UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL PROJETO A VEZ DO MESTRE ADMINISTRAÇÃO HOLÍSTICA, SUA INFLUÊNCIA NO SISTEMA EMPRESARIAL E NO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT Por: Adail Barbosa da Silva Filho Orientador: Professor Jorge Tadeu Rio de Janeiro 2003 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL PROJETO A VEZ DO MESTRE ADMINISTRAÇÃO HOLÍSTICA, SUA INFLUÊNCIA NO SISTEMA EMPRESARIAL E NO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Logística Empresarial. Por: . Adail Barbosa da Silva Filho 3 AGRADECIMENTOS Às minhas colegas de turma e amigas Adriana Melo, Lorena Rosa e professores, pelo o apoio e o constante companheirismo. Meus agradecimentos aos inseparáveis amigos: Angela Alram e Luiz Felipe Campello, que, nos últimos anos me estimularam pela amizade e confiança, acreditar na melhoria da minha qualidade de vida. Finalmente, quero expressar a minha mais profunda gratidão aos meus pais e irmãos por serem naturalmente meus professores. 4 DEDICATÓRIA A Héctor Pancaldo - El pipe: Algumas pessoas marcam a nossa vida para sempre, umas porque nos vão ajudando na construção, outras porque nos apresentam projetos de sonhos e outras ainda, como você que participam deles. “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.” William Shakespeare 5 RESUMO Esta monografia apresenta a importância da adoção do modelo de administração holística a ser aplicado para a obtenção de resultados. O presente trabalho mostra o sentido da mudança que está se delineando com a globalização dos mercados, onde a influência sócio-cultural e um fator decisivo. O trabalho está dividido em 4 partes: na primeira, farei uma breve exposição sobre a evolução da Administração, a teoria da administração científica de Taylor, a teoria clássica administrativa de Henri Fayol. Na segunda parte farei uma breve iniciação à holística, ou seja, como surgiu, porquê e o quê é holismo. Na terceira parte, explicarei a visão holística na organização, como e porquê surgiu, a importância da Cultura Organizacional Holística e sua influência nos setores da organização. Na quarta darei um exemplo de como se deve comportar a cadeia de suprimentos baseada na administração holística. Todas as informações foram retiradas de fontes com credibilidade, tais como: livros, revistas e Internet, buscando total veracidade nos dados colhidos. 6 SUMÁRIO Introdução 08 1. UM POUCO SOBRE A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 09 2. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - Frederick Winslow Taylor 10 2.1. Organização Racional do Trabalho 11 2.2. Princípios da Administração Científica de Taylor 12 2.3. Conclusão Sobre Taylor 13 3. TEORIA CLÁSICA ADMINISTRATIVA - Henry Fayol 14 3.1. Conceito de Administração - Fayol 14 3.2. Funções Universais da Administração 15 3.3. Princípios Gerais de Administração para Fayol 16 3.4. Conclusão sobre Fayol 18 4. CONFROTANDO A TEORIA DE FAYOL E TAYLOR 18 5. ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO 19 5.1. Reducionismo 19 5.2. Pensamento Analítico 19 5.3. Mecanicismo 19 5.4. Expansionismo 20 5.5. Pensamento Sintético 20 5.6. Teleologia 20 6. TEORIA DOS SISTEMAS 6.1. Conceitos, Características e tipo de Sistemas 7. A INTERDEPENDENCIA 21 21 23 7.1. Modelo de Katz e Kahn 23 7.2. ADMINISTRAÇÃO HOLÍSTICA 25 8. A VISÃO HOLÍSTICA E O CONCEITO DE SCM 8.1. O Conceito de Supply Chain Management - SCM 26 27 7 8.2. Implementando a da Administração Holística no SCM 30 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35 FOLHA DE AVALIAÇÃO 36 8 INTRODUÇÃO É bastante ambicioso abordar assuntos sobre processos numa organização considerando a Administração numa forma integral como resultado da soma de vários processos - Técnicos e Humanos. Este trabalho não intenciona dissertar teorias existentes, mas sim enfocar a administração de processos em uma visão sistêmica onde se concentra nos princípios da organização como um todo, e para isso, será necessário comentar alguns aspectos da administração, suas características, confrontar algumas idéias e conceitos para que estes nos sirvam para arquitetar processos dentro de uma visão holística empresarial, cujo objetivo principal é a redução de tempo, custo e a satisfação de todos os envolvidos no processo logístico de produção e empresarial. 