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Pró-Reitoria de Graduação
Orientador:Prof. Curso
Esp. Rafael
dos ReisFísica
Vieira Olher
de Educação
Projeto de Pesquisa
– TCC II
Nome do autor
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE PROFESSORES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE
TÍTULO DO PROJETO
TAGUATINGA-DF
Projeto de pesquisa apresentado ao prof.
___________ como requisito parcial para a
obtenção
de
nota
na
disciplina
___________do curso de ___________ das
Faculdades Integradas de Patos – FIP.
Orientador(a):
Autores: Daurilene Rodrigues Sodré Almeida e
David Couto de Araújo Lima
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Nanci Maria França
Brasília - DF
2014
Daurilene Rodrigues Sodré Almeida
David Couto de Araújo Lima
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE PROFESSORES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE
TAGUATINGA-DF
Artigo apresentado à Disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso, EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA, como requisito parcial para a
avaliação da disciplina no 1º SEMESTRE 2014.
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Nanci Maria França
Assinatura do orientando
Assinatura do orientando
Assinatura do orientador
Brasília DF
2014
1. INTRODUÇÃO
Ao longo dos tempos, o homem sempre tende a buscar proteção e alimentos. Os
rituais de celebração e a forma de locomoção sugerem um estilo de vida ativo desde
tempos remotos. Ocorre que os avanços tecnológicos, que oferecem conforto para a
população, trazem consigo, nesse processo de transformação, avanços que induzem a
um aumento no índice de inatividade física (MATOS, 2006). Com isso, atualmente, notase uma mudança no perfil comportamental da sociedade que passa a ter uma nova visão
da realidade, adquirindo um novo estilo de vida nas grandes cidades devido a processos
de automatização, urbanização e mecanização. O que acarreta em facilitações na vida
cotidiana das pessoas, levando-as a gastar menos energia em suas atividades diárias e,
por conseguinte, pessoas cada vez mais sedentárias e mais propensas a adquirir
doenças metabólicas e cardiovasculares (SOUZA, 2010; COSTA, 2012).
Sabe-se que a atividade física tem sido alvo de promoção através de programas
governamentais, de veículos de comunicação e de profissionais da saúde. Esse tema tem
sido, largamente, abordado pela comunidade científica. Guedes e Guedes (1995)
sugerem que a atividade física promove oportunidades para melhorar o desempenho e a
produtividade, pois influencia, diretamente, na melhoria da qualidade de vida dos
indivíduos e é eficaz na prevenção de enfermidades.
Os profissionais da área de saúde, entre eles o profissional de educação física,
têm responsabilidade na contribuição do processo de organização e desenvolvimento de
ações voltadas para a manutenção e melhoria da saúde em todas as idades. Tais ações
incluem o incentivo e a implementação de atividades, hábitos e atitudes necessárias para
adoção de um estilo de vida ativo. O professor é o grande responsável pela elaboração e
condução de suas práticas de ensino e é quem decide qual forma de comprometimento
ele terá em relação ao seu desenvolvimento metodológico. Ele assume o grau de
identificação ou de compromisso com as práticas educativas que desenvolve e atua como
agente incentivador na prática de atividade física realizada pelos estudantes, zelando pelo
bem estar e qualidade deles, fazendo com que se tornem pessoas cada vez mais ativas
(CONTRERAS, 2002).
Dentre as diversas profissões, o trabalho do professor é uma das profissões mais
estressante da atualidade. O educador passa por diversos conflitos em seu ambiente de
trabalho, como o relacionamento com os alunos, com os pais dos alunos, com a direção
da escola, com as atividades relacionadas à profissão, com o acúmulo de funções e com
a ausência de remuneração justa.
Frequentemente, estes fatores desencadeiam processos que comprometem a
saúde mental, física e a qualidade de vida. Síndrome de Burnout é o estresse crônico
vivenciado no espaço laboral, causado pelo trabalho excessivo, pelas dificuldades
inerentes no contato com as pessoas; e que não abranda com repouso ou momentos de
licença temporária do trabalho (LIPP 2002).
Embora ele seja o promotor do bem estar, por meio da atividade física, o professor,
como muitos dos cidadãos, possui alta carga horária de trabalho, pois, às vezes,
necessita trabalhar em mais de um emprego ou trabalhar no mesmo emprego em mais de
um período por dia. Diante disso, será que este profissional tem estado atento ao seu
bem estar físico e à prevenção de doenças, sendo praticante de atividade física? Será se
tem adquirido conhecimentos na sua área de atuação e tem sido modelo para os alunos e
para os que estão sob sua influência?
Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o nível de atividade física dos
professores de Educação Física das escolas públicas de Taguatinga-DF.
2. METODOLOGIA
2.1 População e Amostra
Trata-se de uma pesquisa transversal com professores lotados da rede pública de
ensino das cidades de Taguatinga e Ceilândia, no Distrito Federal, em 2014. Foi
considerada a população, os professores de Educação Física que exerciam essa função
no âmbito das escolas públicas da Regional de Taguatinga. A amostra foi selecionada de
forma intencional, um conjunto de 50 escolas, informadas pela Secretaria de Educação do
GDF. Dessa listagem, foram excluídas as Escolas Classe que atuam nas series iniciais do
ensino fundamental que não contavam com este profissional no seu quadro de
professores. Das 24 escolas visitadas, foram entrevistados todos os professores da
unidade, perfazendo um total de 51 professores. Após as análises descritivas
preliminares, foram excluídos cinco sujeitos por falta de informação dos instrumentos ou
respostas equivocadas que os caracterizaram como outliers. Sendo assim, a mostra final
foi constituída por 46 profissionais.
Quanto aos procedimentos éticos, um comunicado detalhado da proposta do
projeto de pesquisa foi enviado à Regional de ensino de Taguatinga para apreciação e
consequente aprovação da realização do estudo.
A investigação foi conduzida em treze escolas de Ensino Fundamental, quatro de
Ensino Médio, uma de Ensino Infantil, quatro de Centro Educacional, duas de Escola
Classe. A relação foi obtida no site da Secretaria de Educação do Distrito Federal,
Regional de Taguatinga. Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre
e esclarecido.
2.2 Procedimentos
O instrumento utilizado para avaliar o nível de atividade física foi a versão oito do
International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta (MATSUDO, 2001). A
forma curta do questionário foi aplicada nas unidades escolares em abordagem de
entrevista. As questões foram respondidas com referência à última semana, explorandose a periodicidade e duração de caminhada e esforços físicos moderados e intensos.
Um questionário de seis questões relacionadas ao stress com sintomas e fases
classificados de um a cinco foi incluído com a finalidade de observar como estes
professores têm lidado com o assunto (Lipp e Guevara, 1994). Os inquéritos foram
conduzidos entre fevereiro e abril de 2014.
Os critérios de inclusão foram: ser professor de educação física da rede pública de
ensino e não estar em licença saúde. E os critérios de exclusão foram: estar afastado do
exercício docente trabalhando em funções administrativas, não se encontrar disponível
para responder a pesquisa por mais de três visitas do entrevistador, respostas
inadequadas ao questionário. Foram consideradas recusas: a não permissão de entrada
do pesquisador em uma escola - a coordenação alegou que os professores não tinham
tempo disponível para a entrevista - e professores que expressaram verbalmente o desejo
de não participar do estudo.
2.3 Estatística
Para a análise dos dados, utilizou-se o programa Statistical Package for Social
Science for Windows (SPSS) versão 21, a análise descritiva representada por média,
desvio padrão e frequência relativa.
3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
O presente estudo apresenta dados atuais sobre o nível de atividade física de
professores de Educação Física da rede pública de Taguatinga. Na tabela 1, observa-se
que 54,3% dos indivíduos eram do sexo masculino e 45,7% do sexo feminino. A média de
idade da amostra foi de 42,4 anos, a idade mínima de 25 e máxima de 56, a maioria
tinha entre 31-50 anos (52,2%). Todos os docentes têm curso de nível superior e todos
possuem pós-graduação. Esses dados se mostram elevados, se comparados aos
resultados encontrados por Canabarro, Neutzling e Rombaldi (2011) que ao estudar a
população de professores de Pelotas, Rio Grande do Sul, encontraram que somente
55,4% dos avaliados possuíam pós-graduação.
Quanto ao tempo de trabalho, 39,10% dos professores têm mais de 25 anos de
exercício da profissão, o que evidencia uma parte da amostra em fase próxima à
aposentadoria.
Tabela 1 - Características da amostra quanto aos dados sociodemográficos.
