8o Princípio Básico do Amor-Exigente
A CRISE
AMOREXIGENTE
APAEX
Ass.Portoalegrense
de Amor-Exigente
Prezado(a) Companheiro(a):
Nesta página você tem a proposta de cronograma para utilização do conteúdo da apostila.
Está prevista uma META COMUM semanal, para todos: Que os textos sejam estudados em
casa previamente. Sugerimos, também, uma seqüência de atividades durante as reuniões semanais do Grande Grupo (Grupão) e dos Pequenos Grupos (Subgrupos).
Na reunião da primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento e o significado dos textos do livro e de como viver a proposta.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Apostila pág.2 - Reflexão para 1a Semana: Responder e escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 2, 3 e 4 da apostila. Trazer questões para a segunda reunião do mês.
Na reunião da segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa das páginas 2, 3 e 4 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Apostila pág. 5 - Reflexão para 2a Semana: Responder e escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar a página 5, 6 e 7 da apostila. Trazer questões para a terceira reunião do mês.
Na reunião da terceira semana: Enfocar “A Sociedade”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa da página 5, 6 e 7 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Apostila pág.8 - Reflexão para 3a Semana: Responder e escolher nova meta individual.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 8 e 9 da apostila. Trazer questionamentos para a quarta reunião do
mês.
Na reunião da quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Amor-Exigente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo da página 9 da apostila feito em casa.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE.
- Escolher a meta individual para uma Vivencia Ética durante a próxima semana.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar o 9° Princípio págs. 32, 57, 90 pelo livro texto “O Que é Amor-Exigente” de capa
azul ou págs 44, 83 e 132 no de capa verde Ed.40 em diante. Refletir sobre seus significados. Trazer questionamentos e interpretações para a primeira reunião do próximo mês.
- Procure ler também sobre o 9° Princípio nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Brigagão, “Só por hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira e “Amor-Exigente, espiritualidade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond.
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8o Princípio Básico do Amor-Exigente
A CRISE
AMOREXIGENTE
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Ass.Portoalegrense
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Reflexões para a Primeira Semana: Enfoque "O Indivíduo - Eu"
1) Como eu defino a minha crise? Aquela que me trouxe a este Grupo de Amor-Exigente? Como
e em que ela me atinge?
2) Quais os meus sentimentos mais fortes diante dela?
3) O que eu já tinha feito antes para solucioná-la?
4) O que eu estou fazendo p/administrá-la agora, nestes dias?
5) A meu ver, o que ainda falta fazer?
6) Como meta pessoal desta semana vou escrever estas respostas em folhas de papel separadas.
Depois de refletir vou guardá-las para rever no futuro . . .
(-) O que Diminuir e o que Aumentar (+)
O que é mais comum hoje?
• Perdas
• Traumas
• Desestruturação
• Desamparo
• Desagregação
• IMPASSES
• MEDO e ANSIEDADE
• DESAFIOS
• INSEGURANÇA
• REVOLTA
Como lidamos com isto?
•Calma
•Experiência
•Oportunidades
•Coragem
•Objetividade
•Controle
•Confronto
•Mudança
Crises implicam dor, desconforto, preocupação e estresse. Mas é verdade que também criam a oportunidade de romper com o passado, abrindo a possibilidade do novo. De uma crise bem controlada surge a possibilidade de mudanças positivas.
 Quem gera a crise a administra. Quando o outro é sempre o gerador de crises nós ficamos somente na reação e não na ação. Temos de criar crises para poder agir, para poder administrar.
Ao criar uma crise precisamos estar compromissados com a verdade, livres dos sentimentos de
raiva e de vingança, sem revanchismos, sem justificativas.
 Hoje, nós encontramos imensas dificuldades em dizer não aos familiares, em impor caminhos
coerentes com os princípios de vida que devem nortear relações familiares saudáveis.
