PLANO OPERACIONAL PARA REDUÇÃO DA TRANSMISÃO VERTICAL DO HIV E DA SÍFILIS NO PARANÁ Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Programa Nacional de DST e Aids Secretaria Estadual de Saúde Superintendencia de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância e Controle em Agravos Estratégicos Divisão de Controle das DST/AIDS Ca pi tã o pi na A Gr ra a n uc ár d Ca e d ia Le o ô n mp S id o M ul as ag M ar r o qu Ca es sc a Ci v el a no Cr uz Co rte ei ro lom do b O o es t Cu e Fa r ze iti b nd Do ur a a a Ri d i o G na ra n Fl de G ore ua s r a ta pu G ua av a ra tu b Ib a ip Im or ã M bi ar tu ec v ha Lo a lC an ân d L di on a do dr Ro ina nd on M ar i M ngá at in h M er os ce de Pa s l Pa ma s ra n Pa ac r a ity Pa na to gu Br á an co Pi nh ai Pi s nh Pi r a ão qu Po ar a Q ua re c Q t Sã ued ro atu as Ba o Jo rr d as sé o Sã do Igu a s o Pi çu M at eu nha i s do s Su W l en T ce ole sl d au o Br az Ca m Distribuição de casos suspeitos de sífilis congênita por Regional de Saúde. Paraná, 2009* 45 40 5 39 35 30 25 20 15 10 10 7 2 2 1 1 2 1 1 1 1 *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão 1 1 1 1 2 7 4 1 1 1 1 Total de Casos Notificados 1 4 1 2 2 1 2 1 1 2 1 1 0 1 QUANDO NOTIFICAR ? Toda criança, ou aborto, ou natimorto de mãe com evidência clínica para sífilis e/ou com sorologia não treponêmica reagente para sífilis com qualquer titulação, na ausência de teste confirmatório treponêmico, realizada no pré-natal ou no momento do parto ou curetagem, que não tenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado. Todo indivíduo com menos de 13 anos de idade com as seguintes evidências sorológicas: titulações ascendentes (testes não treponêmicos); e/ou testes não treponêmicos reagentes após seis meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico); e/ou testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idade; e/ou títulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe. Em caso de evidência sorológica apenas, deve ser afastada a possibilidade de sífilis adquirida. Todo indivíduo com menos de 13 anos de idade, com teste não treponêmico reagente e evidência clínica ou liquórica ou radiológica de sífilis congênita. Toda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ou amostra da lesão, biópsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto. Distribuição de freqüências por situação em relação ao momento do diagnóstico da sífilis materna . Paraná, 2009* Situação em relação n % No pré-natal 74 67,9 No parto/curetagem 18 16,5 Após o parto 12 11,0 Não realizado 01 0,9 Ign/Bco 4 3,7 109 100 ao diagnóstico de sífilis materna Total *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão LEMBRANDO QUE: No Pré-natal Solicitar VDRL quantitativo na primeira consulta; novo exame no 2º e início do 3º trimestre; (TTO ADQ) e quando do internamento (parto, cesariana ou em abortamento) LEMBRANDO QUE: No Pré-natal Solicitar VDRL quantitativo na primeira consulta; novo exame no 2º e início do 3º trimestre; (TTO ADQ) e quando do internamento (parto, cesariana ou em abortamento) Distribuição de freqüências por situação em relação ao tratamento da sífilis materna no Pré-Natal. Paraná, 2009* Situação em relação ao Tratamento da sífilis materna n % Adequado 25 34 Inadequado 30 41 Não realizado 12 16 Ign/Bco 7 9 Total 74 100 *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão TRATAMENTO “Tratamento adequado para Sifilis Materna: Todo tratamento completo, adequado ao estágio da doença, feito com penicilina e finalizado 30 dias antes do parto, tendo sido o parceiro tratado concomitantemente” TRATAMENTO “Tratamento adequado para Sifilis Materna: Todo tratamento completo, adequado ao estágio da doença, feito com penicilina e finalizado 30 dias antes do parto, tendo sido o parceiro tratado