Secretaria da Saúde PROGRAMA ESTADUAL DE DST/HIV/AIDS Setembro de 2011 Sífilis Mesmo conhecida pela humanidade há vários séculos, a sífilis continua como um crescente desafio, sendo considerada até os dias de hoje como um sério problema de saúde pública. Apesar de nos dias de hoje a terapêutica medicamentosa ser eficaz e ter relativa facilidade para o seu diagnóstico, controle e prevenção, ainda apresentam alta incidência e prevalência. Sífilis No Brasil, estima-se que 3,5% das gestantes sejam portadoras desta doença, havendo um risco de transmissão vertical do treponema ao redor de 50% a 80% e taxas de mortalidade perinatal de até 40%. Sífilis Congênita •A sífilis congênita é mais uma das doenças de grave repercussão sobre o feto. O diagnóstico e tratamento oportunos evitam transtornos gravíssimos como o óbito, deformidades em ossos e dentes, problemas respiratórios e pneumonias, retardo mental, surdez e lesões cutâneas graves. Sífilis Congênita Sífilis Congênita • Problema importante de saúde pública • Reflexo da dificuldade de controle da SÍFILIS ADQUIRIDA • Considerada evento marcador da qualidade da assistência pré-natal •Solicitação rotineira e obrigatória de, no mínimo, dois testes sorológicos para o diagnóstico na assistência prénatal: no primeiro trimestre (idealmente na primeira consulta) e no terceiro trimestre (aproximadamente na 28a semana). •Em caso de falha da vigilância sorológica ou situações de elevado risco, torna-se fundamental o conhecimento da sorologia da mãe no momento do parto. Sífilis Congênita • Agente etiológico (Treponema Pallidum) conhecido desde 1905. • Exame de triagem disponível na rede pública › tecnologia simples e baixo custo • Tratamento eficaz resistência à droga) › Penicilina (sem relato de • Tratamento da mãe só é adequado se o parceiro for tratado (apenas 16,6% são tratados) A Bahia ainda não conseguiu controlar a doença! Incidência de Sífilis Congênita por 1.000 NV. Bahia, 2000 a 2009 Fonte: SINAN/DIVEP/PE DST/HIV/Aids •A partir de 1986 , O Ministério da Saúde, ciente dos riscos perinatais e da magnitude da sífilis gestacional e congênita, tornou compulsória a notificação da sífilis congênita; •Em 1995, o MS e OPAS assumem compromisso para elaboração do Plano de Ação visando à eliminação da sífilis congênita até o ano de 2000, definindo como meta um coeficiente de incidência de até 0,5 caso por 1.000 nascidos vivos; •Em 1997, visando a adequar essas metas à política nacional de controle, o MS passou a considerar que o registro de 1 caso por 1.000 nascidos vivos representava a meta de eliminação da sífilis congênita. •O objetivo é que o homem também se engaje no pré-natal, faça o exame que detecta a sífilis e se necessário inicie o tratamento em um centro de saúde. HO S M E I L I F SÍ M ,F AÇ A D A O E X A ME Em 2007, para dar visibilidade a Sífilis, através da Lei 228/2007, foi instituído “O Dia Nacional de Combate a Sífilis e a Sífilis Congênita”, comemorado no terceiro sábado do mês de outubro a cada ano. Principais problemas: Dificuldades dos profissionais da AB para fazer a medicação (choque anafilático 1/7,5 milhões); Risco benefício: falta de tratamento X choque; Articular a Atenção Básica; Articular a VE para seguimento dos casos. Obrigada!