Universidades jornal britânico. Católica, Nova e do Porto mantêm-se A liderança, a nível da formação pertence à espanhola lese, ficando de executivos do na Europa os três lugares do pódio. primeiros ano passado tinha acontecido e o feito repetiu-se em 2012: três escolas portuguesas apa- recem nos 'rankings' da forma- Jáo ção de executivos do Financial Times que o jornal britânico publica hoje. Universidades Católica, Nova e do Porto fir- mam, assim, posições entre as melhores escolas de negócios de todo o mundo, fazendo a marca Portugal marcar pontos internacionalmente na área do ensino. School of Enquanto a Católica-Lisbon Business and Economics surge na confortável posição, de se ver no 'ranking' pelo sexto ano consecutivo - tendo sido a primeira portuguesa a chegar lá -, no 46° lugar, a Nova School of Business and Economics , que entrou o ano passado, sobe 11 lua gares, para a 47 posição. Já a EGP-University of Porto Business School repete, igual- mente, este ano o feito, depois da estreia, em 2011, no 'ranking' dos cursos à medida das empresas (64° lugar). Para Fátima Barros, directora da Católica-Lisbon SBE, estar no 'ranking' do FT, pelo sexto ano consecutivo, prova "a consistência" do trabalho da escola. A responsável destaca a boa classificação da escola que comemora, em 2012, 40 anos de exis- tência mundial, no 'ranking' 20 anos de formação de executivos tem um trabalho que tem vindo a ser feito de parcerias na Europa, África, Ásia e Estados Unidos "para os portugueses terem contacto com outros mercados ". "O nosso objectivo é que Lisboa seja um centro de fore - E não nas parcerias internacionais. dúvidas que é o reconhecimento de mação para executivos em todo o mundo, em particular europeus e de países lusófo- nos, como Angola", A Nova Business sublinha. School o montante que afectam a formação. of Business and Economics estreou-se, o ano passado, no 'ranking' da formação de executivos do FT e, de 2011 para 2012, subiu 11 lugares, a chegando à 53 posição. Nadim Habib, responsável pela formação de executivos desta escola, destaca a boa classificação obtida pela Nova no critério de localização internacional. "Foi reconhecida a capacidade da Nova de estar em várias localizações internacionais. A nossa âncora é a Angola Business School, mas tivemos programas relevantes no Brasil, em Itália e Bruxelas. Esta postura mais global dá-nos uma grande vantagem competitiva", diz. Embora estando já no 'ranking' do FT, o ano passado, a Nova SBE não estava na lista dos melhores nos cursos à medida das empresas. E este ano entrou directamente para a 48 a posição. "Mudámos a lógica dos cursos customizados. Procurámos alinhar os programas com as necessidades das organizações", frisa o responsável, acrescentando que o seu objectivo é estar nas 25 primeiras FT "nos próximos três anos". No caso da EGP-UPBS, a escola está, pelo segundo ano consecutivo, nos cursos à medida e isso, para Nuno Sousa Pereira, o director, deve-se a "uma estratégia de especialização da escola neste tipo de formação". O resescolas do ponsável explica que a EGP se posiciona numa postura de "muita flexibilidade" perante as necessidades das empresas, com uma formação à medida "muito direccionada para as suas necessidades estratégicas". E adianta que cerca de um terço da facturação da EGP-UPBS já vem destes cursos à medida. Garante que as empresas continuam a procurar a escola, embora estejam a reduzir A tnelhor escola do mundo na formação de executivos, segundo o FT, é a espanhola lESE. As melhores escolas do mundo A melhor escola do mundo para formação de executivos, segundo o FT, é a espanhola lESE (Associada da AESE em Portugal) que subiu da 3 a posição, o ano passado, destronando do primeiro lugar a HEC Paris, que foi relegada para 2 o lugar. Na terceira posi0 ção surge a suíça IMD, que estava em 4 , em 2011. 0 terceiro lugar, do ano passado, pertencia à norte-americana Harvard Business School, que desceu para o 4 0 Assim, a Europa consegue, em 2012, dominar os três primeiros lugares do 'ranking' do FT . Aliás, nas dez primeiras posições, seis escolas são europeias (duas espanholas, duas francesas, uma suíça e uma britânica), três são norte-americanas, e uma é brasilei. 0 ra, a Fundação Dom Cabral, em 8 , que tem vindo a ganhar terreno nos últimos-anos. Algumas destas escolas de topo têm vin- do a alargar a sua actuação àÁsia, mais concretamente a Singapura, fazendo com que este mercado ganhe peso. E o caso da france- INSEAD (10° lugar), da norte-americana Center for Creative Leadership (6 o ), da Universidade de Chicago e da francesa Essec, que abriram portas neste país. O destaque que a Ásia está a ganhar na economia, está a reflectir-se na área do ensino, concretamensa te na formação dos executivos. Carla Castro ¦ TESTEMUNHOS DOS DIRECTORES DAS ESCOLAS PORTUGUESAS Fátima Barros: Católica entre as me; Estar, pelo sexto ano consecutivo, lhores escolas de executivos do mundo (na 51 a posição) prova "a consistência do nosso trabalho", é o primeiro comentário de Fátima Barros. A directora da Católica-Lisbon School of Busi- destaca a boa classificação da sua escola no 'ranking' do Financial Times no que se refere a parcerias com escolas internaness and Economics cionais. "Estamos a desenvolver uma rede de parcerias na Europa, África, Ásia e Estados Unidos para os portugueses terem contacto com ". Mas o objectivo é também que "Lisboa seja um centro de formação para executivos em todo o mundo, em particular outros mercados europeus e de países lusófonos, como Angola", acrescenta a directora da Católica-Lisbon, que comemora, em 2012, 40 anos de executivos existência e 20 anos de formação de executivos. Nadim Habib: Nova A Nova Business School of Business Nuno Sousa Pereira .Porto and Eco- nomics estreou-se, o ano passado, no 'ranking' da formação de executivos do Finan- Pelo segundo ano consecutivo, a EGP-University of Porto Business School consegue lugar (64°) no 'ranking' do Financial Times cial Times e, de 2011 para 2012, subiu 11 lugares, chegando à 53 a posição. "A nossa expan- dos melhores são para mercados internacionais está a ter resultados para nós, enquanto escola, e para guimento de uma estratégia de especialização da escola neste tipo de formação", diz o director, Nuno Sousa Pereira. O responsável as empresas com as quais trabalhamos", afirma Nadim Habib, responsável pela formação de executivos desta escola, destacando a boa classificação obtida pela Nova no critério de localização internacional. "Foi reconhecida a capacidade da Nova de estar em várias localizações internacionais. A nossa âncora é a An- gola Business School, mas tivemos programas relevantes no Brasil, em Itália e Bruxelas. Esta postura mais global dá-nos uma grande vantagem competitiva", diz Nadim Habib. cursos à medida em todo o mundo. "Este reconhecimento vem no se- explica que a EGP se posiciona numa postura de "muita flexibilidade" perante as necessidades das empresas, com uma formação à medida "muito direccionada para as suas necessidades estratégicas". E_cerca de um terço da facturação da EGP-UPBS já vem destes cursos à medida. Nuno Sousa Pereira adianta que as empresas continuam a procurar a escola, embora estejam a reduzir o montante que afectam à formação.