9 1. UM POUCO SOBRE A EVOLUÇÃO DA EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO As atuais concepções administrativas são resultantes de um processo iniciado desde o início da humanidade e que vem evoluindo e adquirindo seus próprios perfis através de diferentes épocas. O processo administrativo iniciou quando houve a necessidade de coordenar esforços, evoluindo até converter-se em um ato prévio e cuidadosamente planejado e racional que permite alcançar objetivos com os menores esforços possíveis e com as maiores satisfações para os indivíduos. A Administração, como atividade relacionada com a cooperação humana, existiu sempre. O estudo científico da administração, porém, é bem mais recente. Historicamente, contudo, a administração foi estudada em todos os tempos, embora com percepções, intensidade e métodos variados. O estudo histórico dessa evolução administrativa nos mostra os enfoques que teve esta ciência no Egito, China, Grécia e Roma, e a influência que tiveram certos procedimentos utilizados nesses lugares sobre algumas práticas e processos criados na agricultura e também na organização funcional do Estado. A Igreja católica romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Apoiada não só na força de atração de seus objetivos, mas também na eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, a igreja tem sobrevivido às revoluções do tempo e oferecido um exemplo de como conservar e defender suas propriedades, suas finanças, rendas e privilégios. Sua rede administrativa espalha-se por todo o mundo e exerce influência, inclusive, sobre o comportamento dos fiéis. 10 Atualmente há, uma interação muito grande entre a administração e as ciências sociais, particularmente o direito, a ciência política, economia, sociologia, psicologia social e antropologia. Sob o impacto e influência das ciências sociais, a administração se envolveu de engenharia humana, com ênfase em como executar racionalmente coisas, para a ciência social aplicada, em que a decisão racional constitui a variável fundamental. Observa-se essa evolução mais nitidamente quando se identificam as principais escolas, orientações e abordagens seguidas pelos estudiosos da administração, quer pública quer particular, nas várias tentativas já efetivadas para a formulação de uma teoria administrativa. 5. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - FREDERICK WINSLOW TAYLOR Taylor iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do operário e, mais tarde, generalizou as suas conclusões para a Administração geral: sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima e das partes para o todo. De acordo com Taylor, a implantação da Administração Científica deve ser gradual e obedecer a um certo período de tempo, para evitar alterações bruscas que causem descontentamento por parte dos empregados e prejuízos aos patrões. Essa implantação requer um período de quatro a cinco anos para um progresso efetivo. Para Taylor os elementos da Administração Científica são: a) Estudo de tempo e padrões de produção; 11 b) Supervisão funcional; c) Padronização de ferramentas e instrumentos; d) Planejamento das tarefas; e) O princípio da exceção; f) A utilização da régua de cálculo e instrumentos para economizar tempo; g) Fichas de instruções de serviço; h) A idéia de tarefa, associada a prêmios de produção pela sua execução eficiente; i) Sistemas para classificação dos produtos e do material utilizado na manufatura; j) 5.1. Sistema de delineamento da rotina de trabalho. ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO A tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer racionalmente qual o método ou processo mais eficiente. Geralmente, o supervisor comum deixava ao arbítrio de cada operário a escolha do método ou processo para executar o seu trabalho, para encorajar sua iniciativa. Porém, com a Administração Cientifica ocorre uma repartição de responsabilidades: a administração (gerência) fica com o planejamento (estudo minucioso do trabalho do operário e o estabelecimento do método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao trabalhador durante a produção), e o trabalhador fica com a execução do trabalho, pura e simplesmente. 12 5.2. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR Para Taylor, a gerência adquiriu novas atribuições e responsabilidades descritas pelos quatro princípios a seguir: a) Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra, preparar também as máquinas e equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais. b) Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja a melhor possível. c) Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. d) Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. 