Variáveis
Total
N
%
Masculino
25
54,3
Feminino
21
45,7
03
6,5
Sexo
Idade (anos) *
20-30
31-40
13
28,3
41-50
24
52,2
>51
06
13
Especialização
17
37
Mestrado
27
58,7
Doutorado
02
4,3
Até 04 anos
04
8,7
5-9 anos
07
15,2
10-19 anos
17
37
>25 anos
18
39,1
Graduação
Tempo de trabalho
(* Na amostra a idade mínima foi de 25 anos, a máxima foi de 56 anos e a média de idade foi de 42,4 anos)
Outra característica analisada neste trabalho (tabela 2) foi a classificação do Índice
de Massa Corporal (IMC) dos professores. A classificação indicou que uma parcela da
população pesquisada encontra-se entre sobrepeso e obesidade (47,9%). Esse é um
dado que merece ser considerado, pois 82,6% dos entrevistados qualificaram-se como
ativos, uma frequência maior que a verificada em estudo de Thomaz et al (2010) que
descreve a atividade física em adultos de Brasília. Em sua pesquisa, 52.4% de adultos
foram considerados ativos.
No estudo de Gonçalves e Elias (2013), na região de
Maringá-PR, 62,16% de professores eram ativos fisicamente. Já o estudo de Ghamoun
(2009), realizado em Goiânia-Go, com 98 professores da rede pública e particular de
ensino, 71,40% foram classificados ativos fisicamente.
A média de sintomas de stress foi de 1,88 com mínima de 1,00 e máxima de 3,70;
a média de fases do stress 2,23, mínima de 1,00 e máxima de 4,20. Há o relato de uma
entrevistada que é ativa fisicamente, mas tem apresentado alguns sintomas e fases de
stress mais frequentes em seu cotidiano, estando a entrevistada há mais de 20 anos na
docência, o que pode ser a causa do fator estressor.
O tempo que os professores passam sentados (média de 189 minutos por dia),
aumenta consideravelmente nos finais de semana para 323 minutos, totalizando 1268
minutos por semana. Considerando a baixa faixa etária, com uma média de idade de 42
anos, o tempo que os professores passam sentados estão bem próximos dos valores
apresentados por Simões et al (2012), que tem uma média de idade ainda menor, de 35
anos, mas apresenta um valor, para o estado de Mato Grosso, maior que 383,5 minutos
(tempo sentado no final de semana). Apesar dos valores menores da população
pesquisada, o tempo gasto sentado durante a semana pode ser interpretado como um
dos indícios de inatividade, comprovando o aumento do índice de sobrepeso, fenômeno
explicado pela utilização de novas tecnologias que induzem a uma prática cada vez mais
ineficiente de atividade física.
Tabela 2 –Prevalências nas classificações do estado nutricional, do nível de
atividade física e no estresse em professores de educação física
Variáveis
Total
N
%
Eutrófico
24
52,1
Sobrepeso
17
37
Obesidade
05
10,9
Ativo
38
82,6
Sedentário
8
17,40
Stress *
Média
Desvio Padrão
Sintomas
1,88
0,607
Fases
2,23
0,975
IMC (Kg/m²)
Nível de atividade Física
Tempo sentado
Dia da semana
189,35
( +- 3 h)
128,30
Fim de semana
323,04
( +- 5h 23min)
212,13
(* a média de sintomas e fases apresentados na tabela 2 indica um nível de Estresse moderado)
Na Tabela 3, podemos observar a incidência na classificação quanto ao nível de
atividade física detalhado por sexo. Em uma das entrevistas, um professor, que já está no
exercício da profissão há mais de 25 anos, relatou ao entrevistador que há pouco mais de
6 meses teve um princípio de infarto. A partir desse acontecimento, ele mudou o estilo de
vida, parou de fumar, fez uma reeducação alimentar e passou a ter uma vida ativa, hoje
se sente bem melhor e com uma nova perspectiva de vida. Segundo estudo do professor
Bezerra et al (2006), o alto índice de sedentarismo e a má alimentação podem refletir não
apenas nos quadros de obesidade e sobrepeso, mas também no baixo consumo de
nutrientes como vitamina B1, B3, B6 E B12, e doenças como diabetes mellitus,
hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia entre outros.
Outro fator que pode influenciar o índice elevado do IMC é o relacionado à
insatisfação dos professores com a remuneração e a compensação. De acordo com
Moreira, et al (2009), a dimensão do esgotamento emocional permite concluir que a
exaustão emocional, relatada pelos professores, está associada às condições de trabalho,
ao sentimento de segurança, à possibilidade de progressão na carreira docente, às
garantias legais aos trabalhadores e ao tempo equilibrado entre trabalho e lazer.
Tabela 3 - Classificação nível de atividade física por sexo
Gênero
Ativo
Sedentário
N
%
N
%
Masculino
22
88
03
12
Feminino
16
76,2
05
23,8
Total
38
82,6
08
17,4
Ao avaliar o nível de sedentarismo de ambos os sexos, o resultado foi inverso,
com 23,8% das mulheres contra 12,0% dos homens, conforme tabela a seguir.
