CB-32 COMITÊ BRASILEIRO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NORMATIZAÇÃO – CALÇADOS DE USO PROFISSIONAL ‣ ABNT / CB32 / CE 32.005-01 – Comissão de Calçados de uso profissional ‣ Eng. Luis Carlos Faleiros Freitas - Coordenador (IPT/Franca - Lab. Couros e Calçados) 1 TENDÊNCIAS DO MERCADO DO CALÇADO PROFISSIONAL - - Aliar: Proteção + Conforto + Beleza Aproximar-se de calçados da moda Uso incentivado Tornar-se opção voluntária e não obrigatória (prazer em calçar) Normas devem permitir novos materiais e novas tecnologias, melhorando os níveis de conforto, além de proteção 2 3 4 5 Normas técnicas – Brasil Histórico CB-03 cria as primeiras e atuais normas brasileiras NBR 12561, NBR 12594 e complementares – Calçado de proteção e especificações – só para COURO Totalmente baseadas na DIN 4843 (obsoletada em 1994 pelas DIN EN) 6 Normas técnicas – Brasil Histórico 1997 : criação do CB-32 SCT 05 – Calçados e CE 32.005.01 – Calçados de uso profissional Criado o primeiro projeto 32.005.01-001 – Calçados de uso profissional – especificações e métodos de ensaios Baseado nas normas européias EN 344 a EN 347, com várias modificações, incluindo todos os métodos de ensaios (norma completa) (foi à consulta pública e aprovado, mas abandonado em 2001 devido avanço dos estudos das normas no comitê da ISO) 7 Normas técnicas – Histórico setembro de 2004 ISO/TC 94, Personal safety - Protective clothing and equipment, Subcommittee SC 3, Foot protection lança normas internacionais: ISO 20344:2004 Calçados - Métodos de ensaios ISO 20345:2004 Calçado de segurança ISO 20346:2004 Calçado de proteção ISO 20347:2004 Calçado ocupacional (trabalho) Baseadas nas ENs 344 a 347, mas com algumas novidades 8 Normas técnicas – Histórico Dezembro/2004: com 85 participantes, a CE 32.005-01 Comissão de Calçados de uso profissional volta a ativa, realizada eleição de coordenador e secretário e apresentação das normas internacionais ISO 20344 a ISO 20347 Março/2005: Comissão reune-se novamente, com 45 participantes, e primeira tradução pronta e distribuida e após estudos das normas pelas empresas, decidiu-se por consenso a adoção das normas ISO no Brasil até 2006: todos os textos acertados, aguarda-se aprovação de nova emenda ISO (ensaios de escorregamento) e capacitação de laboratórios 9 Normas técnicas – Histórico Julho/07: são aprovadas pela ISO as emendas Amd ISO 20344 a 20347 Outubro/07: Comissão traduz emendas e insere no texto dos projetos nacionais fazendo os textos finais dos projetos. 32.005.01-002 32.005.01-003 32.005.01-004 32.005.01-005 (NBR (NBR (NBR (NBR ISO ISO ISO ISO 20344) 20345) 20346) 20347) 10 Normas técnicas – Histórico Jan/Fev/08: Consulta pública Março/08: Reunião pós consulta, aprovação dos projetos Em breve: Publicação das normas: NBR NBR NBR NBR ISO 20344 Calçados - Métodos de ensaios ISO 20345 Calçado de segurança ISO 20346 Calçado de proteção ISO 20347 Calçado ocupacional (entrarão em vigor 6 meses após publicação, prevê-se para inicio de 2009) 11 Classificação do calçado Código Classificação I Calçado feito de couro e outros materiais, excluindo o inteiro de borracha ou inteiro polimérico II Calçado inteiro borracha (inteiramente vulcanizado) ou inteiro polímérico (inteiramente moldado) 12 ESTRUTURA DAS NORMAS TABELA DE REQUISITOS BÁSICOS + TAELA DE REQUISITOS ADICIONAIS IDENTIFICAÇÃO POR SIMBOLOS (FACILITA COMUNICAÇÃO) + MAIOR INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR (INCLUSIVE TEXTOS PARA REQUISITOS ESPECIAIS) 13 Tabela 2 — Requisitos básicos para o calçado de segurança Requisitos Desenho Altura do cabedal Área do salto: Desenho A Desenho B, C, D, E Calçado completo Desempenho da sola: Construção Resistência da união cabedal/sola Proteção do dedos: Geral Comprimento interno da biqueira Resistência ao impacto Resistência à compressão Comportamento de biqueiras