13 5.3. CONCLUSÃO SOBRE TAYLOR No início sua preocupação era tentar eliminar o desperdício e as perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade através de métodos e técnicas de engenharia. Ele utilizava técnicas que eram centradas do operário para a direção, através do estudo de tempos e movimentos, da fragmentação das tarefas e na especialização do trabalhador reestruturava a fabricação e com os conceitos de gratificações por produção incentivava o operário a produzir mais. Só que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o supervisor, o chefe, o gerente, o diretor continuavam a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior. Contudo a Administração Científica tinha diversos defeitos, dentre eles: o mecanicismo de sua abordagem (teoria da máquina), a superescalização que robotiza o operário, a visão microscópica do homem tomando isoladamente e como parte da maquinaria industrial, a ausência de qualquer comprovação científica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e normativa e tipicamente de sistema fechado. Mesmo assim, essas limitações e restrições não apagam o fato de que Administração Científica foi o primeiro passo concreto da Administração rumo a uma teoria administrativa Foi Taylor que implantou diversos conceitos que até hoje o utilizamos na Administração isso fica explícito no parágrafo de Administração Como Ciência. 14 6. TEORIA CLÁSSICA ADMINISTRATIVA-HENRI FAYOL Fayol parte da proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos: a) Funções Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa; b) Funções Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação. c) Funções Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais. d) Funções de Segurança, relacionadas com a proteção e preservação de bens. e) Funções Contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. f) Funções Administrativas, relacionadas com a integração da cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas. 6.1. CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO FAYOL A Administração não é senão uma das seis funções, cujo ritmo é assegurado pela direção. Mas ocupa tamanho lugar nas funções dos altos chefes que, às vezes, pode parecer que as funções administrativas estejam concentradas exclusivamente no topo da organização, o que não é verdade. 15 6.2. FUNÇÕES UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO a) Previsão: envolve avaliação do futuro e aprovisionamento em função dele. Unidade, continuidade, flexibilidade e previsão são os aspectos principais de um bom plano de ação. b) Organização: proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento da empresa. c) Comando: leva a organização a funcionar. Seu objetivo é alcançar o máximo retorno de todas os empregados no interesse dos aspectos globais. d) Coordenação: harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu negócio e seu sucesso. Ela sincroniza coisas e ações em suas proporções certas e adapta os meios aos fins. e) Controle: Consiste na verificação para certificar se todas as coisas acorrem em conformidade com o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e erros no sentido de retificá-los e prevenir a ocorrência. 16 6.3. PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO PARA FAYOL Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. a) Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência, responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade. Ambas devem estar equilibradas entre si. b) Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. c) Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única. d) Unidade de direção: uma cabeça é um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo. e) Subordinação de interesses individuais aos interesses gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares. f) Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição. g) Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. h) Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É o princípio de comando. i) Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. j) Eqüidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 17 k) Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: a rotação tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo tanto melhor. l) Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar seu sucesso. m) Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização. A teoria Clássica concebe a organização em termos de estrutura, forma e disposição das partes que a constituem, além do inter-relacionamento entre as partes. Restringe-se apenas aos aspectos da organização formal. Para a Teoria Clássica, os aspectos organizacionais são analisados de cima para baixo (da direção para execução) e do todo para as partes (da síntese para análise), exatamente ao contrário da abordagem da Administração Científica. 18 6.4. CONCLUSÃO SOBRE FAYOL As funções da empresa são repartidas em seis nas quais a Administrativas engloba as funções universais da Administração que são: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Essas funções também se estendem nas outras cinco esferas como uma técnica para estruturar a empresa. 