GESTÃO ESTRATÉGICA
Estgoh 2013-2014
GESTÃO ESTRATÉGICA:
Estratégia Empresarial –
conceitos e evolução
Estratégia (Strategos)
ou
“a arte do general”
SUN TZU
Natureza da Estratégia Empresarial
• “A estratégia é a decisão respeitante ao lugar, tempo e
condições de batalha (o que fazer?) enquanto a táctica
tem a ver com a disposição e movimento das forças
durante as batalhas (como fazer?) (Clausewitz)
• “Estratégia é a orientação da acção, consubstanciada num
grado e consistente de acções com vista a uma vantagem
competitiva sustentável” (Pearce & Robinson)
•
“A
essência da estratégia é captada na distinção entre fins
e meios” (Porter)
Natureza da Estratégia Empresarial
Espaço Competitivo
Futuro
(incerteza)
T
E
M
P
O
Posicionamento
Meio externo
(necessidades, recursos)
Estratégia
(orientação)
Organização
(capacidades,
competências)
Oportunidades e ameaças,
expectativas
Presente
Natureza da Estratégia Empresarial
Estratégia é a orientação multidimensional e de longo
prazo de uma organização, com vista a atingir
objectivos num meio competitivo e incerto
Relação Multidimensional
Pressupõe outros “actores”
•Económica (eficiência/investimento) •Conflito de interesses
•Organizacional (fins e meios)
•Competição
•Política (estabilidade/mudança)
•Existem vantagens comparativas
Estratégia militar versus estratégia
empresarial
• “A paz não é mais do que um breve
armistício num estado permanente de
guerra.” Tucídides (460-395 a.C.)
Nos negócios, contudo, não há armistícios; a guerra é contínua.
• A guerra é um palco de incerteza.
Ao longo dos tempos, tem-se procurado os princípios que quando
seguidos asseguram o sucesso e a vitória.
• Que princípios devem ser usados, para
formular um plano de guerra nos negócios
?
 Determinados Princípios de Estratégia.
A Guerra nos Negócios
• Os conceitos de estratégia e táctica têm
uma correspondência simples, directa e útil
na área dos negócios.
Nos negócios, existe guerra entre:
Empresas na luta por mercados.
Países, na medida em que cada um tenta
promover as suas empresas nacionais.
A Guerra nos Negócios
• Não há verdadeira independência política
sem que um país controle um mínimo do
seu tecido económico.
Com a abertura e globalização dos mercados a generalidade dos países
está hoje em guerra. Económica, mas guerra.
Estratégia e Táctica
• “O melhor plano de batalha é vencê-la de
antemão através da estratégia.” Sun Tzu
• “Todos os homens podem ver as tácticas
pelas quais conquisto, mas ninguém
consegue antever a estratégia em que se
baseia a minha vitória.” Sun Tzu
Estratégia e Táctica
• Do ponto de vista militar:
• Estratégia é a decisão respeitante ao lugar,
tempo e condições da batalha.
• Táctica é a disposição e movimento das forças
durante a batalha.
 Estratégia diz respeito a onde combater o inimigo, a táctica a como o
fazer.
Razões do uso da Estratégia
• Existem três razões para a utilização do
conceito de estratégia militar nos negócios:
• Respeito
• Simplicidade
• Utilidade
A Utilidade do Conceito
• O conceito de estratégia equivalente a
onde (por oposição a táctica de como) é
mais útil que outros utilizados na literatura
de negócios, como por exemplo, o de
estratégia como respeitante às decisões
importantes (e táctica às remasnescentes) e
estratégia respeitando ao longo prazo
(táctica ao curto prazo).
A Utilidade do Conceito
• Com esta definição, é possível identificar
claramente dois tipos de decisões:
• Aquelas que envolvem a escolha de onde a
empresa vai estar (áreas geográficas, indústrias
e segmentos).
• E as que têm a ver como fazer publicidade,
como escolher canais de comunicação, que
fornecedores escolher, que máquinas comprar,
etc.
A Utilidade do Conceito
Estratégia
Táctica
Áreas Geográficas
Onde
Indústrias
Segmentos
Gestão Financeira
Como
Contabilidade
(Departamentos
Recursos Humanos
Funcionais)
Marketing
Sist. de Informação
Produção
Organização e Controlo
Aplicação do Conceito
• Exemplificando, quando a Philip Morris
comprou a Miller, depois a Seven Up e
depois vendeu esta à Pepsi.
• Três decisões estratégicas:
• As duas primeiras de entrada em duas novas
indústrias.
• A última, respectiva à saída de uma indústria.
Aplicação do Conceito
• Outros exemplos de decisões estratégicas:
• Quando a Porshe deixou de produzir o
económico (Volksporshe) – saída de segmento.
• Quando há uns anos a Volkswagen anunciou
que ia abandonar o mercado norte-americano.
Aspectos Importantes
• É preciso salientar alguns aspectos
importantes na utilização do conceito de
estratégia.
Aspectos Importantes
• O objectivo, numa empresa, subjacente ou
anterior à definição de estratégia é a
maximização do lucro.
• Tudo o resto é instrumental para esse
objectivo.
Aspectos Importantes
• Os critérios nos quais se define a estratégia.
• Dois grandes tipos de critérios:
• Atractividade
o Margem de lucro
o Dimensão
o Crescimento
• Vantagem Competitiva
o Pontos de Força
o Sinergia
Aspectos Importantes
• Relação entre o conceito de estratégia e as
tipologias de estratégia:
•
•
•
•
Manutenção
Concentração
Extensão
Diversificação
Aspectos Importantes
• A táctica a seguir depende/varia com a
estratégia por que se optou.
• A estratégia determina a táctica.
• De notar que o impacto da estratégia na
táctica ocorre por mais pequena que seja a
modificação na estratégia.
Aspectos Importantes
• Distinção entre opção estratégica e serviço
global.
• Existe a tendência para o serviço global, ou
seja, definir o serviço em termos de
necessiade e não produto.
Aspectos Importantes
• Na estratégia existem duas coisas distintas:
• Estratégia actual.
• Estratégia futura.
A estratégia actual não é assunto de opinião, subjectivo, mas uma questão
de facto. É ver onde a empresa factura.
Aspectos Importantes
• Se é a estratégia que se quer ou não, isso é
outra questão.
• Por isso se deve realizar um Plano
Estratégico. Para avaliar a estratégia actual
e ver se deve manter ou há outra melhor.
Para definir a estratégia futura.
Conclusão
• Os negócios são hoje aquilo que Carl Von
Clausewitz outrora disse da guerra. São a
continuação da política por outros meios.
• Estratégia é uma palavra derivada dos gregos,
que a usavam para designar a arte dos
generais (estrategos) os quais planeavam e
faziam a guerra com o objectivo da vitória.
• No início do século XX, o conceito de
estratégia chegou às empresas.
• Alfred Sloan (General Motors) em 1934
reconheceu a necessidade da estratégia, à
qual chamou de política.
“As decisões importantes, as decisões realmente
importantes, são estratégicas; compreendem descobrir qual é
a situação, ou mudá-la, ou descobrir quais são os recursos
estratégicos...
Todo gestor tem que tomar decisões estratégicas. Quanto mais
alto for o seu nível na hierarquia, mais decisões estratégicas
deve tomar”.
• Peter Drucker 1954,
• Nos anos 60 começou a transição do conceito, de
política de negócios para planeamento de longo prazo
e daí para estratégia corporativa e planeamento
estratégico.
• A sigla SWOT passou a ser o símbolo do
procedimento básico para o planeamento estratégico,
significando:
–
–
–
–
S = pontos fortes (strenghts)
W= pontos fracos (weaknesses)
O= oportunidades (opportunities)
T= ameaças (threats)
• Hoje em dia a estratégia empresarial tem varios significados:
ambiente, longo prazo, planeamento, ameaças e
oportunidades e construção do futuro.
• Segundo Michael Porter, a estratégia consiste em fazer
escolhas e procurar ser deliberadamente diferente.
• Porter distingue a estratégia da eficiência operacional, que
compreende os indicadores de produtividade e qualidade.
Responsabilidades dos gestores na
gestão estratégica
• Definir a missão (finalidade do negócio).
• Formular a filosofia da empresa (crenças, valores, atitudes e
normas não escritas) que contribuam para “a forma como
fazemos as coisas”.
• Estabelecer políticas (planos de acção para guiar o
desempenho das principais actividades e levar a cabo a
estratégia de acordo com a filosofia da empresa).
• Definir e Estabelecer objectivos (decidir o objectivo dentro de
um intervalo de tempo definido. São elaborados para ajudar
na montagem dos planos operacionais e na realização da
estratégia).
• Desenvolver a estratégia (conceitos, ideias e planos para
atingir os objectivos com sucesso e vencer a concorrência. O
planeamento estratégico faz parte do processo do
planeamento global, que inclui os planeamentos
administrativo e operacional).
• Planear a estrutura da organização.
• Envolver as pessoas (recrutar, seleccionar e
desenvolver as capacidades dos colaboradores).
• Estabelecer procedimentos (determinar e prescrever
como é que as actividades importantes e
permanentes serão realizadas).
• Financiar (assegurar que o negócio tenha o dinheiro
e o crédito necessários)
• Estabelecer padrões (medidas de desempenho que
possibilitem ao negócio atingir seus objectivos com
sucesso).
• Fornecer informações de controlo (factos e valores
para ajudar as pessoas a seguir a estratégia, os
programas da empresa;
• Manter o pessoal envolvido (liderar e motivar os
colaboradores).
Benefícios da gestão estratégica
• Chama a atenção da organização para as mudanças e permite que
esta tenha uma acção proactiva.
• Melhora os esforços para a concretização dos objetivos prédeterminados.
• Permite que os gestores tenham uma clara visão do negócio.
• Facilita a identificação e a exploração de oportunidades futurasde
mercado.
• Fornece uma estrutura para analisar a execução do plano e
controlar as atividades.
• Ajuda a ordenar as acções individuais face ao esforço global.
• Minimiza os recursos e o tempo que devem ser dedicados a
corrigir erros de decisão.
Qual é a origem do sucesso empresarial?
 Em todos os países e em todas as indústrias existem concorrentes com
maior ou menor grau de sucesso.
Portugal
BCP
(banca)
Continente
(distribuição
FNAC
(ar condicion.)
UMM
(v. todo-o-terr.)
União Europeia E. U. América
Michelin
Intel
(pneus)
(semicond.)
Benetton
CNN
(têxtil)
(televisão)
Nixdorf
RCA
(informática)
(electr. de cons.)
Barings
People Express
(soc. Investim.)
(aviação)
Japão
NEC
(telecom.)
Kyocera
(cerâm. Técn.)
Tohatsu
(motorizadas)
Prince
(automóveis)
 Para perceber o que distingue as empresas bem sucedidas das restantes é
necessário clarificar os critérios de sucesso:
- Sobrevivência: continuidade operacional com independência
- Crescimento sustentado: evolução das vendas, activos e capitais
- Rentabilidade adequada: retorno para accionistas, empresa e pessoas
- Capacidade de inovação: adaptação ao mercado e criação de produtos
1.2
Fundamentos da estratégia empresarial
 As empresas precisam de definir uma estratégia para acompanhar a
evolução das necessidades dos clientes e fazer face à actuação dos
competidores.
Clientes
Valor
Empresa
Valor
Preço
Performance
Rapidez
Serviço
Concorrência
 A estratégia é o conjunto das acções e decisões da empresa que, de uma
forma consistente, visam proporcionar aos clientes mais valor que o
oferecido pela concorrência.
1.3
Evolução do pensamento estratégico
 O pensamento estratégico evoluiu bastante ao longo das últimas décadas.
Anos 60-75
Tema
dominante
Enfoque
Conceitos
Anos 85-90
Anos 90
Planeamento e
Análise da indústria
Vantagem competitiva
estrat. Corporativa
e competição
Valor da empresa
Crescimento e
Sectores e
Fontes de vantagem
gestão de portfólios mercados atractivos
competitiva
Renovação dinâmica
da empresa
- Diversificação
- Sinergias
- Matrizes de
- Competências
- Factores críticos
de sucesso
- Inovação
- Aprendizagem
organizacional
concorrência
- Tempo de resposta
- Valor acrescentado
Desinvestimento e
melhor gestão
de activos
Restruturação e
concentração em
poucas áreas
Reengenharia,
alianças estratégicas e
redes de empresas
planeamento
Implicações
Anos 75-85
Conglomerados e
integração estratégia-finanças
- Avaliação da
atractividade
- Análise da
1.10
Estratégia empresarial
 Qualquer estratégia empresarial deve responder a duas questões
essenciais:
- Onde deve a empresa competir?
- Como deve a empresa competir?
 Assim, a estratégia empresarial integra dois elementos interrelacionados:
estratégia corporativa e estratégia do negócio.
Onde Competir?
Estratégia
corporativa
Como competir?
Estratégia
do negócio
Sede central da
Empresa/grupo económico
Como alcançar
os objectivos
Divisão/
/Empresa
Divisão/
/Empresa
 Se a empresa só actuar num sector, a estratégia corporativa não é
relevante.
4.6
Dimensões da estratégia empresarial
 As opções da estratégia empresarial podem ser enquadradas em quatro
dimensões estratégicas:
- Produtos-mercados: gama de produtos, segmentos de mercado, etc.
- Integração vertical: internalização das operações, subcontratação, etc.
- Internacionalização: modalidade de entrada nos mercados externos, adaptação ou
estandardização dos produtos, etc.
- Diversificação: entrada em novos negócios, gestão do portfólio, etc.
 Por sue lado, as iniciativas estratégicas da empresa podem ser levadas a
cabo por desenvolvimento interno ou externo.
Produtos-mercados Integração vertical Internacionalização Diversificação
DI: Desenv. interno
Estratégia do negócio
DE: Aquis. e fusões
Âmbito
Misto
DE: Alianç. estrat.
DE: Contr. no merc.
Estratégia
corporativa
Estratégia do negócio
4.7
Níveis Estratégicos Empresa Diversificada
Direcção da
Empresa
Gestores
Negócio
Directores
Funcionais
Gestores
Operacionais
Corporativa
Estratégia Negócio
Estratégia Funcional
Estratégia Operacional
Estratégia Empresa Diversificada
Âmbito de diversificação
Diversificação
relacionada ou não
relacionada
Decisões
De Alocação
De recursos
Esforços para
Obter sinergias
Estratégia
Corporativa
Acções para
desinvestir
Âmbito Geográfico
das Operações
Acções para
Adicionar novos
negócios
Acções para
Consolidar negócios
Estratégias de Negócio
Acções para ultrapassar rivais
Respostas às
Condições
externas
Esforços
desenvolver
Vantagem
competitiva
Estratégia
Negócio
Acções de I&D
Logística e
Distribuição
Operações
Âmbito
Geográfico
actuação
Parcerias e
Alianças
Estratégicas
Marketing
Pessoal
Financiamento
Tendências do pensamento estratégico
 Recentemente, a orientação para a acção e para a proximidade ao
mercado têm vindo a ganhar importância no pensamento estratégico.
Estratégia
intencionada
Estratégia
realizada
Estratégia
não realizada
Estratégia
emergente
 A nova abordagem estratégica assenta num processo simultaneamente
planificado e contingencial.
 A médio prazo é preferível o reforço desta tendência, à medida que a
flexibilidade e dinamismo ganham relevância.
1.11
Benefícios da estratégia para a Gestão