 O "não" mais educativo é aquele que conseguimos que o outro pronuncie para si mesmo. Conscientização do dever + Autonomia = Disciplina
 Sem autoridade jamais poderemos criar crises construtivas. Ver as crises como oportunidades
de mudar as coisas para melhor. Para controlar crises basta adotar os 12 Princípios do AmorExigente como nossos próprios princípios de reflexão e ação.
Lembrar sempre que questões que envolvem Princípios de Vida são inegociáveis. Quais são os seus princípios de vida?
 Ao criar uma crise devemos estar preparados para a chantagem e o jogo emocional, para as
agressões moral, verbal e física, para o desentendimento na família ampla e na sociedade. Criar
crises é um risco? Sim... o risco de dar certo.
 Quem quer o sucesso na felicidade, sua e de seus familiares, deve escolher a alternativa mais
sadia, mesmo que não seja a mais fácil, para si próprio e para os outros.
 Devemos estar alerta e sermos capazes de, por amor a nós e a nossos familiares, fazermos o
que precisa ser feito, sem pena deles ou de nós próprios.
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AMOR-
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A CRISE
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É o conjunto das reações contrárias e, ou, de adequação a uma “NOVA ORDEM”.
Nova Ordem: Mudanças nas regras, na realidade, nas condições de vida, no
trabalho, nas relações interpessoais, enfim, algo que altera nossos sentimentos
de tranqüilidade, segurança e prazer.
A ORIGEM DA CRISE pode ser
INTERNA
EXTERNA
INTERNA+EXTERNA
Eu tenho que enfrentar só os meus sentimentos
Eu sou enfrentado pelos Os sentimentos dos outros
sentimentos dos outros estão mexendo com os meus
Tenho que me entender, pedir ajuda, escolher, agir só em mim
e ser perseverante.
Tenho que entender o
problema dos outros,
ajudar com a razão e
amor sem me deixar
atingir nem influir.
Tenho que entender ambos
problemas, desvincular com
amor o meu papel dos sentimentos, ser firme e perseverante.
- O tamanho da Crise é proporcional ao tamanho das mudanças que estamos fazendo: Só em nós; Só nos outros; Em nós e nos outros.
- Crise não precisa ser evitada, precisa e pode, sim, ser controlada.
- Para controlar Crises basta agirmos inspirados nos 12 Princípios do AmorExigente e em nossos próprios Princípios de Vida.
- Questão que envolve Princípios de Vida é inegociável.
- Para ver as Crises do outro, devemos ler sua linguagem não verbal.
- Para não ter que retroceder: Só dar passos de acordo com o tamanho das nossas
pernas: Discutir cada meta com o seu Grupo de Apoio.
Palavra mágica:
Defina o Objetivo
DeFiForExe
Fixe as Prioridades
Formule um
Plano de Metas
Execute-o,
Meta por Meta
A fé é um modo de “já possuir” o que ainda se espera.
É a convicção acerca de realid ades que não se vêem.
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VERIFIQUE “SE” e “COMO” TEM AGIDO OU REAGIDO
AS CIRCUNSTANCIAS INFLUENCIAM NOSSAS REAÇÕES. NO ENTANTO, TEMOS UM
MODELO PRÉ-ESTABELECIDO QUE GERALMENTE SEGUIMOS:
Pense sobre O SEU. Você terá oportunidade de escrever outros exemplos que lhe ocorrerem.
Quando meu FAMILIAR PROBLEMA chega tarde eu:
-
estou sempre esperando por ele;
finjo que estou doente para comovê-lo;
faço-o saber como me sinto;
sento-me, leio alguma coisa e o ignoro;
discuto um punição imediatamente;
outras explicações.
Quando o quarto de meu "familiar problema" está uma bagunça. eu:
-
ignoro;
faço alguma restrição até que ele o limpe:
ajudo-o a limpá-lo;
outras explicações.
Quando meu "familiar problema" chega bêbado ou drogado. eu:
-
grito ou choro e digo mas você prometeu...”;
não falo com ele;
ameaço chamar a policia;
chamo meu marido/minha esposa para me ajudar;
outras explicações.