concomitantemente” • Tratamento Inadequado para Sífilis Materna: “Todo aquele feito com qualquer medicamento que não seja penicilina; ou Tratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina; ou a instituição ou finalização do tratamento fora do prazo dos 30 dias anteriores ao parto. Ausência de queda ou elevação dos títulos (VDRL) após tratamento adequado; parceiro não tratado, ou tratado inadequadamente ou ainda quando não se tem a informação disponível sobre o seu Tratamento” • Tratamento Inadequado para Sífilis Materna: “Todo aquele feito com qualquer medicamento que não seja penicilina; ou Tratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina; ou a instituição ou finalização do tratamento fora do prazo dos 30 dias anteriores ao parto. Ausência de queda ou elevação dos títulos (VDRL) após tratamento adequado; parceiro não tratado, ou tratado inadequadamente ou ainda quando não se tem a informação disponível sobre o seu Tratamento” Distribuição de freqüências por situação em relação ao tratamento da sífilis materna nas gestantes que não realizaram o pré-natal. Paraná, 2009* Situação em relação ao Tratamento da sífilis materna n % Adequado 4 11 Inadequado 10 29 Não realizado 14 40 Ign/Bco 7 20 Total 35 100 *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão % de casos confirmados de Sifilis Congenita em relação aos casos notificados – Paraná,2009* TOTAL DE TOTAL DE % RS SAÚDE CASOS NOTIFICADOS CASOS CONFIRMADOS CASOS CONFIRMADOS Paranaguá 6 2*** 33 64 51*** 80 Irati 1 0 0 Guarapuava 3 2 67 União da Vitória 1 1 100 Pato Branco 8 5 63 Cascavel 4 4 100 Umuarama 2 2 100 Cianorte 1 1 100 Paranavaí 2 2 100 Maringá 3 3*** 100 Londrina 10 8 80 Jacarezinho 1 0 0 Toledo 3 0 0 109 81 74 Metropolitana TOTAL DO ESTADO *Dados sujeitos a revisão 26/01/2010 *** 1 ÓBITO = 03 ÓBITOS PR Distribuição de freqüências por situação em relação a classificação final dos casos de sífilis congênita notificados . Paraná, 2009* 1% 22% 24 3% 3 3% 3 78 71% SCR SCT NAT/ABORTO IGN/BCO DESCARTE Diagnóstico definitivo do caso notificado, segundo o estadiamento do caso. Sífilis congênita recente: diagnóstico em criança < de 2 anos de idade. Sífilis congênita tardia: diagnóstico em criança > de 2 anos de idade. Natimorto com sífilis: perda fetal com mais de 22 semanas de gestação ou >500g de peso; Aborto por sífilis: perda fetal com <22 semanas de gestação; Descartado: investigação incompleta impossibilitando o diagnóstico final do caso Em Novembro de 2009 um estudo de cruzamento do banco de dados de sífilis em gestante e sífilis congênita , foram encontrados os seguintes resultados: para 84 casos suspeitos de sífilis congênita notificados; apenas (30) 26% tinham a notificação da gestante com sífilis. Das outras 54 notificações de sífilis congênita, 40% tiveram diagnóstico no Pré-Natal e não foram notificadas. Com relação aos casos de Sífilis Congênita Tardia, em verificação a ficha de investigação observou-se erros de digitação, também verificou-se 03 óbitos por sífilis congênita, sendo que os mesmos deveriam ter sidos analisados pelo Comitê de Mortalidade Infantil para confirmação ou descarte do óbito por sífilis congênita. Coeficiente de detecção de sífilis na gestação por 1.000 nascidos vivos. Brasil, 2005 FONTE: MS/SVS/PN-DST/AIDS POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br/ informações em saúde/ estatísticas vitais – mortalidade e nascidos vivos> acessado em 07/08/2007. Taxa de incidência (por 1.000 nv) de sífilis congênita em menores de 1 ano. Brasil, 2005 FONTE: MS/SVS/PN-DST/AIDS POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br/ informações em saúde/ estatísticas vitais – mortalidade e nascidos vivos> acessado em 07/08/2007. Taxa de mortalidade (por 100.000 nv) por sífilis congênita em menores de 1 ano. Brasil, 2005 