Resistência ao vazamento Características ergonômicas especiais Resistência ao escorregamento Resistência ao escorregamento em piso de ladrilho de cerâmica com SLS ▲ a Resistência ao escorregamento em piso de aço com glicerol ▲ b Resistência ao escorregamento em piso de ladrilho de cerâmica com SLS e em piso de aço com glicerol ▲ c Classificação Seção 5.2.1 5.2.2 5.3.1 5.3.1.1 5.3.1.2 5.3.2 5.3.2.1 5.3.2.2 5.3.2.3 5.3.2.4 5.3.2.5 5.3.3 5.3.4 Anexo A Seção A.2 Seção A.3 Seção A.4 X X X X X X X X X I II X X X X X X X X X X X X X 14 Classificação Requisitos Cabedal Sola Seção I II Geral Espessura Resistência ao rasgamento Propriedades de tração Resistência à flexão Permeabilidade e coeficiente de vapor de água Valor do pH Hidrólise Teor de cromo VI 5.4.1 5.4.2 5.4.3 5.4.4 5.4.5 5.4.6 5.4.7 5.4.8 5.4.9 X X X X X X X X X X X Espessura da sola sem ressaltos Resistência ao rasgamento Resistência à abrasão Resistência à flexão Hidrólise Resistência da união entre camadas Resistência ao óleo combustível 5.8.1 5.8.2 5.8.3 5.8.4 5.8.5 5.8.6 5.8.7 X X X X X O X X X X X O X 15 Tabela 3 — Requisitos básicos para palmilhas de montagem e/ou palmilhas internas Requisitos a atender Opções 1 Sem palmilha de montagem ou se presente não preeche requisitos Palmilha interna não removível Componentes a avaliar Espessur a 5.7.1 pH a 5.7.2 Absorção e dessorçã o de água 5.7.3 Palmilha interna X X X Palmilha de montagem X X X Palmilha de montagem e palmilha interna unidas X Abras ão 5.7.4.1 Cromo VI a 5.7.5 Abras ão 5.7.4.2 X X Sem palmilha interna 2 Meia palmilha interna presente Palmilha interna inteira não removível 3 X X X X X X X X X X X X X X Palmilha interna 4 5 Palmilha interna inteira removível e permeável à água b Palmilha interna inteira removível não permeável à água b Palmilha de montagem X X X X Palmilha de montagem X X X X X 16 Tabela 14 — Requisitos adicionais para aplicações específicas com símbolos apropriados para marcação Requisito Seção Classifica ção I Calçado complet o Resistência à penetração Propriedades elétricas: Calçado condutivo Calçado antiestático Calçado isolante elétrico Resistência a ambientes agressivos Isolamento ao calor do conjunto Isolamento ao frio do conjunto Absorção de energia na área do salto Resistência à água Proteção do metatarso Proteção do tornozelo Cabedal Penetração e absorção de água Construção Resistência ao corte 6.3.1 6.3.2 6.3.3 X X X X Área com ressaltos Espessura da sola com ressaltos Altura do ressalto Resistência ao contato com calor 6.4.1 6.4.2 6.4.3 6.4.4 X X X X X X X X Solado 6.2.1 6.2.2 6.2.2.1 6.2.2.2 6.2.2.3 6.2.3 6.2.3.1 6.2.3.2 6.2.4 6.2.5 6.2.6 6.2.7 X X X X X X X X X II Símbo lo P X X X X X X X X X C A I HI CI E WR M NA WRU CR HRO 17 NORMAS ATUALMENTE UTILIZADAS PARA O C.A. Calçados de couro: - NBR 12561 – Especificação - NBR 12594 – Calçados de proteção Calçados impermeáveis (todo polimérico ou todo borracha), cabedais de tecidos e laminados sintéticos, ou tecidos e laminados misturados com couro – ISO 20344 a ISO 20347 18 REQUISITOS ADICIONAIS PARA CALÇADOS DE COURO Requisitos básicos NBR 12561 + Requisito Adicional.: normas ISO Calçados anti-estático e condutivo Isolamento ao frio Isolamento ao calor Resistência a hidrocarbonetos 19 OUTRAS NORMAS QUE PODEM SER UTILIZADAS ISO 17249 – Calçado para operar com moto-serra ISO 11613– Vestimentas para bombeiros em estruturas (calçados) EN 17249 – Botas para motociclistas 20 Futuros trabalhos da Comissão Calçado de couro para eletricista – revisão da NBR 12576 (Ensaio de corrente de fuga), criação de especificação ou abandono do projeto Tradução da ISO FDIS 20349 – Calçado de proteção contra projeção de metal fundido – Especificações e métodos de ensaios META: Participação no ISO TC94/SC3 como país membro – elaboração e revisão de normas futuras 21 Obrigado. Maiores informações: [email protected] 22