Princípios de Sensibilidade e
Especificidade
Porque pode existir erro sistemático em
medidas?
1porque os medidores são sujeitos a
variações, defeitos e descalibragem
2por que em geral nenhuma doença,
principalmente em estado inicial, é apenas
dicotomica.
Ex: diabetes e cárie dentária. Como estabelecer se
um indivíduo tem mesmo diabetes através de um
único exame, principalmente se for uma diabetes
inicial?
Como estabelecer que um sulco escuro e duvidoso
é realmente uma lesão de cárie?
Em estudos, não apenas nos epidemiológicos,
o diagnóstico de uma doença tem que ser
feito com um único exame de relativo baixo
custo. Assim, confimações através de
seguimento do paciente não podem ser
realizados.
Note : De baixo custo e simples não quer dizer
mal feito e inválido. Ė claro que uma
imprecisão existira, mas tem limites.
Testes a serem utilizados em pesquisas têm
que ser avaliados em relação à padrões ouro
(gold standard). Nesta avaliação são
utilizadas
medidas
chamadas
de
sensibilidade e especificidade.
Dizemos que estamos testando validade de
critério, quando comparamos com um padrão
ouro.
Se o paciente é realmente doente qual a
probabilidade dele ser positivo neste novo
teste?
Isto é sensibilidade
Se o paciente é um não doente qual a
probabilidade dele ser negativo neste novo
teste?
Isto é a especificidade
A tabelinha 2 vs 2
Se o paciente é doente qual a probabilidade dele
ser positivo neste novo teste?
D o en te
N ão
D o en te
T este +
150
110
T este -
50
90
200
200
260
14
Se = 150/200 =
= 0.75
A tabelinha 2 vs 2
Se o paciente não é doente qual a probabilidade dele
ser negativo neste novo teste?
D o en te
N ão
D o en te
T este +
150
110
T este -
50
90
200
200
260
14
Se = 110/200 =
= 0.55
Valores Preditivos
Perguntando-se agora pela visão de
quem faz o teste (paciente)…..
Agora pergunta-se:
Se o paciente vem com teste positivo qual a
probabilidade dele realmente ser positivo
(doente)?
Se o paciente vem com teste negativo qual a
probabilidade dele realmente ser negativo (não
doente)?
D o en te
N ão
D o en te
VP + = 150/260
T este +
150
110
260
T este -
50
90
140
200
200
VP - = 90 /140
Note que os valores preditivos
dependem da prevalência da doença na
população. A possibilidade de falso
positivo torna-se maior quando se tem
uma doença pouco frequente.
Agora que já sabemos como verificar a
validade de nosso teste , temos que
calibrar os examinadores para que
façam o mesmo teste de maneira
adequada. Para tanto, os acertos de um
examinador e comparado com os
acertos de outro examinador. Quando a
comparação e dicotomica, utiliza-se um
teste chamado Kappa
O que e Kappa
Kappa significa concordância além da
chance. Simplesmente por chance um
examinador pode acertar uma certa
quantia em relação a outro examinador.
Tirando esta chance quanto seria então
o acerto?
Tabelinha 2 por 2 de novo
Examinador 1
P o sitiv o
N eg ativ o
P o sitiv o
150
110
260
N eg ativ o
50
90
140
200
200
400
Kappa = Observado – Esperado
Total - Esperado
Teste de Kappa
Examinador 1
P o sitiv o
Concordância observada = 240
N eg ativ o
P o sitiv o
150
110
260
N eg ativ o
50
90
140
200
200
400
Kappa = Observado – Esperado
Total - Esperado
Teste de Kappa
Examinador 1
P o sitiv o
Celula “a” Esperada =
(260 x 200) = 130
400
N eg ativ o
P o sitiv o
130
130
260
N eg ativ o
70
70
140
200
200
logo concordância esperada =
200
400
Kappa = Observado – Esperado
Total - Esperado
Kappa = Observado – Esperado
Total - Esperado
Examinador 1
P o sitiv o
N eg ativ o
P o sitiv o
150
110
260
N eg ativ o
50
90
140
200
200
400
Kappa = 240 – 200 = 40 = 0.20 = 20%
400 – 200
200
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