Quando meu "familiar problema" me xinga e me desrespeita. eu:
-
também xingo;
saio da sala;
imploro para que ele pare;
suspendo os privilégios (mordomias) pôr algum tempo;
outras explicações.
Quando meu "familiar problema" me agride ("bate") ou me empurra. eu:
-
também reajo batendo;
saio do local;
chamo a polícia;
sofro e choro;
outras explicações.
Relacione alguns modelos que o ajudem a controlar essas situações em casa. Quais os seus
comportamentos usuais, além daqueles já mencionados?
META: Selecione um ou dois comportamentos que mudará a partir de agora. Não é
necessário fazer uma longa lista, apenas uma mudança. Planeje sua reação numa situação
específica e mude completamente seu comportamento-padrão.
Extraido do Livro: só POR HOJE - AMOR EXIGENTE, de Beatriz Silva Ferreira
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Reflexões para a 2° Semana - Enfoque: "O Outro - a Família"
O "outro" pode ser o nosso cônjuge, os nossos filhos, familiares, alguém que convive conosco e que queremos ajudar. Aqueles por quem nutrimos sentimentos de amor ou por
quem somos responsáveis.
1) Como você vê a crise na vida do outro? Como afeta a ele?
2) Como os demais familiares vêem esta mesma situação?
3) Já ha entendimento ou consenso sobre quais ações conjuntas a família deve executar em
grupo para bem administrar esta crise?
4) Identifique o que falta para existir um bom plano de ação.
5) Discuta com o seu grupo uma nova atitude neste sentido.
6) Estabeleça sua meta com um adequado DE_FI_FOR_EXE.
AVALIANDO A CRISE
RESPONDA “SIM” SE NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES:
1) EM SUA CASA
- Você e sua família não conversam sobre o comportamento do seu “FAMILIAR PROBLEMA’.
- Você tem evitado seus familiares. (cônjuge, irmãos, filhos, ...)
- Seus familiares têm evitado você.
- Você não tem dormido sossegado.
- Você amedronta-se quando o telefone toca e seu “FAMILIAR PROBLEMA” não está em casa.
- Você e seus familiares se atrasaram para o trabalho por causa do seu “FAMILIAR PROBLEMA”.
1.1) Seu “ FAMILIAR PROBLEMA” chegou e m casa:
- Muito tarde
- Drogado
- Atrasado (após a hora combinada)
- Bêbado
1.2) Seu “ FAMILIAR PROBLEMA” ficou fora de casa:
- Uma noite
- Uma semana
- Dois dias
- Mais de uma semana
1.3) Seu “ FAMILIAR PRO BLEMA” tem sido violento:
- Verbalmente
- Fisicamente, com os irmãos ou irmãs
- Fisicamente, com outras pessoas e vizinhos
- Com a polícia
- Fisicamente, com os móveis da casa
- Fisicamente, com você e seu cônjuge
- Na escola
2) NA ESCOLA E / OU TRABALHO seu “ FAMILIAR PROBLEMA”
- Chega tarde.
- Tem faltado.
- Sai antes do término.
- Você foi notificado da existência de problemas.
- Tem sido suspenso.
3) QUANTO A LEI E A ORDEM seu “ FAMILIAR PROBLEMA"
- Recebeu intimações ou foi parar na delegacia.
- Sofreu acidentes.
- Teve incidentes com bebidas ou outras drogas.
- Recebeu multas.
- Foi acusado de comportamentos inaceitáveis.
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A CRISE
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CÁLCULO PARA FAZER A AVALIAÇÃO DA CRISE - Leia o que você preencheu:
Quantos itens você assinalou SIM? _________________________________
Você está satisfeito com a vida que está levando? _________________
• Dois itens na categoria casa;
• Dois itens na categoria trabalho-escola;
• Um item na categoria lei e ordem.
Sua crise está sendo construída.
Se o resultado for maior, você já está em crise.
Não se sinta mal. Fique Bravo! E use essa energia para uma mudança construtiva!
