, limitando-se a tentar controlar o
comércio de peles de animais e outras mercadorias da região.
Por outro lado, a colonização européia das Américas mudou radicalmente as vidas e culturas
dos nativos americanos. Entre os séculos XV e XIX, estes povos viram as suas populações
devastadas pelas privações da perda das suas terras e animais, por doenças e, em muitos casos
por guerra. O primeiro grupo de nativos americanos encontrado por Cristóvão Colombo, estimado
em 250 mil aruaques do Haiti, foram violentamente escravizados e apenas 500 tinham
sobrevivido no ano 1550; o grupo foi extinto antes de 1650.
No século XV, os espanhóis e outros europeus trouxeram cavalos para as Américas e alguns
destes animais escaparam e começaram a reproduzir-se livremente. Ironicamente, o cavalo tinha
originalmente evoluído nas Américas, mas extinguiu-se na última idade do gelo. A re-introdução
do cavalo teve um profundo impacto nos nativos americanos das Grandes Planícies da América
do Norte, permitindo-lhes expandir os seus territórios, trocar produtos com tribos vizinhas e caçar
com mais eficiência.
Os europeus também trouxeram com eles doenças contra as quais os nativos americanos não
tinham imunidade, tais como a varicela e a varíola que, muitas vezes são fatais para estas
pessoas. É difícil estimar a percentagem de nativos americanos mortos por estas doenças, mas
alguns historiadores estimam que cerca de 80% da população de algumas tribos foi extinta pelas
doenças européias.
A dívida histórica dos colonizadores para com os povos nativos é imensa. Cresce a discussão
sobre formas de compensação pelos danos causados e outros assuntos indígenas, a nível
internacional, como atesta o grande número de organizações que se dedica ao tema, por
exemplo:
Etnias e culturas indígenas no Brasil
Brasília - Caciques Kaiapos durante entrevista coletiva. E/d. Raony - MT,
Kaye - PA, Kadjor - PA, Panara - PA. Foto: Valter Campanato/ABr. 17 de
Abril de 2005.
Pesquisas arqueológicas em São Raimundo Nonato, no interior do Piauí,
registram indícios da presença humana datados de há 48 mil anos.
Em Lapa Vermelha (Minas Gerais) foi encontrado um verdadeiro
cemitério com ossos datados em 12 mil anos, o primeiro dos quais
encontrado por Annette Laming-Emperaire na década de 1970 e que foi
"batizado" de Luzia e que parecia mais aparentada com os aborígenes da
Austrália ou com negritos das Ilhas Andaman.
No Brasil colonial os portugueses tiveram como aliados os índios
aldeados, os quais se tornaram súditos da Coroa.
O primeiro inventário dos nativos brasileiros só é feito em 1884, pelo
viajante alemão Karl von den Steinen, que registra a presença de quatro
grupos ou nações indígenas, de acordo com as suas línguas: tupi-guarani,
jê ou tapuia, aruaque ou maipuré e caraíba ou caribes. Von den Steinen
também assinala quatro grupos linguísticos: tupi-guarani, macro-jê, caribe
e aruaque. Atualmente estima-se que sejam faladas 170 línguas indígenas
no Brasil.
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