Classificação do nível de atividade física por sexo
88%
76,2%
Masculino
Feminino
12%
Ativos
23,8%
Sedentários
Tais resultados podem estar influenciando o quadro de stress moderado, avaliado
na média da população pesquisada. O que indica um risco à saúde dos indivíduos que
apresentaram tal quadro de stress. Quanto ao stress, Lipp (2002) coloca a atividade física
como um dos pilares de enfrentamento a esta realidade da vida moderna. Como há
superioridade no nível de atividade física, possivelmente resulta em um equilíbrio nos
agentes estressores desta população, o tempo de trabalho e atitudes sedentárias são
elementos que podem deixar o professor vulnerável ao stress. De fato, a Organização
Mundial de Saúde (OMS) considera o stress uma epidemia global. Neste sentido, LIMA E
FRANÇA (2007) confirmam o papel importante do exercício habitual, na manutenção da
saúde global e do bem-estar, na melhora do perfil lipoproteico, no controle ponderal, na
diminuição da pressão arterial sistêmica, na redução do stress e no aumento na
percepção de bem-estar. Tais medidas são exemplos dos benefícios que a prática de
atividade física pode trazer para a vida do indivíduo sedentário. Apesar das investigações
nesta área serem ainda muito limitadas, existe um número crescente de indicadores de
que o comportamento sedentário deve ser um fator de risco distinto, independente da
atividade física, para diferentes morbilidades e para a mortalidade por qualquer causa em
adultos (SARDINHA e MAGALHÃES, 2012). Segundo estes autores, a grande parte do
dia das pessoas é passada em comportamentos sedentários, representando um período
com uma grande dimensão temporal, o que pode provocar alterações fisiológicas
irremediáveis.
4 - CONCLUSÃO
Conclui-se que, apesar da alta prevalência de professores ativos fisicamente, eles
apresentam um alto índice de comportamento sedentário, que o comportamento
sedentário pode ser um fator de risco distinto, independente da atividade física, para a
presença do estresse, como foi observado em análise qualitativa a partir das entrevistas.
Não foi possível estabelecer uma correlação estatística devido às limitações do
estudo. Entre elas, podemos destacar que foi avaliado apenas professores de Taguatinga,
que não representa todo o Distrito Federal. Outra limitação é o uso de questionário que
aumenta a possibilidade de o entrevistado omitir informações.
5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Nutrientes por Pacientes com Sobrepeso e Obesidade. Revista Ciência e Saúde. V.
01, N.01, p.12-13. Out/Dez 2006.
CANABARRO, L.K.; NEUTZLING, M. B; ROMBALDI, A. J. Nível de atividade física no
lazer dos professores de educação física do ensino básico. Revista Brasileira de
Atividade Física & Saúde. V16 Nº1 2010.
CONTRERAS, José. Livro: A autonomia dos professores. Ed. Cortez, pag. 78, 2002.
COSTA, F.F.; GARCIA, L. M. T.; NAHAS, M.V. A Educação Física no Brasil em
transição: perspectivas para a promoção da atividade física. Revista Brasileira de
Atividade Física & Saúde. Vol 17, Nº 1 2012.
GHAMOUN, A.K. Incidência de sedentarismo no tempo livre em professores de
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Mestrado
GONÇALVES, E. C. A.; ELIAS, R. G. M. Atividade física e qualidade de vida de
professores de educação física da rede municipal de ensino da cidade de Maringá.
Educação Física em Revista. Vol 7 Num.1 Jan/Fev/Mar/Abr.2013
GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. P. (1995). Livro: Exercício Físico na promoção da
saúde. Londrina: Ed. Midiograf.
LIMA, N.N.G.; FRANÇA, N.M. Comparação do Perfil do Estilo de Vida dos
Professores da Área da Saúde da Universidade Católica de Brasília: Uma
Retrospectiva. Brasília, 2007.
LIPP, Marilda Novaes. O stress do professor – Campinas, SP: Papirus, 2002, pag. 122.
LIPP,M.E.N; GUEVARA,A.J.H. Validação empírica do inventário de sintomas de
stress (ISS). Estudos de Psicologia, 1994;(3):43-49.
MATTOS, A. D. Et al. A atividade física na sociedade tecnológica. Revista digital –
Buenos Aires – Ano 10 – Nº 94 – Março 2006.