7. CONFRONTANDO A TEORIA DE FAYOL E TAYLOR As teorias e experiências de Henri Fayol e de Frederick Taylor marcaram uma nova etapa na evolução dessa ciência. A Administração Científica postulada por eles serviu como um dos meios mais efetivos para a tecnificação das indústrias, tal tecnificação influiu grandemente no desenvolvimento econômico e o melhoramento de muitos países por sua aplicação no setor público. Esta é uma macro-visão da aplicação destas teorias na vida prática que enfoca um objetivo específico e ditado através de um conjunto de processos normativos. Para Fayol a empresa é analisada em uma estrutura de cima para baixo. Sua visão é mais gerencial com resultados finais na produção enquanto que a visão de Taylor é na produção e no operário para resultados na quantidade produtiva. 19 5. ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO A teoria geral da administração. Passou por uma gradativa e crescente ampliação do enfoque desde a abordagem clássica até a abordagem sistêmica. A abordagem clássica havia sido profundamente influenciada por seis princípios intelectuais dominantes em quase todas as ciências. 5.1. Reducionismo É o principio que se baseia na crença de que todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais que constituem as suas unidades invisíveis, como átomo na Física, a célula na Biologia, a substancias simples na Química, e outros. O reducionismo faz com que as pessoas raciocinem sobre um determinado assunto sem uma visão ampla das coisas. É como se o cérebro estivesse dividido em setores, e para cada assunto teria um único setor. 5.2. Pensamento Analítico Serve para explicar as coisas ou compreendê-las melhor. A análise consiste em decompor o todo, em partes mais simples, que são mais facilmente explicadas ou solucionadas. São manifestações do pensamento analítico, o conceito de divisão do trabalho e de especialização do operário. 5.3. Mecanicismo É o principio que se baseia na relação simples de causa e efeito entre dois fenômenos. Esta relação empregava o que hoje chamamos de sistema 20 fechado. Por outro lado, as leis de causa e efeito não prevêem as exceções, e os efeitos são totalmente determinados pelas causas. 5.4. Expansionismo É o principio que sustenta que todo o fenômeno é parte de um fenômeno maior. O expansionismo não nega que cada fenômeno seja constituído de partes, mas sua ênfase reside na focalização do todo do qual o fenômeno faz parte. Ele se preocupa com o globalismo e com a totalidade, o tipo de visão voltada para o todo que denominamos como abordagem sistêmica. 5.5. Pensamento Sintético Seria o oposto do pensamento analítico, porque ele trabalha direto com o todo, por exemplo, uma montadora de automóveis, o pensamento sintético se preocuparia com os setores que são responsáveis pela montagem do veículo e não com os setores que descobrem os materiais para construção das peças para montagem do mesmo. 5.6. Teleologia É o estudo do comportamento com finalidade de alcançar objetivos que passou a influenciar poderosamente as ciências. Na concepção teleológica, o comportamento é explicado por aquilo que ele produz ou por aquilo que é seu propósito ou objetivo de produzir. A partir desta concepção, os sistemas passaram a ser visualizados como entidades globais e funcionais em busca de objetivos e finalidades. 21 6. TEORIA DOS SISTEMAS A Teoria Geral dos Sistemas surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy. Esta teoria não busca solucionar os problemas e nem tenta soluções práticas, mas sim produzir teorias ou conceitos que possam criar aplicações na realidade do que foi fornecido pela experiência. Bertalanffy criticava a visão de divisão das áreas como: Física, Psicologia, Química e outros, isto porque a natureza não estava dividida em nenhuma destas partes. A compreensão dos sistemas só pode ser estudada se forem de uma forma geral, porque deste modo estará envolvendo todos princípios e interdependências. Existem duas razões que fizeram com que a teoria de sistemas, penetrasse na teoria administrativa. A primeira em face da necessidade de uma integração maior das teorias que a precederam; A segunda devido à matemática, cibernética e a tecnologia da informação que trouxeram imensas possibilidades do desenvolvimento e organização para operar idéias numa teoria de sistema aplicada à administração. 