Orienta a empresa em torno de propósitos
fundamentais

Alerta a gestão para as mudanças e evolução da
envolvente

Unifica várias decisões e esforços organizacionais

Cria um atmosfera pro-activa

Promove o desenvolvimento de modelos orientados os
resultados

Providencia as bases para a distribuição de recursos.
gestão Estratégica
• É um processo contínuo e interactivo voltado
para a manutenção da organização como um
todo integrado de forma apropriada ao seu
ambiente.
Gestão Estratégica
“Conhecimento
das condicionantes do ambiente
específico e das suas alterações, já que o
grande desafio de qualquer organização é
precisamente a constante alteração das
condições do meio ambiente, em ritmo cada vez
mais difícil de prever”
Gestão Estratégica
Condicionalismos empresariais:
- Globalização
- Intensificação da Concorrência
- Exigência dos Clientes
Gestão Estratégica
Uma Organização é principalmente
caracterizada por ser um:
•
•
•
•
Organismo Social
Conjunto de Meios
Sistema de Relações
Centro de Decisões
As Três Áreas - Chave da Estratégia
Empresarial
Gestão Estratégica
Análise Estratégica
Gestão Estratégica
Formulação da Estratégia
Gestão Estratégica
Organização e Implementação da Estratégia
Gestão Estratégica
Gestão Estratégica
Meio envolvente Contextual
• Contexto económico
• Contexto sócio-cultural
• Contexto Político
• Contexto tecnológico
Meio envolvente Transaccional
• Comunidade
• Concorrentes
• Fornecedores
• Clientes
Ameaças e Oportunidades
Gestão Estratégica
Etapas envolvidas na gestão estratégica
• ETAPA 1 - ANÁLISE DO AMBIENTE (interno e externo) para
descobrir os pontos fortes e fracos da empresa, suas
oportunidades e riscos.
– Características organizacionais – participação no mercado, qualidade
dos produtos, fluxos de caixa.
– Estrutura industrial – mudanças tecnológicas em produtos ou
processos, estrutura de preço/custo da indústria, grau de
diferenciação do produto.
–
Comportamento do mercado consumidor – segmentação do
mercado, tamanho, desenvolvimento de novo mercado, lealdade do
comprador.
–
Fornecedor – Principais mudanças na disponibilidade das matériasprimas.
–
Social, económico e político – Taxa de juros, políticas
governamentais, exigências do cliente externo (com empresas
socialmente responsáveis).
• ETAPA 2 – DEFINIÇÃO DA DIRETRIZ
ORGANIZACIONAL – META DA ORGANIZAÇÃO
– Missão organizacional – é a finalidade da
organização ou a razão pela qual ela existe.
– Objectivos – são as metas que a organização
possui.
• ETAPA 3 – FORMULAÇÃO DA
ESTRATÉGIA – projectar e seleccionar
acções que levem a realização dos
objectivos organizacionais.
• ETAPA 4 – IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA efectivar a execução da estratégia formulada.
• ETAPA 5 – CONTROLO ESTRATÉGICO –
monitorização e avaliação do processo de
gestão estratégica para melhorá-lo ou
remodelá-lo.
Gestão Estratégica
Fases da Estratégia
Qualquer gestor tem que gerir simultaneamente duas
Empresas
• A empresa do presente
• A empresa do futuro
Dilema permanente da Gestão:
Consolidar: O que é urgente (dia a dia)
Com o que é Importante (o futuro)
Estratégia empresarial
CORPORATE STRATEGY
• Escolher em que
negócios investir
• Explorar inter-relações
entre os negócios
BUSINESS UNITY
STRATEGY
• Posicionamento na
indústria com o objectivo
relações
de uma performance
sustentada de nível
superior
Inter
Inter
relações
Estratégia Competitiva
Método clássico para a formulação de estratégia;
•
Factores Internos:
Pontos fortes e pontos fracos; valores pessoais dos principais
implementadores;
•
Factores Externos:
Ameaças e oportunidades da indústria; expectativas mais
amplas da sociedade;
Contexto onde a Estratégia
Competitiva é formulada
Pontos Fortes
e Pontos
Fracos da
Empresa
Factores
Internos
à
Empresa
Factores
Externos
à
Empresa
Estratégia Competitiva
• Como é que a empresa irá competir:
quais são os seus objectivos e quais as
políticas que a ajudam a alcançar
• Combinação dos fins (objectivos) que a
empresa procura e dos meios (políticas)
pelos quais se procura atingir.
( A Roda da Estratégia Competitiva)
A Roda da Estratégia Competitiva
Objectivos
Produção
Estratégia Competitiva
•
Factores Internos:
Pontos fortes e pontos fracos; valores
pessoais dos principais
implementadores;
•
Factores Externos:
Ameaças e oportunidades da
indústria; expectativas mais amplas
da sociedade;
Contexto onde a Estratégia Competitiva é formulada
Pontos Fortes
e Pontos
Fracos da
Empresa
Factores
Internos
à
Empresa
Factores
Externos
à
Empresa
Processo para a formulação de uma
Estratégia Competitiva
A. O que está a empresa a realizar presentemente?
•
1. Identificação
Qual a estratégia corrente implícita ou explícita?
•
2. Pressupostos Implícitos
Que pressupostos sobre a posição relativa, os pontos
fortes e os pontos fracos da empresa, a concorrência e as
tendências da indústria devem ser feitas para que a
estratégia corrente faça sentido?
B. O que está a ocorrer no meio ambiente?
• 1. Análise da Indústria
Quais os factores básicos para o sucesso competitivo e as
ameaças e as oportunidades para a indústria?
•
2. Análise da Concorrência
Quais as capacidades e as limitações dos concorrentes
existentes e potenciais e seus principais movimentos
futuros?
•
3. Análise do contexto
Que factores políticos, sociais, governamentais importantes
representarão ameaças ou oportunidades?
•
4. Pontos Fortes e Pontos Fracos
Dada uma análise da indústria e da concorrência, quais os
pontos fortes e os pontos fracos da empresa em relação aos
concorrentes presentes e futuros?
C. O que deveria a Empresa estar a fazer?
•
1. Testes de Pressupostos e Estratégia
De que forma os pressupostos ligados à estratégia
corrente podem ser comparados à análise em B, acima?
De que modo a estratégia satisfaz os testes de coerência?
• 2. Alternativas Estratégicas
Quais as alternativas estratégicas viáveis face à análise
acima?
(A estratégia corrente é uma delas?)
•
3. Escolha Estratégica
Que alternativa faz uma melhor relação entre a situação
da companhia e as ameaças e oportunidades externas?
Gestão Estratégica
“Conhecimento
das condicionantes do ambiente
específico e das suas alterações, já que o
grande desafio de qualquer organização é
precisamente a constante alteração das
condições do meio ambiente, em ritmo cada vez
mais difícil de prever”
Gestão Estratégica
Condicionalismos empresariais:
- Globalização
- Intensificação da Concorrência
- Exigência dos Clientes
Gestão Estratégica
Uma Organização é principalmente
caracterizada por ser um:
•
•
•
•
Organismo Social
Conjunto de Meios
Sistema de Relações
Centro de Decisões
As Três Áreas - Chave da Estratégia
Empresarial
Gestão Estratégica
Análise Estratégica
Gestão Estratégica
Formulação da Estratégia
Gestão Estratégica
Organização e Implementação da Estratégia
Gestão Estratégica
Gestão Estratégica
Meio envolvente Contextual
• Contexto económico
• Contexto sócio-cultural
• Contexto Político
• Contexto tecnológico
Meio envolvente Transaccional
• Comunidade
• Concorrentes
• Fornecedores
• Clientes
Ameaças e Oportunidades
Gestão Estratégica
Gestão Estratégica
Fases da Estratégia
Qualquer gestor tem que gerir simultaneamente duas
Empresas
• A empresa do presente
• A empresa do futuro
Dilema permanente da Gestão:
Consolidar: O que é urgente (dia a dia)
Com o que é Importante (o futuro)
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Reflexões sobre sua
Evolução
Distinção de Estratégia versus Outras Disciplinas da
Gestão
1) - Estratégia – Conteúdo Pragmático = Origem Militar
= Engenharia
2) - OUTRAS DISCIPLINAS DA GESTÃO: (Conteúdo mais
Científico)
Administração
Economia
Contabilidade
Sociologia
Psicologia
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Reflexões sobre sua
Evolução
Origem da Palavra Estratégia
STRATEGOS – (do Grego) : A ARTE DO
GENERAL
Palavras Chaves = Criatividade e Inovação
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Reflexões sobre sua
Evolução
GENERAL VERSUS COMANDANTE DE CAMPO
General = Visão do Todo = ESTRATÉGICO
(Analisa o que outros FAZEM e como OUTREM FAZEM)
Comandante de Campo = Tático = Intermediário
(Faz com que os OUTROS FAÇAM)
Posição Operacional = Fazer , executar
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Reflexões sobre sua
Evolução ( ler artigos do Prof Nelson António)
MOMENTOS DA EVOLUÇÃO ESTRATÉGICA
1) - Momento do Posicionamento
Associado à Adaptação e posicionamneto
2) - Momento do Movimento
Associado ao Jogo Concorrencial e à mudança de
posicionamento
MOMENTO DO POSICIONAMENTO
1) - SWOT
2) – VANTAGEM COMPETITIVA (Porter)
ADEQUAÇÃO ESTRATÉGICA
MOMENTO DO MOVIMENTO
1) – Estratégia Baseada em Recursos
2) – Transformação Permanente
INTENÇAO ESTRATÉGICA
ANÁLISE DE SWOT e ESTRATÉGIA COMPETITIVA
1) – Sobreviver implica ADAPTAR-SE ao meio
envolvente
2) – Ter Sucesso Implica Construir Vantagem
Competitiva
ANÁLISE DE SWOT
Ambiente Interno
S – STREGHTS - Forças (Pontos Fortes)
W – Weaknesses – Fraquezas (Pontos Fracos)
Ambiente Externo
O – Opportunities – Oportunidades
T - Threats - Ameaças
Pressupõe a Discussão do Négócio:
Em que Negócio nos encontramos?
Em que Cadeia nos inserimos?
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Reflexões sobre
sua Evolução
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
(Genéricas)
Michel Porter:
- Liderança pelos Custos
- Diferenciação
- Focalização
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Reflexões sobre
sua Evolução
-
ALAVANCAS DA HIPERCOMPETIÇÃO
Relação Custo/qualidade
Tempo
Saber Fazer
Barreiras de Entradas
Capacidade Financeira
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Reflexões sobre
sua Evolução
CONHECIMENTO E TEORIA BASEADA NOS
RECURSOS
-“Fazebilidade” Tecnológica
-( o conhecimento é um dado e depende do estágio
de tecnologia da época)
-Limitação do Conhecimento
-( o conhecimento é uma restrição para o ser
humano, que é limitado no raciocínio)
-PARA DEMOCRATIZAR O CONHECIMENTO OU 1)
- TRANSFORMA-SE O DECISOR EM CIENTISTA
OU 2) - O CIENTISTA EM DECISOR
- (Opção da Gestão: 2)
TRANSFORMAÇÃO PERMANENTE
- A sobrevivência das Organizações se dá pela
constante Mudança e Avaliação da sua
envolvente:
- DEVEMOS OUVIR E/OU ANALISAR:
-
Clientes
colaboradores
Fornecedores
Concorrentes
-
-
CONCLUSÕES
A ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL TEM procurado:
Enaltecer a Importância do Conhecimento;
Explicações para o Sucesso e Sobrevivência da Empresa;
Constatar que Estágios da Tecnologia e Limitação de
Recursos são entraves à Criação de Valor;
Progresso Empresarial depende via Evolução da Própria
Estratégia Organizacional;
Constatar que a Mudança deve ser a única Variável
Permanente na Organização
Escolas do Pensamento Estratégico
1. Escola do Design (Andrews) – Harvard - 1940
2. Escola do Planeamento (Ansoff) – Carnegie - 1965
3. Escola do Posicionamento (Porter) – Harvard-1980
4. Escola da Emergência (Mintzberg) - 1980
5. Escola dos Recursos
(Chandler, Prahalad & Hamel) - 1990
a. Competências Estratégicas (Core Competencies)
b. Intenção Estratégica (Strategic Intent)
6. Escola do Conhecimento (Learning Organization) (Simon,
March & Senge) - 1990
Escolas do Pensamento Estratégico
Elementos chave de cada escola:
1. Escola do Design
 Andrews constatou que um operacional brilhante quando
chegava ao topo falhava.
Porquê?
Porque só olhava para a área dele
(faltava-lhe a visão global da empresa), o
que criava desequilíbrios. Não percebia
que todas as partes são importantes.
Por isso desenvolveu um esquema
orientador da gestão de topo
Escolas do Pensamento Estratégico
2. Escola do Planeamento
•
Introduz a ideia de que é preciso olhar para o mundo envolvente,
cada vez mais complexo e em rápidas mudanças e não apenas para
dentro da empresa
• Processo analítico de formação da estratégia.
Separação entre formalização e implementação. É
uma estratégia deliberada em que, através dos
passos sucessivos, se tenta chegar ao óptimo, ou
seja, tem por base um plano concebido
racionalmente e de forma integrada, de forma a
atingir os objectivos.
• A estratégia condiciona a estrutura
Escolas do Pensamento Estratégico
3. Escola do Posicionamento Competitivo
• Introduz o conceito de competitividade, que deriva do fenómeno da
globalização, e procura definir a forma como a empresa pode ser
competitiva dentro do mercado /indústria/ concorrência onde se
insere, com recurso ao modelo das cinco forças competitivas.
• A formação da estratégia que permite
vantagem competitiva é também composta de
duas fases distintas mas indissociáveis – a
escolha da estratégia e a implementação.
• Para
alcançar
vantagem
competitiva
sustentável, Porter formula três estratégias
competitivas:
liderança
pelos
custos,
diferenciação e focalização (nichos de
mercado)
• Introduz o conceito de cadeia de valor
• Para Porter também a estratégia condiciona a
estrutura
Escolas do Pensamento Estratégico
4. Escola da Emergência
• Assenta na ideia de que a estratégia não se planeia,
constrói-se
• As
estratégias
não
têm
que
ser
necessariamente planeadas e que podem
surgir (estratégias emergentes) durante o
processo.
• O
processo
de
formulação
e
implementação da estratégia não são
independentes,
nem
uma
precede
necessariamente a outra. Não existe
nenhuma
forma
óptima
para
o
procedimento estratégico, pois todas as
estratégias têm um lado emergente e um
lado deliberado.
• A estrutura condiciona a estratégia
Escolas do Pensamento Estratégico
5. Escola dos Recursos
• Também assenta no facto da estratégia
ser um fenómeno emergente, uma vez
que a empresa deve ter uma rápida
capacidade de resposta à envolvente.
• A competição deve ter por base
oportunidades futuras que têm que
ser aproveitadas a fim de garantir a
permanência da empresa no mercado.
• Esta escola põe a tónica na necessidade de a
empresa potenciar todos os seus recursos e
competências e a partir deles estruturar o
futuro
• Trabalha a ideia de que a competitividade da
empresa deriva das suas competências chave,
que são difíceis de imitar pelos concorrentes
• Em vez de visualizar o futuro a partir de
cenários com base no presente, interessa
compreender os vectores que gerarão o
futuro. O futuro nunca será uma extrapolação
do passado
• É preciso rapidez, inovação e arquitectura
estratégica, através das competências chave
Escolas do Pensamento Estratégico
6. Escola do Conhecimento
• A estratégia envolve um processo de aprendizagem
• A cultura e capacidade de aprendizagem colectiva é um factor
chave no desenvolvimento da empresa
• Na complexidade actual, o gestor não
consegue resolver os problemas sozinho,
devendo reconhecer a necessidade de formar
equipas multifacetadas para compreender as
inter-relações existentes e encontrar as
melhores soluções
Ciclo do planeamento
Optimização de :
Recursos escassos
 Humanos
 Materiais
 Financeiros ( minimização dos custos)
Tempo (cumprimentos dos prazos)
Através de:
 Antecipação imaginada da realidade (Previsões)
 Controlo (Comparação das previsões com a realidade, com vista à
tomada de decisões)
PROCESSO GERAL DO PLANEAMENTO
Tomar conhecimento de uma oportunidade
Estabelecer Objectivos:
 O quê
 Quando
Identificar Premissas e Constrangimentos:
 Meio envolvente
 Cadeia de Valor
 Análise de Valor
Identificar Alternativas; Seleccionar uma Alternativa; Elaborar Planos
 Quem
 Como
GESTÃO ESTRATÉGICA
Níveis de Planeamento:
-ESTRATÉGICO
-TÁCTICO
-OPERACIONAL
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
Define:
Que negócio/Para quê;
Para quem
Quais os meios/Capacidade /Localização
Mercados/Produtos/Tecnologias
Investimentos
PLANEAMENTO TÁCTICO
Define:
Quais os Meios a Mobilizar
Quais os ajustes da Capacidade
PLANEAMENTO OPERACIONAL
Define:
Acções para satisfação da procura
PLANEAMENTO
Fases do Planeamento
Um método de conduzir os Gestores por
forma a que as suas decisões e actuações
sejam projectadas no futuro de modo
consistente e racional e de acordo com o top
management, (EWING, 1968)
Processo da Gestão Estratégica
 Quem somos?
 O que queremos ser?
 Qual a melhor forma para chegar para onde queremos chegar?
 Quais são as nossas forças e fraquezas especiais?
 Qual a melhor forma de tirar proveito das nossas forças e evitar
as ameaças?
 O que fazem de especial os nossos concorrentes?
 Quais são as forças e fraquezas dos nossos principais
concorrentes?
 Quais são as oportunidades e principais ameaças no nosso
negócio?
 De que forma reagirão os nossos concorrentes à nossas
estratégias ?
O que é o Planeamento Gestão
Estratégico?
É o processo através do qual a empresa se mobiliza
para atingir o sucesso e constituir o futuro, por meio
de um comportamento activo, considerando o seu
ambiente actual e futuro;
É a adequação, integração, definição, execução e
avaliação de acções que vão permitir que uma
organização obtenha os seus objectivos;
É pensar e executar conforme a Missão do negócio;
Factores que devem ser considerados durante a
criação de um plano de acção
 O que precisa ser feito?
 Como será feito?
 Quem deve fazer?
 Em que prazo de tempo?
 Quais os recursos necessários?
 Qual o custo ou investimento?
 Quais as possíveis dificuldades?
 O que depende dos outros?
 O que precisa fazer para conquistar a colaboração dos
outros?
 Como medir o seu desempenho?
Implementação do planeamento