META: COMPARE O SEU PROGRESSO SEMANALMENTE
• Em relação á última vez em que você respondeu a este questionário, o número de itens
assinalados aumentou ou diminuiu?
• Você está satisfeito com o desenrolar dos acontecimentos na sua vida familiar?
• Você está em crise agora?
MODIFIQUE SEU COMPORTAMENTO SEMANALMENTE
- COMO VOCÊ AGE (OU REAGE) É RESPONSABILIDADE SUA É escolha sua:
• Responder é uma reação.
• Bater é uma reação.
• Gritar é uma reação.
• Chorar é uma reação.
• Olhar tristemente é uma reação.
• Ficar calado é uma reação.
- COMO SEU “FAMILIAR PROBLEMA” REAGE É RESPONSABILIDADE DELE • Perguntar se você está zangado:
• Perguntar se teve um dia difícil;
• Gritar com você
• Ficar de mau humor;
• Embebedar-se;
• Quebrar alguma coisa;
• Desculpar-se;
• Sair de casa batendo a porta;
• Drogar-se.
SE VOCË REAGE SEMPRE DO MESMO MODO, SEU “FAMILIAR PROBLEMA”
SABERÁ QUAL O BOTÃO APERTAR PARA CONSEGUIR O QUE QUER.
Ele poderá:
MUDE SEU COMPORTAMENTO!
•
•
•
•
•
•
Se costuma gritar, fique calado.
Se costuma ficar calado, grite.
Se costuma envolver-se emocionalmente, desligue-se.
Se costuma ficar indiferente, questione, opine e comprometa-se.
Se costuma deixar-se levar pelos outros, siga suas próprias idéias.
Se costuma cuidar somente dos outros, cuide mais de você mesmo.
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RECADOS DE SEU FAMILIAR
Para você acertar na administração das CRISES
1. NÃO ME ESTRAGUE.
Sei perfeitamente que não devo ter tudo o que quero. Estou apenas
testando você.
2. NÃO TENHA MEDO DE SER FIRME COMIGO.
Prefiro assim, para me sentir mais
seguro amanhã.
3. NÃO ME DEIXE ADQUIRIR MAUS HÁBITOS.
Tenho que contar com você para
eliminá-los desde as primeiras vezes.
4. NÃO ME FAÇA SENTIR MENOR DO QUE SOU.
Isto só fará com que me comporte
como "Grande" ridículo.
5. NÃO ME CORRIJA COM ASPEREZA DIANTE DOS OUTROS.
A
repreensão
será
mais proveitosa se for feita calmamente em particular.
6. NÃO ME FAÇA SENTIR QUE AS MINHAS FALTAS SÃO PECADOS
IMPERDOÁVEIS.
Isto subverte meu senso de valores.
7. NÃO ME PROTEJA DAS CONSEQUÊNCIAS. É bom, de vez em quando, eu aprender
sofrendo na própria pele.
8. NÃO SE SINTA CHOCADO QUANDO DIGO. “ODEIO VOCÊ!”
No fundo, não é
a você que eu odeio, mas sim ao seu poder de me contrariar.
9. NÃO LIGUE MUITO PARA CERTAS DORZINHAS DE QUE ÀS VEZES ME
QUEIXO.
Quase sempre não passam de um truque para conseguir a atenção de que preciso.
10. NÃO SEJA IMPLICANTE COMIGO. Do contrário, para me proteger serei obrigado a
parecer surdo às suas reclamações.
11. NÃO SE ESQUEÇA DE QUE NÃO SEI AINDA EXPRIMIR-ME TÃO BEM
QUANTO DESEJARIA. Este é motivo por que nem sempre sou muito exato em minhas
explicações.
12. NÃO FAÇA PROMESSAS IRREFLETIDAS.
Lembre-se de que fico tremendamente
frustrado quando uma promessa não é cumprida.
13. NÃO AVALIE MUITO MEU GRAU DE HONESTIDADE.
Isto
facilmente
me
assusta, a ponto de me levar a dizer mentiras.