6.1. Conceitos, Características e tipos de Sistemas Seria um grupo de elementos combinados, que formando um todo organizado pode obter um maior resultado ou aproveitamento do que se estes elementos integrantes estivessem a sós. Seriam exemplos a mecânica de um carro, uma linha de montagem, corpo humano e outros. Suas características como o próprio nome já diz, os sistemas são unidades ou elementos combinados em um todo organizado, que tem suas interligações e características em um todo e não nos seus elementos em 22 particular. Os elementos integrantes têm os seus objetivos e restrições em comum. Eles são formados da seguinte ordem, primeiro o sistema é formado por subsistemas e vai ser integrado a um supersistema que está ligado ao mercado ou a comunidade. Os sistemas podem operar simultaneamente em sério paralelo. Existe uma grande variedade de sistemas e várias formas de classificálos como: quanto a sua constituição, eles podem ser físicos ou abstratos, os físicos são formados por máquinas e objetos reais; Os abstratos são compostos por hipóteses, idéias, planos e conceitos. Na verdade um complementa o outro, o sistema físico formado por máquinas precisa do sistema abstrato, que seriam os programas para poder executar as suas finalidades e vice-versa. Podem ser classificados em sistemas fechados e abertos; O sistema fechado seria um sistema que não é influenciado ou não apresenta relações com meio ambiente, tendo poucas trocas de energia e matéria com o meio, não recebendo desta forma qualquer influência ambiental, posso citar as máquinas como exemplo. O sistema aberto já seria o contrário do fechado, ele apresenta relações de intercâmbio com o ambiente, ele recebe muitas influências e troca energia e matéria com o meio, e está sempre se adaptando a ele. Como exemplo pode citar o nível dos indivíduos, o nível dos grupos, a sociedade e outros. 23 7. A INTERDEPENDENCIA No comportamento probabilístico e não-determinístico das organizações o ambiente é potencialmente sem fronteiras e incluem variáveis desconhecidas e incontroladas. Podemos dizer que o comportamento humano nunca é totalmente previsível, as pessoais são complexas, incluindo aquelas que pertence ao autocontrole. 7.1. Modelo de Katz e Kahn Danel Katz e Robert L. Kahn desenvolveram um modelo de organização através da teoria dos sistemas à teoria das organizações. Para eles a organização como sistema aberto caracteriza-se pelos seguintes aspectos: Importação - seria a entrada ou recebimento de material e energia para renovação das instituições; Transformação - a organização processa e transforma seus insumos em produtos acabados serviços e mão-de-obra treinada; Exportação - seria a saída de certos produtos para o ambiente; Negentropia - seria o processo reativo de obtenção de reservas de energia, com finalidade de manter indefinidamente a sua estrutura organizacional. E assim evitando a morte das formas organizadas; Diferenciação - é a tendência para a elaboração das estruturas, e substituir os padrões difusos e globais, funções mais especializadas e altamente diferenciadas; 24 Equinifinalidade - seria a capacidade de um sistema alcançar por vários caminhos diferentes o mesmo estado final; Limites ou Fronteiras - define a área da ação do sistema, bem como seu grau de abertura em relação ao meio ambiente. As organizações sociais estão ligadas a um mundo concreto de seres humanos, de recursos naturais, de fábricas e outros artefatos. Porém estes elementos não se encontram em qualquer interação natural entre si; Necessitam de entradas de produção e manutenção; Tem sua natureza planejada, isto é, seu sistema é inventado pelo homem e possui algumas imperfeições; Precisa utilizar-se de forças de controle para reduzir a variabilidade e instabilidade humana. Assim como as sociedades possuem uma herança cultural, as organizações sociais também possuem padrões distintivos de sentimentos e crenças coletivos, e que são transmitidos aos novos membros do grupo. Ela também cria estruturas de recompensas a fim de vincular seus membros ao sistema, estabelecem normas de valores, justifica e estimula as atividades e dispositivos para controlar e dirigir o comportamento organizacional. Um de seus recursos é a exploração da força motivadora, que empale em uma determinada estrutura para que ela se torne cadê vez mais aquilo que basicamente é. Para Katz e Kahn, o conceito de eficiência e eficácia organizacional seria: A eficiência refere-se a quanto de entrada de uma organização surge como produto e quanto é absorvido pelo sistema. A eficácia seria a procura da maximização do rendimento para a organização, por meios técnicos e econômicos, e por meios políticos. 