Que a direcção conheça os níveis actuais e as tendências dos
principais indicadores de desempenho relativos à situação
financeira, clientes, processos, crescimento imagem…;
 Na opinião dos seus clientes, os seus produtos e serviços são
de qualidade;
 O pessoal sente orgulho pela empresa onde trabalha;
 As lideranças mantém estratégicas definidas e por escrito,
determinando o seu posicionamento no mercado,
direccionando as suas acções e maximizando o seu
desempenho;
 A organização identifica, estimula e desenvolve, assim como
compartilha o capital intelectual da organização;
 A direcção coordena a integração a integração e a coerência
dos processos com os objectivos e metas da empresa
Etapas para o Planeamento Estratégico
1-Análise externa e interna:
diz respeito à busca de oportunidades e
ameaças, assim como de pontes fortes e a
melhorar. Isto é possível através da avaliação e
projecção dos impactos gerados pelas forças
sociais e organizacionais
Etapas para o Planeamento Estratégico
2- Fixação de objectivos:
diz respeito à definição do que se quer obter
num período de tempo específico
• 3- Estabelecimento de estratégias e de acções
definição dos caminhos e atitudes que
permitirão alcançar os objectivos predefinidos
4 – Implementação:
diz respeito à colocação em prática das
estratégias e acções estabelecidos
5 – Controlo e avaliação :
diz respeito à avaliação do processo realizado,
busca conhecer a adequação da realidade ao
que fora planeado
Estratégia Empresarial
Fundamentos da Estratégia Empresarial
Clientes
Valor
Valor
Empresa
Concorrência
Preço
Performance
Rapidez
Serviço
Fonte: Adaptado por Adriano Freire de OHMAE, Kenichi (1982), The Mind of the Strategist.
Estratégia Empresarial
A estratégia pode ser definida como o conjunto
de decisões e acções da empresa que, de uma
forma consistente, visam proporcionar aos
clientes mais valor que o oferecido pela
concorrência.
A maneira que a organização adopta para
oferecer consistentemente mais valor aos clientes
que os seus competidores constitui a sua
estratégia.
Estratégia Empresarial
Modelo de Estratégia Empresarial
Análise
Estratégica
Formulação
da
Estratégia
Organização
e Implemento.
da Estratégia
Análise do Meio
Envolvente
Análise da
Empresa
Missão, Objectivos
Estratégia
Estrutura
Organizacional
Política de
Gestão
Estratégia Empresarial
Análise Estratégica
 Análise do Meio Envolvente (análise externa):
Análise do meio envolvente contextual;
Análise do meio envolvente transaccional;
Análise da atractividade e estrutura da indústria
Modelo das Cinco Forças Competitivas de Porter;
Estrutura da Indústria.
Identificar os Factores Críticos de Sucesso.
 Análise da Empresa (análise interna):
Recursos da empresa;
Competências Centrais.
 Análise SWOT
Análise Swot
Relaciona os Pontes Fortes e Pontes Fracos da
empresa com as oportunidades e ameaças do
meio envolvente, com o objectivo de gerar
medidas alternativas para lidar com as
oportunidades e ameaças que foram
identificadas
Envolvente - ambiente
Sucesso organizacional + Ambiente de Mudança
Adoptar uma ESTRATÉGIA
Criar vantagem competitiva sustentada
Elemento unificador que dá coerência e
direcção às decisões individuais da empresa
O que é Estratégia?
• Nos Negócios
– Em que área(s) geográfica(s)
– Em que indústria(s)
– Em que segmento(s)
O que é Estratégia?
• Segmento
– Subconjunto de clientes com necessidades
homogéneas entre si e heterogéneas em relação a
outros subconjuntos
– Factor crítico de sucesso
• Aspecto que decide a compra
O que é Estratégia?
• Estratégia  Táctica
Onde?
Plano global para
desenvolver recursos
que garantem um
posicionamento
favorável
Como?
Esquema para
uma acção
específica
O que é Estratégia?
Decisões
Estratégia
Táctica
Muito Importantes
Entrada em nova
indústria
Substituição de
publicidade na TV
pela rádio ou jornal
Pouco Importantes
Saída de um
segmento e entrada
em outro semelhante
na mesma indústria
Mudança de
publicidade do
programa X para Y na
CNN
Longo Prazo
Entrada em nova área
geográfica
Construção de uma
nova fábrica
Curto Prazo
Saída
de
segmento
In, Senhores da Guerra, Vasconcelos e Sá, 1997
um
Campanha de
Merchandising
O que é Estratégia?
• Estratégia  Planeamento
Pensamento Estratégico
+
Planeamento Estratégico
+
Implementação
Processo formal de preparação para
incertezas, através da formulação
dos futuros rumos de acção
O Processo de Gestão Estratégica
Análise da
Envolvente
Formulação
Estratégica
Implementação da
Estratégia
Avaliação e Controlo
Acções
correctivas
baseadas
no avaliação e
feedback
O Processo de Gestão Estratégica

Análise da Envolvente


Identificar factores estratégicos externos e internos
Formulação Estratégica


Desenvolver planos para a gestão efectiva das
oportunidades e ameaças considerando as forças e
fraquezas da empresa.
Planos

