SEMINÁRIO APIMEC / CRC
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Painel 2: IFRS na Visão dos Profissionais
14/11/2012
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Agenda
Contextualização – Banco Bradesco S.A.
Bases Normativas – Bacen GAAP e IFRS
Principais Desafios e Dificuldades
Principais Oportunidades
Departamento de Contadoria Geral
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Contextualização – Banco Bradesco S.A.
• O Banco é listado na BM&FBovespa, NYSE e Latibex;
• Atende a requerimentos do Conselho Monetário Nacional (CMN),
Banco Central do Brasil (Bacen), Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), Securities and Exchange Commission (SEC), Susep, ANS etc.;
• O Bradesco reportava à SEC suas Demonstrações Contábeis em US
GAAP. Isso ocorreu de 2000 a 2010. Assim, em 2010 preparamos 3
(três) conjuntos distintos de Demonstrações Contábeis: (i) Bacen
GAAP, (ii) IFRS e (iii) US GAAP;
continua...
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Contextualização – Banco Bradesco S.A.
• Com os US GAAPs, o conhecimento se limitava aos profissionais
da Contabilidade. Agora com as IFRSs, o conhecimento foi
disseminado para toda a Organização;
• A experiência acumulada com os reportes em US GAAP à SEC
nos ajudou no entendimento das IFRSs;
• Em 2011, passamos a reportar à SEC em IFRS; e
• Atualmente, preparamos dois conjuntos de Demonstrações
Contábeis: de acordo com o Cosif (Bacen GAAP) e com as IFRSs,
sendo que a Demonstração Contábil oficial é o Bacen GAAP. É
baseado nele que pagamos dividendos, impostos, PLR etc.
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Bases Normativas: Bacen GAAP
• Lei nº 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional);
• A Lei nº 11.941/09, dá poderes de normatização contábil ao CMN
e Bacen, no seguinte artigo:
“Art. 61. A escrituração de que trata o art. 177 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, quando
realizada por instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central
do Brasil, inclusive as constituídas na forma de companhia aberta, deve observar as disposições da
Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e os atos normativos dela decorrentes. ”; e
• O CMN aprovou oito (8) CPCs, do total de 62 Pronunciamentos
(entre CPCs, ICPCs e OCPCs), conforme relação a seguir:
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Abaixo, oito (8) CPCs aprovados pelo CMN
CPC
Resolução do CMN
Nome do CPC
1
Redução ao Valor Recuperável de Ativos
3.566/08
3
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
3.604/08
5
Divulgação sobre Partes Relacionadas
3.750/09
25
Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
3.823/09
24
Evento Subsequente
3.973/11
10
Pagamento Baseado em Ações
3.989/11
23
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
4.007/11
“00”
Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual
(Framework)
4.144/12
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Base Normativa: IFRS
Resolução nº 3.786/09 do CMN (Conselho Monetário Nacional)
Exigiu que as instituições financeiras (companhias abertas ou que
sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria), elaborem e
divulguem, a partir de 31.12.2010, suas Demonstrações Contábeis
consolidadas adotando as normas do IASB (Full IFRS), traduzidos
pelo Ibracon.
Instrução CVM nº 485/10 (457/07)
Exigiu que as Companhias Abertas adotassem o padrão contábil
Internacional, de acordo com as normas emitidas pelo IASB para as
Demonstrações Contábeis a partir de 31.12.2010, e que sejam
elaboradas com base nos pronunciamentos plenamente
convergentes emitidos pelo CPC.
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Contextualização – Processo de Convergência
Demonstrações Contábeis
(Res. 3.786 Bacen)
HOJE
Full IFRS
BACEN GAAP
Gap: Diferenças de
práticas contábeis
CPCs
BR-GAAP
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Principais Ajustes entre Bacen GAAP e IFRS
• PDD de Operações de Crédito (perda esperada x perda incorrida);
• Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill); e
• Intangíveis provenientes de Business Combination.
Obs.: Valor justo de instrumentos financeiros: a norma do Bacen
já contemplava este procedimento desde 2002, através da circular
nº 3.068/02.
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Principais Desafios e Dificuldades
• A existência de dois GAAPs distintos (Bacen GAAP e IFRS);
• Adaptações e/ou desenvolvimento de processos e sistemas para
atendimento aos dois GAAPs. Não dá para desligar um sistema;
• Disseminação do conhecimento das IFRSs para todas as áreas do
Banco;
• Capacitação técnica/conscientização de todos os profissionais; e
•
Aprimoramento do subjetivismo responsável dos profissionais,
levando em conta “a essência sobre a forma”.
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Treinamentos
• Palestra ministrada pelo Prof. Nelson Carvalho para a Alta
Administração;
• Curso In Company sobre IFRS, ministrado pela KPMG para 8 (oito)
turmas, com duração de 120 horas cada turma, totalizando 960
horas, e que contou com a participação de 327 profissionais;
• Seminários promovidos por diversas entidades (Febraban, CFC,
CPC etc.) e empresas de consultorias (PWC, KPMG, Ernst & Young
Terco);
• Cursos in Company para assuntos específicos (Business
Combination, Intangíveis, Impairment, Hedge Accounting),
ministrados pela Fipecafi; e
• Reuniões técnicas com o Sr. Amaro Gomes (Board do IASB) sobre
Hedge Accounting, Impairment de instrumentos financeiros e
Netting/Offsetting.
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Principais Oportunidades
• Revisão, aprimoramento dos processos e dos controles internos;
• Padrão contábil único e comparabilidade (internacional e
nacionalmente);
• Melhorar a comunicação com seus stakeholders;
• Valorização do profissional contábil; e
• Utilização do padrão IFRS para atender requerimentos da SEC e do
Bacen, em substituição ao US GAAP.
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Obrigado,
Marcos Aparecido Galende
Diretor Departamental
[email protected]