25 7.2. ADMINISTRAÇÃO HOLÍSTICA Um pensamento de organização, que não compreende a relação auto- eco-organizadora, isto é, a relação hologramática entre as partes e o todo, que não compreende o princípio de recursividade, um tal pensamento está condenado à insipidez, à trivialidade, isto é, ao erro. Ou seja, a base para a transformação é a visão sistêmica da vida, a idéia de entrelaçamento, de integração, totalidade e, é neste contexto que devemos falar em gerenciamento holístico, pois é a parte da visão holística da administração que as empresas tradicionais incorporam preocupações com a administração ecológica e também com a administração dos sistemas organizacionais como um todo, visando a redução de custos e a satisfação dos indivíduos envolvidos no processo de produção. Na verdade, com o futuro ameaçado e em busca de um desenvolvimento sustentável que satisfaça as demandas do presente sem prejudicar as necessidades do futuro, os desafios tornam-se comuns e a defesa do meio ambiente, que, apesar das lutas das últimas décadas, continua sendo velozmente degradado, transforma-se numa tarefa urgente que compete a cada cidadão. Assim devemos criar no homem o idéia de viver em harmonia com a natureza, como parte integrante dela, de quem é reflexo e a quem modifica, humanizando-a. Na realidade, é a necessidade de se olhar o mundo com visão sistêmica, é a abrangência e a urgência da questão ambiental que nos impõem a ética da integração e da cooperação pautada no valor universal da sobrevivência do homem e do Planeta, ou seja, do gerenciamento holístico que não deve ser imposto, deve sim enfatizar a necessidade da participação livre do todos na construção de um mundo novo. 26 8. A VISÃO HOLÍSTICA E O CONCEITO DE SCM A idéia do holismo não é nova. Ela está subjacente a várias concepções filosóficas ao longo de toda a evolução do pensamento humano. O termo holismo origina-se do grego holos, que significa todo. Esse termo foi primeiramente empregada por Jan Smuts, pensador sul-africano no seu livro Holism and Evolution, publicado em 1925. Na concepção holística, não só as partes de cada sistema se encontram no todo, mas os princípios e leis que regem o todo se encontram em cada uma das partes e todos os fenômenos ou eventos se interligam e se interpenetram, de forma global: tudo é interdependente. O todo é concebido como uma realidade não-somativa, ou seja, suas propriedades não derivam das que caracterizam seus componentes. Ao contrário: são elas que determinam as propriedades das partes que o integram. Arthur Koestler desenvolveu o conceito de hólon. Segundo Koestler, partes e todos em sentido absoluto não existem. Todas as entidades, das moléculas aos seres humanos e destes aos sistemas sociais, podem ser consideradas todos no sentido de serem estruturas integradas e também partes de todos maiores, em níveis superiores de complexidade. Os termos parte e todo são relativos e ambíguos. Uma parte, como geralmente usamos a palavra, significa algo fragmentado e incompleto, que não tem uma existência por si mesmo. O todo, ao contrário, é considerado como algo completo em si mesmo e dispensa qualquer explicação adicional. (KOESTLER, 1969, p. 87). Os hólons são possuidores de duas tendências básicas: uma integrativa e outra auto-afirmativa. No que se refere ao ser humano, tomado aqui como exemplo, a tendência integrativa dá ao indivíduo a consciência gregária, que o 27 faz sentir-se parte de um grupo, de uma sociedade, de um todo maior. É graças a ela que o ser humano exercita suas possibilidades de associação, de cooperação, de organização familiar e comunitária, de trabalho em grupo. Já a tendência auto-afirmativa lhe confere a consciência de sua individualidade, de se sentir como pessoa única e especial, diferenciado dos seus semelhantes pelas características originais de sua personalidade. Essas duas tendências parecem opostas, e realmente são, mas, ao contrário do que pode parece à primeira vista, não são excludentes. A existência de uma não exclui e não desobriga a existência da outra. Pelo contrário, elas são complementares e devem estar em equilíbrio dinâmico. Isso quer dizer que de acordo com o momento e a situação que o indivíduo está vivendo, uma tendência pode e até deve predominar sobre a outra. Mas ambas precisam existir de forma harmônica para que se preserve o equilíbrio - e a saúde - do sistema. 8.1. O Conceito de Supply Chain Management – SCM Para melhor entender o conceito de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, ou SCM do inglês, é fundamental entender primeiro o conceito de canal de distribuição já bastante consolidado e há muito utilizado por marketing. Instrumento fundamental para a eficiência do processo de comercialização e distribuição de bens e serviços, o conceito de canal de distribuição pode ser definido como sendo o conjunto de unidades organizacionais, instituições e agentes, internos e externos, que executam as funções que dão apoio ao marketing de produtos e serviços de uma determinada empresa. 