Quem, o quê, quando, como e por quanto!
O Processo de Gestão Estratégica

Implementação da Estratégia

Colocar a estratégia em acção


Planos, orçamentos e procedimentos
Avaliação e Controlo

Compara a performance actual com a desejada

Utilizar informação gerada para tomar acções correctivas
O Processo de Gestão Estratégica
• Análise da Envolvente
– Externa e interna
• Formulação Estratégica
– Estratégias competitivas de Porter
– Dimensões estratégicas
– Análise de carteiras de produtos
Metodologias Estratégicas
• Percursores: Modelo SWOT
Oportunidade
s
Iniciativa
Desafios
Determinação
Constrangimentos
Pontos
Fortes
Pontos
Fracos
Perigos
Alertas
Acompanhamento
Ameaças
Resiliência
Metodologias Estratégicas
• Perspectivas
– Perspectiva do posicionamento (espacial)
•
•
•
•
Causas do sucesso: atractividade, cadeia de valor
Fundamento teórico: paradigna da economia industrial
Defrontar a imitação através da criação de barreiras
Fontes de vantagem competitiva: o sistema da cadeia de valor
A estrutura do meio afecta a performance da empresa
– Perspectiva do movimento (temporal)
•
•
•
•
Causas do sucesso: inovação/revolução assente nas capacidades
Fundamento teórico: efeito de ordem de entrada
Defrontar a imitação através do up-grading e da inovação
Fontes de vantagem competitiva: recursos críticos /inimitáveis)
Estratégia é revolução
Dinâmica da Estratégia
Perspectivas diferentes ou complementares?
Perspectiva dos
Recursos
Perspectiva do
Posicionamento
Sucesso
Atractividade da posição relativa
Atractividade da indústria
Teoria: recursos
Foco: interno, nas
competências
Sustentabilidade da
vantagem competitiva
Defrontar a imitação através
das competências /inovação
Atitude incentivada: proactiva
Sistemas de actividades (Porter)
Arquitectura de recursos (Hamel)
Tipos de vantagem
competitiva: diferenciação
Fonte de vantagem
competitiva: recursos raros
Estratégia é
revolução
Escolhas alternativas
Condutores
Teoria: economia industrial (S-CP)
Foco: externo, na rivalidade
Defrontar a imitação através da
construção/reforço de barreiras
Atitude incentivada: pré-activa
Tipos de vantagem competitiva:
custos, diferenciação
Fonte de vantagem competitiva:
sistema de actividades de valor
Condições iniciais
Estratégia é
posição
Estratégia Empresarial
“What is strategy?”
(Porter, M. “What is Strategy?”, Harvard Business Review, Nov-Dec, 1996)
“Strategy as Revolution”
(Hamel, G. “Strategy as Revolution”, Harvard Business Review, Jul-Aug, 1996)
O Processo Clássico da Gestão Estratégica
Etapas
1. Formulação
1. Pensamento Estratégico (strategic thinking)
1.1. Compreender o contexto (análise estratégica)
1.2. Conceber o negócio
1.3. Definir a intencionalidade (missão, visão,
objectivos)
2. Estabelecer objectivos de MLP
Converter a missão em objectivos
3. Criar uma estratégia (strategic making)
3.1. Conceber formas alternativas de atingir os
objectivos
3.2. Seleccionar e planear a estratégia
3.3. Definir as actividades principais e seleccionar
os
indicadores fundamentais de performance
1.
Implementação (strategic implementation)
1.
2.
2.
Planear
Executar
Avaliação e Controlo (strategic control)
1.
2.
3.
Acompanhar a evolução externa e interna
Avaliar multidimensionalmente a performance
Corrigir a actuação/estratégia/objectivos
Visão, Missão
M
e
i
o
E
x
t
e
r
n
o
Política (normas, valores
Objectivos
Estratégia
Controlo de Gestão
Estrutura e
Comunicação
Actividades Operacionais
Gestão Estratégica
Conceitos
Visão
Missão
Objectivos
Estratégi
a
•A VISÃO é o “farol” que orienta todas as políticas e actividades da empresa
•A MISSÃO é o propósito actual da empresa, a partir da qual se estabelecem os
objectivos
•A ESTRATÉGIA estabelece a orientação para se alcançarem esses objectivos
Intenção Estratégica (Strategic Intent)

Está focada internamente

Procura a alavancagem dos recursos,
capacidades e competências chave para
alcançar os objectivos da empresa

Existe intenção estratégica quando todos os
empregados a todos os níveis da empresa
estão envolvidos na prossecussão de
objectivos específicos de performance
Missão estratégica (Strategic Mission)
• Está focada no exterior
• Posicionamento da empresa focado no produto e nas
condições do mercado
– Estabelece uma individualidade da empresa e é
inspiradora e relevante para todos os stakeholders
– Faculta descrições gerais sobre os produtos
pretendidos pela empresa e seus mercados
Gestão Estratégica: Conceitos
Visão
• Idealização do que a empresa pretende ser: “o
sonho comanda a vida”
• A visão implica definir e transmitir internamente
duma forma clara, sintética e galvanizadora, a
postura, as características de oferta e o mercadoalvo.
McDonald’s: “To be the world’s best quick service
restaurant experience. Being the best means providing
outstanding quality, service, cleanliness and value, so that
we make every customer in every restaurant smile”
(http://www.mcdonalds.com/corporate/index.html
Missão
Exprime para a sociedade a razão de ser da
empresa, a sua contribuição para os stakeholders,
com fins de legitimação, delimitação da actuação e
diferenciação da oferta.
McDonald’s: “To leverage the unique talents, strengths and
assets of our diversity in order to be the world’s best best
quick service restaurant experience”.
American Red Cross: “The mission is to improve the quality
of human life, to enhance self reliance and concern for
others, and to help people avoid, prepare for and cope with
emergences”.
Políticas: Princípios e regras gerais a que a actuação
deve obedecer
Gestão Estratégica: Objectivos
• Interesse
– Os objectivos, que indicam o que tem que ser
feito, operacionalizam a missão e a visão, que os
enquadra e lhes dá sentido
– Obrigam à selecção das variáveis críticas, da sua
métrica e dos intervalos de satisfação num dado
horizonte temporal
– Ao comprometerem a gestão com metas
mensuráveis permitem avaliar a performance
– Mcdonalds: “To achieve 100% total customer
satisfaction every day in every restaurant for
every customer”
• Caracterização dos Objectivos
– Datados – os horizontes temporais devem ser
especificados
– Realizáveis – os objectivos devem ser
exequíveis
– Responsabilidade – indicação do responsável
– Específicos – as metas devem ser claramente
definidas
– Ambiciosos – os objectivos devem ser
desafiadores
– Mensuráveis – as metas devem ser
quantificadas e mensuráveis
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO
DA ESTRATÉGIA
Visão
Inspiração da estratégia para todos os membros da organização
Missão
Declaração escrita que traduz os ideais e orientações globais
Definição do motivo da existência da organização
Objectivos
Metas quantificadas e enquadradas no tempo
Negócios
Áreas de efectiva actuação da organização
Missão
Geralmente a missão contém informações sobre:
 A razão de ser da empresa
 Qual é o negócio da empresa
 O tipo de produtos ou serviços a que a empresa se dedica
 Os mercados a que se dirige
 A sua filosofia de actuação
 A visão que tem de si própria
 A imagem pública que pretende transmitir
MISSÃO
 Consiste na declaração escrita que traduz os ideais e
orientações globais da organização para o futuro
 Deve ser formulada servindo de guia de orientação para as
pessoas que trabalham para a empresa
 Ela deve ser:

Breve e Simples

Flexível

Distinta
MISSÃO
Deverá ter um número limitado de metas:
A declaração deve ser muito pretensiosa
Enfatizar as principais politicas e valores, que
organização pretende honrar
Definir as principais esferas competitivas dentro das
quais a organização operará
MISSÃO
Com os tempos a MISSÃO pode mudar:
Para aproveitar novas oportunidades;
Para responder a mudanças nas condições do
mercado
Missão: Deve Incluir
Os clientes
Os produtos ou serviços
Os principais mercados
As convicções da empresa face à sociedade e a sua
contribuição enquanto membro desta
Os limites geográficos, ou outros, nos quais a
empresa desenvolve a sua actividade
Stakeholders
• Indivíduos e grupos que podem afectar e são
afectados pelos resultados estratégicos alcançados e
reivindicam objectivos de performance
• As reivindicações são reforçadas pela capacidade dos
stakeholders darem a participação requerida pela
gestão da empresa
Grupos de Stakeholders
Mercado de Capitais
• Accionistas (Shareholders)
• Parceiros financeiros (Bancos)
Mercado dos Produtos
• Clientes
• Fornecedores
• Associações
• Sindicatos
Organizacionais
• Colaboradores
• Gestores
Os três grupos
de Stakeholders
Líder Estratégico
• Responsável pelo desenho e execução do
processo de gestão estratégica
• Responsável pela tomada de decisões
como:
– Como se obtêm ou desenvolvem os
recursos?
– A que preço são obtidos os recursos?
– Como são usados os recursos?
Cultura Organizacional
• Conjunto complexo de:
– Ideologias
– Símbolos
– Valores chave
que são partilhados por toda a organização e
influenciam a forma como a empresa conduz
os seus negócios
O Processo de Gestão Estratégica
• Estudar os contextos (environments) externo e interno
• Identificar as oportunidades e ameaças do mercado
• Determinar como usar as competências estratégicas (core
competencies)
• Usar a intenção estratégica (strategic intent) para alavancar os
recursos, capacidades e competências principais e ganhar as
batalhas competitivas
• Integrar a formulação e a implementação de estratégias
• Procurar feedback para melhorar as estratégias
Análise Externa
• Análise PEST
– Forças Político-legais
• Leis anti-monopólio; Taxas importação; Estabilidade política; Leis do
trabalho; Leis ambientais; etc.
– Forças Económicas
• Taxa de juro; Inflação; IRC; Taxa desemprego; Tendência do PIB; custo
da energia; etc.
– Forças Sócio-culturais
• Taxa de crescimento da população; Estilo de vida; Cultura; Religião;
Distribuição etária; Distribuição do rendimento; etc.
– Forças Tecnológicas
• Patentes; Elevados investimentos em R&D; Automação; CAD/CAM;
Inovações tecnológicas, etc.
Estratégia Empresarial
Modelo de Estratégia
Empresarial
Análise
Estratégica
Formulação
da
Estratégia
Análise do Meio
Envolvente
Análise da
Empresa
Missão, Objectivos
Estratégia
Organização
Estrutura
e Implemento.
Organizacional
da Estratégia
Política de
Gestão
O Processo de Gestão Estratégica

Análise da Envolvente

Identificar factores estratégicos externos e internos
Análise da Envolvente - Externa e interna

Formulação Estratégica

Desenvolver planos para a gestão efectiva das
oportunidades e ameaças considerando as forças e
fraquezas da empresa.
Estratégias competitivas de Porter
Dimensões estratégicas
Análise de carteiras de produtos

Planos

Quem, o quê, quando, como e por quanto!
O Processo de Gestão Estratégica

Implementação da Estratégia

Colocar a estratégia em acção


Planos, orçamentos e procedimentos
Avaliação e Controlo

Compara a performance actual com a desejada

Utilizar informação gerada para tomar acções correctivas
Só é possível a qualquer empresa
atingir o sucesso se for competitiva.
A empresa para ser competitiva, deve ser
capaz de oferecer, de forma sustentável, mais
valor aos seus clientes.
Clientes
Empresa
ESTRATÉGIA
Capacidade Competitiva
Concorrentes
Missão e
Objectivos
da Empresa
Análise ao Meio envolvente
ESTRATÉGIAS
Análise à Empresa
Estratégia Empresarial
Análise Estratégica
 Análise do Meio Envolvente (análise externa):
Análise do meio envolvente contextual;
Análise do meio envolvente transaccional;
Análise da atractividade e estrutura da indústria
Modelo das Cinco Forças Competitivas de Porter;
Estrutura da Indústria.
Identificar os Factores Críticos de Sucesso.
 Análise da Empresa (análise interna):
Recursos da empresa;
Competências Centrais.
 Análise SWOT
Ciclo de Vida
Fases do Ciclo de Vida de Um Produto
Introdução
Crescimento
Maturidade
Declínio
Tempo
ANÁLISE DAS ENVOLVENTES
QUAIS??
Análise ao meio envolvente
A interacção da empresa com o meio envolvente é
permanente. A análise ao meio envolvente é
fundamental para a definição da sua estratégia
empresarial. Podemos dividir esta análise a 2 níveis:
1- Análise ao meio envolvente geral
2- Análise ao meio envolvente
específico
Análise ao meio envolvente geral
A finalidade da análise do meio envolvente geral é a
de tentar perceber quais os factores do ambiente
económico e social que em geral afectam a actividade
da empresa, tanto no momento actual como no
futuro.
Neste âmbito a análise PEST é a mais utilizada e
consiste em considerar o meio envolvente dividido em
4 grandes dimensões:
1234-
Dimensão
Dimensão
Dimensão
Dimensão
Politico-Legal
Económica
Socio-cultural
Tecnológica
Análise ao meio envolvente geral
Em cada dimensão devem-se definir as variáveis
consideradas mais importantes para a sua caracterização:
1- Dimensão Politico-Legal
-Situação política
-Legislação comercial
-Legislação laboral
-Legislação fiscal
3- Dimensão Sócio-cultural
-Estilos de vida
-Valores e actividades
-Perfis de consumo
-Mobilidade social
2- Dimensão Económica
-PIB
-Taxa de inflação
-Taxas de juro
-Desemprego
-Recursos energéticos
4- Dimensão Tecnológica
-Política I&D
-Infraestr.tecnológicas
-Protecção de patentes
-Novas tecnologias
Análise do meio envolvente específico
Esta análise incide sobre o conjunto de actores e factores que têm uma
influência directa sobre a empresa.
Clientes
- particulares
- empresas
- produtos e serviços comprados
- locais de compra
Fornecedores - tipos de fornecedores
- dimensão
- situação económico-financeira
- garantia de qualidade
Concorrentes - principais concorrentes
- estratégia competitiva
- recursos e capacidades
Comunidade - movimentos ambientalistas
- defesa do consumidor
- associativismo empresarial
ANÁLISE DO MEIO ENVOLVENTE CONTEXTUAL
Meio Envolvente Transaccional
• Clientes
• Segmentação do mercado
• Fornecedores
• Capacidade / Qualidade / Cumprimento
• Concorrentes
• Capacidade / Objectivos / Estratégia / Pressupostos
• Concorrentes potenciais / Produtos substitutos
•
•
•
•
•
Comunidade
Características
Agentes e grupos de interesse
Associações sindicais, patronais e industriais
Organizações ambientalistas e defesa do consumidor
Análise do Ambiente Envolvente
• A sobrevivência de qualquer organização
depende da sua capacidade de interacção
com o meio envolvente
• Na medida do possível, as empresas devem
tentar influenciar a evolução do seu meio
envolvente contextual
Estrutura da Indústria
Introdução (arranque)
Poucas empresas operam no mercado.
A
generalidade dos consumidores
desconhece
as
características
e
benefícios dos produtos
As vendas crescem muito lentamente
Crescimento
O número de consumidores e de
concorrentes aumenta
Desequilíbrios crónicos entre a oferta
e a procura
As vendas crescem rápida mas
instavelmente
Maturidade
O ritmo de crescimento das vendas
abranda.
A intensidade competitiva aumenta.
Os concorrentes procuram consolidar
as suas quotas de mercado
Declínio
As vendas globais diminuem.
Existe excesso de capacidade.
Alguns concorrentes começam a
abandonar
• Indústria emergente: O sector começa a
desenvolver-se e a atrair novas empresas
• Indústria fragmentada: O sector está
estabelecido, poucas empresas detêm
uma quota de mercado significativa e
nenhuma pode influenciar a evolução da
indústria
• Indústria concentrada: O sector está
estabelecido, um reduzido número de
empresas detém uma quota significativa
do mercado e pode influenciar a
evolução da indústria
• Indústria em declínio: O sector encontrase em recessão e muitas empresas
decidem abandoná-lo
• No decurso da fase de maturidade podem ser
identificados vários períodos:
• Maturidade crescente: Desenvolvimento de novos
produtos conexos com a actividade principal
• Maturidade estável: Tanto o crescimento como o
potencial de desenvolvimento da actividade se tornam
nulos
• Maturidade declinante: Retirada dos produtos menos
rentáveis e o aparecimento de produtos de
substituição
FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO
• Analisadas as tendências do meio envolvente, a
atractividade e a estrutura de uma indústria, é
necessário identificar as variáveis de gestão que
têm que ser muito bem executadas para garantir
o bom desempenho da empresa no seu negócio:
» … os Factores Críticos de Sucesso.
• Os Factores Críticos de Sucesso têm origem na
combinação das:
• . Características dos clientes
• . Natureza da concorrência
Factores Chave de Compra
• Porque é que os clientes adquirem os produtos
ou serviços da indústria?
• O que leva os clientes a preferir uns produtos ou
serviços em detrimento de outros?
• A que é que os clientes atribuem mais valor?
• Factores Chave de Compra
Factores de Competição
• Como é que as empresas procuram cativar os
clientes?
• O que diferencia os competidores melhor
sucedidos?
• Como é que as empresas concorrem entre si?
• Factores de Competição
FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO
• Os Factores Críticos de Sucesso são as
variáveis que mais valor proporcionam aos
clientes e que melhor diferenciam os
concorrentes na criação desse valor
– Exemplos de identificação de Factores Críticos de
Sucesso
• Os Factores Críticos de Sucesso de qualquer
indústria devem satisfazer três critérios
genéricos:
• Aplicabilidade a todos os concorrente
• Relevância decisiva
• Possibilidade de controlo pelas empresas
Análise da Concorrência
• Identificar Concorrentes
• Concorrentes podem incluir:
– Todas as empresas que oferecem o mesmo
produto ou classe de produtos ao mesmo tipo de
clientes
– Todas as empresas que oferecem a mesma classe
de produtos
– Todas as empresas que satisfazem necessidades e
desejos semelhantes
Análise da Concorrência
• Identificar Concorrentes
• Miopia da Concorrência
• Há empresas que consideram apenas a sua
concorrência directa e não têm em
consideração a concorrência indirecta ou
novos concorrentes que podem surgir no
mercado.
Análise da Concorrência
• Situar os Concorrentes no Espaço
Concorrencial
– Perspectiva da Indústria refere-se aos
concorrentes dentro da mesma indústria
– Perspectiva do Mercado refere-se aos
concorrentes que procuram satisfazer as
mesmas necessidades ou construir relações
com o mesmo grupo de consumidores
Análise da Concorrência
• Avaliar os Concorrentes mais importantes
– Objectivos
– Quotas de mercado e tendências de evolução
– Estratégias actuais e perspectivas de evolução
futura (targets, posicionamento)
– Principais forças e fraquezas;
– Vantagens competitivas únicas
Ambiente Industrial
• Factores que influenciam directamente uma empresa, as
suas acções e respostas competitivas
– Ameaças de novos entrantes
– Poder dos fornecedores
– Poder dos compradores
– Ameaça de produtos de
substituição
– Intensidade da rivalidade
competitiva
Ambiente Competitivo
• Todas as empresas com que a empresa
concorre.
Análise da Envolvente Externa
• Ambiente geral
– Foco no futuro
• Ambiente Industrial
– Foco nos factores e condições que influenciam a
rendibilidade de uma empresa numa indústria
• Ambiente Competitivo
– Foco em prever as dinâmicas das acções dos
concorrentes, as suas respostas e intenções
Oportunidades e Ameaças
• Oportunidades
– Condições da envolvente geral que, se exploradas,
ajudam uma empresa a alcançar a
competitividade estratégica
• Ameaças
– Condições da envolvente geral que podem
entravar/dificultar os esforços de uma empresa
para alcançar a competitividade estratégica
Componentes da Análise da Envolvente Externa
• Um processo contínuo que inclui:
– Identificar os sinais recentes de potenciais
mudanças e tendências da envolvente geral
– Monitorar as mudanças para verificar se emerge
alguma tendência das que foram detectadas na
fase anterior
– Projectar os resultados com base nas mudanças e
tendências registadas na monitorização
– Avaliar o timing e importância das mudanças e
das tendências na gestão estratégica da empresa
Envolvente Geral (cont.)
• Factores Económicos
– Taxas de inflação
– Taxas de juro
– Défices ou superhavites
comerciais
– Orçamentos deficitários ou
surperhavitários
– Taxas de poupança das famílias
– Taxas de poupança das
empresas
– Produto Interno Bruto
Envolvente Geral (cont.)
• Factores Socioculturais
– As mulheres no trabalho
– Diversidade da força de
trabalho
– Atitudes acerca da
qualidade de vida
– Questões sobre o
ambiente
– Preferências dos
consumidores
Envolvente Geral (cont.)
• O Segmento Global
– Inovação nos produtos
e nos serviços
– Investigação aplicada
– Foco no R&D privado
ou governamental
– Novas tecnologias de
informação e de
comunicação
Envolvente Geral (cont.)
• Segmento Tecnológico
– Inovação nos produtos
e nos serviços
– Investigação aplicada
– Foco no R&D privado
ou governamental
– Novas tecnologias de
informação e
comunicação
Envolvente Geral (cont.)
• Condicionantes
politico/legais
– Leis antitrust
– Regime fiscal
– Desregulamentação
– Leis do trabalho
– Política educacional
Envolvente Geral (cont.)
• Factores demográficos
– População
– Estrutura da idade da
população
– Distribuição geográfica
– Etnias
– Distribuição do
rendimento
Envolvente Industrial
• Definição de Indústria
– Um grupo de empresas que produzem produtos e
serviços que são substitutos próximos
• Empresas que se influenciam mutuamente
• Inclui um mix de estratégias competitivas que as
empresas usam para obter competitividade estratégica
e taxas de retorno superiores à média
Uma metodologia de análise da industria, que permite um melhor
entendimento das oportunidades e ameaças que ela oferece à empresa e
que determinam a sua rentabilidade, é o modelo das 5 forças de
Porter (1982).
Concorrentes potenciais
Ameaça de novas entradas
Fornecedores
Poder negocial dos
fornecedores
Concorrentes na indústria
Poder negocial
dos clientes
Rivalidade entre concorrentes
Ameaça de produtos ou
Servoços substitutos
Produtos substitutos
Clientes
Modelo das 5 forças de Porter. Principais
factores que as influenciam.
Força competitiva
RIVALIDADE ENTRE OS CONCORRENTES
Principais Factores
- Número de concorrentes
- Equilíbrio entre os concorrentes
- Taxa de crescimento da industria
- Barreiras à mobilidade
- Barreiras à saída
- Estrutura de custos da empresa
- Diferenciação do produto
- Custos de mudança
- Capacidade produtiva inslalada
- Diversidade dos concorrentes
Força competitiva
AMEAÇA DE NOVOS CONCORRENTES
Principais Factores
- Barreiras à entrada
Economias de escala
Diferenciação do produto
Necessidade de capital
Custos de mudança
Acesso aos canais de distribuição
Acesso a matérias primas
Patentes
Curva de experiência
- Retaliação dos concorrentes estabelecidos
Força competitiva
AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS
Principais Factores
- Capacidade de satisfaçao das necessidades
por parte dos produtos substitutos.
-Relação preço-satisfação
Força competitiva
PODER NEGOCIAL DOS
CLIENTES/FORNECEDORES
Principais Factores
- Grau de concentração em relação à industria
- Volume de transacções realizadas
- Custos da mudança de fornecedor
- Ameaça de integração a montante ou a
jusante
- Importância dos produtos para o comprador
O Modelo das Cinco Forças Competitivas
Análise da
Indústria
Novas
Entradas
Competidores
Fornecedores
na Industria
rivalidade entre
Concorrentes
Produtos
Substitutos
Clientes
Análise concorrencial de Porter
Ameaça de Novos Entrantes: Barreiras à
Entrada
•
•
•
•
•
•
•
Economias de escala
Diferenciação dos produtos
Exigências de capital
Custos de instalação
Acesso aos canais de distribuição
Política governamental
Retaliação esperada
Barreiras à Entrada
• Diferenciação dos
Produtos
– Produtos únicos
– Lealdade dos clientes
– Produtos e preços
competitivos
• Exigências de Capital
– Instalações
– Patentes
– Actividades de marketing
– Disponibilidade de
capital
Barreiras à Entrada
• Custos de substituição
– Custos que os clientes incorrem quando compram
em fornecedores diferentes
– Novos equipamentos
– Treino dos empregados
– Custos psíquicos de acabar com uma relação
Barreiras à Entrada
• Acesso a Canais de Distribuição
– Espaços disponíveis
– Preços
– Publicidade
• Desvantagens em termos de custos
independentemente da escala
– Tecnologia própria
– Condições favoráveis de acesso a matérias-primas
– Localização
Barreiras à Entrada
• Política Governamental
– Licenciamento
– Desregulamentação industrial
Poder dos Fornecedores
• O poder dos fornecedores aumenta quando:
– Os fornecedores são grandes
e em pequeno número
– Não há produtos substitutos
– Os produtos dos fornecedores
são críticos para o sucesso do
compradores no mercado
– Os produtos dos fornecdores
originam custos de substituição elevados
– Há ameaça de integração a jusante
Poder dos Compradores
• O poder dos compradores aumenta quando:
– Os compradores são grandes
e em pequeno número
– Os compradores compram uma
grande parcela do output da indústria
– As compras são uma parcela significativa
dos rendimentos anuais das empresas
– Os compradores podem substituir o produto
sem incorrerem em custos elevados de substituição
– Há ameaça de integração a montante
Ameaça de Produtos de Substituição
• A ameaça de produtos de
de subsituição aumenta quando:
– Os compradores têm baixos
custos de substituição
– O preço dos produtos de
substituição são baixos
– A qualidade dos produtos de substituição
é igual ou melhor do que os produtos existentes
• A diferenciação dos produtos que são valorizados pelos
clientes reduz esta ameaça
Intensidade da Rivalidade
Competitiva
• A rivalidade aumenta quando:
– São muitos e iguais
os concorrentes
– O crescimento da indústria
é baixo ou está em declínio
– Há custos fixos elevados ou custos
de armazenagem
– Há falta de diferenciação dos produtos
ou baixos custos de substituição
– Quando há fortes barreiras à saída que impedem os
concorrentes de sair da indústria
Interpretação da Análise Estrutural da
Indústria
Há fracas barreiras à
entrada
Os fornecedores e os
compradores têm posições
fortes
Ameaças fortes de
produtos substitutos
Intensa rivalidade entre os
concorrentes
Industria
não atractiva
Baixo potencial de lucro
Interpretação da Análise Estrutural da
Indústria
Fortes barreiras à entrada
Os fornecedores e os
compradores têm posições
fracas
Há poucas ameaças de
produtos substitutos
Moderada rivalidade entre os
concorrentes
Indústria
atractiva
Elevado potencial de lucro
Análise dos concorrentes
• Informação sobre os concorrentes
– Obter informação e dados que permitam ter
ideias sobre:
• Orientação estratégica dos concorrentes (objectivos
futuros)
• Intenções e capacidades dos concorrentes (estratégia
actual)
• O que pensam os concorrentes sobre a indústria (as
suas atitudes)
• Capacidades dos concorrentes
Análise da
Indústria
Novas Entradas
Competidores
Fornecedores
na Industria
rivalidade entre
Concorrentes
Produtos
Substitutos
Clientes
ATRACTIVIDADE DA INDÚSTRIA
• Com o objectivo de identificar as
características estruturais de uma indústria,
M. Porter elaborou o conhecido modelo
definido por cinco forças competitivas
Análise Externa
• Análise da Indústria – “5 Forças competitivas de
Porter”
– Potencial de novas entradas
• Varia inversamente com “barreiras à entrada”
–
–
–
–
–
–
Imagem de marca
Diferenciação do produto
Legais (Monopólios)
Tecnológicas
Custos de mudança
Economias de escala
• Varia directamente com a rendibilidade da indústria
Análise da Indústria – “5 Forças competitivas de
Porter”
– Pressão de produtos substitutos
• Relação preço/desempenho
• Propensão do comprador
– Poder negocial do fornecedores
• N.º de fornecedores
• Fornecedores alternativos
– Produtos substitutos
• Nossa importância na facturação do fornecedor
• Risco de integração a jusante
Análise da Indústria – “5 Forças competitivas de
Porter”
– Poder negocial dos clientes
•
•
•
•
•
Quantos clientes
Volume das suas compras
Inexistência de diferenciação
Produtos substitutos
Integração a montante
– Rivalidade entre concorrentes actuais
•
•
•
•
•
Crescimento da industria
Número de concorrentes
Custos fixos elevados
Reduzida diferenciação
Barreiras à saída
Análise da Indústria – “5 Forças competitivas de
Porter”
– Conclusão
• As empresas devem posicionar-se de forma a ajustar as
suas capacidades à situação da indústria
– Posicionamento do negócio
• Qualidade/Preço
– Baixo custo vs. Diferenciação
• O Modelo das Cinco Forças de Porter deve ser
aplicado separadamente a cada indústria,
(domínio de actividade ou tipo de negócio)
• ATRACTIVIDADE DA INDÚSTRIA
• VALOR DA ATRACTIVIDADE SECTORIAL
(Freire, p. 78/79)Indicadores de Atractividade
por Sector Industrial em Portugal (1992-1995)
ATRACTIVIDADE DA INDÚSTRIA
Atractividade da Indústria
As Cinco Estratégias Genéricas (Porter)
Vantagem Competitiva
Alvo
Largo
Alvo
estreito
Objectivo Competitivo
Custo
Estratégia de
Liderança pelo
Custo
Especificidade
Estratégia de
Diferenciação
Estratégia Integrada
de Liderança pelo
Custo/
Diferenciação
Foco na Liderança
pelos custos
Foco na
Diferenciação
Discussion Question 3
Que tipo de clientes são necessários para
prosseguir uma estratégia de liderança pelo
custo? Como se desenvolve uma estratégia
de liderança pelo custo?
Estratégia de Liderança pelo Custo
Conjunto de acções destinadas a produzir ou distribuir
produtos/serviços de qualidade aceitável pelo
mercado, ao mais baixo custo do mercado, através de:
– Padronização de produtos/serviços
– Qualidade satisfatória para a maioria dos clientes
– Baixo preço (preço competitivo)
Estratégia de Liderança pelo Custo
Esta estratégia exige fortes medidas de eficiência
operacional, tais como:
– Economias de escala eficientes;
– Controlo rigoroso dos custos directos e indirectos;
– Minimização dos custos comerciais, R&D e serviço pósvenda;
– Eficiência dos activos de produção;
– Controlo dos fornecimentos e serviços externos;
– Simplificação dos processos produtivos
Como Obter Vantagem pelos Custos
Determinar e controlar
“Drivers” de Custo
• Alterar processo produção
• Alterar a automatização
• Novo canal distribuição
• Novo meio publicitário
• Vendas directas em vez
indirectas
Reconfigurar, se necessário
Cadeia de Valor
• Novas matérias-primas
• Integração a jusante
• Integração a montante
• Mudança de
posicionamento em
relação a fornecedores
e compradores
Factores que Determinam os Custos





Economias de escala
Utilização dos activos
Padrão de utilização da
capacidade
• Sazonal, ciclico
Processamento das
encomendas e
distribuição
Ligações da cadeia de
valor
• Marketing & vendas
• Logística &
operações
• Pós-venda

Características do
produto
 Desempenho
 Mix & variedade de
produtos
 Níveis de service
 Pequenos vs. grandes
compradores
 Processo tecnológico
 Níveis de salários
 Motivação do pessoal
Questões que Induzem Custos mais
Baixos
1. Como pode uma actividade ser desempenhada
de forma diferente ou mesmo eliminada?
2. Como pode um grupo de actividades
relacionadas ser reagrupado ou reordenado?
3. Como podem coligações com outras empresas
reduzir ou eliminar custos?
Estratégia de Liderança pelo Custo e
as Cinco Forças Competitivas
Rivalidade entre as
Empresas da Indústria
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores
A estratégia de liderança pelo
custo será vantajosa se:
 a concorrência evitar guerras
de preços com os líderes de
custos, permitindo maiores
lucros a todos;
Estratégia de Liderança pelo Custo e
as Cinco Forças Competitivas
Poder Negocial dos
Compradores
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores
Pode ser minorado:
 baixando os preços bem
abaixo dos concorrentes,
causando o abandono
destes, recuperando assim o
poder negocial da empresa
Estratégia de Liderança pelo Custo e
as Cinco Forças Competitivas
Poder Negocial dos
Fornecedores
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores
Pode ser minorado se:


a empresa for capaz de absorver os
aumentos de custos provocados pelo baixo
preço
a empresa for capaz de comprar em
grandes
quantidades,
reduzindo
a
capacidade dos fornecedores usarem o seu
poder.
Estratégia de Liderança pelo Custo e
as Cinco Forças Competitivas
Ameaça de Novos Entrantes
Pode ser afastada devido a:
Cinco Forças
Competitivas

Poder negocial dos
fornecedores

necessidade de entrarem
numa operação de grande
escala para poderem ser
competitivos nos custos
o tempo que demora para
atingirem aquele ponto na
curva de experiência
Estratégia de Liderança pelo Custo e
as Cinco Forças Competitivas
Ameaça de Produtos
Substitutos
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores
O líder nos custos está bem
posicionado para:
 Ser o primeiro a investir em
produtos substitutos
 Comprar patentes de
substitutos potenciais
 Baixar os preços para
manter a posição de valor
Estrutura para a Estratégia de
Liderança pelos Custos
• Enfoque nas operações ( é a
função principal)
• Enfatiza a engenharia de
processos sobre I&D
• Funções de staff centralizadas
• Procedimentos formalizados
• Estrutura mecânica, funções
altamente estruturadas
Engenharia
Gabinete do Presidente
Staff Centralizado
Contabilidade
Operações
Marketing
Pessoal
Riscos da Estratégia de Liderança pelos
Custos
• As mudanças tecnológicas abruptas
podem
eliminar a vantagem da liderança pelo custo
• Os concorrentes podem imitar a cadeia de valor do
líder
• Os concorrentes podem aprender como imitar com
sucesso a estratégia de liderança pelo custo
Estratégia de Diferenciação
Conjunto integrado de acções destinado a produzir ou
distribuir produtos/serviços (a um custo aceitável) que
os clientes percebam serem diferentes dos da
concorrência e que essas diferenças são importantes
para eles
– O preço proposto pode exceder o que os clientes-alvo
estão dispostos a pagar
– Produtos/serviços não padronizados
– Os clientes valorizam as características diferenciadoras
mais do que o baixo preço
Estratégia de Diferenciação
Acções de diferenciação necessárias para esta
estratégia:
– Desenvolver novos sistemas e processos
– Formatar percepções através da publicidade
– Enfoque na qualidade
– Competência em R&D
– Optimização dos recursos humanos através de
baixa rotação de pessoal e elevada motivação
Como Obter Vantagem da
Diferenciação
Controlar se
necessário
“Drivers” de Custos
Reconfigurar para
maximizar
Cadeia de valor
• Reduzir os custos dos clientes
• Melhorar o desempenho do produto/serviço
• Criar sustentabilidade através de:
Percepção pela clientela do valor exclusivo
Relutância da clientela em mudar para um produto
não-exclusivo
Factores que Potenciam a Diferenciação
•
•
•
•
•
•
•
•
Características únicas do produto/serviço
Características únicas do desempenho
Serviços excepcionais
Novas tecnologias
Qualidade dos inputs
Excepcionais competências e/ou experiência
Informação detalhada
Personalização das relações com clientes e fornecedores
Estratégia de Diferenciação e as
Cinco Forças Competitivas
Rivalidade entre os
Concorrentes (interna)
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores
Pode prevenir ataques externos
porque:
 a fidelidade à marca dos
produtos diferenciados
afasta a vantagem duma
guerra de preços
Discussion Question 6
Como a diferenciação ajuda uma empresa a defender-se
das ameaças das cinco forças?
Quais os riscos de prosseguir uma estratégia de
diferenciação?
A Estratégia de Diferentiação e as
Cinco Forças Competitivas
Poder Negocial dos
Compradores
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores
Pode ser mitigado o poder dos
compradores porque:
 em produtos bem
diferenciados o cliente é
menos sensível a aumentos
do preço
A Estratégia de Diferenciação e as
Cinco Forças Competitivas
Poder Negocial dos
Fornecedores
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores
Pode ser mitigado o poder dos
fornecedores através de:
 absorvendo o aumento de
preços devido às elevadas
margens
 repassar os elevados preços
dos fornecedores para os
clientes dado que estes são
fieis à marca
A Estratégia de Diferenciação e as
Cinco Forças Competitivas
Ameaça de Novos Entrantes
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores
Pode ser protegida porque:
 os novos produtos têm de
superar os produtos já
existentes no mercado ou,
 os novos produtos têm de
demonstrar, no mínimo, um
desempenho igual aos
concorrentes, mas a um
preço mais baixo
A Estratégia de Diferentiação e as
Cinco Forças Competitivas
Ameaça de Produtos
Substitutos
Bom posicionamento
concorrencial porque:
Cinco Forças
Competitivas
Poder negocial dos
fornecedores

a fidelização à marca dum
produto/serviço diferenciado
tende a reduzir a propensão à
experimentação e mudança
dos consumidores
Estrutura para a Estratégia de
Diferenciação
Presidente e
Staff Limitado
Marketing
Estratégico
R&D
Novos Produtos
R&D
Marketing
Operações
Finanças
Recursos
Humanos
• Marketing é a função principal para criar novas ideias sobre produtos
• Enfatiza novos produtos e R&D
• A maioria das funções são descentralizadas
• A formalização é limitada para se adaptar às mudanças rápidas e promover
novas ideias
• A estrutura global é orgânica; as funções estão menos estruturadas
Principais Riscos da Estratégia de
Diferenciação
• Os clientes podem decidir que o diferencial de preço
entre o produto deferenciado e o líder de custo é
demasiado elevado
• As formas de diferenciação podem deixar de oferecer
valor perceptível para o cliente ao ponto de
continuar disposto a pagar mais caro
Principais Riscos da Estratégia de
Diferenciação
• A experiência pode reduzir as percepções da
clientela sobre o valor das características
diferenciadores dos produtos
• A contrafacção pode investir na réplica das
características diferenciadoras dos produtos
Discussion Question 7
Quando deve ser implementada uma
estratégia de focalização?
Qual são os riscos de uma estratégia de
focalização?
Estratégias Focalizadas
Uma estratégia focalizada deve distingir-se da norma
concorrencial explorando segmentos estreitos do
mercado-alvo, designadamente :
– Isolando um grupo específico de clientes
– Isolando um segmento único de uma linha de produto
– Concentrando-se numa área geográfica particular do
mercado
– Encontrar o seu nicho
Factores Favoráveis a Estratégias
Focalizadas
• As grandes empresas subestimam os pequenos nichos
• A empresa pode não dispor de recursos para concorrer
em mercados mais alargados
• A empresa pode estar apta a servir um segmento estreito
de mercado de modo mais eficaz que os concorrentes de
maior dimensão
• A focalização permite à empresa concentrar recursos em
certas actividades da cadeia de valor por forma a construir
uma vantagem competitiva
Principais Riscos das Estratégias
Focalizadas
• A empresa pode ser ultrapassada em “enfoque”
pelos concorrentes
• Um concorrente de grande dimensão pode ficar
interessado no nicho de mercado da empresa
• As preferências dos mercados de nicho podem
aproximar-se das dos segmentos de massa
Discussion Question 8
O que é uma estratégia integrada de baixo
custo e diferenciação? Quais são os
argumentos porque está a ter uma
importância crescente? Quais são os riscos
associados com a estratégia integrada?
Vantagens das Estratégias Integradas
Uma empesa que tiver sucesso numa estratégia que
integre a liderança pelo custo e a diferenciação ficará
bem colocada para:
– Se adaptar rapidamente às mudanças do mercado
– Aprender mais rapidamente novas competências e
tecnologias
– Alavancar as suas competências nucleares no
combate concorrencial enquanto compete com os
seus rivais
Benefícios das Estratégias Integradas
• As empresas bem sucedidas que seguem esta estratégia
obtêm resultados acima da média
• As empresas oferecem dois tipos de valor para os clientes
– Algumas características diferenciadoras (mas menos do
que uma empresa verdadeiramente diferenciadora)
– Um custo relativamente mais baixo (mas agora não tão
baixo quanto o líder de custo)
Usa a Estrutura Funcional
• A forma integrada da estrutura funcional
– Deve ter padrões de tomada de decisão parcialmente
centralizados e parcialmente descentralizados
– Deverá
ter
funções
semi-especializadas
e
procedimentos que apelem a comportamentos
formais e informais
• A flexibilidade estratégica obtêm-se via
– Sistemas flexíveis de fabricação
– Redes de informação
– Sistemas de gestão de qualidade total
Principais Riscos das Estratégias
Integradas
• As
estratégias
integradas
implicam
frequentemente compromissos difíceis (nem o
mais baixo custo nem a lógica mais
diferenciadora)
• A empresa pode ficar “stuck in the middle”,
faltando-lhe o forte compromisso e experiência
das empresas que seguem estratégias claras de
liderança pelo custo ou de diferenciação
Vantagens competitivas
A posse de vantagens competitivas confere à empresa uma rentabilidade
superior à média do sector, graças à prática de preços mais altos e/ou à
geração de custos muito baixos.
Para praticar preços de venda superiores é preciso
diferenciar!
As fontes das vantagens de diferenciação e custos baixos incluem a qualidade,
a eficiência, a inovação e a adequação.
O modelo das estratégias genéricas combina a natureza da vantagem
competitiva com a matriz de produtos-mercados.
5.6
Estratégias Competitivas
• Em função do âmbito competitivo e do tipo de vantagem
perseguida podemos tipificar as estratégias a adoptar.
Vantagem competitiva
Baixos custos Diferenciação
Âmbito
competitivo
Liderança
Diferenciação
de custos
Foco nos
Foco na
Mercado restrito
custos baixos diferenciação
Mercado Amplo
Liderança de Custos
Elementos Chave
•
Obter custos relativos mais baixos do que os rivais
•
Encontrar formas de diminuir custos ano após ano
A liderança de custos implica obter globais
mais baixos, não apenas ao nível
da produção ou operações
Opção 1: Controlar os Custos
•
Procurar obter economias de escala
•
Capturar vantagens de experiência
•
Gerir os custos dos principais componentes actividade
•
Considerar as ligações da cadeia de valor
•
Avaliar as vantagens do Outsourcing
•
Controlar a utilização de capacidade
•
Investir de forma determinada mas objectiva
Opção 2: Redefinir as Operações
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Abandonar métodos tradicionais e adoptar novas tecnologias
Utilizar vendas/marketing directo
Simplificar os desenhos de produto
Oferecer produtos ou serviços simples
Adoptar processo ou operações flexíveis
Evitar inputs muito dispendiosos
Mudar a localização para perto dos clientes/fornecedores
Deixar de oferecer todo o tipo de serviços
Re-desenhar as operações da empresa
Características de um Líder Custos
•
•
O controlo de custos na cultura da empresa
Participação e esforço dos trabalhadores no processo
•
•
•
Esforços contínuos de benchmark
Avaliação constante dos fornecedores possíveis
Utilizar Programas de redução de custos permanentemente
Os líderes de custo procuram um organização frugal
mas agressiva no investimento em meios
de manter baixos custos
Diferenciação
Objectivo
• Incorporar elementos de distinção que possa, levar os
clientes a preferir os produtos ou serviços da empresa
Elementos Chave
• Encontrar formas de diferenciação que possam criar
valor para os clientes e não sejam facilmente copiadas
pelos competidores
• Não investir na diferenciação mais do que o necessário
para puder cobrar um preço de prémio.
Características da Diferenciação
• Melhores Formas de diferenciar
– Aquelas mais difíceis de copiar
– Aquelas mais valorizadas pelo consumidor
• As formas mais duradouras de diferenciação resultam
– Inovações de produto
– Superioridade Técnica
– Qualidade de fabrico e Fiabilidade do Produto
– Serviço de assistência superior
– Capacidades ou competências únicas
Diferenciação dos produtos
As opções de diferenciação dos produtos de uma empresa
podem ser enquadradas em função de dois factores
comportamentais:
- Percepção do risco inerente ao mau desempenho do produto
- Grau de confiança do cliente na compra do produto
Percepção de
risco
Elevada
Reduzida
Grau de confiança
Reduzido
Elevado
Diferenciação Diferenciação
simbóica
técnica
Diferenciação Diferenciação
emocional
pelo preço
A natureza da diferenciação adoptada para os produtos e
serviços da empresa deve ser consistente com o tipo de
vantagens competitivas a explorar no mercado.
5.9
Sinalizar a Diferenciação
• Os consumidores só pagarão mais se valorizarem o
produto
• Desta forma é tão importante sinalizar o valor com o
ter valor.
• A sinalização pode ser difícil quando
–
–
–
–
A natureza da diferenciação é difícil de transmitir
Os consumidores estão a realizar primeiras compras
A compra repetida é pouco frequente
Os consumidores são pouco sofisticados
Focagem / Focalização
Objectivo
• Envolve a concentração num segmento de mercado
específico
Elementos Chave
• Servir o segmento ou nicho de mercado melhor que os
rivais
• Escolher um segmento com preferências e requisitos
específicos
• Desenvolver capacidades adequadas a servir este
segmento alvo
Adequação dos Custos
•
•
•
•
•
•
Competição pelo preço é significativa
O produto é homogéneo e existem muitos concorrentes
Existem poucas formas de diferenciar com vantagem
Os consumidores utilizam o produto da mesma forma
Os custos de mudança são baixos
Os clientes são de grande dimensão e possuem poder
negocial
• A industria atrai novos competidores com estratégias de
custo
Adequação da Diferenciação
• Existência de diversas formas de diferenciação rentáveis
• Necessidade dos consumidores e utilizações do produto
diversas
• Poucos competidores com um tipo de diferenciação
idêntico
• A inovação de produto e tecnológica é rápida
Adequação da Focagem
• Segmento com dimensão e bom potencial de
crescimento
• Segmento não fundamental para os líderes da industria
• Dificuldade ou custos elevados na micro-segmentação
• A empresa têm recursos e capacidade para servir o
segmento
• Poucos competidores a especializar-se no mesmo
segmento
• A empresa pode defender-se de iniciativas de empresas
rivais
Riscos da Liderança de Custos
• Ir longe de mais nos cortes de preços
• Os métodos de controle de custos são imitáveis pelos
rivais
• Fixar demasiada atenção nos custos e ignorar:
– Interesse do cliente em características adicionais
produto
– Redução da sensibilidade ao preço dos clientes
– Alteração no modo como o produto é utilizado
• Alterações tecnológicas abrem espaço a reduções de
custo
Riscos da Diferenciação
• Diferenciar através de característica que o cliente não
valoriza
• Diferenciar para além das necessidades do cliente
• Cobrar um prémio visto como demasiado elevado
• Não conseguir sinalizar a diferença da empresa
• Não compreender quais os aspectos de diferenciação
mais valorizados pelos clientes
Riscos da Focagem
• Os competidores conseguem encontrar formas o
segmento
• Os clientes do segmento preferem outros atributos e o
segmento integra-se no mercado mais vasto
• O segmento torna-se muito atractivo e surgem rivais
que eliminam a rentabilidade do mesmo
Estratégias Ofensivas e Defensivas
Estratégias Ofensivas
Utilizadas para reforçar posições de mercado
ou criar vantagem competitivas
Estratégias Defensivas
Utilizadas para proteger vantagens
competitivas ou defender posições.
Estratégias Ofensivas
• Adquirir firmas para ter exclusivo de tecnologia
valiosa
• Assegurar o acesso exclusivo aos canais de
distribuição
• Reservar as melhores fontes de matérias primas
• Assegurar-se das melhores localizações
• Obter negócios com consumidores de prestígio
• Expandir a capacidade de forma a desencorajar novas
entradas
• Construir uma imagem de exclusividade ou
especificidade
Estratégias Defensivas
• Participar em alternativas tecnológicas
• Introduzir novas características e alargar a gama de
produtos
• Manter modelos económicos
• Aumentar as coberturas de garantia
• Oferecer treino e serviços de suporte aos clientes
• Anunciar cedo os novos produtos e preços
• Salientar as diferenças de qualidade e segurança dos
rivais
• Sinalizar os acordos de exclusividade com os
distribuidores
Vantagens da Iniciativa Estratégica
• O momento para se tomar uma acção estratégica é
normalmente uma questão crucial As firmas que toma
a iniciativa têm vantagem quando
– A iniciativa pioneira cria imagem e reputação
– Iniciativas pioneiras podem conduzir a vantagens de
custo
– A lealdade dos consumidores às firmas pioneiras é
elevada
Desvantagens da Iniciativa Estratégica
• A iniciativa pode ser desvantajosa quando
– Os custos de desenvolvimento são elevados e a
lealdade dos consumidores às marcas fraca
– Quando os produtos da firma que inova tendem a
ser ultrapassados por versões aperfeiçoadas da
concorrência.
– Quando as alterações rápidas da tecnologia
permitem às firmas seguidores obter vantagens de
produção superiores às firmas pioneiras
Estrutura da indústria
Em função das suas características estruturais, as indústrias podem ser
caracterizadas como emergentes, fragmentadas, concentradas ou em
declínio.
A natureza das questões estratégicas em cada estrutura industrial é diferente.
2.9
Industrias Emergentes
•
•
•
Ganhar liderança através de estratégias criativas e
agressivas
Aperfeiçoar a tecnologia e definir standards tecnológicos
Formar alianças com fornecedores chave e firmas
especializadas
•
Capturar o potencial da iniciativa ( first-mover
advantages)
•
Identificar novos consumidores, aplicações e novas
regiões
•
Focar a publicidade no aumento do uso e imagem de
marca
•
Usar promoções para atrair clientes sensíveis ao preço
Mercados em Crescimento
•
•
•
•
•
•
Investir agressivamente em I&D
Desenvolver capacidade de resposta flexível
Iniciar novas acções comerciais todos os meses
Manter os produtos actualizados e inovadores
Responder rapidamente aos novos
desenvolvimentos
Aproveitar todas as oportunidades para inovar
Industria em Maturidade
•
Reduzir modelos e produtos marginais
•
Enfatizar a inovação na cadeia de valor
•
Utilizar um forte foco na redução de custos
•
Procurar aumentar as vendas aos clientes
actuais
•
Adquirir rivais quando o preço for favorável
•
Expandir internacionalmente a actividade
•
Construir capacidades competitivas muito
flexíveis
Indústrias em Declínio
•
•
•
Focagem em segmentos com maior crescimento
Enfatizar a diferenciação na qualidade e inovação
de produto
Trabalhar na redução de custos:
– Cortar actividade marginais da cadeia de valor
– Utilizar “outsourcing”
– Re-desenhar os processos internos
– Consolidar a utilização máxima das instalações
– Adicionar mais canais de distribuição
– Fechar distribuição com pouco volume ou
custo elevado Reduzir produtos marginais
Indústrias Fragmentadas






Ausência de lideres de mercado com grandes
quotas
A procura é muito diversificada e distribuída
geograficamente
As barreiras à entrada são baixas
Não existem economias de escala
Os consumidores compram pequenas quantidades
A industria é nova com muitas firmas
Indústrias Fragmentadas
Edição de Livros
Reparação Automóvel
Restauração
Serviços de contabilidade
Hotelaria
Mobiliário
Industrias Fragmentadas
• Construir e operar através de formulas
• Utilizar uma estratégia de liderança de custos
• Especialização por tipo de produto
• Especialização por tipo de cliente
• Foco numa área geográfica limitada
Formulação Estratégica
• Estratégias Competitivas Genéricas de Porter
Vantagem Estratégica
Indústria
Segmento
Alvo Estratégico
Atributo Único
Custos Baixos
Liderança de
Custos
Diferenciação
Foco
Formulação Estratégica
• Estratégias Competitivas Genéricas de Porter
– Liderança pelos Custos
• Manter custos e preço mais baixo que a concorrência
• Elevada quota de mercado
• Baixa margem
– Diferenciação
•
•
•
•
Produtos e serviços únicos
Lealdade à marca
Prémio de preço
Elevada margem
Formulação Estratégica
• Estratégias Competitivas Genéricas de Porter
– Focalização
• Mercado restritamente pequeno
• Diferenciação / Liderança pelos custos
Análise da Empresa – nível interno
Esta análise pretende estudar as características dos seus recursos e
as suas capacidades para competir nas condições do meio
envolvente geral e específico. Identificar pontos fortes e pontos
fracos
A análise aos recursos da empresa pode fazer-se através da:
1. Análise funcional
2. Análise da cadeia de valor.
Análise da Empresa. Análise funcional
As áreas funcionais a considerar, assim como as variáveis a analisar em
cada uma variam de empresa para empresa. A determinação dos pontos
fortes e pontos fracos é feita por comparação com um concorrente de
referência ou com a média da industria.
Área comercial
-Quota de mercado
-Linhas de produtos
-Cobertura
da
distribução
-Força de vendas
Área da produção
-Equipamento
-Estrutura de custos
-Sistema de qualidade
-Produtividade
-Matérias-primas
Área Financeira
-Liquidez
-Solvabilidade
-Autonomia financeira
-Rentabilidade
-Acesso a capitais
Organização
e
gestão
-Qualidade
dos
gestores
-Estrutura
organizativa
-Cultura empresarial
Área Tecnológica
-Teconolgias
disponíveis
-I&D
-Patentes
Recursos Humanos
-Nível de formação
-Motivação
-Participação
Análise da Empresa. Análise da cadeia de valor
A construção da cadeia de valor é feita pela identificação das
actividades básicas que são necessárias para que a empresa
possa comercializar um produto ou um serviço
Actividades primárias
Actividades de apoio
-Formam
-Actividades
parte
do
processo produtivo da
empresa
que servem
de
suporte
às
actividades primárias
Cadeia de valor genérica
Actividades de apoio
Margem
Infra-estruturas da empresa
Gestão de recursos humanos
Desenvolvimento tecnológico
Compras
Logistica
de
entrada
Operações
Actividades primárias
Logistica
de saída
Marketing e
comercialização
Serviço
Margem
Tipos de recursos
Descrição
Capacidade de levantar capital e habilidade da empresa em
Financeiro
gerar fundos internamente
Estrutura formal de comunicação da empresa e seus sistemas
Organizacional
Tangíveis
Físico
Tecnológico
formais de planeamento, controle e coordenação
Grau de sofisticação e ponto de localização da fábrica e dos
equipamentos da empresa e acesso a matérias-primas
stock de tecnologia, como patentes, marcas registadas,
direitos autorais e segredos comerciais
Conhecimento, confiança, capacidade gestão e rotinas de
Humano
Inovação
organização
Ideias, capacidade científica e capacidade de inovar
Reputação junto aos clientes (nome da marca, percepções de
Intangíveis
qualidade, durabilidade e fiabilidade do produto) e reputação
Reputação
junto aos fornecedores (interacções e relações de eficiência,
eficácia, suporte e benefício recíproco)
•Recursos organizacionais estratégicos
Recursos
Descrição
Valiosos
Os recursos valiosos permitem à organização, conceber estratégias que
melhorem a eficiência e eficácia, aproveitando as oportunidades ou
minimizando as ameaças.
Raros
Imperfeita
mente
imitáveis
Recursos valiosos não podem ser fonte de vantagem competitiva sustentável
se forem acessíveis a vários competidores, uma vez que cada um dos seus
detentores terá a capacidade de os explorar, implementando estratégias
comuns, o que a levaria obter apenas retornos médios.
Mesmo que sejam valiosos e raros, os recursos só são fonte de vantagem
competitiva sustentável se as organizações que ainda não os possuam, não os
poderem obter com demasiada facilidade.
Os recursos devem ser não-substituíveis, ou seja, não devem possuir um
Não
equivalente que não seja raro e imperfeitamente imitável, pois a imitação, ou
substituívei a substituição por outro recurso estratégico é uma ameaça à sustentabilidade
s
da vantagem estratégica, tornando o recurso original obsoleto, perdendo a sua
capacidade de gerar valor.
O recurso O recurso O recurso é O recurso Implicações
é valioso? é raro?
difícil
de é
competitivas
imitar?
insubstituí
vel?
Desvantagem
Não
Não
Não
Não
competitiva
Performance
Sim
Não
Não
Sim ou não Paridade competitiva
Normal
Sim
Sim
Não
Sim ou não
Vantagem competitiva Acima
temporária
normal
do
Sim
Sim
Sim
Sim
Vantagem competitiva Acima
sustentável
normal
do
Abaixo
normal
do
A Organização Interna: Recursos,
Capacidades e
Competências Nucleares
Robert E. Hoskisson
Michael A. Hitt
R. Duane Ireland
Análise Externa e Análise Interna
Envolvente
Sociocultural
Estudando a envolvente externa, as
empresas identificam o que poderão
vir a fazer
Envolvente
Industrial
Oportunidades e Ameaças
Ambiente
Competitivo
Tecnológica
Geral
Análise Externa e Interna
Estudando o ambiente interno, as
empresas identificam o que podem
fazer
Recursos únicos, aptidões e
competências nucleares
(vantagem competitiva
sustentada)
Componentes da
Análise Interna
Descobrir as
Competências
Nucleares
Competências
Nucleares
Criação de Valor
Vantagem
Competitiva
Capacidades
Recursos
• Tangíveis
• Intangíveis
Quatro Critérios
de Vantagens
Sustentáveis
•
•
•
•
Valiosa
Rara
Difícil de imitar
Insubstituível
Análise da
Cadeia de Valor
• Outsource
Desafios à Análise Interna
• Como podemos gerir efectivamente as actuais
competências
distintivas
enquanto
simultaneamente
desenvolvemos
novas
competências?
• Como juntamos um conjunto de recursos, de
capacidades e competências distintivas para criar
valor para os clientes?
• Como aprendemos a mudar rapidamente?
Condições que Afectam as Decisões dos
Gestores sobre os Recursos,
Capacidades e Competências Distintivas
• Incerteza
•
•
sobre as características do meio
envolvente global e da indústria, sobre as
reacções dos concorrentes e as preferências dos
consumidores
Complexidade sobre as inter-relações que
afectam o ambiente interno das empresas
Conflitos intraorganizacionais entre os
que tomam decisões e os que são afectados por
essas decisões
Descobrir
Competências
Nucleares
Recursos
• Tangíveis
• Intangíveis
Recursos: são os meios que uma
empresa tem para trabalhar –os
seus activos – incluindo os
recursos humanos e o valor das
suas marcas
Os recursos representam inputs no
processo produtivo de uma
empresa ... como os
equipammentos, capacidades dos
empregados, marcas, finanças e
talento dos gestores
Descobrir
Competências
Nucleares
Recursos
• Tangíveis
• Intangíveis
Recursos Tangíveis
• Financeiros
• Organizacionais
• Físicos
• Tecnológicos
Recursos Intangíveis
• Humanos
• Inovação
• Reputação
Descobrir
Competências
Nucleares
Competências
As competências são importantes quando
são combinadas em combinações únicas
que criam competências distintivas que têm
valor estratégico e podem gerar vantagem
competitiva
Descobrir
Competências
Nucleares
Competências
As competências são o que a empresa é
capaz de fazer e representam a capacidade
da empresa em utilizar eficicazmente os
recursos que foram colocados à sua
disposição para atingir os objectivos
pretendidos
Descobrir
Competências
Nucleares
Competências
Nucleares
Competências nucleares (core competencies) são os recursos e as
capacidades que constituem fonte de vantagem competitiva sobre
os concorrentes
As
competêncies
nucleares
distinguem
competitivamente e tornam-na distintiva
uma
empresa
McKinsey and Co. recomenda usar três a quatro competências na
formulação de acções estratégicas
Descobrir
Competências
Nucleares
Quatro Critérios
de Vantagens
Sustentáveis
•
•
•
•
Valiosa
Rara
Difícil de Imitar
Insubstituível
Valiosa: Capacidades que permitem à empresa
explorar oportunidade e neutralizar ameaças
Descobrir
Competências
Nucleares
Quatro Critérios
de Vantagens
Sustentáveis
•
•
•
•
Valiosa
Rara
Difícil de Imitar
Insubstituível
Rara: Capacidades ou competências pouco comuns
entre a concorrência actual ou concorrentes potenciais
Descobrir
Competências
Nuleares
Quatro Critérios
de Vantagens
Sustentáveis
•
•
•
•
Valiosa
Rara
Difícil de Imitar
Insubstituível
Difícil de imitar: quando a concorrência não os pode
obter ou obtém-nos a um custo superior.
Descobrir
Competências
Nucleares
Quatro Critérios
de Vantagens
Sustentáveis
•
•
•
•
Valiosa
Rara
Difícil de Imitar
Insubstituível
Insubstituível: a organizada para optimizar os recursos internos
e transformá-los em vantagem competitivaporque:
• São desconhecidas dos concorrentes
• Conhecimento específico da empresa
• Relações de trabalho baseadas na confiança entre
gestores e trabalhadores
Análise Interna
• Análise de Recursos
– Recursos organizacionais
•
•
•
•
•
•
•
Inovação
Produção
Organização
Gestão
Marketing
Pessoal
Finanças
Análise Interna
• Análise de Recursos
– Custos
• Economias de escala
• Economias de experiência
• Economias de gama (Sinergias)
–
–
–
–
Mercados
Custos
Sinergia Tecnológica
Gestão
Análise Interna
• Análise de Recursos
– Economias de escala e experiência
Volume de Produção /
Análise Interna
• Análise da Cadeia de Valor
Análise Interna
• Análise da Cadeia de Valor
– Examinar ligações entre as varias actividades na
criação de valor do produto.
• Aumentar custos de produção com maior controlo
qualidade, pode diminuir custos de serviços pós-venda.
– Encontrar economias de gama e escala entre a CV de
diferentes produtos.
– As diferenças entre as CV dos competidores.
• Vantagem competitiva.
Competências Fulcrais como
Competência Estratégica
Competência Nuclear
Recursos
• Inputs do processo
produtivo de uma empresa
Capacidade
A fonte de
• Integração de um
conjunto de recursos
• Uma competência
estratégica
Satisfaz o critério
de vantagem
competitiva
sustentável?
Sim
Não
Capacidade
• Um conjunto não
estratégico de recursos
Sustentabilidade de uma
Vantagem Competitiva
• A sustentabilidade de uma vantagem competitiva é
função de:
– taxa de obsolescência das competências nucleares devido
a alterações do contexto;
– existência de substitutos para as competências nucleares;
– grau de imitabilidade das competências nucleares
Implicações na Performance
Consequências
Competitivas
Implicações na
Performance
Desvantagem
Competitiva
Resultados
Abaixo da Média
Sim/
Sim Não Não Não
Paridade
Competitiva
Resultados
Médios
Sim/
Sim Sim Não Não
Vantagem ComResultados Acima
petitiva Temporária da Média
Sim Sim Sim Sim
Vantagem Competitiva Sustentável
Não Não Não
Não
Resultados Acima
da Média
Serviço pós-venda
Aprovisionamentos
Desenvolvimento Tecnológico
Gestão Recursos Humanos
Infrastrutura da Empresa
Actividades de Suporte
A Cadeia de
Valor Básica
Marketing & Vendas
Logistica Externa
Operações
Logistica de entrada
Actividades Primárias
Análise da Cadeia de Valor
• A cadeia de valor desagrega o valor obtido
pela venda do produto/serviço em margem
e
custo
(custo
operacional
de
funcionamento das actividades e de posse
dos activos)
•
• Permite à empresa compreender as partes
da sua cadeia de valor que criam valor e as
que não criam
• Mostra as actividades primárias associadas
directamente à criação e venda do
produto/serviço, desde as matérias primas até
ao cliente final
• Mostra as actividades
actividades primárias
de
suporte
às
Aprovisionamentos
Desenvolvimento Tecnológico
Gestão Recursos Humanos.
Infrastrutura da Empresa
Usualmente o
fornecedor
especializado é
capaz de
fornecer estas
funções de
forma mais
eficiente
Outsourcing
Actividades de Suporte
Outsourcing é a
aquisição ao
exterior de uma
parte da cadeia
de valor
Serviço pós-venda
Marketing e Vendas
Logística Externa
Operações
Logística de Entrada
Actividades Primárias
Análise da Cadeia de Valor
• Logística de Entrada
– Recepção, armazenamento e distribuição interna dos
inputs para a produção (registos de entrada, controle
de qualidade, controle de stocks, planeamento de
transportes, etc.)
• Operações
– Transformação de inputs no produto final (fabricação,
montagem, embalagem, manutenção, etc)
• Logística Externa
– Armazenamento e distribuição do produto aos clientes
(recolha e armazenagem dos produtos acabados,
processamento de entregas, transportes, etc.)
Análise da Cadeia de Valor
• Marketing e Vendas
– Considerar os 4 P e ainda investigação de marketing
– Induzir os compradores a adquirir o produto e
proporcionar um meio para a sua aquisição (publicidade,
promoção, fixação de preços, selecção e gestão do canal
de distribuição, etc.)
• Serviço Pós-venda
– Fornecimento do serviço associado à utilização do produto
(instalação, reparações, formação e consultoria, etc,)
Cada actividade deve ser comparada com as capacidades dos
concorrentes e ser classificada como superior, equivalente ou
inferior.
Actividades de Suporte
• Aprovisionamentos
– Actividades relacionadas com a aquisição dos
inputs (matérias-primas, máquinas, equipamento
de laboratório, etc.)
• Desenvolvimento Tecnológico
– Todas as actividades destinadas a incrementar os
produtos ou processos de fabrico (design, I&D,
etc)
Análise da Cadeia de Valor
• Gestão de Recursos Humanos
– Actividades que envolvem a selecção e o recrutamento, contratação,
remunerações, formação, sistemas de incentivos, etc).
• Infraestrutura da Empresa
– Gestão de topo, planeamento, estrutura organizacional, finanças,
contabilidade, questões legais, auditoria, etc.
Cada actividade deve ser comparada com as capacidades dos
concorrentes e ser classificada como superior, equivalente ou
inferior.
Sistema de valor
• A sequência das cadeias de valor das
empresas constitui um sistema de valor
Upstream
Cadeias de Valor
do Fornecedor
Downstream
Cadeia de Valor
da Empresa
Cadeias de Valor
do Canal de
Distribuição
Cadeias de Valor
do Comprador
Construir a Vantagem Competitiva
• A operacionalização da cadeia de valor faz-se pela:
–
–
–
–
Desagregação das actividades de valor
Dimensionamento das actividades
Identificação das ligações internas e externas
Análise dos condutores dos custos (drivers) e de
diferenciação
– Decisões estratégicas de actuação sobre os condutores
(drivers) da vantagem competitiva
Motivações Estratégicas para o Recurso
a Outsourcing
• Alarga o Foco do Negócio
– Permite à empresa ter um enfoque de negócio mais
alargado na medida em que os especialistas externos dão
apoio nos detalhes operacionais
• Possibilita o acesso a competências de classe
mundial
– O recurso a outsourcing especializado torna disponíveis
capacidades de classe mundial numa vasta gama de fases
do processo produtivo.
Motivações Estratégicas para o Recurso
a Outsourcing
• Acelera os benefícios da reengenharia
– Disponibiliza os benefícios da reengenharia
rapidamente se tiver consultores externos
mais
• Partilha Riscos
– Reduz os investimentos requeridos e torna as empresas
mais flexíveis, dinâmicas e mais capazes de se adaptarem
às mudanças do meio envolvente
Motivações Estratégicas para o Recurso
a Outsourcing
• Liberta recursos para outros fins
– Permite às empresas redireccionarem os seus esforços
de actividades secundárias para as actividades que
permitem satisfazer melhor os clientes
Competências Nucleares:
Precauções e Recomendações
• Nunca dar por garantido que as competências
nucleares continuarão a ser fonte de vantagem
competitiva;
• Todas as competências nucleares se podem
transformar em factores nucleares de rigidez;
• Os factores estruturais de rigidez já foram no
passado competências nucleares e agora geram
inércia e inibem a inovação.
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Gestao_estrategica_LAM LAF LGIQAS 2014