FONTE: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em www.datasus.gov.br/ informações em saúde/ demográficas e socioeconômicas acessado em 07/08/2007. Coeficiente de detecção de sífilis na gestação por 1.000 nv. Brasil, 2005 Tx de incidência (por 1.000 nv) de SC em menores de 1 ano. Brasil, 2005 Baixo (< 1,0 / 1000 nascidos vivos) Médio (1,0 a 4,9 / 1000 nascidos vivos) Tx mortalidade (100 mil nv) por SC em <1a. Brasil, 2005 Alto (> 5,0 / 1000 nascidos vivos) Baixo (< 1,0 / 100.000 nv) Médio (1,0 a 4,9 / 100.000 nv) Alto (> 5,0 / 100.000 nv) GESTANTE HIV + COM CRIANÇA EXPOSTA PARANÁ-2009* *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão Distribuição de freqüências por situação em relação ao momento do diagnóstico do HIV+ na gestante. Paraná, 2009* Situação em relação ao diagnóstico do HIV+ n % No pré-natal 144 53 No parto 17 6 Após o parto 3 1 Anteriores a gestação 110 40 Total 274 100 *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão Distribuição de freqüências por situação em diagnóstico do HIV+ na gestante. Paraná, 2009* relação Situação em relação ao diagnóstico do HIV+ no Parto n % Com pré-natal 10 59 Sem pré-natal 7 41 Total 17 100 *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão ao Distribuição de freqüências por situação em diagnóstico do HIV+ na gestante. Paraná, 2009* relação Situação em relação ao diagnóstico anterior à gestação Com pré-natal Sem pré-natal/sem informação Total n 106 96 4 4 110 100 Em 3 casos o diagnóstico foi após o parto. *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão % ao Com relação à Profilaxia Anti-Retroviral a partir da 14.ª semana de gestação: em 192 gestantes (70,1%) foi administrada; em 42 (15,3%) não foi administrada; e em 40 (14,6%) casos não se tem a informação. Quanto a Profilaxia Anti-Retroviral no momento do parto: Foi administrado em 136 gestantes (50%); E m 31 (11%) não foi feita; E em 107 (39%) não se tem a informação. Com relação à Profilaxia Anti-Retroviral a partir da 14.ª semana de gestação: em 192 gestantes (70,1%) foi administrada; em 42 (15,3%) não foi administrada; e em 40 (14,6%) casos não se tem a informação. Quanto a Profilaxia Anti-Retroviral no momento do parto: Foi administrado em 136 gestantes (50%); E m 31 (11%) não foi feita; E em 107 (39%) não se tem a informação. Importante ressaltar que do total de 274 notificações de Gestantes HIV+: • 94% das gestantes realizaram pré-natal; • (1%) não se tem a informação; • (5%) não fez pré-natal. Taxa de transmissão vertical do HIV por ano de nascimento. Brasil, 20002004* 10 9 8,6 8 7,2 7,1 7 6,8 6 5 4 3 2 1 0 2000 2001 2003 *Fonte: Succi, R. Protocolo Colaborativo Multicêntrico Brasileiro para Avaliar as Taxas de Transmissão Materno-Infantil do HIV em Filhos de Mulheres com Diagnóstico da Infecção pelo HIV realizado antes, durante ou até três meses após o Parto, 2003. Grupo de Estudo da Transmissão Vertical do HIV da SBP, 2002-2004. Dados preliminares. 2002 – Dados incompletos. 2004 Casos de Aids em menores de 13 anos – Paraná,2009* • 6 (46%) estão na faixa etária de 5 a 11 anos , • 7 (54%) são em menores de 5 anos Lembrando que: a taxa de incidência de Aids nessa faixa etária é utilizada para monitorar rotineiramente a transmissão vertical do HIV ( 0,92/100.000nas/vivos) *Dados em 26/01/2009 – sujeitos a revisão • Com relação à Quimioprofilaxia das crianças expostas ao vírus HIV, “cuja administração do AZT xarope para o recém-nascido deve ser realizada nas primeiras 24 horas após o parto” 154 bebês (56%) receberam a quimioprofilaxia de forma correta, 107 (39%) não se tem a informação, e não foi realizado em 3 bebê (1%), 2 (1%) bebês receberam após 24 horas, e ocorreram 8 (3%) abortos ou natimorto. OBRIGADO! Maria da Penha Francisco [email protected] 014 44 9965 1462 3423 11 33 DVDST/Aids - Paraná