MOREIRA, Hudson de Resende, Et al. Qualidade de vida no trabalho e síndrome de
burnout em professores de Educação Física do estado do Rio Grande do Sul,
Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Vol 14 nº 2, 2009.
MATSUDO, S.; ARAÚJO, T.; MATSUDO, V.; ANDRADE, D., ANDRADE. E.; OLIVEIRA L.;
BRAGGION G. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de
validade e reprodutibilidade no Brasil. Revista Atividade Física & Saúde 6(2):5-18,
2001.).
SARDINHA, L.B.; MAGALHÃES, J. Comportamento Sedentário– Epidemiologia e
Relevância. Revista Factores de Risco, nº27 out-dez 2012 p. 54-64.
SIMÕES, K.L.; ROCHA, H.S.; FERNANDES,C.A.M.; LEVANDOSKI ,G. Prevalência de
Sedentarismo em Professores de Educação Física: Um Estudo Comparativo Entre
Professores dos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Revista Mackenzie de
Educação Física e Esporte – v. 11, n. 2, 2012, p. 151-160.
SOUZA, Rodrigo P. Os benefícios da prática de atividade física e os riscos do
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Cruz do Sul, Vol 11, n.1, p. 52-59, Jan/Jun, 2010.
THOMAZ, P. M. D. Et al. Fatores associados a atividade física em adultos, Brasília,
DF. Rev Saúde Pública. 2010;44(5):894-900
6 - ANEXOS
QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA
– VERSÃO CURTA Nome:_______________________________________________________
Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )
Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como
parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está sendo feito
em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que
tão ativos nós somos em relação à pessoas de outros países. As perguntas estão
relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As
perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por
lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no jardim.
Suas respostas são MUITO importantes. Por favor responda cada questão mesmo que
considere que não seja ativo. Obrigado pela sua participação !
Para responder as questões lembre que:
 atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço físico
e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal
 atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico e
que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal
Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por pelo
menos 10 minutos contínuos de cada vez:
1a Em quantos dias da última semana você caminhou por pelo menos 10 minutos
contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para
outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício?
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo
no total você gastou caminhando por dia?
horas: ______ Minutos: _____
2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo
menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar,
fazer ginástica aeróbica leve, jogar volei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços
domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer, aspirar, cuidar do jardim, ou
qualquer atividade que fez aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do
coração (POR FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA)
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10 minutos
contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?
horas: ______ Minutos: _____
3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por pelo
menos 10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar
futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados
em casa, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos elevados ou qualquer atividade
que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos do coração.
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos
contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?
horas: ______ Minutos: _____
4a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?
______horas ____minutos
4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de
semana?
______horas ____minutos
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Dados sócios demográficos
Data de Nascimento: ___/___/___ Naturalidade:_______________________________
Idade: _______ Sexo: M ( ) F( ) Peso declarado:__________ Estatura:___________
Escolaridade: Graduação ( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado ( )
Tempo de atuação na rede de ensino: ________ Data da Aplicação: ____/____/____
Deseja receber resultado da pesquisa? ( ) sim ( ) não
Email: ________________________________________________________________
Escala de Stress para Adultos (adaptado)
Instruções
Nas linhas abaixo, você vai encontrar uma relação de sintomas que as pessoas
costumam sentir quando estão estressados.
Não existem respostas certas ou erradas.
Gostaria que você assinalasse com um X, primeiro qual a frequência (coluna do lado
esquerdo) que você costuma sentir esses sintomas, da seguinte forma:
Sintomas:
1 - não sente;
2 - raramente sente;
3 - às vezes sente;
4 - quase sempre sente;
5 - sente sempre.
A seguir você deve refletir sobre o período (coluna do lado direito) que esses sintomas
vêm sendo observados por você, assinalando com um X, quando:
Período (Fases):
1 - não ocorreu;
2 - ocorreu nas últimas 24 horas;
3 - tem ocorrido na última semana;
4 - tem ocorrido no último mês;
5 - tem ocorrido nos últimos 6 meses.
Sintomas
1
2
3
4
Itens
Período (Fases)
5
1
2
3
1 – Sinto-me tenso
2 – Sinto-me deprimido(a)
3 – Sinto-me apático(a) (sem energia, indiferente a tudo)
4 – Tenho dificuldades para enfrentar meu dia (é difícil o momento de
levantar-se da cama
5 – uso drogas (qualquer tipo: bebidas, cigarros, calmantes, anabolizantes,
etc.)
6 – Tenho problemas com a auto-estima (só vejo defeitos em mim)
(LIPP e GUEVARA, 1994)
4
5
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