14. NÃO SEJA INCOERENTE.
Isto cria em mim uma confusão tal, que me faz perder a fé em
você.
15. NÃO ME DIGA NUNCA QUE MEUS MEDOS SÃO BOBAGENS.
Para
mim,
eles são terrivelmente reais, e você contribuirá muito para me dar segurança se tentar entendê-los.
16. NÃO DESCONVERSE QUANDO FAÇO PERGUNTAS.
Senão eu paro de
perguntar-lhe as coisas, e você vai descobrir que agora busco minhas respostas em outros lugares.
17. NÃO QUEIRA PARECER NUNCA PERFEITO OU INFALÍVEL.
Para mim será
um choque forte demais descobrir que você não é nenhuma das duas coisas.
18. NÃO PENSE JAMAIS QUE CAIRÁ DO PEDESTAL DE SUA DIGNIDADE
PERANTE MIM, SE TIVER QUE ME PEDIR DESCULPAS.
Saiba que uma
desculpa honesta só faz aumentar minha admiração por você e a atmosfera de
intimidade.
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Reflexões para a 3° Semana Enfoque: "A Sociedade"
A "sua" Sociedade é o conjunto dos meios de comunicação, das entidades, organizações,
ambientes e pessoas externas à sua casa com os quais você interage, mantém contatos, relações e
vínculos. Tudo aquilo que influencia o seu modo de pensar e agir e, ou, pode ser influenciado por
ele.
1) Lembre-se de um caso real em que algo deveria ser feito por você. Você percebia que algo à
sua volta, que o atingia e que era da sua conta, não estava bom, estava incompleto, prejudicava-lhe ou prejudicava a terceiros. Quanto tempo demorou para iniciar (de fato) o que tinha
que ser feito? E conseguiu fazê-lo bem, até o final, como devia?
2) Qual foi seu primeiro sentimento diante da necessidade de tomar uma atitude?
3) Como ele influiu na sua vontade e energia para começar agir?
Ele apressou, ajudou, atrapalhou ou impediu a A CRISE?
É assim, em todas situações?
4) Em função disto, defina como meta pessoal a escolha e repetição diária de pensamentos mais
positivos a respeito de você mesmo visando estar preparado para agir a qualquer momento, se
necessário.
O QUE FAZER AO DESCOBRIR QUE UM FAMILIAR ABUSA DE DROGAS
1 - Não Dramatize o Fato: Seja realista e objetivo. Converse e informe os responsáveis.
2 - Comprove: Observe minuciosamente os comportamentos do familiar e sua turma.
3 - Não Culpe: Nem a si, nem aos pais, nem a ninguém. Lamúrias, autopiedade, recriminações, agressividade e violência só pioram o quadro e impedem a a ção correta. É uma doença social e epidêmica. Não existe vacina.
Você nunca ofereceu droga a ele.
4 - Não Estigmatize: Não o chame de maconheiro, drogado, marginal, delinqüente, ovelha n egra, vergonha da família. Isto vai empurrá-lo mais rápido para a drogadicção.
5 - Busque Ajuda Imediata: Procure o apoio de um grupo de ajuda-mútua para famílias como
o AMOR-EXIGENTE ou busque orientação técnica com psicólogos e psiquiatras que tenham se
especializado em drogadicção. Informe-se e aprenda sobre esta doença. Não espere que o problema se agrave.
6 - Converse com ele: Calmo e franco, coloque-o à vontade para falar a verdade. Depois de
varias conversas ele até poderá lhe confiar quais drogas e o quanto usa . Não faça sermão.
7 - Vença seus Preconceitos: Nada de segredo, coloque familiares e amigos a par do probl ema.
Solicite ajuda de todos na forma de cooperação e comportamentos adequados. Isto é, não sendo
cúmplices, dificultando a obtenção de drogas e impondo limites saud áveis.