28 As estruturas dos canais de distribuição vêm se tornando mais complexas ao longo dos anos. A figura 1 mostra uma estrutura de canal de distribuição bastante simples, característica do período anterior, à década de 50, quando o conceito de marketing era pouco desenvolvido e a idéia de segmentação de mercado era pouco utilizada. Anteriormente a este período, a presença de membros especializados era pouco difundida. As relações entre os membros principais do canal eram distantes e conflituosas. Existia uma forte tendência à integração vertical como forma de manter controle e coordenação no canal. Os canais de distribuição vêm se tornando cada vez mais complexos. Por outro lado, o aumento da competição e a cada vez maior instabilidade dos mercados levaram a uma crescente tendência à especialização, através da desverticalização / terceirização. O que muitas empresas buscam neste processo, é o foco na sua competência central, repassando para prestadores de serviços especializados a maioria das operações produtivas. Uma das principais conseqüências deste movimento foi o crescimento da importância dos prestadores de serviços logísticos. Figura 1 - Estrutura simples de um Canal de Distribuição 29 A combinação de maior complexidade com menor controle, consequência da desverticalização, tem levado ao aumento dos custos operacionais nos canais de distribuição. A solução para este problema passa necessariamente pela busca de uma maior coordenação e sincronização, através de um processo de cooperação e troca de informações. O avanço da informática, combinado com a revolução nas telecomunicações criou as condições ideais para se implementar processos eficientes de coordenação. É exatamente este esforço de coordenação nos canais de distribuição, através da integração de processos de negócios que interligam seus diversos participantes, que está sendo denominado de Supply Chain Management. Em outras palavras, o SCM representa o esforço de integração dos diversos participantes do canal de distribuição através da administração compartilhada de processos-chave de negócios que interligam as diversas unidades organizacionais e membros do canal, desde o consumidor final até o fornecedor inicial de matérias-primas. O SCM é uma abordagem sistêmica de razoável complexidade, que implica em alta interação entre os participantes. Figura 2 - Estrutura Complexa de um Canal de Distribuição Segmentado 30 A adoção do conceito de SCM incentiva, através do processo de coordenação e colaboração, a busca e identificação de oportunidades deste tipo e sua implementação conjunta. 8.2. Implementando a Administração Holística no SCM. alternativas de solução Considerando os enormes benefícios que podem ser obtidos com a correta utilização do conceito de SCM, surpreende verificar que tão poucas empresas o tenham implementado. As razões para tanto são basicamente duas. A primeira deriva da relativa novidade do conceito, ainda em formação e pouco difundido entre os profissionais; e a segunda com a complexidade e dificuldade de implementação do conceito. SCM é uma abordagem que exige mudanças profundas em práticas arraigadas, tanto em nível dos procedimentos internos, quanto a níveis externos, no que diz respeito ao relacionamento entre os diversos participantes da cadeia. A nível interno, torna-se necessário quebrar as barreiras organizacionais resultantes da prática do gerenciamento por silos, que se caracteriza pela perseguição simultânea de diversos objetivos funcionais conflitantes, em detrimento de uma visão sistêmica onde o resultado do conjunto é mais importante que o resultado das partes. Quebrar esta cultura arraigada e convencer os gerentes de que deverão estar preparados para sacrificar seus objetivos funcionais individuais em benefício do conjunto, tem se mostrado uma tarefa desafiante. Alcançá-la implica em abandonar o gerenciamento de funções individuais e buscar a integração das atividades através da estruturação de processos-chave na cadeia de suprimentos. Dentre os processos de negócios considerados chave para o sucesso de implementação do SCM, os 7 mais citados encontram-se listados na tabela 1 a seguir: 31 a) Relacionamento com os clientes b) Serviço aos clientes c) Administração da demanda d) Atendimento de pedidos e) Administração do Fluxo de produção f) Compras/Suprimento g) Desenvolvimento de novos produtos Resumidamente, estes 7 processos-chave têm como objetivos principais: a) Desenvolver equipes focadas nos clientes estratégicos, que busquem um entendimento comum sobre características de produtos e serviços, a fim de torná-los atrativos para aquela classe de clientes. b) Fornecer um ponto de contato único para todos os clientes, atendendo de forma eficiente a suas consultas e requisições; c) Captar, compilar e continuamente atualizar dados de demanda, com o objetivo de equilibrar a oferta com a demanda; d) Atender aos pedidos dos clientes sem erros e dentro do prazo de entrega combinado; e) Desenvolver sistemas flexíveis de produção que sejam capazes de responder rapidamente às mudanças nas condições do mercado; f) Gerenciar relações de parceria com fornecedores para garantir respostas rápidas e a contínua melhoria de desempenho; g) Buscar o mais cedo possível o envolvimento dos fornecedores no desenvolvimento de novos produtos. 