A ECONOMIA POLITICA DO RETROCESSO CRISE, CAUSAS E OBJETIVOS OBSERVATÖRIO SOBRE CRISES E ALTERNATIVAS Jose Reis, Joäo Rodrigues, Ana Santos, Nuno Teles, Ana Costa,Jose Castro Caldas, Pedro Hespanha, Silvia Ferreira, Vanda Pacheco, Jorge Leite, Hermes Augusto Costa, Manuel Carvalho da Silva, Joäo Ramos de Almeida, Antonio Casimiro Ferreira e Jose Manuel Pureza M ALMEDINA INDICE APRESENTAgÄO Jose Reis 1. Introdugäo 2. A economia politica da intcgragäo assimetrica e da financeirizagäo 3. As crises que hä na crise: a austeridade como escolha deliberada e politica 4. Uma mecänica precisa: transferencia de riqueza do trabalho para o capital 5. A erosäo da coesäo social e a erosäo do Estado Social: a crise na administragäo e nos servicos püblicos 6. Excecionalidade e ruturas na forma do Estado e do poder politico 7. Nota final CAPITULO 1 I Compreender a crise: a economia portuguesa •um quadro europeu desfavoravel Jose Reis, Joäo Rodrigues, Ana Santos eNuno Teles 1. Introdujäo 2. Contextualizar a economia portuguesa: uma anälise de economia politica da integragäo europeia 3. A grande transformaqäo europeia da economia portuguesa 3.1. Do mercado ünico ä moeda ünica 3.2. A forga da UEM e do europei'smo feliz 4. Um modelo de financeirizagäo hibrido 4.1. O sector bancario, centro nevralgico da acumulagäo financeirizada 4.2. A banca e o endividamento das famllias 4.3. A banca e o endividamento das empresas 4.4. O endividamento do Estado 5. Da financeirizagäo aos desequilibrios e ao ajustamento salarial 6. Conclusöes 9 9 11 14 15 16 18 19 21 21 22 30 33 36 41 46 50 58 64 69 79 CAPITULO 2 IA Uniäo Europeia e Portugal entre os resgates bancdrios e a austeridade: um mapa das politicas e das medidas 87 Ana Costa e Jose Castro Caldas 1. Introdugäo 87 6 A ECONOMIA POLITICA DO RETROCESSO 2. 3. 4. 5. As tres fases da abordagem europeia ä crise As tres fases da abordagem da crise em Portugal O Memorando de Entendimento e a sua execugäo 4.1. Diagnöstico e terapia 4.2. A lögica do Memorando 4.3. A execu§äo e os resultados do Memorando 4.4. O dano causado pela austeridade ä economia e ä sociedade portuguesa Conclusöes 89 92 101 101 110 113 118 124 CAPITULO 3 I Austeridade, reformas laborais e desvaloriza^äo do trabalho 127 Jorge Leite, Hermes Augusto Costa, Manuel Carvalho da Silva e Joäo Ramos de Almeida 1. Introdugäo 127 2. Reformas laborais e austeridade sobre o trabalho 128 2.1. O sentido (des)orientador das reformas laborais no contexto europeu 128 2.2. Sintese de algumas medidas de austeridade com impactos no trabalho 129 2.3. Questöes controversas 133 3. Anälise da Lein2 23/2012 138 3.1. Nota inicial 138 3.2. Breve referencia aos principais tipos e medidas e seus antecedentes 140 3.3. Medidas de desvalorizagäo econömica 142 3.4. Medidas de desvalorizagäo pessoal 150 4. Quantifica^äo das transferencias de riqueza entre o trabalho e o capital 155 4.1. Um exemplo concreto 156 4.2. Dados agregados 162 4.3. Esbogo de quantificagäo da transferencia de rendimento para as empresas 166 4.4. A TSU e a nova desvalorizagäo fiscal 175 4.5. Impactos e reagöes de atores sociais 177 5. Conclusoes 182 INDICE C APITULO 4 | O Estado social, crise e reformas Pedro Hespanha, Silvia Ferreira e Vanda Pacheco 1. Introdugäo 2. O impacto das poh'ticas de austeridade nos servigos sociais 2.1. O modelo portugues de protegäo social e o seu desenho constitucional 2.2. Crise e austeridade nas politicas sociais 2.3. O impacto da crise e da austeridade nos servigos sociais püblicos 2.4. O risco de desqualificagäo dos servigos sociais 2.5. Margem de manobra dos cidadäos e ajustamento dos servigos 3. As desigualdades e a pobreza 3.1. Que pobreza temos e que compromissos assumimos... 3.2. Que pobreza pensamos ter e como agimos... 3.3. Uma elegibilidade mais apertada 3.4. A importäncia das transferencias sociais e dos servigos püblicos no combate ä pobreza e ä desigualdade 4. A opiniäo dos portugueses sobre o Estado Social e as crises 4.1. O sistema de protegäo portugues e o contexto europeu 4.2. A corregäo das desigualdades 4.3. Qualidade dos servigos sociais 4.4. Confianga institucional e social e participagäo 5. Conclusöes CAPf TULO 5 I Estado de Direito ou Estado de Excegäo: a justiga constitucional face ao questionamento do Estado Social Antonio Casimiro Ferreira e Jose Manuel Pureza 1. Introdugäo 2. A judicializagäo da politica na era da austeridade 2.1. A austeridade e a reconfiguragäo da separagäo de poderes 2.2. A intemacionalizagäo da judicializagäo constitucional da austeridade 3. O caso portugues: o Tribunal Constitucional entre o modelo social europeu e o emagrecimento da cidadania 3.1. Os dilemas concretos do Tribunal Constitucional: anälise dos acördäos n2 396/2011,353/2012 e 187/2013 3.2. Os argumentärios em confronto 4. Conclusöes 189 189 195 195 198 210 218 221 224 225 231 232 242 245 245 250 254 258 271 283 283 284 286 288 291 294 298 307 7 8 A ECONOMIA POLITICA DO RETROCESSO CAPITULO FINAL 1. Uma interpretaijäo para compreender a crise 2. Tensöes fortes e deliberagöes dificeis 3. Sete propostas alternativas 309 309 315 319