8 - Apóie seu Familiar: Tenha humildade, ele não é o único doente da família. Todos tem que
se unir e participar do programa terapêutico. Não lhe ofereça só médico e trat amentos. Mostre
que seus maiores amigos sempre estiveram dentro de casa. Amigos! Não cúmpl ices.
9 – Dê Amor Responsável: Entendimento, atenção, diálogo, ocupação, informação, orientação, disciplina e espiritualidade, dentro dos tradicionais valores de Moralidade e Ética, são as ma iores armas para combater a drogadicção. Use-as! Seja modelo!
NÃO ESQUEÇA ESTAS VERDADE SOBRE A DROGADICÇÃO
É uma doença primária, progressiva, de prognóstico incerto, com características epidêm icas, que atinge o indivíduo causando-lhe danos mentais (psíquicos), físicos, sociais e espirituais.
É uma doença que compromete o desempenho bio-psico-sócio-espiritual da pessoa.
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Não tem cura, mas tem recuperação. A qual começa com a abstinência total.
Não é um flagelo, contra o qual a humanidade nada pode fazer. É uma epidemia que se
propaga de uma pessoa para outra através de comportamentos imitados. Pode e deve ser controlada e erradicada pela família, escola e sociedade.
O Dependente de Drogas, no início, busca o prazer. Depois, busca na droga apenas o al ívio do sofrimento que lhe causam: 1°) A falta da droga e 2°) A incapacidade para s uportar sua autodestruição de “cara limpa”. Usa para escapar da ansiedade e da angústia da frustração.
A vacina contra ela é amar a si próprio, sentir-se feliz e viver com qualidade de vida.
Sentir-se PERTENCIDO, VALORIZADO, AMADO e AUTÔNOMO. Ser capaz de ESCOLHER
e de dizer NÃO à massificação, ao consumismo, à corrupção dos bons valores humanos.
A família de dependente químico também é afetada pelo problema e precisa de apoio.
8o Princípio Ético Familiar e Institucional do Amor-Exigente:
Manter o caráter cooperativo e solidário do grupo familiar, e o
caráter leigo e voluntário do Grupo de Apoio de Amor-Exigente.
- PROTEGER A FAMÍLIA E O GRUPO DE AMOR-EXIGENTE
Preservar da corrupção os valores que fazem destas instituições uma extraordinária rede de apoio e orientação. Educar para servir com alegria e gratuidade, visar o bem comum, ser responsável por si e pela comunidade que faz
parte e buscar no amor a gratificação pelo trabalho realizado.
- NÃO EXISTE “PROFISSIONAL DE A.E.”
Existe apenas aquela pessoa que estudou mais, que conhece mais detalhes, que vive a proposta mais coerentemente e é um bom exemplo, que é
comprometida com a causa e que é um líder.
- NÃO ELITIZAR A METODOLOGIA: PRESERVAR A SIMPLICIDADE
Manter a metodologia do A-E ao alcance de todos, independente da escolaridade e da classe socioeconômica a que pertençam, apoiando-se no tripé:
a) Princípios Básicos de Reflexão e Ação + Princípios Éticos: Estrutura para
organizar o pensamento e avaliar adequadamente problemas e soluções.
b) Grupo de Apoio: Hora e local para ouvir e ser ouvido, confrontar-se com
a realidade, obter informação, entusiasmo e esperança, receber e dar apoio.
c) Espiritualidade: Perceber sinais de Deus dentro de si, dos outros e na natureza. Querer ser melhor, a cada dia, para si e para o mundo.
Durante o horário da reunião do Grupo de Apoio de Amor-Exigente não
utilizar técnicas nem serviços de profissionais. Fora dali cada um tem o direito
de procurar ajuda e tratamento onde lhe for possível.
- ASSEGURAR A “GRATUIDADE” DO PROGRAMA
Assegurar a auto-sustentação do Grupo de Apoio e do Movimento através da conscientização, respeitando a capacidade individual de contribuir, e não
da cobrança compulsória obrigatória. O A-E não cobra, mas tem custos.
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