32 Pelo que foi visto anteriormente, fica evidente que a implementação do conceito de SCM exige mudanças significativas tanto nos procedimentos internos quanto nos externos, principalmente no que diz respeito ao relacionamento com clientes e fornecedores. Figura 3 - O Modelo de Supply Chain Management 33 CONCLUSÃO Pelas suas características, a Administração apresenta-se como uma ferramenta nos processos de formação de ideologia empresarial. Como conseqÜência natural do crescente desenvolvimento humano, da tecnologia e da globalização, a administração evidencia em todas as suas vertentes numa poderosa ferramenta para a gestão dos processos resultantes da transformação e adaptação do homem no contexto empresarial e em seu próprio sistema de vida. A principal idéia é que a ação de um componente de um sistema tem efeito no próprio sistema, cada componente é interligado com outro e que cada ação tem um efeito no próprio sistema e que existe uma interdependência em todas os fatos. As organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas. Esta relação constitui o vinculo básico entre uma organização e o sistema maior de que e parte e proporciona uma base para a classificação dos tipos de organização. A Administração holística resgata a idéia de interligação de todas as partes do meio ambiente em um sistema; onde se possa incluir todas as variáveis, históricas, políticas, econômicas, sócio-culturais, etc., necessárias para se compreender e administrar adequadamente. As mudanças também estão ocorrendo no ambiente empresarial, muitas delas produzidas pela globalização dos mercados, estas mudanças estão exigindo das empresas o aprimoramento dos seus processos cujo objetivo principal é assegurar o atendimento de seus objetivos de expansão, perpetuação e lucratividade. O desenvolvimento de estudos com o propósito 34 de aprimorar o processo de planejamento tem-se preocupado menos com os aspectos conceituais desse processo e mais com a sua abrangência e o tratamento holístico que se deve dar ao mesmo para que em sua realização haja a participação e o comprometimento de toda a organização. Atribuindo essa idéia ao meio empresarial percebemos a importância do Planejamento Logístico, focando-se em uma visão holística empresarial. 35 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA FLEURY, P. F.; Figueiredo, K. F.; Wanke, P.. Logística Empresarial - A Perspectiva Brasileira. Coleção COPPEAD de Administração. Atlas, São Paulo, 2000. ISBN 85-325-1252-5 BYRNE, M.P.; Markham, W.J.. Improving Quality and Productivity in the Logistics Process. Achieving Customer Satisfaction Breakthroughts. Oak Brook, Il., Council of Logistical Management, 1991. BOWERSOX, D.J.; Closs, D.J.. Logística Empresarial - O Processo de Integração da Cadeia de Suprimento. (Tradução: Equipe do Centro de Estudos em Logística e Adalberto Neves.) São Paulo, SP: Atlas, 2001. SLACK, Nigel. Administração da Produção, São Paulo: ATLAS, 2002. Titulo original: Operations management ISBN 85-224-3250-3 CAMARGO, Maria Valéria Guimarães Pompêo de Pesquisador científico: avaliação de produção 1990/1994. In: WITTER, Geraldina Porto (org.) Produção científica. Campinas : Átomo, 1997. 311.p. Cap. 18, p. 235-248. REVISTA GLOBAL: revista mensal de Comércio Exterior e Transporte. São Paulo: Ed. Abril, n. 18, 12 ago. 2001. 76p. HAMMANT, Jeremy. Information Tecchnology Trends in Logistics Magazine, Logistics Information Managment, Vol. 8 nr. 6 NETO, Acácio Feliciano, Tecnologia da Informação na Logística, Revista Teconologística - Ed. Março/1996 WHITAKER, F., 2000, “Rede: uma estrutura alternativa de organização”, Disponível em: <http://www.rits.org.br/redes/rd_estrutalternativa.cfm>. Acesso em: 12 ago. 2003. FLEURY, Paulo Fernando – “Publicações”, Disponível em: <http;//www.coppead.ufrj.br/pesquisa/cel/new/fr-fleury.htm>. Acesso em: 10 ago. 2003. 36 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes Projeto a Vez do Mestre Título da Monografia: Administração Holística, sua influência no Sistema Empresarial e no Supply Chain Management Autor: Adail Barbosa da Silva Filho Data da entrega: 15/09/2003 Avaliado por: Conceito: Avaliado por: Conceito: Avaliado por: Conceito: Conceito Final: